quarta-feira, 7 de abril de 2021

Um Sonho Dentro de um Sonho

Título no Brasil: Um Sonho Dentro de um Sonho
Título Original: Slipstream
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Strand Releasing, Destination Films
Direção: Anthony Hopkins
Roteiro: Anthony Hopkins
Elenco: Anthony Hopkins, Stella Hopkins, Christian Slater, John Turturro, Michael Clarke Duncan, Camryn Manheim

Sinopse:
O veterano roteirista Felix Bonhoeffer (Anthony Hopkins) começa a viver estranhas experiências enquanto trabalha em seu novo roteiro para o cinema, um filme de suspense e assassinatos. De repente seus personagens começam a surgir em seu mundo real, causando perplexidade em sua mente. Estaria enlouquecendo?

Comentários:
O que fazer depois de ser considerado um dos melhores atores de sua geração, ou melhor dizendo, o melhor ator ainda vivo atuando no cinema? Para Anthony Hopkins a resposta para esse tipo de questão veio em um desafio novo na sua carreira, dirigir um filme e escrever o seu próprio roteiro. "Um Sonho Dentro de um Sonho" não deixa de ser um filme interessante, só não espere por uma história linear que faça muito sentido. Na realidade o que temos aqui são cenas mais ou menos avulsas que privilegiam a noção de sensações, ao invés de procurar por uma narrativa convencional. Muitas vezes títulos nacionais de filmes estrangeiros são péssimos, mas no caso aqui o nome do filme no Brasil captou perfeitamente o espírito da película, pois o que temos é justamente isso mesmo, sonhos que dão origem a outros sonhos e por aí vai, ao infinito. Não procure por lógica, procure apenas sentir esse exercício de experimentalismo cinematográfico de autoria do grande e talentoso ator Anthony Hopkins.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Você Deveria Ter Partido

Título no Brasil: Você Deveria Ter Partido
Título Original: You Should Have Left
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio:  Blumhouse Productions
Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp, Daniel Kehlmann
Elenco: Kevin Bacon, Amanda Seyfried, Avery Tiiu Essex, Colin Blumenau, Lowri Ann Richards, Eli Powers

Sinopse:
Um casal, prestes a entrar numa crise conjugal, decide viajar para o País de Gales para passar um mês de férias. Eles alugam uma casa bem isolada, no alto de uma colina e a partir do momento que entram nela começam a acontecer situações sem explicação, de natureza sobrenatural.

Comentários:
Mais um filme da companhia cinematográfica Blumhouse, especialista em filmes de terror. Aqui tentaram reciclar a velha história das casas mal assombradas. O problema é que esse tipo de filme só funciona bem com velhas mansões vitorianas, com aquele clima gótico que já ganha o jogo antes mesmo de surgir os acontecimentos sobrenaturais. O problema é que a casa desse filme é moderna, com arquitetura sóbria, linhas frias, sem charme, sem maiores atrativos. O roteiro tenta passar por cima disso explicando que no local onde a casa foi construída havia no passado uma velha torre, que lendas diziam ter sido construído pelo Diabo. Mesmo assim a coisa toda não se desenvolve bem. E olha que esse mesmo roteiro até tem boas ideias, como a explicação sobre o passado do personagem de Kevin Bacon e suas falhas como ser humano. Terror psicológico dos bons. Porém muito do suspense se perde por causa do cenário mesmo, que mais parece uma casa de algum yuppie de Nova Iorque. Não, sou da opinião de que filmes com casas com eventos sobrenaturais precisam ter um certo design de coisa antiga, secular e sinistra. Da maneira que fizeram esse filme muito potencial de suspense simplesmente se perdeu.

Pablo Aluísio.

Ela Vai Ter um Bebê

Título no Brasil: Ela Vai Ter um Bebê
Título Original: She's Having a Baby
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Kevin Bacon, Elizabeth McGovern, Alec Baldwin, James Ray, Holland Taylor, William Windom

Sinopse:
Jake Briggs (Kevin Bacon) se casa com a jovem e bela Kristy (Elizabeth McGovern). E como jovens recém-casados, eles ​​descobrem como estão despreparados estão para o futuro juntos. E as coisas se complicam ainda mais quando ela revela que está esperando um filho!

