Mostrando postagens com marcador Nathan Lane. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nathan Lane. Mostrar todas as postagens

domingo, 21 de novembro de 2021

O Rei Leão

A Disney renasceu em suas animações para o cinema com o lançamento de "A Pequena Sereia" em 1989, mas o auge dessa fase de renascimento foi certamente a chegada de "O Rei Leão" nos cinemas em 1994. Só para se ter uma pequena ideia do capricho que essa animação teve, basta dizer que a Disney contratou 29 roteiristas (isso mesmo que você leu!) para criar o que os produtores chamavam de "A obra-prima da década no mundo da animação". Não há dúvidas que tanto esforço resultou em um filme realmente acima da média, já considerado um clássico nos dias de hoje. Há um toque de Rei Lear e até mesmo Hamlet na estória de um clã de leões africanos. Estão lá todos os personagens centrais que fizeram da obra de Shakespeare imortal. Há o pai valoroso e íntegro, o filho que deseja seguir seus passos e o invejoso membro da família real que só quer tomar a coroa para si mesmo. O elenco que fez as vozes do personagem também se destaca, em especial Jeremy Irons que faz a voz do vilão Scar.

É curioso porque os animadores resolveram mudar o método de trabalho, preferindo filmar antes os atores em estúdio declamando suas falas para só a partir daí criarem os desenhos que seriam usados no filme. De certa maneira "O Rei Leão" é a última grande animação ao estilo tradicional dos estúdios Disney. Marcou merecidamente toda uma geração de crianças (e até mesmo adultos). Na minha opinião é realmente o grande filme da Disney em sua retomada rumo ao sucesso absoluto de crítica e público.

O Rei Leão (The Lion King, Estados Unidos, 1994) Direção: Roger Allers, Rob Minkoff / Roteiro: Irene Mecchi, Jonathan Roberts, entre outros / Elenco: Matthew Broderick, James Earl Jones, Jeremy Irons, Nathan Lane, Whoopi Goldberg, Rowan Atkinson, Jonathan Taylor Thomas / Sinopse: A história de um leão e seu filho que no futuro deverá honrar sua família. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Música Original ("Can You Feel the Love Tonight" de Elton John) e Melhor Trilha Sonora. Também vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Comédia ou Musical.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Penny Dreadful - City of Angels

Penny Dreadful - City of Angels
Essa expressão Penny Dreadfull tem um significado bem interessante. Assim eram chamados os livros de bolso, bem populares, que eram vendidos ao público inglês durante o século XIX. A palavra Penny se referia ao preço dos livrinhos, algo em torno de 1 Penny (uma medida de valor de moeda que só os ingleses entendem mesmo. Seria, a grosso modo, o que significa o centavo para os brasileiros). O tipo de literatura dessas publicações eram voltados para as histórias de detetives, contos de terror, etc. È um tipo de literatura considerada barata na época, mas hoje em dia revalorizada, principalmente pelo fato de que esses livros de bolso com papel jornal terem sido também responsáveis pelo surgimento da cultura pop, tal como conhecemos hoje em dia. A seguir comento, aos poucos, os episódios dessa temporada de Penny Dreadfull em sua nova fase, com novos atores, novos personagens e novo elenco.

Penny Dreadful - City of Angels 1.01 - Santa Muerte 
Nesse primeiro episódio temos um novo contexto histórico. Agora a trama se passa no ano de 1938, na cidade de Los Angeles. Um jovem detetive está para começar seu primeiro dia de trabalho. De origem latina, ele e seu parceiro acabam se deparando com um caso bem bizarro. Uma família é encontrada morta nos esgotos da cidade. Eles apresentam uma pintura tradicional mexicana que remete para a figura da estranha Santa Muerte. Sendo o jovem detetive também um homem dessa mesma cultura, ele logo entende que aquilo foi na verdade uma morte de ritual. O contexto de detetives atuando na década de 1930 me fez lembrar logo dos antigos filmes ao estilo noir, porém uma coisa não me agradou. A Santa Muerte e sua irmã, um anjo demoníaco vingativo, não são retratados apenas como símbolos religiosos, mas como criaturas concretas, que inclusive interagem com os vivos. Achei mais do que surreal essa escolha do roteiro. Provavelmente se inspiraram em algum velho conto da linha Penny Dreadfull, mas devo dizer que com resultados adversos, nem sempre muito bons. Vamos assistir aos próximos episódio para ver onde tudo isso vai parar. / Penny Dreadfull - City of Angels 1.10 - (Estados Unidos, 2020) Direção: Paco Cabezas / Roteiro: John Logan / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Nathan Lane, Kerry Bishé

