terça-feira, 7 de abril de 2020

Luz da Fama

Título no Brasil: Luz da Fama
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones

Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.

Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.

Pablo Aluísio.

8 comentários:

  1. Luz da Fama
    Michael J. Fox e o Rock dos anos 80
    Pablo Aluísio.

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  2. Rapaz nessa você foi longe. Era eu um jovem efebo quando vi esse filme pela primeira e última vez! E era os anos 80. Tempo bom que não volta mais.

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  3. Nos anos 80 Erick eu era um jovem colegial marista, já apaixonado por cinema. Saía da escola e já passava na locadora para levar alguma fita para casa. Tempos bons demais.

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  4. Como essas pessoas de cinema são meio bobas. Se o cara cantou um dos maiores sucessos do rock mundial, num filme muito bom, e todos gostaram, vamos coloca-lo fazendo um cantor que vai dar certo.
    Aqui no Brasil o Wagner Moura fez o papel de um super vigarista em um filme bom (historia real) e no meio desse filme ele cantava uma musica do Legião Urbana. O que certo agente "esperto" pensou? Vou coloca-lo pra ser o vocalista da Legião Urbana lugar do Renato Russo, reativar a icônica banda e fazer shows e ganha muito dinheiro, afinal o Wagner Moura já e famoso.
    Adivinhe: no primeiro show o Wagner Moura já mostrou que não consegui cantar uma frase sem desafinar. O tal agente espertalhão havia esquecido que o Renato Russo é reputado como o melhor cantor do rock dos anos "80 e seu fãs são xiitas. O projeto, como era de se esperar, morreu aí.
    Essa gente não tem noção que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa?

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  5. Reza a lenda que em Hollywood todo filme tem que ser resumido em apenas uma frase para despertar o interesse dos produtores. Algo do tipo "Esse filme tem o Michaek J. Fox tocando guitarra". Pronto, projeto aprovado! rsrsrs

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  6. Pablo, só uma curiosidade: quando o Legião Urbana estava no auge do sucesso, eu estava entre os 20, 25 anos e cansei de ver o Renato Russo desafinar horrores em shows ao vivo, não sei se porque estava drogado, ou por incompetência mesmo.
    Da pra acreditar que hoje a coisa está tão ruim que esse mesmo Renato Russo é considerado um dos melhores, senão o melhor, cantor de rock brasileiro, e é até comparado ao Elvis?

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  7. Eu sempre vi o Legião Urbana como uma versão brasileira daquela geração inglesa de roqueiros que surgiu no final dos anos 70 para o começo do anos 80. O Renato Russo queria ser o Ian Curtis, do Joy Division. Fora outras influências, tais como The Police, etc. Se formos comparar com o som que se faz no Brasil de hoje em dia o Renato Russo pode ser considerado o Mozart! Hahahaha

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