Comentários:
Depois do sucesso de "Footloose - Ritmo Quente" o ator Kevin Bacon recebeu inúmeras propostas para atuar em outros musicais dos anos 80. Só que ele decidiu que não ia cair nessa. Assim procurou por outros tipos de roteiros. Acabou firmando uma boa parceria com o diretor John Hughes, que também procurava por mudar os rumos de sua carreira. Ele foi diretor dos melhores filmes sobre adolescentes dos anos 80. Considerado um verdadeiro mestre nesse estilo ele então escreveu o roteiro desse que foi considerado seu primeiro filme sobre temas mais maduros. Seu primeiro filme adulto. O tema girava em torno de um jovem casal que tinha que lidar com os problemas envolvendo um casamento e a chegada do primeiro filho. Era baseado, de certa forma, na própria vida de Hughes. Quem curtia seus filmes mais leves, sobre jovens no ensino médio, levou um certo susto. Porém o fato é que esse é um filme muito bom, que resistiu bem ao tempo. Um dos melhores da produtiva e bem sucedida carreira do diretor. Uma bela crônica sobre jovens adultos tentando encontrar seu lugar no mundo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Um Príncipe em Nova York 2

Título no Brasil: Um Príncipe em Nova York 2
Título Original: Coming 2 America
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Craig Brewer
Roteiro: Eddie Murphy, Barry W. Blaustein
Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, Wesley Snipes, James Earl Jones, Jermaine Fowler, Shari Headley

Sinopse:
O príncipe Akeem (Eddie Murphy) descobre, após anos, que tem um filho nos Estados Unidos. Como só teve filhas com sua esposa e o trono precisa ser passado para um filho homem, ele decide voltar a Nova Iorque para conhecer o filho que deixou para trás. E tem muitas surpresas nesse retorno ao antigo bairro onde viveu nos anos 80.

Comentários:
Eu nunca vi com bons olhos essas sequências tardias de sucessos do passado. O primeiro filme foi lançado há mais de 35 anos! Tempo demais, ao meu ver, para se fazer uma continuação. De qualquer maneira  Eddie Murphy, que também escreveu parte do roteiro, decidiu que seria uma boa ideia retomar esse antigo personagem de um de seus sucessos nos anos 80. Ficou bom o filme? Acredito que ficou na média. Sem dúvida esse segundo filme tem uma ótima produção e o elenco até se esforça para revitalizar antigas piadas. Comercialmente porém "Coming 2 America" não cumpriu as expectativas da Paramount. O filme foi produzido e pensado para ser lançado nos cinemas, com todo o retorno que as bilheterias poderiam proporcionar. Mas antes de sua estreia nos cinemas veio a pandemia e aí, as coisas desandaram. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até que os produtores decidiram lançar o filme em serviços de streaming. Obviamente nunca vai retornar o lucro que era esperado. Do ponto de vista puramente artístico é ainda assim um filma mediano, passavel, que dá para assistir. Não traz maiores surpresas, a não ser um Wesley Snipes fazendo e bem comédia. Isso me surpreendeu, devo confessar. Nunca pensei que ele fosse também um bom comediante. No mais o filme não chega a aborrecer em momento algum, mesmo sendo em alguns momentos bem tolinho.

Pablo Aluísio.

Contato de Risco

Título no Brasil: Contato de Risco
Título Original: Gigli
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios, City Light Films
Direção: Martin Brest
Roteiro: Martin Brest
Elenco: Ben Affleck, Jennifer Lopez, Christopher Walken, Justin Bartha, Lenny Venito, Terry Camilleri,  

Sinopse:

Larry Gigli (Ben Affleck) é designado por um chefe do crime organizado para sequestrar o irmão de um proeminente promotor público. Uma linda mulher conhecida apenas como Ricki (Lpez) é enviada para ficar com ele para garantir que ele não atrapalhe o trabalho.

Comentários:
Ben Affleck e Jennifer Lopez formaram um dos casais mais badalados do mundo das celebridades. Era os reis, os campeões dos tabloides e das revistinhas de fofocas por anos e anos. Assim não foi nenhuma surpresa que os dois fossem reunidos em um filme. Claro, no mundo do cinema americano, em Hollywood, vida pessoal e vida profissional se intercalam. Já que o namoro chamava tanta a atenção, por que não faturar em cima disso? O resultado foi esse filme muito fraquinho que foi arrasado pela crítica nos Estados Unidos. O público também, para surpresa de muitos, ignorou o lançamento nos cinemas, transformando a produção em um dos grandes fracassos comerciais do ano. O escrachado prêmio Framboesa de Ouro fez a festa e elegeu esse como o "pior filme da década", entregando ainda os "prêmios" de pior ator e pior atriz para os pombinhos. Pois é, não houve final feliz para eles.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de abril de 2021

Godzilla vs. Kong

Título no Brasil: Godzilla vs. Kong
Título Original: Godzilla vs. Kong
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, Canadá, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Adam Wingard
Roteiro: Terry Rossio, Michael Dougherty
Elenco: Alexander Skarsgård, Kyle Chandler, Millie Bobby Brown, Rebecca Hall, Eiza González, Kaylee Hottle  

Sinopse:
Só poderá existir um único Titã sobre a face da Terra. Por essa razão quando King Kong é confinado em uma jaula de alta tecnologia, o monstro atômico Godzilla surge das profundezas do oceano para um último e decisivo combate com o gorila gigante. Quem vai sobreviver a essa luta titânica?