Penny Dreadful - City of Angels - 1.02 - Dead People Lie Down
As investigações acabam indo parar numa igreja evangélica. O que me surpreendeu aqui é que há uma personagem muito parecida com outra que vi na série "Perry Mason". É uma jovem pastora, muito carismática, que canta e encanta em suas apresentações no palco da igreja. Aqui ela se chama irmã Molly Finnister e é interpretada pela linda atriz Kerry Bishé. Linda mesmo, parece um anjo, fazendo jus ao título da série. Outra beldade é a atriz Natalie Dormer. Nessa série ela interpreta várias personagens, entre elas uma jovem mãe que acaba flertando com o médico de seu filho, um sujeito nazista e que apesar de ser casado fica caidinho por ela (e quem não ficaria?). No mais o bom roteiro ainda aproveita para explorar o preconceito racial que existia (e ainda existe, tenho certeza) na cidade de Los Angeles, onde nem todos eram anjos, certamente. PS: o ator Brent Spiner, que interpretou o androide Data em "Jornada nas Estrelas - A Nova Geração", tem uma pequena participação nesse episódio, como o chefe de polícia que quer acima de tudo que o caso seja encerrado, de todo jeito. Envelhecido, de cabelo branco, quase ninguém vai reconhecê-lo. É o tempo, cobrando seu preço. / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.02 - Dead People Lie Down (Estados Unidos, 2020) Direção: Paco Cabezas / Roteiro: John Logan / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé, Nathan Lane, Brent Spiner.

