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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Nove Meses

Título no Brasil: Nove Meses
Título Original: Nine Months
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Patrick Braoudé, Chris Columbus
Elenco: Hugh Grant, Julianne Moore, Robin Williams, Jeff Goldblum, Joan Cusack, Tom Arnold

Sinopse:
Remake do filme "Neuf mois". No enredo acompanhamos a vida do casal Samuel Faulkner (Hugh Grant), um psiquiatra infantil, e sua esposa Rebecca (Julianne Moore). A vida tranquila deles acaba virando de cabeça para baixo quando ela lhe informa que está grávida! A partir daí Samuel passará por vários problemas, inclusive o fato de ter que lidar com um estranho psiquiatra, o Dr. Kosevich (Robin Williams), que na sua terra natal havia se especializado em atender animais e não seres humanos! 

Comentários:
Esse filme é mais lembrado pelo que aconteceu nos bastidores de seu lançamento do que propriamente por causa de suas qualidades cinematográficas. E o que aconteceu? Quando o filme ia estrear em Nova Iorque o ator Hugh Grant resolveu viajar até lá para promover a produção, comparecer na noite de estreia, ir a programas de entrevistas e todo aquele itinerário que astros de cinema conhecem muito bem. E então o galã inglês resolveu fazer algo realmente impensado. Ele aproveitou um tempo de folga para ir até a esquina mais próxima para pegar uma prostituta de rua! Imagine você, o sujeito é um ator mundialmente conhecido, capaz de conquistar as mais belas mulheres e o que ele faz? Vai atrás de uma garota de programa de 20 dólares! Tá para compreender algo assim? Pior foi que justamente o seu carro foi alvo da policia americana. Pego em flagrante por estar com uma prostituta (as penas de prostituição são altas na América), Hugh acabou indo em cana justamente um dia antes da estréia de nove Meses! Claro que o escândalo foi enorme, saindo em todos os jornais. Para muitos era o fim definitivo de sua carreira, mas Hugh Grant com todo aquele tímido charme inglês acabou dando a volta por cima, assumiu a culpa em um programa de TV, transformando tudo em mais uma piada. Dessa forma foi perdoado pelo público americano. E nessa altura você pode se perguntar: o filme é bom? Olha, foi bem ignorado, de fato é uma comédia romântica sem maiores novidades, apesar do elenco de apoio ser acima da média nesse tipo de produção. Sabe aquele tipo de película em que os bastidores são mais saborosos que o próprio resultado do filme em si? É bem por aí. No final de tudo a polêmica foi bem mais divertida!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Leis da Atração

Título no Brasil: Leis da Atração
Título Original: Laws of Attraction
Ano de Produção: 2004
País: Inglaterra, Irlanda, Alemanha
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Peter Howitt
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Aline Brosh McKenna
Elenco: Pierce Brosnan, Julianne Moore, Parker Posey

Sinopse:
Daniel Rafferty (Pierce Brosnan) e Audrey (Julianne Moore) são advogados ambiciosos especialiszados em divórcios milionários que acabam se apaixonando. Frios e calculistas acabam caindo de amores um pelo outro. Depois de um tempo se casam e os problemas não demoram a acontecer. E agora, como vão lidar com um provável divórcio, já que eles próprios ganham a vida realizando os divórcios de seus clientes?

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que só interessa por causa do carisma dos atores principais. Pierce Brosnan tenta trilhar seu próprio caminho, tentando fazer seu público esquecer que ele sempre será marcado pelo papel de James Bond. Julianne Moore, talentosa atriz, por sua vez, está segurando mais uma vez um roteiro fraco, sem surpresas. No geral o argumento brinca com o fato de que dois profissionais que vivem do fracasso do amor alheio, acabam eles próprios se apaixonando, tendo que enfrentar os mesmos desafios que seus clientes enfrentam. Uma comédia romântica passada no sisudo mundo dos advogados. Parece estranho? Sim, em termos, mas até que com um pouco de boa vontade, o espectador até se divertirá. A direção ficou com o cineasta Peter Howitt que sinceramente nunca fez algo que soe nada melhor do que isso, basta lembrar de outros filmes de sua autoria como "Johnny English" e "Ameaça Virtual". Agora em 2014 ele está tentando decolar novamente, com filme novo na praça, "Um Álibi Perfeito", que ainda não assisti. Vamos ver se ele conseguiu finalmente sair do lugar comum.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Hannibal

Título no Brasil: Hannibal
Título Original: Hannibal
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Universal Pictures
Direção: Ridley Scott
Roteiro:  Thomas Harris, David Mamet
Elenco: Anthony Hopkins, Julianne Moore, Gary Oldman

Sinopse:
A continuação da saga de Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), o canibal assassino. Ele agora está na Itália, trabalhando como curador em um museu. Clarice Starling (Julianne Moore), a agente do FBI a quem ele ajudou a prender um assassino em série, foi colocada no comando de uma operação, mas quando um de seus homens é encurralado ela precisa assumir todas as responsabilidades. Para piorar uma das vítimas de Lecter resolve usar a agente para atrair o famoso psicopata de volta aos Estados Unidos. O jogo de vida ou morte está prestes a começar.

