Assisti a esse filme nos anos 90. "The Hudsucker Proxy" foi dirigido pelos irmãos Coen (Joel e Ethan Coen) e causou grande repercussão entre a crítica. Isso foi até de certo modo previsível pois eles viviam seu auge criativo na época (hoje se encontram em franca decadência). O tom é de quase fábula, em um contexto histórico até real (os Estados Unidos na grande depressão) porém com aquela realidade meio fantasiosa que um dia foi marca registrada dos irmãos cineastas. Embora Tim Robbins esteja perfeito no papel do protagonista Norville Barnes, quem roubou o filme completamente no quesito atuação em minha opinião foi o consagrado veterano ator Paul Newman. Ele já estava com 70 anos na época da realização do filme, mas isso em nenhum momento se mostra um empecilho para sua ótima atuação.
Paul Newman interpretou um personagem chamado Sidney J. Mussburger, um magnata sem qualquer traço de verdadeira humanidade, algo que era a perfeita antítese do próprio Paul Newman, sempre tão preocupado com questões sociais e caridade, principalmente após a morte de seu filho, ainda jovem, levado pelo vício em drogas. Depois disso Newman mudou os rumos de sua vida e criou uma bem sucedida empresa chamada Newman's Own, cujos lucros eram enviados para a caridade. Assim não é complicado compreender a ironia que os Coen trouxeram ao filme como um todo na escalação de Newman. O filme aliás foi indicado à Palma de Ouro em Cannes - o que definitivamente já é motivo suficiente para você assista (ou reveja) sempre que possível. Um filme muito interessante e fora dos padrões com sua crítica ácida ao mundo dos negócios.
Na Roda da Fortuna (The Hudsucker Proxy, Estados Unidos, 1994) Direção: Joel Coen, Ethan Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Tim Robbins, Paul Newman, Jennifer Jason Leigh, Charles Durning, Bruce Campbell / Sinopse: Uma inteligente comédia sobre o mundo das finanças e seus homens desalmados, onde um sujeito comum se torna mera peça de um jogo atroz.
Pablo Aluísio.
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
Sobre Meninos e Lobos
Clint Eastwood é um grande cineasta. Se você ainda tem alguma dúvida sobre o grande talento dele na direção, é bom conhecer esse excelente drama, "Mystic River" (que no Brasil recebeu o curioso título de "Sobre Meninos e Lobos"). O roteiro não é definitivamente o que aparenta ser. Na superfície temos uma investigação policial envolvendo o desaparecimento de uma jovem garota, filha de Jimmy Marcus (Sean Penn). Quando seu amigo de longa data, Sean Devine (Kevin Bacon), descobre o corpo da menina em um riacho, uma avalanche de sentimentos há muito enterrados voltam à tona, revelando traumas de infância e emoções reprimidas que explodem de forma incontrolável. Clint Eastwood, aqui trabalhando apenas como diretor, conseguiu um grande feito, extraindo maravilhosas atuações, em especial do trio central formado por Penn, Bacon e Robbins, esse último em uma das melhores atuações de toda a sua carreira. A fotografia assinada por Tom Stern também impressiona por explorar visualmente o sentimento interno de cada personagem torturado.
O romance escrito pelo autor Dennis Lehane, que deu origem ao roteiro do filme, é tão rico em nuances psicológicas que apenas um cineasta talentoso como Eastwood poderia transpor algo assim para a tela. No final das contas é uma história sobre traumas, culpas e redenção pessoal. Sem sombra de dúvida uma brilhante obra cinematográfica que vai fundo na alma humana. E coroando tudo, o filme recebeu vários prêmios. Foi vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Ator Coadjuvante (Tim Robbins). Também indicado nas categorias de Melhor Filme, Roteiro Adaptado, Direção e Atriz Coadjuvante (Marcia Gay Harden). Vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Ator Coadjuvante (Tim Robbins). Igualmente indicado ainda nas categorias de Melhor Filme - Drama, Direção e Roteiro Adaptado.
Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, Estados Unidos, 2003) Direção: Clint Eastwood / Roteiro: Brian Helgeland, Dennis Lehane / Elenco: Sean Penn, Tim Robbins, Kevin Bacon, Laurence Fishburne, Marcia Gay Harden / Sinopse: Traumas de um passado que parecia distante retornam quando o corpo de uma menina é encontrado. Ela foi vítima de um crime brutal.
Pablo Aluísio.
O romance escrito pelo autor Dennis Lehane, que deu origem ao roteiro do filme, é tão rico em nuances psicológicas que apenas um cineasta talentoso como Eastwood poderia transpor algo assim para a tela. No final das contas é uma história sobre traumas, culpas e redenção pessoal. Sem sombra de dúvida uma brilhante obra cinematográfica que vai fundo na alma humana. E coroando tudo, o filme recebeu vários prêmios. Foi vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Ator Coadjuvante (Tim Robbins). Também indicado nas categorias de Melhor Filme, Roteiro Adaptado, Direção e Atriz Coadjuvante (Marcia Gay Harden). Vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Sean Penn) e Melhor Ator Coadjuvante (Tim Robbins). Igualmente indicado ainda nas categorias de Melhor Filme - Drama, Direção e Roteiro Adaptado.