Penny Dreadful - City of Angels - 1.03 - Wicked Old World
Um bom episódio com romance, dança e uma revelação surpreendente. O romance surge entra a irmã Molly e o policial Tiago Vega, que fica caidinho por ela. Juntos vão a um parque de diversões e ele ganha até um bonequinho do Popeye na barraca do tiro ao alvo. No final se beijam com o sol brilhando ao fundo. Cena bem romântica. A dança vem com uma nova personagem interpretada pela atriz Natalie Dormer. Ela arrasa na pista de dança de uma noite latina em Los Angeles. Tudo bem coreografado e executado. E a revelação surge quando se descobre que a irmã Molly estava envolvida romanticamente com o contador da igreja que foi morto. Pelo visto ela não é a santinha que todos estavam pensando. Sim, é um velho mundo cruel. / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.03 - Wicked Old World (Estados Unidos, 2020) Direção: Sergio Mimica-Gezzan / Roteiro: John Logan / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadful - City of Angels - 1.04 - Josefina and the Holy Spirit 
Dois assassinatos. Em um deles os latinos matam com punhaladas um velho tira que desrespeitou uma jovem latina em uma revista de rua. Bem feito. Na outra um sujeito que roubou um carregamento de armas paga por ter tentado roubar a própria máfia em Los Angeles. E essas armas seriam enviadas até o Oriente Médio para ajudar na causa do povo judeu. Outras duas cenas também se destacam. Enquanto uma chacina é executada, uma entidade sobrenatural bem para salvar, em seus braços, um pobre criança inocente. Na outra a atriz Natalie Dormer faz uma cena de sexo bem quente com um homem casado, em sua casa, no dia do aniversário do próprio filho. A calcinha nos tornozelos ficou bem excitante. / Penny Dreadful - City of Angels - 1.04 - Josefina and the Holy Spirit (Estados Unidos, 2020) Direção: Sergio Mimica-Gezzan / Roteiro: John Logan / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadfull - City of Angels - 1.05 - Children of the Royal Sun 
Sangue e sexo. Assim podemos resumir esse episódio. Natalie Dormer está em ambos. O sexo vem numa cena bem sensual logo no começo do episódio quando ela despe um dos latinos, o deixa nu e sai tirando suas medidas. O sangue também vem com ela, quando mata um pobre coitado que conheceu numa boate. O leva para casa e depois convence o médico (com quem está tendo um caso) que aquele sujeito é o seu marido. Pura cilada. E os dois tiras do departamento de polícia? Procuram pelo assassino de um policial. E o detetive latino sabe muito bem quem ele é, Fly Rico. Só que no último minuto ele fica com a consciência pesada e deixa ele fugir no beco escuro onde o persegue. Deixando o distintivo de lado para ajudar um irmão. Complicado! / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.05 - Children of the Royal Sun (Estados Unidos, 2020) Direção: Roxann Dawson / Roteiro: John Logan, Jose Rivera / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadfull - City of Angels - 1.06 - How It Is with Brothers  
O assassino do policial foi o irmão do detetive Tiago Vega, mas no interrogatório de outro latino que foi preso, que inclusive fazia parte da mesma quadrilha, o tal sujeito é convencido a assumir toda a culpa não apenas pela morte do policial como também por uma família de gente rica e branca que morava na parte mais nobre da cidade de Los Angeles. E o que isso tudo tinha a ver com justiça? Nada, absolutamente nada! Eu destaco nesse episódio o grande talento do ator Nathan Lane. Na pele do detetive veterano Lewis Michener, ele dá show na cena do interrogatório. Suas observações sobre pessoas pobres e pessoas ricas é certamente uma das melhores coisas já mostradas nessa boa série que seguirei assistindo até o fim dessa temporada. / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.06 - How It Is with Brothers (Estados Unidos, 2020) Direção: Roxann Dawson / Roteiro:  John Logan, Vinnie Wilhelm / Elenco: Natalie Dormer, Nathan Lane, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadfull - City of Angels - 1.07 - Maria and the Beast
Santa Muerte se materializa. A besta se materializa na frente de Maria que não se acovarda, a enfrenta de peito aberto, em seu quarto cheio de imagens de santos e ícones de sua fé católica. Uma cena forte, a melhor do episódio. É o clímax de um episódio que de maneira em geral não traz grandes novidades. Na pele de Elsa essa entidade sombria vai morar na casa do doutor alemão, concretizando o final de sua casamento anterior. A atriz Natalie Dormer novamente encanta com seu talento. Nesse episódio ela interpreta três personagens diferentes, embora todas sejam da mesma laia do inferno. / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.07 - Maria and the Beast (Estados Unidos, 2020) Direção: Sheree Folkson / Roteiro: John Logan, Colin Liddle  / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadfull - City of Angels - 1.08 - Hide and Seek
Os nazistas continuam a espalhar seus tentáculos por toda a cidade de Los Angeles. Primeiro trazem para seu lado alguns parlamentares da cidade, como o vereador que posa de conservador enquanto esconde um amante gay. Eles chegam inclusive a bailar em um clube exclusivo para homossesuais ricos e brancos da cidade. Depois vão atrás dos líderes religiosos, trazendo para dentro do seu grupo pastores e pastoras mais preocupados em abrir novas "filiais" de seus templos pseudo religiosos. Na outra linha narrativa o respeitável médico alemão que trocou sua esposa por uma amante começa a perceber que trouxe o próprio Diabo para dentro de sua casa. Quem o enfrenta, quem diria, é a pobre cozinheira de origem latina! / Penny Dreadfull - City of Angels - 1.08 - Hide and Seek (Estados Unidos, 2020) Direção: Sheree Folkson / Roteiro:  John Logan, Tatiana Suarez-Pico / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé. 

Penny Dreadful - City of Angels - 1.09 - Sing, Sing, Sing
A primeira temporada vai chegando ao fim. Se houver uma segunda eu não irei conferir. A série até que é boa, bem produzida e tudo mais, entretanto não conseguiu criar um vínculo maior com esse que vos escreve. Irei até o fim dessa primeira temporada e depois, fim. Nesse episódio o destaque vai mais uma vez para a atriz Natalie Dormer. Ela interpreta uma personagem central, uma criatura sobrenatural, que acaba tendo outras aparições, ora surgindo como a amante alemã que conquistou um homem casado e colocou sua esposa para fora de casa, ora como uma secretária de um vereador da cidade, ora como uma dançarina, que também faz parte de uma gangue de latinos. Com seu nariz arrebitado ela tira tudo de primeira. Uma atriz talentosa, sem dúvida. / Penny Dreadful - City of Angels - 1.09 - Sing, Sing, Sing (Estados Unidos, 2021) Direção: Daniel Attias / Roteiro: John Logan / Elenco: Natalie Dormer, Daniel Zovatto, Kerry Bishé.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Um Talento Muito Especial

Título no Brasil: Um Talento Muito Especial
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston

Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras! 

Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Pequeno Stuart Little 2

Título no Brasil: O Pequeno Stuart Little 2
Título Original: Stuart Little 2
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Douglas Wick
Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie, Nathan Lane, Melanie Griffith, Jonathan Lipnicki,

Sinopse:
Baseado no livro infantil escrito por  E.B. White, esse segundo filme mostra a jornada de Stuart e Snowbell pelo país, em resgate a um amigo que está passando por apuros. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria Efeitos Especiais. 

Comentários:
Como diria um amigo, "Esse rato é meio esquisito!". Pois é, essa coisa de fazer o protagonista muito realista, quase como um rato real, não chegou a agradar todo mundo. A única diferença dele para os ratos da natureza é que o Stuart Little anda sobre dois pés e usa suéter. Fora isso, os traços recriados por computador são idênticos. Pois bem, esse segundo filme nasceu obviamente do sucesso do primeiro, só que as coisas não deram muito certo, comercialmente falando. O filme custou 120 milhões de dólares e fracassou nas bilheterias. Com isso a franquia também foi deixada de lado. Esse segundo filme é piorzinho que o primeiro. A verdade pura e simples é que não havia mais enredo a contar, por isso fizeram mais uma sequência do tipo "igual, mas tentando ser diferente". Não colou, o público não comprou a ideia. A única coisa a se lamentar foi o bom trabalho que os atores fizeram na dublagem original. J. Fox, Geeena Davis, Nathan Lane (ótima comediante) e até Melanie Griffith tentaram, mas não deu certo. O filme realmente não fez sucesso.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Titan

Seguindo os passos da Disney, o estúdio Fox também entrou no concorrido mundo da animação. Eles seguiram basicamente a mesma fórmula: contratar atores famosos para dublar os personagens, promover uma grande campanha de marketing e obviamente esperar pelo melhor: lucros e mais lucros provenientes das bilheterias de cinema. O curioso é que ao invés de apostar no mundo dos contos de fadas e era medieval (como faz a major Disney) aqui os produtores escolheram uma aventura espacial como tema. A estorinha se passa no ano 3028 quando o planeta Terra é invadido por uma civilização extraterrestre selvagem e cruel. A maioria da humanidade é destruída, mas alguns seres humanos escapam. O protagonista, o jovem Cale Tucker (dublado por Matt Damon), consegue ir para o espaço.  E é justamente nos confins do universo que ele acaba se envolvendo em uma grande aventura.

A Fox investiu 75 milhões de dólares nessa animação, mas não se deu bem. O filme não foi bem de bilheteria e nem de crítica. Isso demonstrou aos executivos do cinema que não seria fácil vencer nesse mercado tão concorrido da indústria cinematográfica. Mesmo assim, com esse relativo fracasso comercial em mãos, o estúdio não desistiu e continuou investindo até encontrar o sucesso tão esperado com a franquia "Shrek", aquela mesmo do ogro verde que caiu nas graças da criançada. Por fim, apesar de tudo, "Titan" ainda conseguiu arrancar três indicações ao Oscar da animação, o Annie Awards. As indicações foram para categorias bem técnicas, nada de espetacular, mas pelo menos serviu como reconhecimento de que pelo menos do ponto de vista técnico o filme era realmente caprichado.

Titan (Titan A.E, Estados Unidos, 2000) Direção: Don Bluth, Gary Goldman / Roteiro: Hans Bauer, Randall McCormick / Elenco: Matt Damon, Nathan Lane, Drew Barrymore, Bill Pullman, John Leguizamo / Sinopse: Um jovem humano, sobrevivente da maior invasão do planeta Terra por uma raça de extraterrestres, tenta superar o trauma da separação de sua família enquanto se envolve numa grande aventura espacial ao lado de seus novos amigos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 14 de março de 2017

À Primeira Vista

Título no Brasil: À Primeira Vista
Título Original: At First Sight
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Irwin Winkler
Roteiro: Steve Levitt
Elenco: Val Kilmer, Mira Sorvino, Kelly McGillis, Nathan Lane, Steven Weber, Bruce Davison
  
Sinopse:
Virgil Adamson (Val Kilmer) é um deficiente visual que resolve se submeter a um tratamento inovador, que poderá recuperar o seu sentido da visão. Ao lado da namorada Amy Benic (Mira Sorvino) ele consegue grandes avanços e em um tempo relativamente curto e surpreendente volta a enxergar. O que Virgil não sabe é por quanto tempo conseguirá ver e o que poderia estar acontecendo com sua mente, que passa a dar sinais de efeitos colaterais.