Comentários:
Esse foi o segundo filme com o famoso personagem interpretado pelo ótimo ator Anthony Hopkins. As expectativas eram grandes, afinal "O Silêncio dos Inocentes" tinha sido tão bom, tão bem recebido pela crítica e público. O que poderia dar errado? Pois é, deu errado mesmo. Esse segundo filme não é bom. Em minha opinião aliás é bem ruim, não tenho receios de dizer. Entretanto não culpo os realizadores do filme, os atores, roteiristas, etc. Eu culpo o autor do livro original. A história já era ruim no livro - então o filme estava mesmo condenado. Se o material original é ruim, o que fazer? Não tem salvação. Há inclusive uma cena do Dr. Lecter praticamente fazendo uma refeição no cérebro aberto de uma vítima que me fez cair a ficha sobre a ruindade de tudo. Esse é um daqueles filmes que decepcionara muito quem esperava por um bom segundo filme. Ruim mesmo!
 
Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Sem Escalas

Título no Brasil: Sem Escalas
Título Original: Non-Stop
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: John W. Richardson, Christopher Roach
Elenco: Liam Neeson, Julianne Moore, Scoot McNairy

Sinopse:
O agente Neil Marks (Liam Neeson) embarga em um voo entre Nova Iorque e Londres que jamais esquecerá. Assim que a viagem começa ele recebe uma série de mensagens de texto em seu celular avisando que um passageiro será assassinado a cada vinte minutos se não forem depositados cento e cinquenta milhões de dólares em uma determinada conta bancária. Inicialmente Marks acredita que tudo não passa de uma piada de humor negro ou um blefe mas conforme as mortes vão acontecendo ele inicia uma série de investigações dentro do avião para descobrir quem seria o assassino. 

Comentários:
De todos os gêneros cinematográficos acredito que o mais desgastado atualmente é a dos filmes de ação. Os roteiros não conseguem inovar, nem trazer nada de novo. Com o advento da tecnologia de computação gráfica a coisa piorou pois as cenas vão ficando cada vez mais absurdas e inverossímeis. Tudo parece se resumir a uma competição entre as produções para ver quem consegue firmar o momento mais impossível em suas sequências. O problema é que para quem é cinéfilo experiente tudo soa como algo tedioso e sem novidades. O próprio Bruce Willis resumiu tudo ao dizer que "filmes de ação andam bem chatos ultimamente". Definição perfeita. Não consigo enxergar nada de novo em produções como esse "Sem Escala". Não me empolgou e nem me trouxe nada de novo. Talvez para os mais jovens as coisas funcionem melhor, para quem já é veterano nas telas tudo vai parecer muito Déjà vu para marcar de alguma forma.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de agosto de 2013

O Fugitivo

O Dr. Richard Kimble (Harrison Ford) é um respeitado cirurgião que se vê envolvido numa trama diabólica. Ele é acusado injustamente de ter assassinado a própria esposa. Para piorar várias evidências apontam para sua participação no crime. Como ninguém acredita em sua versão não resta outra alternativa para o médico senão escapar da prisão, se tornando assim um fugitivo que ao mesmo tempo em que tenta fugir das garras da lei procura pelo verdadeiro autor da morte de sua mulher. Temos aqui uma adaptação de uma famosa série americana que bateu todos os recordes de audiência em sua exibição original na TV CBS naquele país. Nos episódios televisivos o personagem do Dr. Kimble era interpretado pelo ator David Janssen que fez fama e fortuna com o papel. Exibida em quatro temporadas, que durou de 1963 a 1967, "O Fugitivo" parou os Estados Unidos em seu episódio final quando finalmente os telespectadores ficaram finalmente conhecendo a identidade do verdadeiro criminoso.