Sobre Meninos e Lobos (Mystic River, Estados Unidos, 2003) Direção: Clint Eastwood / Roteiro: Brian Helgeland, Dennis Lehane / Elenco: Sean Penn, Tim Robbins, Kevin Bacon, Laurence Fishburne, Marcia Gay Harden / Sinopse: Traumas de um passado que parecia distante retornam quando o corpo de uma menina é encontrado. Ela foi vítima de um crime brutal.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
Os Últimos Passos de um Homem
O título em inglês, "Dead Man Walking" (literalmente "Homem Morto Caminhando"), é uma expressão usada para os prisioneiros que estão no corredor da morte nos Estados Unidos. Homens que já não possuem mais nenhuma esperança de salvação, quando todos os seus recursos já foram julgados e indeferidos, cuja execução se torna apenas uma questão de tempo. Nesse filme que possui um nítido caráter ativista contra a pena de morte encontramos dois personagens centrais, Matthew Poncelet (Sean Penn), o sujeito que está condenado e Helen Prejean (Susan Sarandon), uma mulher corajosa que luta com todas as suas forças para que ele não seja levado para a câmara onde lhe será aplicada a injeção letal. O roteiro trabalha muito bem com o tema, procurando colocar um certo humanismo em destaque. Embora muito bem escrito temos que admitir também que o roteiro derrapa em certos momentos em uma atitude por demais maniqueísta, tentando trazer alguns aspectos humanos inexistentes para certos criminosos, que em última análise, foram condenados justamente por sua violência e brutalidade.
As vítimas também são colocadas em um segundo plano que incomoda. De repente o criminoso passa a ser visto como alguém puro e bom que está sendo enviado para a morte sem qualquer razão plausível. Sabemos que isso no mundo real não passa de uma grande bobagem. De qualquer maneira, deixando isso de lado, a excessiva manipulação do roteiro, o que temos é outro filme de excelentes atuações, acima de tudo. É fato notório que tanto Sean Penn como Susan Sarandon são atores politicamente muito engajados com programas liberais. Não é surpresa nenhuma que tenham levantado essa bandeira com esse filme. Certos ou errados nas suas convicções políticas o fato é que suas atuações foram reconhecidas pelos membros da Academia. No Oscar ele foi indicado ao prêmio de Melhor Ator e ela venceu como Melhor Atriz, levantando a cobiçada estatueta pela primeira e única vez em sua carreira. Tim Robbins, o marido de Sarandon, outro liberal de carteirinha, também foi indicado ao prêmio de Melhor Direção. Então no saldo geral tudo foi muito positivo para eles. Certamente houve muita celebração também dentro dos diretórios do Partido Democrata, onde ambos são bem atuantes. Assim fica a recomendação do filme. Assista, mas sem deixar de lado a propaganda, muitas vezes excessiva, que o roteiro faz contra a pena de morte.
Os Últimos Passos de um Homem (Dead Man Walking, Estados Unidos, 1995) Direção: Tim Robbins / Roteiro: Tim Robbins, baseado no livro escrito por Helen Prejean / Elenco: Susan Sarandon, Sean Penn, Robert Prosky, R. Lee Ermey / Sinopse: O filme conta a história real de um homem que foi condenado à morte nos Estados Unidos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz (Susan Sarandon). Também indicado nas categorias de melhor ator (Sean Penn), melhor direção (Tim Robbins) e melhor música original ("Dead Man Walking" de Bruce Springsteen).
Pablo Aluísio.
As vítimas também são colocadas em um segundo plano que incomoda. De repente o criminoso passa a ser visto como alguém puro e bom que está sendo enviado para a morte sem qualquer razão plausível. Sabemos que isso no mundo real não passa de uma grande bobagem. De qualquer maneira, deixando isso de lado, a excessiva manipulação do roteiro, o que temos é outro filme de excelentes atuações, acima de tudo. É fato notório que tanto Sean Penn como Susan Sarandon são atores politicamente muito engajados com programas liberais. Não é surpresa nenhuma que tenham levantado essa bandeira com esse filme. Certos ou errados nas suas convicções políticas o fato é que suas atuações foram reconhecidas pelos membros da Academia. No Oscar ele foi indicado ao prêmio de Melhor Ator e ela venceu como Melhor Atriz, levantando a cobiçada estatueta pela primeira e única vez em sua carreira. Tim Robbins, o marido de Sarandon, outro liberal de carteirinha, também foi indicado ao prêmio de Melhor Direção. Então no saldo geral tudo foi muito positivo para eles. Certamente houve muita celebração também dentro dos diretórios do Partido Democrata, onde ambos são bem atuantes. Assim fica a recomendação do filme. Assista, mas sem deixar de lado a propaganda, muitas vezes excessiva, que o roteiro faz contra a pena de morte.
