Título no Brasil: O Nome do Jogo
Título Original: Get Shorty
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Scott Frank
Elenco: John Travolta, Gene Hackman, Rene Russo, Danny DeVito, Dennis Farina, Delroy Lindo
Sinopse:
O mafioso Chili Palmer (John Travolta) é enviado até Los Angeles para cobrar uma dívida de um produtor de cinema. Em Hollywood ele acaba se encantando com o clima do lugar e coloca na cabeça que sua história poderia virar um filme de sucesso! Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor ator - musical ou comédia (John Travolta). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical e melhor roteiro adaptado (Scott Frank).
Comentários:
Pois é, esse filme é do tempo em que o John Travolta era premiado como melhor ator em festivais de cinema bem importantes. Hoje em dia ele está em plena decadência, nem me lembro mais do último filme que assisti com Travolta. O tempo passou e ele deixou de ser relevante para o mundo do cinema. De qualquer maneira sua atuação como o mafioso Chili Palmer é bem inspirada. Travolta sempre teve uma tendência ao exagero, a cair na caricatura, mas aqui até esse aspecto caiu bem no personagem. O filme é assumidamente uma paródia, uma comédia com os antigos filmes de máfia e gangsters. A trilha sonora é um dos pontos altos, recheada de hits. A atriz Rene Russo caprichou na maquiagem e figurino e fotografou muito bonita no filme. Por fim há um elenco de apoio classe A contando com Gene Hackman e o pequeno Danny DeVito. Bom filme, não é nenhuma obra-prima da sétima arte, mas certamente agrada a quem curte filmes com roteiros de referência à velha Hollywood.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
As Loucas Aventuras de James West
Algumas ideias são bem ruins. Um claro exemplo disso é esse equivocado "As Loucas Aventuras de James West", um remake de um antiga série de western da TV americana. O original televisivo era charmoso, muito bem produzido, com roteiros bem escritos. Tudo para mostrar as façanhas de James West, misto de cowboy e detetive, vivendo suas aventuras no velho oeste. O projeto até que caminhava bem pois havia toda uma geração de fãs que gostariam de reencontrar o personagem de sua infância. O problema é que Will Smith se interessou no filme e aí... tudo foi adaptado para virar um blockbuster de verão dos grandes estúdios de Hollywood. Aquela velha fórmula, com o filme cheio de efeitos especiais, cenas de ação bem exageradas. Essa nunca foi a proposta do material original.
Remake é remake. Já é algo problemático na maiora das vezes. Agora some isso a uma escolha de elenco totalmente errada. Essa seguramente foi uma das mais infelizes escalações de elenco da história do cinema americano. Will Smith não tinha realmente nada a ver com o personagem James West. Um ator cômico que fez fama e fortuna interpretando personagens malandros, de fato não se encaixava em nada no papel de West. Mas como o poder em Hollywood vem dos dólares que o ator consegue faturar nas bilheterias, todo o projeto foi reescrito, desfigurado para encaixar Smith dentro do filme. Uma pena. E o que dizer daquela tonelada de efeitos digitais gratuitos? Essa é uma outra forte razão porque o filme também não deu certo. A estória? Bom, vamos ao que sobrou. Durante a presidência de Ulysses S. Grant, surge um novo perigo no horizonte. o Dr. Arliss Loveless (Kenneth Branagh), um brilhante inventor, que começa a utilizar suas invenções mecânicas para dominar todo o país. Para combater seus objetivos o presidente americano então envia James West (Will Smith), um veterano da guerra civil. Ele conta com a ajuda de Artemus Gordon (Kevin Kline), também um cientista e inventor criativo e talentoso.
Mas não perca muito seu tempo tentando entender o que se passa no filme. Depois dessa premissa inicial, tudo o que se vê ao longo da duração é uma sucessão de máquinas criadas digitalmente, como um monstro parecendo uma aranha de metal. Nada é desenvolvido, nem explorado direito, resultando em um filme que mais parece um game da época. O curioso é que Will Smith estava sendo chamado de "O Rei do Verão" americano por causa dos sucessivos sucessos de bilheteria que vinha colecionando. Essa sucessão de êxitos comercias pararam justamente quando esse "James West" foi lançado. As expectativas logo se tornaram decepção e Smith amargou o primeiro grande fracasso comercial de sua carreira nos cinemas. A verdade é que o público não é bobo. Não adianta enfiar um ator famoso em um filme que nada tem a ver com ele, esperando por grandes bilheterias. Assim temos uma produção que não vai agradar a quase ninguém, nem aos fãs de Will Smith e nem muito menos os admiradores de faroeste. Quer um conselho final? Ignore esse James West. Prefira conhecer a série original da década de 1960. Garanto que vai ser muito mais divertido.