Já essa adaptação para o cinema da antiga série cumpre seus objetivos. Embora fosse extremamente complicado adaptar uma estória que durou tantos episódios na TV o resultado final se mostrou bem satisfatório. O diretor do filme, Andrew Davis, optou por valorizar mais a ação do que propriamente os dramas pessoais dos personagens (que era o forte da série). O resultado é um filme ágil, movimentado e bem articulado. Outro ponto alto é o trabalho de Tommy Lee Jones, fazendo o tipo durão e obstinado, estilo de interpretação que iria sedimentar seu caminho para o sucesso anos depois. Já Harrison Ford segue em frente em uma das melhores fases de sua carreira quando conseguiu emplacar vários sucessos de bilheteria em sequência. Enfim, não resta dúvida que "O Fugitivo" é um ótimo entretenimento, com o melhor do cinema de ação do cinema americano da década de 90.

O Fugitivo (The Fugitive, Estados Unidos, 1993) Direção: Andrew Davis / Roteiro: Jeb Stuart, David Twohy / Elenco: Harrison Ford, Tommy Lee Jones, Sela Ward, Julianne Moore / Sinopse: Adaptação para o cinema da famosa série de TV da década de 60, "O Fugitivo". Aqui Harrison Ford interpreta o personagem Dr. Richard Kimble (Harrison Ford), um respeitado cirurgião que é acusado injustamente de matar sua própria esposa.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de maio de 2013

O Mundo Perdido: Jurassic Park

Como ignorar um sucesso espetacular como Jurassic Park? Impossível. Assim foi questão de tempo até surgir essa seqüência. Obviamente o roteiro não era dos melhores, no fundo apenas uma variação da primeira estória ou em outras palavras uma tentativa de contar a mesma estória de um jeito que parecesse ao espectador algo diferente. No enredo o empresário e cientista John Hammond  (Richard Attenborough) resolve formar uma nova equipe, menor, com apenas quatro pessoas, para ir não na ilha do primeiro filme mas numa segunda, conhecida como setor B. A intenção é explorar o local para saber quais seriam as espécies que teriam prosperado naquele lugar. Inicialmente o pesquisador Ian Malcolm (Jeff Goldblum) do primeiro Jurassic Park é convidado mas diante da carnificina que presenciou recusa até descobrir que sua namorada já está lá, catalogando e observando os animais. Diante disso não vê outra saída a não ser ir para a ilha perdida no meio do oceano, encontrando lá um verdadeiro mundo perdido. O que ele nem desconfia é que não estará sozinho pois um grupo de caçadores com experiência militar também é enviado para a isolada região com o objetivo de capturar dinossauros para a criação de um parque temático em San Diego.

Como se vê lendo essa sinopse acima não há realmente nada de muito diferente do primeiro filme. Em termos de roteiro é realmente mais do mesmo, com pouca originalidade. Assim o interesse do espectador se desvia mesmo para os efeitos digitais. E eles estão lá certamente, muitas vezes em dobro. Por exemplo, se no primeiro filme tínhamos o ataque de um Tiranossauro Rex agora temos o mesmo ataque, só que em dupla, dois dinossauros monstruosos em busca de seu filhote. Entre as boas cenas nesse quesito destaco o ataque dos Velociraptors no meio de um mato fechado e o ataque do Tiranossauro em plena cidade de San Diego – em uma seqüência que de certa forma seria imitada anos depois no remake “King Kong” de Peter Jackson. Spielberg também capricha nas cenas de ação e suspense. Ninguém pode subestimar a capacidade técnica dele como cineasta, bastando lembrar a cena em que os três protagonistas ficam pendurados em um precipício após o ataque dos dinossauros. Assim em conclusão podemos dizer que “O Mundo Perdido” não inova, não surpreende mas pelo menos tenta seguir os passos do primeiro filme com a mesma qualidade técnica em sua produção. E isso certamente vai deixar o fã da franquia bem satisfeito no final das contas.

O Mundo Perdido: Jurassic Park (The Lost World: Jurassic Park, Estados Unidos, 1997) Direção:  Steven Spielberg / Roteiro: David Koepp / Elenco: Jeff Goldblum, Julianne Moore, Pete Postlethwaite, Richard Attenborough, Vince Vaughn / Sinopse: Após os trágicos acontecimentos do primeiro filme a empresa Jurassic Park resolve mandar uma pequena equipe para uma outra ilha perdida, conhecida como Setor B. A intenção é catalogar e observar as espécies que se desenvolveram no local. Os planos porém não saem exatamente como planejado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