Os Últimos Passos de um Homem (Dead Man Walking, Estados Unidos, 1995) Direção: Tim Robbins / Roteiro: Tim Robbins, baseado no livro escrito por Helen Prejean / Elenco: Susan Sarandon, Sean Penn, Robert Prosky, R. Lee Ermey / Sinopse: O filme conta a história real de um homem que foi condenado à morte nos Estados Unidos. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor atriz (Susan Sarandon). Também indicado nas categorias de melhor ator (Sean Penn), melhor direção (Tim Robbins) e melhor música original ("Dead Man Walking" de Bruce Springsteen).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Howard, o Super-Herói
Título no Brasil: Howard, o Super-Herói
Título Original: Howard the Duck
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Lucasfilm
Direção: Willard Huyck
Roteiro: Steve Gerber, Willard Huyck
Elenco: Lea Thompson, Jeffrey Jones, Tim Robbins, Ed Gale, Chip Zien, Tim Rose
Sinopse:
Um sarcástico pato humanoide é puxado de seu mundo natal para a Terra, onde deve impedir uma invasão alienígena com a ajuda de um cientista nerd e uma lutadora cantora de rock. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Filme do Ano.
Comentários:
Pode ser considerado o filme mais equivocado da carreira de George Lucas. Não, ele não dirigiu o filme, mas sua companhia cinematográfica produziu praticamente tudo, inclusive usando de efeitos especiais de última geração para contar essa bobagem em celuloide. Eu particularmente sempre achei o filme bem ruim, muito embora, devo dizer, existem ainda (poucos) defensores dessa ideia. Do meu ponto de vista pouca coisa se salva, a tal ponto que esse filme do Pato espacial ter recebido inúmeras indicações ao Framboesa de Ouro, o Oscar do que é ruim em termos de cinema. Realmente pouca, mas muita pouca coisa, se salva. Talvez apenas os efeitos especiais, já que a Lucasfilm realmente não iria fazer um trabalho ruim nesse campo. Porém fora isso, pode jogar tudo na lata de lixo. O filme é ruim de doer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Howard the Duck
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Lucasfilm
Direção: Willard Huyck
Roteiro: Steve Gerber, Willard Huyck
Elenco: Lea Thompson, Jeffrey Jones, Tim Robbins, Ed Gale, Chip Zien, Tim Rose
Sinopse:
Um sarcástico pato humanoide é puxado de seu mundo natal para a Terra, onde deve impedir uma invasão alienígena com a ajuda de um cientista nerd e uma lutadora cantora de rock. Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Filme do Ano.
Comentários:
Pode ser considerado o filme mais equivocado da carreira de George Lucas. Não, ele não dirigiu o filme, mas sua companhia cinematográfica produziu praticamente tudo, inclusive usando de efeitos especiais de última geração para contar essa bobagem em celuloide. Eu particularmente sempre achei o filme bem ruim, muito embora, devo dizer, existem ainda (poucos) defensores dessa ideia. Do meu ponto de vista pouca coisa se salva, a tal ponto que esse filme do Pato espacial ter recebido inúmeras indicações ao Framboesa de Ouro, o Oscar do que é ruim em termos de cinema. Realmente pouca, mas muita pouca coisa, se salva. Talvez apenas os efeitos especiais, já que a Lucasfilm realmente não iria fazer um trabalho ruim nesse campo. Porém fora isso, pode jogar tudo na lata de lixo. O filme é ruim de doer.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de novembro de 2020
O Jogador
Título no Brasil: O Jogador
Título Original: The Player
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Avenue Pictures
Direção: Robert Altman
Roteiro: Michael Tolkin
Elenco: Tim Robbins, Greta Scacchi, Whoopi Goldberg, Dean Stockwell, Fred Ward, Sydney Pollack
Sinopse:
Um executivo de um grande estúdio de Hollywood passa a receber ameaças de morte de um escritor e roteirista cujo roteiro ele rejeitou no passado. O problema é descobrir quem seria essa pessoa, afinal de contas ele recusou centenas e centenas de roteiros ao longo de sua vida. Era parte de seu trabalho analisar roteiros todos os dias.
Comentários:
Robert Altman usou esse filme para, adivinhe? Isso mesmo, criticar Hollywood, seu sistema e o esquema dos grandes estúdios, onde imperavam (ou imperam) a vontade de produtores que pouco sabem ou conhecem sobre arte. E é desnecessário lembrar que o próprio Altman foi vítima desse sistema por anos e anos. Não foi à toa que ele se tornou muito cedo um cineasta independente. E as coisas, como se sabe, só pioraram nos anos 90 porque foi nessa década que o controle acionário dos estúdios de Hollywood foram parar nas mãos de magnatas de outros setores da economia. A Columbia, por exemplo, foi comprada por executivos japoneses. A decisão sobre a produção de filmes passou a ser feita apenas por homens de negócios. A Academia entendeu o recado e indicou o filme ao Oscar nas categorias de melhor direção, roteiro e edição. Não venceu, mas no Globo de Ouro acabou sendo premiado como melhor filme - comédia ou musical. Premiação mais do que justa. E deixando todas essas questões de lado, é inegável reconhecer que esse filme, ainda hoje muito lembrado pelos admiradores do cineasta, foi sem dúvida um dos melhores filmes da fase final de sua rica e produtiva filmografia.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Player
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Avenue Pictures
Direção: Robert Altman
Roteiro: Michael Tolkin
Elenco: Tim Robbins, Greta Scacchi, Whoopi Goldberg, Dean Stockwell, Fred Ward, Sydney Pollack
Sinopse:
Um executivo de um grande estúdio de Hollywood passa a receber ameaças de morte de um escritor e roteirista cujo roteiro ele rejeitou no passado. O problema é descobrir quem seria essa pessoa, afinal de contas ele recusou centenas e centenas de roteiros ao longo de sua vida. Era parte de seu trabalho analisar roteiros todos os dias.