As Loucas Aventuras de James West (Wild Wild West, Estados Unidos, 1999) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh / Sinopse: O presidente dos EUA envia James West até o oeste para enfrentar um cientista louco que pretende dominar o país com suas máquinas de destruição. Baseado na famosa série de TV.
Pablo Aluísio.
Remake é remake. Já é algo problemático na maiora das vezes. Agora some isso a uma escolha de elenco totalmente errada. Essa seguramente foi uma das mais infelizes escalações de elenco da história do cinema americano. Will Smith não tinha realmente nada a ver com o personagem James West. Um ator cômico que fez fama e fortuna interpretando personagens malandros, de fato não se encaixava em nada no papel de West. Mas como o poder em Hollywood vem dos dólares que o ator consegue faturar nas bilheterias, todo o projeto foi reescrito, desfigurado para encaixar Smith dentro do filme. Uma pena. E o que dizer daquela tonelada de efeitos digitais gratuitos? Essa é uma outra forte razão porque o filme também não deu certo. A estória? Bom, vamos ao que sobrou. Durante a presidência de Ulysses S. Grant, surge um novo perigo no horizonte. o Dr. Arliss Loveless (Kenneth Branagh), um brilhante inventor, que começa a utilizar suas invenções mecânicas para dominar todo o país. Para combater seus objetivos o presidente americano então envia James West (Will Smith), um veterano da guerra civil. Ele conta com a ajuda de Artemus Gordon (Kevin Kline), também um cientista e inventor criativo e talentoso.
Mas não perca muito seu tempo tentando entender o que se passa no filme. Depois dessa premissa inicial, tudo o que se vê ao longo da duração é uma sucessão de máquinas criadas digitalmente, como um monstro parecendo uma aranha de metal. Nada é desenvolvido, nem explorado direito, resultando em um filme que mais parece um game da época. O curioso é que Will Smith estava sendo chamado de "O Rei do Verão" americano por causa dos sucessivos sucessos de bilheteria que vinha colecionando. Essa sucessão de êxitos comercias pararam justamente quando esse "James West" foi lançado. As expectativas logo se tornaram decepção e Smith amargou o primeiro grande fracasso comercial de sua carreira nos cinemas. A verdade é que o público não é bobo. Não adianta enfiar um ator famoso em um filme que nada tem a ver com ele, esperando por grandes bilheterias. Assim temos uma produção que não vai agradar a quase ninguém, nem aos fãs de Will Smith e nem muito menos os admiradores de faroeste. Quer um conselho final? Ignore esse James West. Prefira conhecer a série original da década de 1960. Garanto que vai ser muito mais divertido.
As Loucas Aventuras de James West (Wild Wild West, Estados Unidos, 1999) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Jim Thomas, John Thomas / Elenco: Will Smith, Kevin Kline, Kenneth Branagh / Sinopse: O presidente dos EUA envia James West até o oeste para enfrentar um cientista louco que pretende dominar o país com suas máquinas de destruição. Baseado na famosa série de TV.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
A Família Addams 2
Título no Brasil: A Família Addams 2
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
MIB: Homens de Preto
Título no Brasil: MIB - Homens de Preto
Título Original: Men in Black
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Linda Fiorentino, Vincent D'Onofrio, Rip Torn, Tony Shalhoub
Sinopse:
Dois agentes de uma agência governamental ultra-secreta conhecida apenas como MIB ou "Homens de Preto" livram o planeta Terra da escória do universo. Para isso usam das mais modernas armas tecnológicas disponíveis. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme com os personagens dos quadrinhos "MIB". Hollywood, meus caros, consegue reciclar praticamente tudo em termos de cultura pop. Veja o caso desse filme. Os produtores decidiram adaptar para o cinema uma revista em quadrinhos bem underground, que quase ninguém conhecia. O conceito era divertido e com bons efeitos especiais poderia funcionar no cinema. E como funcionou... pois foi um grande sucesso de bilheteria, a ponto de dar origem a uma nova franquia com mais três filmes sendo produzidos depois. Esse original é bacana porque apresentou todo o universo dessa estranha agência que localiza, prende e caça ETs que fogem de seus planetas para escapar em direção ao nosso planeta. Tudo isso levado não em um tom de seriedade, de ficção que se leva muito à sério. Nada disso, tudo tem um humor bem debochado mesmo, inclusive na concepção dos aliens, que no fundo não passam de figuras de cartoon. Como foi o primeiro filme e como eram os anos 90 acabei me divertindo bastante no cinema. Afinal era um filme pipoca bem produzido que refletia a cultura pop da época. Mais um sucesso na carreira de Will Smith, considerado o "Rei do verão" das bilheterias americanas. Nesse caso ele havia acertado novamente.