As Horas

Três linhas narrativas. Três excelentes atrizes. Um grande filme. Assim poderia resumir esse maravilhoso “As Horas”. Na trama acompanhamos três estórias envolvendo três mulheres em épocas diferentes mas com algo em comum: a impossibilidade de alcançar a verdadeira felicidade. Na primeira estória surge a figura da consagrada autora Virginia Woolf (interpretada com maestria por Nicole Kidman, perfeita, no papel que lhe valeu o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz). Grande talento nas letras ela vive um drama em sua vida pessoal. Sofrendo de uma forte depressão e outros problemas mentais não consegue mais ter o controle sobre sua própria vida. Ela é casada com um homem que parece estar disposto a fazer tudo por sua felicidade mas essa parece cada vez mais distante e inatingível. A vida perdeu o próprio sentido de ser. Enquanto escreve seu grande livro, “Mrs Dalloway” (publicado em 1925), ela vai afundando em seus próprios dramas pessoais até que resolve tomar uma atitude extrema. Na segunda estória, passada na década de 50, conhecemos Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa infeliz com a rotina de um casamento frustrante e banalizado. O marido a ama e tenta agradar mas ela, muito tímida e sempre melancólica, não consegue encontrar mais motivações para seguir em frente. Lendo “Mrs Dalloway” ela acaba se identificando com a forma de ver o mundo da protagonista do famoso romance.
   
A terceira e última linha narrativa de “As Horas” traz o espectador para a Nova Iorque dos dias atuais. É lá que vive a bem sucedida editora de livros Clarissa Vaughan (Meryl Streep). Ela tem um relacionamento estável com outra mulher há longos dez anos mas parece incapaz de esquecer o grande amor de sua vida, o escritor Richard (Ed Harris) que está morrendo de AIDS lentamente. Embora tenha uma vida complicada com agenda cheia ela não perde a oportunidade de visitá-lo, afinal ele é o amor platônico, idealizado, nunca superado de sua vida sentimental. Ela almeja organizar uma grande festa para trazer o prazer de viver novamente a Richard, mas esse, vendo o final se aproximando, tem outros planos. “As Horas” é um filme sensível mas também doloroso, pesado, não recomendado para pessoas que tenham algum tipo de depressão. O seu texto não procura amenizar o espectador nem trazer algum tipo de falsa esperança para as vidas frustrantes de seus personagens. No fundo todos parecem estar mergulhados na mesma melancolia de viver da personagem principal do livro de Virginia Woolf. São mulheres vivendo em tempos diferentes mas que compartilham o mesmo sentimento de frustração, infelicidade e falta de perspectivas em suas vidas. A falta da realização pessoal, a impossibilidade de alcançar uma existência plena são os temas centrais desse filme realmente marcante. Uma obra prima do cinema que merece todos os elogios e prêmios que recebeu em seu lançamento.

As Horas (The Hours, Estados Unidos, Inglaterra, 2002) Direção: Stephen Daldry / Roteiro: David Hare, baseado no livro de Michael Cunningham / Elenco:  Meryl Streep, Julianne Moore, Nicole Kidman, Ed Harris, Toni Collette, Claire Danes, Jeff Daniels / Sinopse: Três mulheres vivendo em épocas diferentes passam pelo drama de não conseguir alcançar a verdadeira felicidade.  Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz (Nicole Kidman). Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Ed Harris), Melhor Atriz Coadjuvante (Julianne Moore), Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora. Vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme Drama e Melhor Atriz Drama (Nicole Kidman).

Pablo Aluísio

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Boogie Nights

Bom filme. A estória foi levemente baseada na vida do ator pornô John Holmes. Após um breve período de fama e dinheiro ele se viu na sarjeta quando o mercado adulto americano se profissionalizou e ele passou a ser visto apenas como uma aberração de mal gosto. Sem dinheiro, acabou se envolvendo com tráfico de drogas e morreu de AIDS na década de 80. Mas não se preocupe, nada disso é mostrado no filme que se focaliza mais nos primeiros anos da carreira desse astro pornô. Além do mais "Boogie Nights" não se propõe a ser uma cinebiografia mas apenas um retrato da indústria em seus primórdios. O resultado é um filme misto, com várias licenças poéticas, sendo meio verídico e meio ficção. Para quem quiser conhecer a barra pesada nua e crua da vida de Holmes aconselho a assistir "Crimes em Wonderland" com Val Kilmer no papel principal. Voltando a "Boogie Nights" o interessante aqui é realmente conhecer, mesmo que superficialmente, o surgimento da indústria pornô nos EUA. Na década de 70 tudo ainda era bem amador,  nada profissional, grotesco e mambembe, bem diferente dos dias atuais onde existe toda uma indústria montada em cima do entretenimento adulto.