Comentários:
Esse filme é a continuação de dois outros filmes, "Kong: A Ilha da Caveira" e "Godzilla II: Rei dos Monstros". Os produtores decidiram reunir duas franquias cinematográficas que vinham em paralelo em apenas uma só. Jogada de risco da Warner Bros que investiu 200 milhões de dólares nessa produção. Com a pandemia as chances de recuperar todo esse dinheiro virou pó. Provavelmente seja um dos últimos suspiros dessa leva de filmes milionários do cinema americano até que as coisas voltem ao normal. Durante entrevistas de lançamento do filme o diretor Adam Wingard disse que não queria fazer apenas um filme de lutas entre monstros. Bom, tenho uma notícia a dizer a ele. Sim, esse é um filme apenas de luta de monstros. E não há nada de errado nisso. Faz parte do jogo. Eu gostei do resultado porque estava apenas esperando diversão e nada mais. Os efeitos especiais, obviamente, são de primeira linha. O roteiro é básico, com direito a uma ida ao centro da Terra (não procure por lógica nessa parte). Pelos prejuízos que o filme já vem sofrendo, muito provavelmente vai ser o último dessa série. Pena que não ousaram mais no final, preferindo uma solução "amigável". Ninguém sabia que seria o último da linha. Se soubessem, quem sabe, haveria uma definição nessa luta de Titãs.

Pablo Aluísio.

King Kong 2

Título no Brasil: King Kong 2
Título Original: King Kong Lives
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Toho Company, De Laurentiis Entertainment
Direção: John Guillermin, Charles McCracken
Roteiro: Ronald Shusett, Steven Pressfield
Elenco: Linda Hamilton, Peter Elliott, Brian Kerwin, John Ashton, Peter Michael Goetz, Alan Sader

Sinopse:
Após cair das torres gêmeas, King Kong consegue sobreviver. Em uma cirurgia de emergência ele sofre um transplante e um coração artificial é implantado. Tudo isso ocorre enquanto se descobre que há uma fêmea da mesma espécie do gorila gigante. O que poderá acontecer?

Comentários:
A produtora de Dino De Laurentiis estava falindo quando em desespero de causa foi produzido esse filme. Acontece que os direitos autorais do famoso monstro ainda pertenciam a ele. Foi uma péssima decisão. O filme é ruim demais. Tive a oportunidade de assistir no cinema, na época de lançamento original, e realmente era um filme bem ruim, até mesmo para um adolescente. Na verdade tentaram fazer uma sequência tardia de "King Kong" de 1976, que até hoje é considerado um bom filme. O mesmo diretor John Guillermin foi contratado. Rodou algumas cenas e foi demitido. O roteiro era péssimo, com uma história mal feita, elaborada às pressas, sem fazer muito sentido. É até complicado entender como uma atriz como  Linda Hamilton topou fazer essa bomba, até porque ela vinha em uma ótima fase na carreira, colhendo os frutos do sucesso de "O Exterminador do Futuro". Enfim, filme ruim, efeitos especiais bem fracos e um roteiro vergonhoso. Esse é o resumo desse lamentável "King Kong 2". Passe longe, mesmo se você gosta desse gorila gigante.

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de abril de 2021

O Sol da Meia Noite

Havia muita tensão entre Estados Unidos e Rússia (União Soviética) durante a guerra fria. Assim ter ao seu lado um bailarino russo famoso como Mikhail Baryshnikov era uma ótima opção para promover um pouco de propaganda anticomunista. E foi o que Hollywood fez. Escalou Mikhail Baryshnikov para estrelar esse bom filme, que inclusive chegou a ser bem badalado em seu lançamento original, chegando a ser vencedor do Oscar na categoria de melhor música original com "Say You, Say Me", interpretada pelo cantor Lionel Richie.

Tecnicamente muito bem realizado, fruto do trabalho minucioso do cineasta Taylor Hackford, o filme chegou a ser classificado, muito curiosamente, como um "musical político", algo que poucas vezes vi em minha vida de cinéfilo. Claramente havia um foco na dança e na música, mas sem deixar de lado o problema político, envolvendo um protagonista russo que não conseguia se livrar das garras de Moscou. O roteiro era uma romantização da vida do próprio Mikhail Baryshnikov, bailarino de grande talento, visto pelo Kremlin como apenas um traidor de sua pátria. Em suma, era os dois lados da mesma moeda, de um lado o capitalismo da águia americana, do outro a ideologia socialista do urso soviético. E no meio de tudo um bom filme, pura arte musical.