Comentários:
Robert Altman usou esse filme para, adivinhe? Isso mesmo, criticar Hollywood, seu sistema e o esquema dos grandes estúdios, onde imperavam (ou imperam) a vontade de produtores que pouco sabem ou conhecem sobre arte. E é desnecessário lembrar que o próprio Altman foi vítima desse sistema por anos e anos. Não foi à toa que ele se tornou muito cedo um cineasta independente. E as coisas, como se sabe, só pioraram nos anos 90 porque foi nessa década que o controle acionário dos estúdios de Hollywood foram parar nas mãos de magnatas de outros setores da economia. A Columbia, por exemplo, foi comprada por executivos japoneses. A decisão sobre a produção de filmes passou a ser feita apenas por homens de negócios. A Academia entendeu o recado e indicou o filme ao Oscar nas categorias de melhor direção, roteiro e edição. Não venceu, mas no Globo de Ouro acabou sendo premiado como melhor filme - comédia ou musical. Premiação mais do que justa. E deixando todas essas questões de lado, é inegável reconhecer que esse filme, ainda hoje muito lembrado pelos admiradores do cineasta, foi sem dúvida um dos melhores filmes da fase final de sua rica e produtiva filmografia.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Um Conquistador em Apuros
Título no Brasil: Um Conquistador em Apuros
Título Original: Cadillac Man
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Ken Friedman
Elenco: Robin Williams, Tim Robbins, Pamela Reed, Fran Drescher, Zack Norman, Annabella Sciorra
Sinopse:
Você compraria um carro usado de Joey O'Brien (Robin Williams)? Ele é um vendedor esperto de carros que são verdadeiras latas velhas. Agora precisa bater seu próprio recorde, vendendo 12 carros em 3 dias. Só que seus planos vão por água abaixo quando um sequestrador entra na loja onde trabalha.
Comentários:
Robin Williams estava colhendo os frutos de sua ótima atuação em "Sociedade dos Poetas Mortos", inclusive com uma justa indicação ao Oscar, quando surgiu nos cinemas esse "Um Conquistador em Apuros". Ninguém entendeu nada. Todos pensavam que ele iria dar uma guinada na carreira depois do sucesso absoluto de "Dead Poets Society", mas ao invés disso ele voltou para o ramo das comédias mais escrachadas. O que levou Robin Williams a fazer esse filme foi algo bem pessoal, conforme ele próprio explicou nas entrevistas de lançamento do filme. Acontece que o pai dele foi vendedor de carros usados. Então Robin Williams decidiu fazer uma espécie de paródia de seu próprio pai no filme. Nos Estados Unidos os vendedores de carros usados são geralmente associados a tipos falastrões, malandros, sujeitos que vivem de vender latas velhas com problemas mecânicos, mas dizendo que são carrões maravilhosos. Para isso é preciso antes de tudo ter muita lábia e isso, como todos sabiam, Robin Williams tinha de sobra pois falava pelos cotovelos. A metralhadora giratória vocal do comediante aliás é o grande atrativo desse filme que em essência tem um roteiro bem fraco. Com Robin Williams porém o interesse do espectador fica sempre em alta. Afinal ele era um sujeito muito carismático e divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Cadillac Man
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Ken Friedman
Elenco: Robin Williams, Tim Robbins, Pamela Reed, Fran Drescher, Zack Norman, Annabella Sciorra
Sinopse:
Você compraria um carro usado de Joey O'Brien (Robin Williams)? Ele é um vendedor esperto de carros que são verdadeiras latas velhas. Agora precisa bater seu próprio recorde, vendendo 12 carros em 3 dias. Só que seus planos vão por água abaixo quando um sequestrador entra na loja onde trabalha.
