segunda-feira, 6 de abril de 2020

Um Talento Muito Especial

Título no Brasil: Um Talento Muito Especial
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston

Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras! 

Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Um Talento Muito Especial
    Comédia dos anos 80 com Michael J. Fox
    Pablo Aluísio.

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  2. O curioso que a Disney criou a Touchstone para poder fazer filmes mais adultos, já que a própria estava intrinsecamente ligado ao entretenimento infantil. Não é que em pouco tempo ninguém mais conseguia ver a diferença das duas, tal a infantilização da produção da Touchstone! Quem nasce pra ser pato, não será cisne nunca.

    Quanto ao Nathan Lane, só o fato dele fazer a melhor imitação do andar do John Wayne no filme Gaiolas da loucas, aos ponto do Robin Williams, que era que o estava ensinado a andar como machão dizer, "Perfeito! Sabe que eu nunca tinha percebido que o John Wayne andava assim?", já da uma amostra do calibre do talento desse subestimado ator. Nesse Gaiola das Louca, o Williams tem que, literalmente, rebolar pra não virar co-adjuvante do Lane.

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  3. Pois é, quem gostava de ir em locadoras VHS nessa época já sabia que todos os filmes com o selo Touchstone (aqui no Brasil licenciados pela Abril Vídeo) eram leves, bem leves. Coisa simples e familiar. Censura mais do que livre. E sobre o Lane, bem lembrado. Ele tira uma onda com o John Wayne nesse filme. A cena ficou perfeita e muito engraçada.

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