Pablo Aluísio.
Título Original: Men in Black
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Linda Fiorentino, Vincent D'Onofrio, Rip Torn, Tony Shalhoub
Sinopse:
Dois agentes de uma agência governamental ultra-secreta conhecida apenas como MIB ou "Homens de Preto" livram o planeta Terra da escória do universo. Para isso usam das mais modernas armas tecnológicas disponíveis. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme com os personagens dos quadrinhos "MIB". Hollywood, meus caros, consegue reciclar praticamente tudo em termos de cultura pop. Veja o caso desse filme. Os produtores decidiram adaptar para o cinema uma revista em quadrinhos bem underground, que quase ninguém conhecia. O conceito era divertido e com bons efeitos especiais poderia funcionar no cinema. E como funcionou... pois foi um grande sucesso de bilheteria, a ponto de dar origem a uma nova franquia com mais três filmes sendo produzidos depois. Esse original é bacana porque apresentou todo o universo dessa estranha agência que localiza, prende e caça ETs que fogem de seus planetas para escapar em direção ao nosso planeta. Tudo isso levado não em um tom de seriedade, de ficção que se leva muito à sério. Nada disso, tudo tem um humor bem debochado mesmo, inclusive na concepção dos aliens, que no fundo não passam de figuras de cartoon. Como foi o primeiro filme e como eram os anos 90 acabei me divertindo bastante no cinema. Afinal era um filme pipoca bem produzido que refletia a cultura pop da época. Mais um sucesso na carreira de Will Smith, considerado o "Rei do verão" das bilheterias americanas. Nesse caso ele havia acertado novamente.
Pablo Aluísio.
sábado, 11 de agosto de 2018
Grande Problema
O filme na época apresentava a seguinte sinopse promocional: "As vidas de vários habitantes de Miami, de agentes publicitários a traficantes de armas, bandidos de rua, policiais a crianças em idade escolar, se cruzam com resultados humorísticos e perigosos.". O roteiro, como se pode deduzir desse pequeno texto, é ao estilo mosaico. A cidade de Miami novamente é retratada como os americanos sempre a viram, bem colorida, com vias longas (e infinitas pelo que se percebe), muito sol, calor e praias.
O ator e comediante Tim Allen é talentoso e divertido. No Brasil pouca gente o conhece porque sua carreira foi basicamente construída no mercado das sitcons na TV americana (aqielas séries de 30 minutos de duração, comédias com palmas e risos gravados e automáticos), O filme assim é na média, nada excepcional, nada fora do comum. Como mero entretenimento porém já está de bom tamanho.
Grande Problema (Big Trouble, Estados Unidos, 2002) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Robert Ramsey, baseado na novela escrita por Dave Barry / Elenco: Tim Allen, Rene Russo, Stanley Tucci / Sinopse: Um grupo amplo e diversificado de moradores e habitantes de Miami passa pelas mais diversas situações, ora inusitadas, ora dramaticamente cômicas e engraçadas.
Pablo Aluísio.
O ator e comediante Tim Allen é talentoso e divertido. No Brasil pouca gente o conhece porque sua carreira foi basicamente construída no mercado das sitcons na TV americana (aqielas séries de 30 minutos de duração, comédias com palmas e risos gravados e automáticos), O filme assim é na média, nada excepcional, nada fora do comum. Como mero entretenimento porém já está de bom tamanho.