Comentários:
Robin Williams estava colhendo os frutos de sua ótima atuação em "Sociedade dos Poetas Mortos", inclusive com uma justa indicação ao Oscar, quando surgiu nos cinemas esse "Um Conquistador em Apuros". Ninguém entendeu nada. Todos pensavam que ele iria dar uma guinada na carreira depois do sucesso absoluto de "Dead Poets Society", mas ao invés disso ele voltou para o ramo das comédias mais escrachadas. O que levou Robin Williams a fazer esse filme foi algo bem pessoal, conforme ele próprio explicou nas entrevistas de lançamento do filme. Acontece que o pai dele foi vendedor de carros usados. Então Robin Williams decidiu fazer uma espécie de paródia de seu próprio pai no filme. Nos Estados Unidos os vendedores de carros usados são geralmente associados a tipos falastrões, malandros, sujeitos que vivem de vender latas velhas com problemas mecânicos, mas dizendo que são carrões maravilhosos. Para isso é preciso antes de tudo ter muita lábia e isso, como todos sabiam, Robin Williams tinha de sobra pois falava pelos cotovelos. A metralhadora giratória vocal do comediante aliás é o grande atrativo desse filme que em essência tem um roteiro bem fraco. Com Robin Williams porém o interesse do espectador fica sempre em alta. Afinal ele era um sujeito muito carismático e divertido.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de dezembro de 2018
Alta Fidelidade
Fim de ano chegando é uma boa oportunidade para rever alguns filmes do passado, alguns que não assistia há quase vinte anos! É o caso desse "Alta Fidelidade" que só havia visto uma vez, em seu lançamento original. Continua sendo uma boa fita, valorizada por um roteiro muito bom, cheio de boas ideias e ótimos diálogos. O protagonista é um cara chamado Rob (John Cusack). Ele já está no seus trinta e poucos anos, mas nunca acertou nos relacionamentos. Quando leva mais um fora, dessa vez de uma garota em que ele apostava, tudo o leva de volta a uma reflexão sobre o seu próprio passado. Detalhe importante: Rob é dono de uma loja de discos de vinil. Ele sempre está fazendo listas, do tipo "top 5" sobre música em geral e decide rever e fazer sua própria lista de maiores foras que levou. Mais radical do que isso. Ele decide ir atrás de suas antigas namoradas para ver o que aconteceu com elas, o que estão fazendo da vida, talvez descobrir com isso o que estaria errado com ele mesmo em seus relacionamentos amorosos. Quem sabe elas poderiam dar uma pista...
Durante o tempo todo a chamada quarta parede é ignorada, o que faz com que Rob converse o tempo todo com o espectador. Claro que isso cria uma certa cumplicidade com o público, além de ser uma jogada marota do roteiro para criar carisma no personagem principal. O clima é de romantismo mais sarcástico, tudo embalado com um clima vintage, nostálgico, que vai bater forte em quem curte não apenas cinema, mas também música antiga. E de quebra o filme ainda traz um elenco coadjuvante muito bom, a começar por uma linda e ainda jovem Catherine Zeta-Jones. Ela foi a top 5 na vida de Rob, mas em seu reencontro parte daquele encanto se vai. Claro, para contrabalancear, também temos que aturar os excessos de Jack Black, mas nem ele consegue estragar esse bom filme sobre amor, discos de vinil e problemas pessoais, não necessariamente nessa ordem. Reveja e no mínimo tenha saudades de um tempo que já é passado distante para muitos... quem diria...
Alta Fidelidade (High Fidelity, Estados Unidos, 2000) Direção: Stephen Frears / Roteiro: D.V. DeVincentis / Elenco: John Cusack, Catherine Zeta-Jones, Jack Black, Tim Robbins, Lisa Bonet, Iben Hjejle, Todd Louiso, Joan Cusack / Sinopse: O filme acompanha a vida de Rob (Cusack) que tem uma loja de discos de vinil e muitos problemas de relacionamento com as mulheres, de seu passado e do seu presente. Filme premiado pelo Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Cusack).
Pablo Aluísio.
Durante o tempo todo a chamada quarta parede é ignorada, o que faz com que Rob converse o tempo todo com o espectador. Claro que isso cria uma certa cumplicidade com o público, além de ser uma jogada marota do roteiro para criar carisma no personagem principal. O clima é de romantismo mais sarcástico, tudo embalado com um clima vintage, nostálgico, que vai bater forte em quem curte não apenas cinema, mas também música antiga. E de quebra o filme ainda traz um elenco coadjuvante muito bom, a começar por uma linda e ainda jovem Catherine Zeta-Jones. Ela foi a top 5 na vida de Rob, mas em seu reencontro parte daquele encanto se vai. Claro, para contrabalancear, também temos que aturar os excessos de Jack Black, mas nem ele consegue estragar esse bom filme sobre amor, discos de vinil e problemas pessoais, não necessariamente nessa ordem. Reveja e no mínimo tenha saudades de um tempo que já é passado distante para muitos... quem diria...
Alta Fidelidade (High Fidelity, Estados Unidos, 2000) Direção: Stephen Frears / Roteiro: D.V. DeVincentis / Elenco: John Cusack, Catherine Zeta-Jones, Jack Black, Tim Robbins, Lisa Bonet, Iben Hjejle, Todd Louiso, Joan Cusack / Sinopse: O filme acompanha a vida de Rob (Cusack) que tem uma loja de discos de vinil e muitos problemas de relacionamento com as mulheres, de seu passado e do seu presente. Filme premiado pelo Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Cusack).
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Missão: Marte
Título no Brasil: Missão: Marte
Título Original: Mission to Mars
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Lowell Cannon, Jim Thomas
Elenco: Tim Robbins, Gary Sinise, Don Cheadle, Connie Nielsen, Jerry O'Connell, Peter Outerbridge
Sinopse:
Quando a primeira missão tripulada à Marte encontra algo inesperado, resultando em uma tragédia, um grupo de resgate é enviado para o Planeta Vermelho com a missão de investigar o que de fato teria acontecido. A missão é não apenas desvendar o mistério do que se abateu sobre os tripulantes dessa missão pioneira, mas também resgatar possíveis sobreviventes, para trazê-los de volta à Terra.
