sábado, 11 de dezembro de 2021

Mr. Jones

Uma renomada psiquiatra acaba se envolvendo emocionalmente com seu próprio paciente, o maníaco-depressivo Mr. Jones (Richard Gere). Além de ferir o código de ética de sua profissão, ela logo entenderá que também está caminhando por um caminho perigoso por causa do estado mental de seu novo affair. Esse foi um romance dramático que teve uma recepção fria em seu lançamento. Não se tornou um sucesso de bilheteria (bem ao contrário disso) e tampouco conseguiu levantar alguma polêmica em torno de seu argumento. Na verdade foi mais uma tentativa de revitalizar a carreira do galã Richard Gere, naquela altura da carreira já sentindo os desgastes naturais do tempo. O elenco contava com boas atrizes, em especial Anne Bancroft que nunca foi devidamente reconhecida por seu talento dramático. Lena Olin estava muito bonita e charmosa no filme. Ela anda mais do que sumida ultimamente. Uma pena já que sempre a considerei uma das atrizes suecas mais interessantes que já atuaram em Hollywood.

Apesar de toda a negatividade por parte dos críticos na época, eu gostei do filme. Achei interessante, com tema relevante. É de se admirar que o filme tenha sido tão mal recebido de maneira em geral, uma vez que o cineasta Mike Figgis já havia trabalhado e sido muito bem sucedido ao lado de Richard Gere no excelente drama policial "Justiça Cega" três anos antes. "Mr. Jones" obviamente nunca chegou a ser tão bom como o filme anterior, mas também passava muito longe de ser tão ruim como os críticos da época disseram. Embora haja alguns erros na questão da caracterização da sanidade mental do personagem, o fato é que no quesito romance tudo fluiu muito bem, se tornando naturalmente interessante para as fãs do galã Gere. E no final das contas isso era o que realmente importava para seu fã clube feminino.  

Mr. Jones (Mr. Jones, Estados Unidos, 1993) Direção: Mike Figgis / Roteiro: Mike Figgis, Eric Roth / Elenco: Richard Gere, Lena Olin, Anne Bancroft / Sinopse: O filme conta a história de Jones (Richard Gere), um homem com problemas psicológicos que acaba se apaixonando por sua terapeuta, uma mulher sensível e sensual. Qual seria o limite ético para essa delicada situação? Filme com roteiro baseado em fatos reais.

Pablo Aluísio

4 comentários:

  1. O Richard Gere sempre foi basicamente um galã, com alguns bons momentos como em Justica Cega e Gigolo Americano, mas nesses Mr. Jones ja estava vivendo do charme da sua persona, o que também atrapalhou na composição desse Mr. Jones. Afinal ser maluco e gostosão ao mesmo tempo não é possível.

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  2. Ótima observação. Ser louco e gato ao mesmo tempo... complicado...

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  3. Da linda Lena Olin eu me lembro em A Insustentável Leveza do Ser. Era chamada à época de "a nova Ingrid Bergman". Não foi.

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