Grande Problema (Big Trouble, Estados Unidos, 2002) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Robert Ramsey, baseado na novela escrita por Dave Barry / Elenco: Tim Allen, Rene Russo, Stanley Tucci / Sinopse: Um grupo amplo e diversificado de moradores e habitantes de Miami passa pelas mais diversas situações, ora inusitadas, ora dramaticamente cômicas e engraçadas.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de setembro de 2015
Homens de Preto II
Título no Brasil: MIIB - Homens de Preto II
Título Original: Men in Black II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Lowell Cunningham, Robert Gordon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Lara Flynn Boyle, Johnny Knoxville
Sinopse:
Os Homens de Preto precisam combater uma nova ameaça, Serleena (Lara Flynn Boyle), uma Kylothiana que pretende abalar as estruturas do planeta Terra. Para enfrentar esse novo desafio o agente Jay (Will Smith) resolve trazer de volta à ativa o agente Kay (Tommy Lee Jones) cuja memória foi apagada no passado e que agora passa seus dias como um mero empregado dos correios americanos.
Comentários:
Bem mais bem produzido do que o primeiro filme, "Men in Black II" segue sendo a mais bem sucedida bilheteria dessa franquia. Como se sabe tudo é uma adaptação de uma revista em quadrinhos obscura da Malibu Comics. Poucos conheciam esse universo mas Spielberg viu potencial nessas estorinhas. Como o primeiro filme tratou de apresentar esse mundo ao público agora há mais espaço para desenvolver melhor a trama e os personagens. A fórmula segue sendo a mesma, agentes de um super secreto órgão de controle de ETs em nosso mundo caçam os alienígenas que se desviam das normas de boa convivência. MIB é um produto pop pipoca por excelência, sem qualquer pretensão de ser algo mais do que diversão descompromissada. Tommy Lee Jones e Will Smith continuam como sempre muito carismáticos mas quem acaba roubando o show mesmo é a atriz Lara Flynn Boyle (na época namorada de Jack Nicholson). Seu visual e estilo exóticos combinaram muito bem em seu papel de outro mundo. Em suma, compre muita pipoca e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
Título Original: Men in Black II
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Lowell Cunningham, Robert Gordon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Lara Flynn Boyle, Johnny Knoxville
Sinopse:
Os Homens de Preto precisam combater uma nova ameaça, Serleena (Lara Flynn Boyle), uma Kylothiana que pretende abalar as estruturas do planeta Terra. Para enfrentar esse novo desafio o agente Jay (Will Smith) resolve trazer de volta à ativa o agente Kay (Tommy Lee Jones) cuja memória foi apagada no passado e que agora passa seus dias como um mero empregado dos correios americanos.
Comentários:
Bem mais bem produzido do que o primeiro filme, "Men in Black II" segue sendo a mais bem sucedida bilheteria dessa franquia. Como se sabe tudo é uma adaptação de uma revista em quadrinhos obscura da Malibu Comics. Poucos conheciam esse universo mas Spielberg viu potencial nessas estorinhas. Como o primeiro filme tratou de apresentar esse mundo ao público agora há mais espaço para desenvolver melhor a trama e os personagens. A fórmula segue sendo a mesma, agentes de um super secreto órgão de controle de ETs em nosso mundo caçam os alienígenas que se desviam das normas de boa convivência. MIB é um produto pop pipoca por excelência, sem qualquer pretensão de ser algo mais do que diversão descompromissada. Tommy Lee Jones e Will Smith continuam como sempre muito carismáticos mas quem acaba roubando o show mesmo é a atriz Lara Flynn Boyle (na época namorada de Jack Nicholson). Seu visual e estilo exóticos combinaram muito bem em seu papel de outro mundo. Em suma, compre muita pipoca e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
A Família Addams
Título no Brasil: A Família Addams
Título Original: The Addams Family
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Caroline Thompson, baseada na obra de Charles Addams
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci
Sinopse:
A Família Addams pode ser tudo, menos normal. Com gosto exagerado para o sombrio, eles na verdade são uma versão radical da típica família americana suburbana. Agora terão que lidar com um misterioso acontecimento envolvendo seu querido tio Fester (Christopher Lloyd). Adaptação da famosa obra do cartunista Charles Addams para o cinema.