O Sol da Meia Noite  (White Nights, Estados Unidos, 1985) Direção: Taylor Hackford / Roteiro: James Goldman, Eric Hughes / Elenco: Mikhail Baryshnikov, Gregory Hines, Jerzy Skolimowski / Sinopse: Nikolai 'Kolya' Rodchenko (Mikhail Baryshnikov) é um bailarino de origem russa que procura por sailo político nos Estados Unidos, despertando ódio e perseguição de membros do partido comunista soviético. Filme indicado ao Oscar de melhor música original ("Separate Lives" de Stephen Bishop).

Pablo Aluísio.

Vestida para Matar

O mestre do suspense Alfred Hitchcock deixou vários súditos no  mundo do cinema. Um dos mais leais ao seu legado foi sem dúvida o diretor Brian De Palma. Alguns críticos de cinema nos anos 80 foram um pouco além, um pouco longe demais e afirmaram que De Palma seria o novo Hitchcock. Certamente um exagero. Porém é forçoso reconhecer que ele bem que tentou seguir esse caminho, muitas vezes resultando em bons filmes, como esse "Vestida Para Matar" onde há dezenas de referências aos filmes mais conhecidos de Hitchcock, como por exemplo, "Psicose" (na cena do chuveiro) e até mesmo "Um Corpo que Cai" (nas sequências passadas no museu). Enfim, o próprio De Palma deu muitos argumentos favoráveis a esse tipo de comparação.

"Vestida para Matar" faz parte de uma trilogia em que De Palma fez o seu melhor cinema. Completam esse ciclo os filmes "Dublê de Corpo" e "Os Intocáveis". São os filmes definitivos do diretor. Se ele não tivesse feito mais nada em toda a sua carreira, tendo apenas esses três filmes em sua filmografia, certamente ele já teria seu lugar reservado na história do cinema americano. Com doses exatas de um estilo que faria Alfred Hitchcock apreciar, esse foi um momento muito talentoso de sua carreira. Claro que revisto hoje em dia, já soa um pouco datado, algo que não aconteceu com a obra de Alfred Hitchcock. De qualquer forma sua tentativa de elevar o nível do cinema em sua época já merece todos os nossos aplausos.

Vestida para Matar (Dressed to Kill, Estados Unidos, 1980) Direção: Brian De Palma / Roteiro: Brian De Palma / Elenco: Angie Dickinson, Michael Caine, Nancy Allen, Keith Gordon / Sinopse: Uma misteriosa mulher. de belos cabelos loiros, mata um dos pacientes de um psiquiatra renomado e depois vai atrás da garota de programa de luxo que testemunhou o assassinato. Quem vai sair vivo desse armadilha mortal? Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Atriz Revelação (Nancy Allen).

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

O 5º Passo

Título no Brasil: O 5º Passo
Título Original: Levity
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Sony Pictures Classics
Direção: Ed Solomon
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Billy Bob Thornton, Holly Hunter, Morgan Freeman, Kirsten Dunst, Manuel Aranguiz. Geoffrey Wigdor

Sinopse:
Depois de duas décadas na prisão, após ser condenado por assassinato em um assalto, Manuel Jordan (Billy Bob Thornton) é libertado em liberdade condicional e retorna à sua cidade natal em busca de redenção. Será que há um lugar para ele nessa retomada de vida? Filme premiado pelo Sundance Film Festival.

Comentários:
Muito bom esse drama que enfoca a vida de um ex-priosioneiro que ganha a liberdade. Ele ficou mais de vinte anos atrás das grades em uma penitenciária de segurança máxima. Quando as portas do presídio se abrem para ele, surge a dúvida: O que fazer da vida a partir de agora? A maioria das pessoas que ele conhecia antes de ser preso se foram, não restaram muitos contatos, o mundo mudou, é uma outra realidade. Será que haveria lugar nessa nova realidade? No mundo em que vivemos essa é uma situação bastante comum, principalmente para quem conhece o sistema prisional. Uma das coisas mais complicadas que podem existir na vida de uma pessoa condenada é reerguer a própria vida. Billy Bob Thornton nunca esteve tão bem como nesse filme. Com longos cabelos grisalhos seu personagem tenta manter a calma diante da situação. Ele até ensaia um relacionamento com uma mulher que conhece, interpretada com muito carisma pela ótima Holly Hunter. Porém será que isso tudo vai dar certo ou é apenas a calmaria antes da tempestade? Assista ao filme para descobrir.

Pablo Aluísio.