Comentários:
O filme custou 100 milhões de dólares, mas acabou fracassando nas bilheterias. É até complicado entender porque um filme como esse fracassou. Na realidade o diretor Brian De Palma já vinha em baixa há muitos anos. Depois dos anos 80 o cineasta entrou em uma decadência incrível, não acertando mais em nada do que dirigiu. A crítica então criou uma aversão natural, instantânea e muitas vezes injusta em relação aos seus filmes. Esse "Missão: Marte" foi severamente massacrado pela crítica americana antes mesmo de chegar nas telas. Quando o filme finalmente foi lançado já havia um clima ruim completo em relação a ele. É certo que "Mission to Mars" não é um filmão, porém ele não é tão ruim como foi escrito nas críticas da época. É uma ficção até bem interessante, com alguns problemas é claro, mas passa longe, bem longe de ser a bomba que pintaram dele. Provavelmente o erro maior tenha sido na escolha do elenco, já que Tim Robbins não convence nunca em seu personagem. Esse estilo definitivamente não é o dele. Melhor se sai Gary Sinise, que não importa o tipo de papel, parece sempre disposto a dar o melhor de si em uma boa interpretação. Então é isso, considerado um lixo por muitos, o pior filme de Brian De Palma, essa ficção não é tão péssima como pintaram em seu lançamento. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mission to Mars
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Lowell Cannon, Jim Thomas
Elenco: Tim Robbins, Gary Sinise, Don Cheadle, Connie Nielsen, Jerry O'Connell, Peter Outerbridge
Sinopse:
Quando a primeira missão tripulada à Marte encontra algo inesperado, resultando em uma tragédia, um grupo de resgate é enviado para o Planeta Vermelho com a missão de investigar o que de fato teria acontecido. A missão é não apenas desvendar o mistério do que se abateu sobre os tripulantes dessa missão pioneira, mas também resgatar possíveis sobreviventes, para trazê-los de volta à Terra.
Comentários:
O filme custou 100 milhões de dólares, mas acabou fracassando nas bilheterias. É até complicado entender porque um filme como esse fracassou. Na realidade o diretor Brian De Palma já vinha em baixa há muitos anos. Depois dos anos 80 o cineasta entrou em uma decadência incrível, não acertando mais em nada do que dirigiu. A crítica então criou uma aversão natural, instantânea e muitas vezes injusta em relação aos seus filmes. Esse "Missão: Marte" foi severamente massacrado pela crítica americana antes mesmo de chegar nas telas. Quando o filme finalmente foi lançado já havia um clima ruim completo em relação a ele. É certo que "Mission to Mars" não é um filmão, porém ele não é tão ruim como foi escrito nas críticas da época. É uma ficção até bem interessante, com alguns problemas é claro, mas passa longe, bem longe de ser a bomba que pintaram dele. Provavelmente o erro maior tenha sido na escolha do elenco, já que Tim Robbins não convence nunca em seu personagem. Esse estilo definitivamente não é o dele. Melhor se sai Gary Sinise, que não importa o tipo de papel, parece sempre disposto a dar o melhor de si em uma boa interpretação. Então é isso, considerado um lixo por muitos, o pior filme de Brian De Palma, essa ficção não é tão péssima como pintaram em seu lançamento. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Short Cuts - Cenas da Vida
Título no Brasil: Short Cuts - Cenas da Vida
Título Original: Short Cuts
Ano de Produção: 1993
País: França, Estados Unidos
Estúdio: Fine Line Features, Spelling Films International
Direção: Robert Altman
Roteiro: Raymond Carver, Robert Altman
Elenco: Andie MacDowell, Jennifer Jason Leigh, Tim Robbins, Madaleine Stowe, Matthew Modine, Jack Lemmon
Sinopse:
Vencedor do Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza, "Short Cuts" traz um panorama amplo de várias estórias paralelas que convergem para um evento em comum. É um retrato de Los Angeles visto sob a visão desse talentoso diretor onde relacionamentos amorosos, paternais e proibidos entram em ebulição numa cidade que parece nunca parar.
Comentários:
Para muitos Robert Altman é um gênio, já para outros ele sempre foi muito super valorizado pela crítica especializada. Seja você adepto da primeira corrente ou da segunda, o fato é que Altman conseguiu imprimir seu estilo, seu modo muito peculiar de realizar filmes e obras cinematográficas marcantes. Um exemplo vem desse "Short Cuts - Cenas da Vida". O roteiro, como já era bem comum na obra de Altman nos anos 90, é bem fragmentado, ao estilo mosaico, onde estórias aparentemente independentes vão seguindo por um caminho até se encontrarem em algum evento em comum. Aqui o ponto de fusão de tudo o que acontece em cena é o triste atropelamento de uma garotinha na caótica e turbulenta Los Angeles. Por falar na cidade Altman parece querer retratar - de uma forma nada lisonjeira - essa cidade no qual foi morar por questões profissionais, afinal todos os grandes estúdios de Hollywood se encontram por lá. É uma declaração de amor e ódio para a cidade no qual ele vivia mas que nunca se apaixonou, como bem deixou claro em entrevistas. De qualquer maneira fica a recomendação desse "Short Cuts", um bom exemplo da arte de Robert Altman, queira você goste ou não!
Pablo Aluísio.