Comentários:
Poucas vezes vi uma escolha de elenco tão acertada como essa no cinema americano. Os famosos personagens criados por Charles Addams encontraram atores simplesmente perfeitos para a tela. Some-se a isso uma brilhante direção de arte e uma produção requintada e de bom gosto e você terá um grande filme em mãos, sem exagero algum. O humor negro nunca foi tão divertido e engraçado como aqui. Obviamente todos estão ótimos em seus respectivos papéis mas destaco Christina Ricci e Anjelica Huston. Ricci parece ter incorporado a sua personagem Wednesday Addams não apenas nesse filme mas em sua própria personalidade como atriz. Basta ver qualquer outro filme dela para entender isso. Já Huston está tão adequada à Morticia Addams que para ser sincero nem seria necessária aquela maquiagem toda! Barry Sonnenfeld conseguiu assim realizar aquilo que chamo de "adaptação perfeita", definitiva. Tanto isso é verdade que nenhuma tentativa posterior de trazer essa estranha família de volta às telas deu certo. É algo parecido com o que aconteceu com Drácula de Bram Stoker. Depois daquela adaptação não há mais espaço para mais nada. Assista, se divirta muita e dê boas risadas!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Addams Family
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Caroline Thompson, baseada na obra de Charles Addams
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci
Sinopse:
A Família Addams pode ser tudo, menos normal. Com gosto exagerado para o sombrio, eles na verdade são uma versão radical da típica família americana suburbana. Agora terão que lidar com um misterioso acontecimento envolvendo seu querido tio Fester (Christopher Lloyd). Adaptação da famosa obra do cartunista Charles Addams para o cinema.
Comentários:
Poucas vezes vi uma escolha de elenco tão acertada como essa no cinema americano. Os famosos personagens criados por Charles Addams encontraram atores simplesmente perfeitos para a tela. Some-se a isso uma brilhante direção de arte e uma produção requintada e de bom gosto e você terá um grande filme em mãos, sem exagero algum. O humor negro nunca foi tão divertido e engraçado como aqui. Obviamente todos estão ótimos em seus respectivos papéis mas destaco Christina Ricci e Anjelica Huston. Ricci parece ter incorporado a sua personagem Wednesday Addams não apenas nesse filme mas em sua própria personalidade como atriz. Basta ver qualquer outro filme dela para entender isso. Já Huston está tão adequada à Morticia Addams que para ser sincero nem seria necessária aquela maquiagem toda! Barry Sonnenfeld conseguiu assim realizar aquilo que chamo de "adaptação perfeita", definitiva. Tanto isso é verdade que nenhuma tentativa posterior de trazer essa estranha família de volta às telas deu certo. É algo parecido com o que aconteceu com Drácula de Bram Stoker. Depois daquela adaptação não há mais espaço para mais nada. Assista, se divirta muita e dê boas risadas!
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de maio de 2012
Homens de Preto 3
Boris, o animal (Jemaine Clement) é um criminoso extraterrestre que foge de sua prisão na Lua. Seu objetivo ao voltar à terra é retornar ao passado para eliminar o agente K (Tommy Lee Jones) antes que ele o prenda e o envie para esse sistema penitenciário lunar de segurança máxima. "Homens de Preto" é uma dessas franquias que Hollywood tem de manter para manter seus cofres cheios. O filme é baseado em uma história de quadrinhos de segundo escalão que acabou encontrando seu nicho no cinema. O projeto foi a forma que Will Smith encontrou para retornar às telas em grande estilo. Ele estava afastado do cinema desde 2008 e alegou recentemente em entrevistas que se ausentou durante esses quatro anos porque simplesmente não encontrou um roteiro que lhe agradasse. Na realidade o fato é que Will Smith vem enfrentando um verdadeiro inferno astral em sua vida particular. Seu casamento acabou e atualmente ele tem sido o alvo preferido dos tabloides americanos e ingleses por causa de sua suposta opção sexual. Um sujeito tem feito barulho nesses jornais afirmando que teve um longo e duradouro envolvimento amoroso com o ator.