Comentários:
Um filme interessante, com enredo baseado no romance "To See and Not See" de Oliver Sacks. Essa trama de um homem cego que volta a ver tem dois lados bem curiosos. O primeiro é o lado romântico. Val Kilmer, ainda jovem e em forma, faz um personagem meio galã, com modos e hábitos bem românticos. Ele ama sua namorada, mas nunca a viu. Imaginem a surpresa quando finalmente ele a vê pela primeira vez! Essa parte do roteiro tem bom gosto, tudo muito sutil e bem desenvolvido. O outro lado explora os efeitos colaterais que o personagem de Kilmer começa a enfrentar depois de recuperar a visão. Ele tem sintomas estranhos, visões e sombras o rondando o tempo todo. Nessa parte temos seguramente o aspecto mais, digamos, thriller desse filme. Não está entre os grandes filmes da carreira de Val Kilmer, mas seguramente também não se encontra entre os piores. Fica no meio termo. Ele ainda explora seu Sex Appeal, algo que ele iria deixar para trás nos anos que viriam, por enfrentar ele próprio problemas de saúde bem graves. Enfim, deixo a recomendação, principalmente para os que gostam do trabalho de Val Kilmer. Para eles a fita se tornará no mínimo curiosa.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ele Disse, Ela Disse

Título no Brasil: Ele Disse, Ela Disse
Título Original: He Said, She Said
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ken Kwapis, Marisa Silver
Roteiro: Brian Hohlfeld
Elenco: Kevin Bacon, Elizabeth Perkins, Nathan Lane

Sinopse:
Um conhecido casal de jornalistas decide romper seu relacionamento de longos anos publicamente. O rompimento acaba chamando bastante atenção da mídia e cada um deles então procura seu expor seus motivos, procurando demonstrar a culpa do outro no fracasso de seu próprio casamento. Filme baseado no romance escrito por Brian Hohlfeld (que também assina o roteiro da produção).

Comentários:
Gosto bastante do roteiro desse filme. Ele tem realmente ótimos diálogos e a proposta do argumento mostrando o ponto de vista de cada um dentro de um relacionamento conturbado, deu margem para comprovar aquele famoso ditado que diz: "Para cada fato existem três versões, a de cada um e a verdade". Assim o espectador é levado para dois lados opostos, procurando descobrir quem estaria mesmo contando a verdade. O divertido é que isso abre espaço também para expor as diferenças existentes entre as visões do homem e da mulher dentro de um caso amoroso. Provavelmente você se identificará com o que acontece na tela, principalmente quando descobre que a forma de enxergar seu relacionamento é completamente diverso da de sua companheira, aliás algo bem comum de acontecer no mundo real. No mais, temos que admitir que o público alvo desse filme é realmente o feminino. É fato notório que elas adoram dissecar seus casos, procurando sentido nos menores detalhes, no mais singelos gestos e atitudes, enquanto que para os homens isso se torna um aspecto meramente secundário (para não dizer muitas vezes chato). Mesmo assim indico a produção para ambos os sexos e de preferência que seja assistido em casal, afinal de contas o enredo poderá abrir espaço para se debater o seu próprio envolvimento com a mulher amada. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os Produtores

Título no Brasil: Os Produtores
Título Original: The Producers
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Columbia Pictures
Direção: Susan Stroman
Roteiro: Mel Brooks, Thomas Meehan
Elenco: Nathan Lane, Matthew Broderick, Uma Thurman, Will Ferrell

Sinopse:
Depois de mais um fracasso nos palcos, um produtor de teatro, Max Bialystock (Nathan Lane), resolve armar um golpe ao lado de seu contador (interpretado por Broderick) para ganhar muito dinheiro com a grana dos investidores da peça. O golpe porém só dará certo se a peça fracassar completamente, mas para surpresa de todos o musical chamado "Primavera para Hitler" acaba se tornando um enorme sucesso de público! Filme Indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Musical ou comédia, Melhor ator (Nathan Lane), Melhor Ator Coadjuvante (Will Ferrell) e Melhor Trilha Sonora Original.