Nos primeiros anos valia muito mais a iniciativa pessoal dos produtores (retratados aqui em um único personagem, muito divertido, interpretado por Burt Reynolds). As mulheres que entravam no meio geralmente eram garotas de programa ou então meninas sem muita estrutura familiar que viam o mercado adulto como uma forma de ganhar um bom dinheiro, rápido e fácil. Algo muito distante da realidade atual onde as carreiras das estrelas são administradas por agências e corporações com grande infra estrutura empresarial. Outro diferencial era a forma como muitos desses filmes eram realizados. Geralmente tudo era feito em estúdios de fundo de quintal, sem nenhum estilo ou bom gosto. Atualmente os grandes filmes da área são produzidos em locações bonitas, de cartão postal. Outro destaque de "Boogie Nights" é seu elenco realmente ótimo onde se destacam Julianne Moore interpretando uma pornstar patinadora e Philip Seymour Hoffman como um membro da equipe técnica com certa indefinição sobre sua orientação sexual. Até Mark Whalberg, que sempre achei um ator extremamente fraco, consegue se sobressair, não comprometendo o resultado final. Assim fica a dica de "Boogie Nights" um filme que captura muito bem o nascimento da indústria adulta nos EUA.

Boogie Nights (Boogie Nights, Estados Unidos, 1997) Direção: Paul Thomas Anderson / Roteiro: Paul Thomas Anderson / Elenco: Mark Wahlberg, Burt Reynolds, Julianne Moore, Don Cheadle, Philip Seymour Hoffman, Heather Graham, William H. Macy, Luis Guzmán, Thomas Jane, John C. Reilly, Ricky Jay, Robert Ridgely, Alfred Molina, Jack Wallace./ Sinopse: Eric Adams (Mark Wahlberg) é um jovem bem dotado que vê no ramo de filmes pornôs dos EUA sua grande chance. Contratado pelo produtor picareta Jack Horner (Reynolds) ele começa sua ascensão à fama e dinheiro dentro do mercado erótico americano. "Boogie Nights" obteve 3 indicações ao Oscar:  Melhor roteiro, ator coadjuvante (Burt Reynolds) e atriz coadjuvante (Julianne Moore).

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de novembro de 2012

Não Estou Lá

Bob Dylan é um artista diferente. Não gosta de aparecer e nem de dar entrevistas e quando o faz seu alvo preferido é sua própria imagem. Não faz concessões em sua música e nem em seu estilo de vida. Não é simpático, nem cordial. No fundo é um sujeito muito na dele que só quer saber de tocar seu violão e cantar suas letras quilométricas. Talvez por ter um lado de poeta maldito tenha se tornado o ícone musical que é. Para mostrar aspectos da obra de um compositor tão único nada melhor do que um filme também muito singular. É o que se vê aqui em "Não Estou Lá" onde vários atores diferentes "vivem" momentos da música de Dylan em segmentos próprios, independentes (ou quase isso). Com bonita fotografia em preto e branco o filme tenta a todo momento fugir do convencional, daquilo que o espectador espera. "Não Estou Lá" abraça assim a surpresa, o impensável e o inesperado. Nesse processo se faz grande arte e a produção, sendo bem compreendida, se torna uma ótima película, inteligente, mordaz e nada comum.

Sou fã de Bob Dylan e essa cinebiografia fora dos padrões é uma das mais originais e surpreendentes que já assisti. O uso de vários atores retratando de forma metafórica vários momentos da vida do Bob é uma sacada excepcionalmente bem desenvolvida. Quem me dera todos os grandes ídolos do Rock tivessem filmes tão intrigantes como esse para eternizá-los em celulóide. Como o próprio nome sugere realmente todos estão lá, menos o biografado, Dylan, que preferiu continuar nas sombras. O elenco é multiestelar. Christian Bale, Richard Gere, Heath Ledger, Cate Blanchet, Charlotte Gainsbourg e Julianne Moore. Não é todo dia que se consegue reunir um time de grandes atores e atrizes como esse. O segredo que atraiu tanta gente boa se encontra no roteiro desfragmentado do filme, que foge das soluções fáceis. De certa forma cada ator (e atriz) dá sua visão pessoal de Dylan. Alguns optaram por uma abordagem mais natural, outros já priorizam o mito. No saldo final temos um belo retrato artístico do biografado. Não vá esperando uma biografia linear, fácil de digerir, pelo contrário, tudo é demasiadamente solto, livre no ar. Cabe assim ao espectador ir juntando as peças do quebra cabeças, o que convenhamos torna tudo mais divertido.