Deixando essas fofocas de alcova de lado vamos ao filme em si. MIB 3 é bem melhor que o filme anterior da franquia que realmente era muito sem graça, forçado e boboca. Isso não significa que ele seja bom. Na realidade os produtores optaram por um roteiro um pouco mais inteligente que lida com viagens no tempo. O argumento inclusive lembra outros filmes de ficção famosos como "Exterminador do Futuro" e "De Volta Para o Futuro" mas nada tão bem trabalhado como se vê nessas produções. No fundo é uma comédia escapista, com pontuais momentos de humor e ação que tenta pegar carona em fatos históricos importantes (como a ida do Homem à lua). Nada é obviamente levado muito à sério. O que salva MIB 3 de ser totalmente banal é justamente esse argumento de levar o agente J (Will Smith) para o ano de 1969. Os ETs são mostrados tais como eram vistos nos filmes e seriados da época (como "Jornada nas Estrelas" e "Perdidos no Espaço"). A ideia é bem bolada mas poderia ter sido melhor aproveitada. Não há muitos choques culturais quando o agente J volta no tempo. Há uma única cena, um leve incidente mostrando o racismo de dois policiais da época, que procura mostrar a cultura racista dos anos 60, mas tudo muito superficial mesmo. Em conclusão podemos dizer que "Homens de Preto 3" é um filme pipoca que se propõe a apenas divertir e nada mais. Poderia ter sido muito mais imaginativo e divertido mas do jeito que está até que não é um produto chiclete tão ruim assim. Recomendado mais para a garotada de até 14 anos, os mais velhos certamente torcerão o nariz.
Homens de Preto 3 (MIB 3, Estados Unidos, 2012) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Etan Cohen baseado nos quadrinhos MIB de Lowell Cunningham / Elenco: Will Smith, Tommy Lee Jones, Josh Brolin, Emma Thompson / Sinopse: Boris, o animal (Jemaine Clement) é um criminoso extraterrestre que foge de sua prisão na Lua. Seu objetivo ao voltar à terra é retornar ao passado para eliminar o agente K (Tommy Lee Jones) antes que ele o prenda e o envie para esse sistema penitenciário lunar de segurança máxima.
Pablo Aluísio.
Deixando essas fofocas de alcova de lado vamos ao filme em si. MIB 3 é bem melhor que o filme anterior da franquia que realmente era muito sem graça, forçado e boboca. Isso não significa que ele seja bom. Na realidade os produtores optaram por um roteiro um pouco mais inteligente que lida com viagens no tempo. O argumento inclusive lembra outros filmes de ficção famosos como "Exterminador do Futuro" e "De Volta Para o Futuro" mas nada tão bem trabalhado como se vê nessas produções. No fundo é uma comédia escapista, com pontuais momentos de humor e ação que tenta pegar carona em fatos históricos importantes (como a ida do Homem à lua). Nada é obviamente levado muito à sério. O que salva MIB 3 de ser totalmente banal é justamente esse argumento de levar o agente J (Will Smith) para o ano de 1969. Os ETs são mostrados tais como eram vistos nos filmes e seriados da época (como "Jornada nas Estrelas" e "Perdidos no Espaço"). A ideia é bem bolada mas poderia ter sido melhor aproveitada. Não há muitos choques culturais quando o agente J volta no tempo. Há uma única cena, um leve incidente mostrando o racismo de dois policiais da época, que procura mostrar a cultura racista dos anos 60, mas tudo muito superficial mesmo. Em conclusão podemos dizer que "Homens de Preto 3" é um filme pipoca que se propõe a apenas divertir e nada mais. Poderia ter sido muito mais imaginativo e divertido mas do jeito que está até que não é um produto chiclete tão ruim assim. Recomendado mais para a garotada de até 14 anos, os mais velhos certamente torcerão o nariz.
Homens de Preto 3 (MIB 3, Estados Unidos, 2012) Direção: Barry Sonnenfeld / Roteiro: Etan Cohen baseado nos quadrinhos MIB de Lowell Cunningham / Elenco: Will Smith, Tommy Lee Jones, Josh Brolin, Emma Thompson / Sinopse: Boris, o animal (Jemaine Clement) é um criminoso extraterrestre que foge de sua prisão na Lua. Seu objetivo ao voltar à terra é retornar ao passado para eliminar o agente K (Tommy Lee Jones) antes que ele o prenda e o envie para esse sistema penitenciário lunar de segurança máxima.
Pablo Aluísio.
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