Comentários:
Nem tudo o que dá certo na Broadway funciona no cinema. Tiro essa conclusão após assistir a esse "The Producers" que é considerado um dos maiores sucessos de público e crítica nos palcos de Nova Iorque. A adaptação para o cinema foi realizada por praticamente os mesmos responsáveis pela peça que estava em cartaz na mesma época em que o filme foi produzido mas o charme se foi... O que pode ter acontecido? Acredito que são linguagens que nem sempre se completam perfeitamente. Na Broadway provavelmente seja mesmo um arraso, as músicas, o roteiro com aquela doce farsa que funciona muito bem ao vivo mas nas telas a coisa toda ficou plastificada demais, sem vida, sem encanto. Certamente essa minha opinião vai ser considerada ácida por muitas pessoas que gostam de musicais e provavelmente tenham gostado do resultado dessa adaptação. Eu particularmente não curti. Da próxima vez tentarei ver nos palcos para ver se lá também ainda funciona.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Gaiola das Loucas

Título no Brasil: A Gaiola das Loucas
Título Original: The Birdcage
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Jean Poiret, Francis Veber
Elenco: Robin Williams, Nathan Lane, Gene Hackman, Dianne Wiest

Sinopse:
Armand (Robin Williams) e Albert (Nathan Lane) formam um casal gay na ensolarada e badalada Miami. Eles também são donos da boate GLS The Birdcage, onde Albert se apresenta com seu famoso número de diva transformista. A tranquilidade dos pombinhos acaba quando o filho de Armand resolve se casar com a filha de um político conservador, quadradão e religioso, o senador republicano Kevin Keeley (Gene Hackman). O auge da situação delicada acontece quando Armand é avisado que receberá o senador para um jantar em sua própria casa, quando as famílias deverão finalmente se conhecer. E agora? O que fazer com Albert e o clube "Gaiola das Loucas"?

Comentários:
Via de regra detesto remakes. Mas nesse aqui tenho que dar o braço a torcer. O filme original é de 1978, uma produção francesa chamada "La Cage Aux Folles" estrelada por Ugo Tognazzi. Pois bem o filme francês já está muito datado e sendo sincero não consegue ser tão divertido como essa refilmagem americana. O segredo dessa nova versão é seu elenco, simplesmente maravilhoso. Robin Williams como Armand é sem dúvida um grande achado mas quem rouba a cena mesmo é Nathan Lane e Gene Hackman. Lane está fenomenal. Sua cena imitando os passos de John Wayne para parecer um autêntico macho viril são de rolar de rir. Pior é quando tenta se passar por uma matrona de fina classe, também tão conservadora quanto o senador. E por falar nele é sempre algo muito gratificante ver um ator como Gene Hackman, que se notabilizou por personagens sérios em dramas pesados, se dando tão bem em uma comédia como essa. Até Dianne Wiest fazendo uma esposa reprimida agrada. Em suma, esse tive o prazer de ver no cinema, na época nem dava nada pelo filme mas foi uma grata surpresa. Divertido e muito engraçado. Alguém espera algo mais de uma comédia do que isso? Claro que não! Se ainda não viu corra para conferir.

Pablo Aluísio.

sábado, 2 de novembro de 2013

Frankie & Johnny

Título no Brasil: Frankie & Johnny
Título Original: Frankie and Johnny
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Terrence McNally
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Hector Elizondo, Nathan Lane 

Sinopse: 
Depois de passar um tempo na prisão Johnny (Al Pacino) arranja emprego numa pequena cafeteria de Nova Iorque. Lá acaba conhecendo a bela Frankie (Michelle Pfeiffer). Encantando pelos lindos olhos azuis da garota Johnny acaba se apaixonando mas ela não mostra muito interesse. Isso porém não será empecilho pois o cozinheiro lutará com todas as suas forças por essa paixão.

