quarta-feira, 8 de abril de 2020

O Guarda de Auschwitz

Título no Brasil: O Guarda de Auschwitz
Título Original: The Guard of Auschwitz
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra
Estúdio: Cobra Films
Direção: Terry Lee Coker
Roteiro: Terry Lee Coker
Elenco: Lewis Kirk, Claudia Grace Mckell, Michael McKell, Stephen Boxer, Noeleen Comiskey, Sally George

Sinopse:
O filme conta a história do jovem alemão Hans (Lewis Kirk). Ainda criança entra na juventude nazista. Depois quando completa 18 anos entra para a SS, grupo de elite do partido nazista. Mais tarde é designado para trabalhar como guarda no campo de concentração de  Auschwitz. 

Comentários:
É uma produção bem modesta e aí está o problema. Para se fazer um filme sobre a II Guerra mundial e o holocausto é necessário muito dinheiro no orçamento. Sem isso a coisa toda fica pouco convincente. Por essa razão nem deveriam ter feito esse filme. Uma questão de bom senso. Além disso há problemas de conceito no roteiro. Por exemplo, a criação de um protagonista que ao mesmo tempo faz parte da SS nazista e tem um bom coração. Um homem de boa índole. Não dá para acreditar em algo assim. Os membros da SS eram carrascos, pessoas doutrinadas, sujeitos violentos. Pior do que isso. O Hans, o tal guarda de Auschwitz, cria simpatia e tenta proteger uma judia do campo de concentração. Achou um absurdo histórico? Claro que é, ainda mais partindo de um personagem que passou a vida toda sofrendo doutrinação nazista, desde os tempos de criança. Por fim mais um erro de roteiro. O tal Hans apresenta no filme dons para desenhar e projetar edificações. Então um dos chefes carrascos do campo o leva a construir mais e mais câmaras de gás. Então quer dizer que um homem que ajudou na construção dessas câmaras de extermínio era no fundo uma boa pessoa, um cara bonzinho? Ora, faça-me o favor... aí já é apelar demais para a nossa boa vontade.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. O Guarda de Auschwitz
    Nota: 4.0
    Pablo Aluísio.

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  2. Você tem razão. Um soldado nazista recebe uma lavagem cerebral e um treino em odiar tudo que não estão alinhado com a sua ideologia. Por mais que o ser humano seja imprevisível e, talvez, algum nazista pudesse ser diferente, como é comum é qualquer regra, é bem difícil que tenha acontecido, portanto se fazer um filme a respeito disso é de um despropósito sem tamanho.

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  3. Existem roteiros que não fazem o menor sentido. Como esse, que coloca um guarda SS de Aushwitz como um sujeito bonzinho...

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