Título Original: Short Cuts
Ano de Produção: 1993
País: França, Estados Unidos
Estúdio: Fine Line Features, Spelling Films International
Direção: Robert Altman
Roteiro: Raymond Carver, Robert Altman
Elenco: Andie MacDowell, Jennifer Jason Leigh, Tim Robbins, Madaleine Stowe, Matthew Modine, Jack Lemmon
Sinopse:
Vencedor do Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza, "Short Cuts" traz um panorama amplo de várias estórias paralelas que convergem para um evento em comum. É um retrato de Los Angeles visto sob a visão desse talentoso diretor onde relacionamentos amorosos, paternais e proibidos entram em ebulição numa cidade que parece nunca parar.
Comentários:
Para muitos Robert Altman é um gênio, já para outros ele sempre foi muito super valorizado pela crítica especializada. Seja você adepto da primeira corrente ou da segunda, o fato é que Altman conseguiu imprimir seu estilo, seu modo muito peculiar de realizar filmes e obras cinematográficas marcantes. Um exemplo vem desse "Short Cuts - Cenas da Vida". O roteiro, como já era bem comum na obra de Altman nos anos 90, é bem fragmentado, ao estilo mosaico, onde estórias aparentemente independentes vão seguindo por um caminho até se encontrarem em algum evento em comum. Aqui o ponto de fusão de tudo o que acontece em cena é o triste atropelamento de uma garotinha na caótica e turbulenta Los Angeles. Por falar na cidade Altman parece querer retratar - de uma forma nada lisonjeira - essa cidade no qual foi morar por questões profissionais, afinal todos os grandes estúdios de Hollywood se encontram por lá. É uma declaração de amor e ódio para a cidade no qual ele vivia mas que nunca se apaixonou, como bem deixou claro em entrevistas. De qualquer maneira fica a recomendação desse "Short Cuts", um bom exemplo da arte de Robert Altman, queira você goste ou não!
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de setembro de 2015
Natureza Quase Humana
Título no Brasil: Natureza Quase Humana
Título Original: Human Nature
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Line Features, StudioCana
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: Tim Robbins, Patricia Arquette, Rhys Ifans,
Sy Richardson, David Warshofsky, Hilary Duff
Sinopse:
Uma mulher está apaixonada por um homem apaixonado por outra mulher, e todos os três têm planos para um jovem criado como um macaco. Filme premiado no Munich Film Festival.
Comentários:
Filme chatinho. Uma comédia que tenta dar uma de engraçada usando aspectos da teoria da evolução de Darwin, aquela mesmo que afirmava que o homem e o macaco tinha tido um ancestral comum. Com base nisso o roteiro tenta dar umas "sacadas geniais", mas sinceramente falando... tudo é tão cansativo e chato que não consegui dar nem um sorrisinho de compaixão com os envolvidos nesse filme. E olha que o elenco era até muito bom, com destaque para Tim Robbins, E isso me leva sempre a uma pergunta: quem fim levou Tim Robbins? Principalmente nos anos 90 ele emplacou vários filmes de sucesso, mas depois foi sumindo, sumindo... o tempo, esse dragão, realmente não perdoa certos artistas. Uma pena pois eu sempre o considerei bem talentoso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Human Nature
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Line Features, StudioCana
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: Tim Robbins, Patricia Arquette, Rhys Ifans,
Sy Richardson, David Warshofsky, Hilary Duff
Sinopse:
Uma mulher está apaixonada por um homem apaixonado por outra mulher, e todos os três têm planos para um jovem criado como um macaco. Filme premiado no Munich Film Festival.
Comentários:
Filme chatinho. Uma comédia que tenta dar uma de engraçada usando aspectos da teoria da evolução de Darwin, aquela mesmo que afirmava que o homem e o macaco tinha tido um ancestral comum. Com base nisso o roteiro tenta dar umas "sacadas geniais", mas sinceramente falando... tudo é tão cansativo e chato que não consegui dar nem um sorrisinho de compaixão com os envolvidos nesse filme. E olha que o elenco era até muito bom, com destaque para Tim Robbins, E isso me leva sempre a uma pergunta: quem fim levou Tim Robbins? Principalmente nos anos 90 ele emplacou vários filmes de sucesso, mas depois foi sumindo, sumindo... o tempo, esse dragão, realmente não perdoa certos artistas. Uma pena pois eu sempre o considerei bem talentoso.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Férias da Pesada
Título no Brasil: Férias da Pesada
Título Original: Fraternity Vacation
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: James Frawley
Roteiro: Lindsay Harrison
Elenco: Stephen Geoffreys, Tim Robbins, Sheree J. Wilson, Cameron Dye, Leigh McCloskey, Matt McCoy
Sinopse:
A mais nova promessa da fraternidade Theta Pi Gamma - um leitor ávido desajeitado, inocente e totalmente chato - e dois de seus confiantes irmãos da fraternidade embarcam em uma semana de férias em Palm Springs. Eles podem transformá-lo em um verdadeiro Casanova?