Comentários:
Depois da superprodução "O Poderoso Chefão III" o ator Al Pacino procurou por algo bem mais leve, simples. No lançamento declarou que estava um pouco cansado dos personagens tensos e complexos que estava acostumado a fazer. Assim o papel de Johnny nessa pequena fábula romântica era muito bem-vindo para o ator na época. Afinal seu personagem era a de um homem comum, do povo, um autêntico membro da classe trabalhadora, sem nenhum glamour em sua vida. O destaque da produção vem da boa química entre Pacino e  Michelle Pfeiffer que está linda no filme. O enredo simpático e envolvente mantém completamente o interesse e o "duelo" entre os atores em cena é muito gratificante. Um filme simples, despretensioso e que anda meio no esquecimento atualmente. A produção serve principalmente para mostrar que grandes atores se saem bem até mesmo em pequenos filmes. A prova está aqui.

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de julho de 2013

Astro Boy

Astro Boy é um dos personagens mais queridos do mundo mangá no Japão. Foi criado em 1953 por Osamu Tezuka, considerado um dos grandes gênios em sua arte. Através de suas estórias pretensamente simples Tezuka desfilava muito da natureza humana e sua relação com o meio ambiente, a tecnologia e os valores mais importantes da sociedade. O mundo habitado por Astro Boy está destruído pela ganância humana. O planeta virou uma espécie de lata de lixo por anos de exploração desenfreada. Os humanos então decidem viver em uma grande cidade acima das nuvens chamada Metro City. E lá que o cientista Dr. Tenma cria Astro Boy após perder seu próprio filho. No pequeno robô ele insere os melhores valores humanos, além de dar ao pequeno invento grandes poderes que deverão sempre ser usados para o bem de todos.

Essa animação americana dirigida pelo cineasta David Bowers (Por Água Abaixo) resgata o personagem Astro Boy para o mundo de hoje. Embora seja uma produção Made in  USA o filme procura manter intactos as melhores características da obra de Osamu Tezuka. Na lista dos atores que fizeram as vozes da versão original temos Nicolas Cage um fã assumido de quadrinhos que na época declarou que participar da animação foi uma honra e que faria até de graça se fosse preciso, só para ter o prazer de participar de um projeto com esse personagem que para ele é um ícone. Em conclusão temos aqui uma animação das mais competentes aliada ao resgate de um dos mangás mais famosos de todos os tempos.

Astro Boy (Idem, Estados Unidos, 2009) Direção: David Bowers / Roteiro: Timothy Harris, baseado nos personagens criados por Osamu Tezuka / Elenco (vozes): Bill Nighy, Donald Sutherland, Freddie Highmore, Nathan Lane, Nicolas Cage / Sinopse: Animação que mostra a origem do personagem Astro Boy, um garoto-robô que luta contras as injustiças do mundo.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Espelho, Espelho Meu

Depois do grande sucesso da versão cinematográfica de Alice dirigido por Tim Burton praticamente todo estúdio em Hollywood anunciou uma nova versão de algum conto de fadas. Esse "Espelho, Espelho Meu" foi apenas mais um deles. O mais curioso é que não é o único a ser feito tentando trazer de volta às telas o conto de fadas "Branca de Neve e os Sete Anões". Há um outro projeto bem mais ambicioso estrelado por Kristen Stewart. Se aquele tem cara de "Branca de Neve invade a Terra Média" por causa da semelhança absurda da produção com a franquia "O Senhor dos Anéis" esse aqui é bem mais modesto em suas pretensões. O projeto é mais um ataque de egolatria de Julia Roberts que há tempos procura reencontrar o caminho do sucesso. Não será com esse "Mirror, Mirror" que ela vai alcançar os seus objetivos. O filme foi lançado na semana em que "Jogos Vorazes" dominava as bilheterias o que fez o filme ser praticamente ignorado - embora não tenha sido o fracasso todo que algumas notícias divulgaram. A tônica aqui é realmente de filme infantil, uma produção feita para as crianças embora tome certas liberdades com o conto original (nem sempre de forma feliz). Os anões foram provavelmente os personagens mais prejudicados. Na versão de Disney - a melhor já feita até hoje - eles eram trabalhadores divertidos, pessoas do bem. Já aqui viram um bando de ladrões, salteadores, infames. Embora o roteiro tente trazer um certo humor e suavidade ao grupo eles surgem em cena mal encarados, antipáticos, nada parecidos com os anões que conhecemos em nossa infância. Também surgem com nomes diferentes, nada simpáticos, um inclusive é chamado de "Açougueiro", imagine você! As pernas de pau que usam é outra coisa totalmente fora de propósito, sem qualquer atrativo.