Não Estou Lá ( I'm Not There, Estados Unidos - Alemanha, 2007) Direção: Todd Haynes / Roteiro: Todd Haynes, Oren Moverman / Elenco: Christian Bale, Richard Gere, Heath Ledger, Cate Blanchet, Charlotte Gainsbourg, Marcus Carl Franklin e Julianne Moore / Sinopse: Seis atores diferentes (Christian Bale / Cate Blanchett / Heath Ledger / Marcus Carl Franklin / Richard Gere / Ben Whishaw) dão vida ao mito musical Bob Dylan. Em uma narrativa desfragmentada vários episódios da vida do artista, intercaladas por estórias retiradas de suas canções, tentam mostrar aspectos e facetas do homem e do mito.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Minhas Mães e Meu Pai

"Minhas Mães e Meu Pai" é uma tentativa do cinema americano de entender as novas relações sociais e familiares que se disseminaram na sociedade atual. Aquela velha estrutura do pai dominador e da mãe submissa em um lar tradicional hoje em dia tem suas bases abaladas. A família monoparental, os laços homoafetivos e as diversas entidades familiares de pais divorciados que se formam novas famílias tem colocado por terra o modelo conservador de família ao qual os mais velhos se habituaram. A estória do filme reflete bem os meios alternativos de relacionamentos em que vivemos nos dias de hoje. O núcleo central do roteiro é formado por um casal de lésbicas, interpretadas com muito brilho por Julianne Moore e Annette Bening. Juntas elas tentam criar um casal de adolescentes, Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson). O pai biológico de ambos é desconhecido e como estão prestes a entrar na universidade, o que lhes dará um novo rumo em suas vidas, decidem descobrir quem ele é, o que faz da vida, o que pensa. A procura pelo pai ausente acaba abalando a harmonia familiar de todos eles.

O curioso é que o filme não tenta criar dramalhões desnecessários em sua trama central. As mães não são retratadas como pessoas com algum tipo de problema comportamental ou algo do tipo. Pelo contrário, são mulheres normais, donas de seus destinos, produtivas em sua comunidade. Essa visão é um dos pontos mais positivos do roteiro pois mostra um casal homoafetivo sem qualquer estigma ou preconceito. Afora o fato de serem lésbicas e de seus filhos desejarem conhecer seu pai biológico que apenas doou seu material genético para o nascimento dos filhos, não há nada de anormal ou bizarro na família mostrada no filme. "Minhas Mães e Meu Pai" nasceu para um público pequeno, setorizado, mas logo chamou a atenção da crítica americana. Levado pela propaganda boca a boca a produção também foi contabilizando ótima bilheteria. O mais surpreendente é que acabou sendo indicado aos principais prêmios da Academia, entre eles Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. A dupla central de atrizes também foi indicada aos principais prêmios, sendo que Annette Bening acabou vencendo na categoria Melhor Atriz no prestigiado Globo de Ouro. Em conclusão aqui está uma ótima produção, leve, divertida e socialmente consciente, que tenta entender os rumos que a família como entidade principal da sociedade vem tomando. Está mais do que indicado.

Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, Estados Unidos, 2010) Direção: Lisa Cholodenko / Roteiro: Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg / Elenco: Julianne Moore, Annette Bening, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson / Sinopse: Os dois filhos adolescentes de um casal de lésbicas decide encontrar o paradeiro de seu pai biológico antes que entrem na universidade e suas vidas tomem um novo rumo.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Família Flynn

"Being Flynn" mostra o tormentoso relacionamento entre Jonathan Flynn (Robert De Niro) e seu filho Nick (Paul Dano). Após o abandonar ainda criança ele volta inesperadamente na vida do filho que agora adulto tenta sobreviver nos empregos que aparecem, como em um abrigo para sem tetos (nos EUA chamados de "Homeless"). Para sua surpresa certa noite quem chega no abrigo atrás de uma cama e um prato de sopa quente é justamente seu velho, agora desempregado, vivendo pelas ruas da grande cidade. Finalmente depois de vários filmes inexpressivos o ator Robert De Niro apresenta uma interpretação de nível em uma produção tocante. "Being Flynn" é um filme muito humano, um roteiro muito sensível que enfoca as dificuldades que podem surgir entre pai e filho, principalmente após longos anos de afastamento entre eles. Também mostra uma faceta muito cruel do momento econômico porque passa os EUA nesse momento. 