A atriz que faz Branca de Neve, Lily Collins, foi prejudicada por uma maquiagem muito pesada, nada sutil ou elegante. Com sobrancelhas enormes e pretas tudo soa muito deselegante. O pior é que a moça é bonita, não precisavam estragar seu bonito rosto com tudo aquilo. Será que a Julia Roberts a enfeiou propositalmente com medo dela roubar o filme? Não duvido nada. Se fez isso então ela agiu exatamente como a rainha má que interpreta o que não seria surpresa nenhuma. Ao natural Lily é bela, delicada e lembra em certos momentos Audrey Hepburn mas no filme surge praticamente "escondida" sob a maquiagem fora de tom. A produção do filme também não é melhor. A direção de arte é muito excessiva, não particularmente bonita ou de bom gosto. Tudo é muito kitsch, mesmo sendo um conto de fadas deveriam ter trilhado um caminho mais soft do que é apresentado em cena. O roteiro também não agrada. Tenta contar a velha estória de uma forma inovadora o que é um erro. Contos de fadas foram escritos e passados de gerações em gerações para ensinar valores morais e culturais para a criançada. São simples por natureza e devem permanecer assim. Qualquer tentativa de mudar sua essência é bem condenável sob qualquer ponto de vista. Provavelmente Jacob e Wilhelm Grimm estejam se revirando na tumba com o que fizeram com sua estorinha. Lamentável.

Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror, Estados Unidos, 2012) Direção: Tarsem Singh / Roteiro: Jason Keller, Marc Klein, Melisa Wallack baseado no conto de fadas escrito por Jacob Grimm e Wilhelm Grimm / Elenco: Lily Collins, Julia Roberts, Armie Hammer, Nathan Lane, Sean Bean / Sinopse: Branca de Neve (Lily Collins) fica sob os cuidados da madrasta, a Rainha (Julia Roberts) após seu pai desaparecer na floresta negra.

Pablo Aluísio.

sábado, 5 de janeiro de 2008

American Crime Story

Todo mundo ainda se lembra do caso de assassinato da ex-esposa de O.J. Simpson. Essa morte foi tão explorada pela mídia que chegou a cansar, saturar. Depois de alguns anos o ator John Travolta resolveu produzir essa série que conta justamente esse acontecimento trágico. Para quem não recorda em detalhes é uma boa oportunidade para conferir os bastidores de tudo o que aconteceu. A jovem esposa de O.J. foi assassinada juntamente ao lado de seu suposto namorado no corredor de sua bela casa em um bairro chique de Los Angeles. Ela foi esfaqueada várias vezes no pescoço com requintes de extrema brutalidade. O mesmo aconteceu com o rapaz que estava com ela no momento do crime.

Com histórico de violência doméstica logo as suspeitas recaíram sobre O.J. Várias pistas confirmavam isso, até sangue dele foi encontrado na cena do crime, mas... provando que a justiça americana não é lá essa maravilha toda que dizem por aí. ele acabou inocentado pela força de seu status de celebridade e dinheiro, muito dinheiro. Claro que uma série onde todos já sabem de antemão o que vai acontecer (O.J. escapou da prisão apesar de ter todas as provas contra ele) o programa perde um pouco da graça, Mesmo assim esse primeiro episódio me deixou bem satisfeito. Além do bom elenco que conta com um John Travolta com forte maquiagem (o ator interpreta o advogado Robert Shapiro) o roteiro é muito interessante e até mesmo revelador. Vale a pena acompanhar.

American Crime Story 1.01 - From the Ashes of Tragedy (EUA, 2016) Direção: Ryan Murphy / Roteiro: Jeffrey Toobin, Scott Alexander / Elenco: Cuba Gooding Jr, John Travolta, David Schwimmer, Nathan Lane, Bruce Greenwood./ Sinopse: A série resgata o conturbado caso envolvendo o ídolo do esporte americano OJ Simpson. Ele foi acusado de ter matado sua ex-esposa e o namorado dela na ocasião de sua morte. Levado a julgamento o caso teve um desfecho que chocou a sociedade americana.

Pablo Aluísio.