Recentemente li uma extensa matéria mostrando o alarmante aumento no número de pessoas sem emprego, casa e perspectiva que vivem nas ruas das grandes cidades americanas. Muitas dessas pessoas são cidadãos de bem, pessoas que viveram por anos de seus trabalhos, mesmo que humildes, mas que de uma hora para outra ficam sem nada, tendo que ir parar nas ruas. Pessoas dignas que acabam miseráveis por uma série de fatores sociais e econômicos. Como se sabe o Estado Americano é do tipo liberal o que significa que essas pessoas estão por sua própria conta e não receberão qualquer tipo de ajuda governamental para se levantarem na vida. Não é de se admirar o avanço da miséria no país mais rico do mundo. O roteiro foi baseado numa história real que foi contada em livro por Nick Flynn (atualmente um artista bem sucedido nos EUA). É um retrato muito humano dessas pessoas que perdem tudo, até sua dignidade, de uma hora para outra. De Niro está ótimo na pele de seu personagem, um taxista sem emprego com sonhos de um dia se tornar um grande escritor. Tudo é desenvolvido com muita sensibilidade, humanidade, mostrando a luta pela sobrevivência de certas pessoas que não aceitam a derrota. "Being Flynn" é socialmente consciente e leva à reflexão sobre a situação desses milhões de excluídos que vagam pelas ruas das grandes metrópoles sem qualquer esperança.

A Família Flynn (Being Flynn, Estados Unidos, 2012) Direção: Paul Weitz / Roteiro: Paul Weitz baseado no livro de memória de Nick Flynn / Elenco: Robert De Niro, Paul Dano, Julianne Moore / Sinopse: Após perder seu emprego e sua licença para dirigir Jonathan Flynn (Robert De Niro) vira um homeless, um sem teto. Vagando pelas ruas, no frio e abandono, acaba indo parar num abrigo para pessoas pobres onde seu filho Nick trabalha.  

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Chloe - O Preço da Traição

Que os americanos são uns dos povos mais moralistas do planeta isso não resta a menor dúvida. Talvez tenha sido sua origem puritana, calvinista, não sei, o que sei é que "Chloe - O Preço da Traição" é uma das maiores provas disso. O enredo gira em torno de uma médica, interpretada por Juliane Moore, que resolve colocar o marido (Liam Neeson) à prova. Ela contrata uma prostituta de luxo, Chloe (Amanda Seyfried) para seduzir o esposo e com isso ter finalmente a prova de sua traição. Não precisa ir muito longe para saber no que isso tudo vai dar. Pois bem, é justamente nos minutos finais que todo o conservadorismo da mentalidade americana vem à tona. Na cabeça dos conservadores qualquer tipo de atitude fora do normal, do convencionalismo (até bobo) da monogamia deve ser punida de forma austera (já tínhamos visto algo parecido com "Atração Fatal" é bom frisar). "Chloe" também tem pretensões de ser um thriller soft erótico mas nesse aspecto não consegui ver nada sensual ou caliente. Até as cenas lésbicas mostradas no filme são assépticas, sem calor, sem tesão. 

A atriz Amanda Seyfield também não ajuda muito. Ela é bonita e tudo mais porém não tem o sex appeal adequado. Pena que Sharon Stone já passou da idade pois tenho certeza que se um personagem desses caísse em suas mãos na época em que era jovem e bonita, "Chloe" facilmente viraria um marco do gênero. Outro problema de "Chloe" é seu ritmo lento, quase parando. Faltou agilidade e esperteza para o diretor Atom Egoyam, pois tudo vai acontecendo em marcha lenta, tornando o filme muito paradão. A fotografia é bonita, o filme é bem realizado mas para o que se propunha faltou realmente sensualidade e erotismo. O que sobra no final das contas é justamente o moralismo de Tio Sam. 

 Chloe - O Preço da Traição (Chloe, Estados Unidos, 2009) Direção: Atom Egoyan / Roteiro: Erin Cressida Wilson, Anne Fontaine / Elenco: Julianne Moore, Amanda Seyfried and Liam Neeson / Sinopse: O enredo gira em torno de uma médica, interpretada por Juliane Moore, que resolve colocar o marido (Liam Neeson) à prova. Ela contrata uma prostituta de luxo, Chloe (Amanda Seyfried) para seduzir o esposo e com isso ter finalmente a prova de sua traição.  

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de maio de 2012

O Grande Lebowski

Jeff Lebowski (Jeff Bridges) tem seu apartamento invadido por dois mafiosos que aparecem para lhe cobrar uma dívida. O problema é que o "Dude" (seu apelido) nunca ouviu falar nos caras e nem está devendo nada a ninguém. Na realidade tudo se trata de uma confusão pois quem deve a máfia é outro Jeff Lebowski, um milionário. Para esclarecer o equívoco, Dude e seu amigo Walter (John Goodman) decidem ir conhecer o seu xará. Má idéia, pois isso acaba criando uma série de problemas para ele que termina se envolvendo em uma confusão dos diabos.  Esperava bem mais desse "O Grande Lebowski". Não que o filme seja ruim, apenas acho que foi superestimado. Durante muito tempo li e ouvi que Lebowski era um "cult" dos drogados, que o roteiro era viagem, que o filme era imensamente engraçado. Bom, não vi nada demais. O Lebowski interpretado por Jeff Bridges (que gosta de ser chamado de "dude") é um personagem divertido, curioso mas nada de muito ousado vi nele. No fundo é apenas um cara que não quer fazer muito esforço na vida. Quer seguir seus dias fumando um baseado sem importunar ninguém - e esperando que os outros também não venham lhe importunar.

O roteiro é até convencional demais. Passa longe de ser toda essa viagem como dizem tanto por aí. Tirando duas sequências em que o dude levita e sai voando, não há nada de muito psicodélico no filme. Claro que reconheço que o filme realmente é divertido e tem ótimo elenco de apoio mas não é hilariamente engraçado ou algo parecido. No fundo "O Grande Lebowski" é apenas um passatempo competente, o que em se tratando dos irmãos Coen é muito pouco para dizer a verdade. De resto destaco a boa trilha sonora baseada no ótimo grupo Creedence Clearwater Revival e as boas tiradas sobre cultura pop (a cena em que o Dude diz não suportar o Eagles é bem divertida). Enfim "O Grande Lebowski" é apenas um filme mediano que foi superestimado por causa do personagem chapado e é só.

O Grande Lebowski (The Big Lebowski, Estados Unidos, 1998) Direção: Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore, Steve Buscemi, David Huddleston, Philip Seymour Hoffman, Tara Reid, Flea, Torsten Voges, John Turturro./ Sinopse: Jeff Bridges interpreta o "Dude", um sujeito chapadão que é confundido com outra pessoa pela máfia. Para provar sua inocência ele parte em uma aventura que mais parece uma viagem sob efeitos de drogas.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Direito de Amar

Para quem acha que a boa fase do ator Colin Firth se resume à sua ótima atuação em "O Discurso do Rei" precisa assistir a esse bom drama psicológico chamado "Direito de Amar". Basicamente o filme enfoca a depressão suicida que se abate sobre um professor homossexual na década de 1960 após a morte de seu companheiro em um acidente de carro. O papel principal é um presente para todo e qualquer ator. Firth está excepcional na pele do sofrido personagem. Envolto em convenções sociais que o inibem de ser plenamente feliz ele se vê envolto em um momento depressivo e melancólico sem possibilidade de expressar todos esses sentimentos. Gostei bastante do roteiro principalmente por causa de seu ritmo lento, triste, melancólico, pausado, sem pressa, tudo de acordo com o estado depressivo do personagem principal. Além disso o contraste entre a personalidade tímida do professor e sua necessidade de satisfazer aos seus desejos mais ocultos e inconfessáveis criam um clima de tensão que acrescenta muito ao argumento do filme em si.

O elenco todo está particularmente inspirado, principalmente a dupla central. Colin Firth venceu o BAFTA por essa atuação, sendo indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro. Já sua parceira em cena, Julianne Moore, brilha como uma dona de casa infeliz e sem objetivos na vida além de tentar conquistar o amor de sua vida, que nunca será correspondido pois é gay. Sua delicada atuação também foi indicada ao Globo de Ouro. Aliás ambos os atores estão em uma ótima fase em suas respectivas carreiras uma vez que continuaram a participar de excelentes filmes após "Direito de Amar" chegando inclusive a receberem novas indicações e premiações por seus trabalhos posteriores, (Firth por "O Discurso do Rei" e Moore por "Minhas Mães e Meu Pai"). Mais um motivo para conferir esse talentoso encontro. Na direção o filme traz o estreante Tom Ford, o que não deixa de impressionar, uma vez que o filme é muito bem dirigido, sem sinais de falhas, o que seria natural de esperar de alguém que está pela primeira vez dirigindo um filme. Enfim, "Direito de Amar" é sensível, bem conduzido e acima de tudo marcante, seja qual for sua orientação sexual. Recomendo o filme a todos.

Direito de Amar (A Single Man, Estados Unidos, 2009) Direção: Tom Ford / Roteiro:Tom Ford baseado no romance de Christopher Isherwood / Elenco: Colin Firth, Julianne Moore, Matthew Goode / Sinopse: George´(Colin Firth) é um professor que passa por uma crise depressiva após seu companheiro de longa data morrer em um acidente de carro. Para superar a terrível fase ele conta com o apoio de Charley (Julianne Moore) que nutre sentimentos por ele, mesmo sabendo que nunca será correspondida.

Pablo Aluísio.