Comentários:
Nos anos 80 eu comprei um videocassete Betamax da Sony (foi o meu primeiro videocassete!). Pois e, na locadora em que eu alugava filmes não havia muitos filmes disponíveis para alugar, mas esse aqui sempre estava nas prateleiras (pegando poeira, claro!). Um fim de semana resolvi alugar só para ter o que assistir. Obviamente era um filme de verão dos mais bobos, que logo iriam passar inúmeras vezes em reprises no Cinema em Casa do SBT. A maior curiosidade para os cinéfilos hoje em dia (se existir) vem da presença do ator Tim Robbins, bem jovem, em um dos seus primeiros filmes. No mais, nada de importante, a não ser um bando de garotas em seus bikinis, nem tão pequenos assim, mais ao estilo vovozinha. Enfim, filme de verão dos anos 80. Nada muito além disso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Fraternity Vacation
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: James Frawley
Roteiro: Lindsay Harrison
Elenco: Stephen Geoffreys, Tim Robbins, Sheree J. Wilson, Cameron Dye, Leigh McCloskey, Matt McCoy
Sinopse:
A mais nova promessa da fraternidade Theta Pi Gamma - um leitor ávido desajeitado, inocente e totalmente chato - e dois de seus confiantes irmãos da fraternidade embarcam em uma semana de férias em Palm Springs. Eles podem transformá-lo em um verdadeiro Casanova?
Comentários:
Nos anos 80 eu comprei um videocassete Betamax da Sony (foi o meu primeiro videocassete!). Pois e, na locadora em que eu alugava filmes não havia muitos filmes disponíveis para alugar, mas esse aqui sempre estava nas prateleiras (pegando poeira, claro!). Um fim de semana resolvi alugar só para ter o que assistir. Obviamente era um filme de verão dos mais bobos, que logo iriam passar inúmeras vezes em reprises no Cinema em Casa do SBT. A maior curiosidade para os cinéfilos hoje em dia (se existir) vem da presença do ator Tim Robbins, bem jovem, em um dos seus primeiros filmes. No mais, nada de importante, a não ser um bando de garotas em seus bikinis, nem tão pequenos assim, mais ao estilo vovozinha. Enfim, filme de verão dos anos 80. Nada muito além disso.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
A Teoria do Amor
O maior físico de todos os tempos, Albert Einstein (Walter Matthau), resolve agir como um verdadeiro cupido de um jovem casal. É essa basicamente a sinopse dessa comédia muito fraquinha chamada "A Teoria do Amor". Os problemas são muitos. O roteiro é tão bobinho, mas tão bobinho, que nos deixam completamente constrangidos. A direção de arte é ruim e a caracterização de Einstein que tentaram fazer com o grande Matthau só nos deixa a impressão de que ele está mesmo usando uma fantasia de carnaval do gênio, de tão ruim que ficou.
Em sua fase "namoradinha da América" a atriz Meg Ryan nada mais faz além do que uma sucessão de carinhas fofinhas - ao estilo olhinhos cerrados, sorrisinhos infantis! Complicado de suportar. Apenas Tim Robbins tem algum interesse ao interpretar seu personagem Ed Walters, mas como um andorinha só não faz verão, ele não consegue melhorar em muito a situação. Só lamento pela presença de Walter Matthau, um nome importante na história de Hollywood que terminou sua carreira realizando filmes que não estavam à sua altura. Em suma, comediazinha romântica bem descartável, tentando tirar uma média com um grande personagem histórico. Dessa vez definitivamente não colou!
A Teoria do Amor (I.Q, Estados Unidos, 1994) Direção: Fred Schepisi / Roteiro: Andy Breckman / Elenco: Tim Robbins, Meg Ryan, Walter Matthau / Sinopse: O físico e gênio Albert Einstein acaba se tornando cupido de um casal de pombinhos. Comédia romântica com pesonagens históricos.
Pablo Aluísio.
Em sua fase "namoradinha da América" a atriz Meg Ryan nada mais faz além do que uma sucessão de carinhas fofinhas - ao estilo olhinhos cerrados, sorrisinhos infantis! Complicado de suportar. Apenas Tim Robbins tem algum interesse ao interpretar seu personagem Ed Walters, mas como um andorinha só não faz verão, ele não consegue melhorar em muito a situação. Só lamento pela presença de Walter Matthau, um nome importante na história de Hollywood que terminou sua carreira realizando filmes que não estavam à sua altura. Em suma, comediazinha romântica bem descartável, tentando tirar uma média com um grande personagem histórico. Dessa vez definitivamente não colou!
A Teoria do Amor (I.Q, Estados Unidos, 1994) Direção: Fred Schepisi / Roteiro: Andy Breckman / Elenco: Tim Robbins, Meg Ryan, Walter Matthau / Sinopse: O físico e gênio Albert Einstein acaba se tornando cupido de um casal de pombinhos. Comédia romântica com pesonagens históricos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Prêt-à-Porter
Título no Brasil: Prêt-à-Porter
Título Original: Prêt-à-Porter
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Etalon Film, Miramax
Direção: Robert Altman
Roteiro: Robert Altman, Barbara Shulgasser
Elenco: Sophia Loren, Julia Roberts, Marcello Mastroianni, Kim Basinger, Stephen Rea, Forest Whitaker, Tim Robbins, Lauren Bacall, Danny Aiello, Cher, Harry Belafonte
Sinopse:
Uma crônica da vida interconectada de um grupo de pessoas na preparação para a Paris Fashion Week. Filme indicado ao Golden Globes nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Sophia Loren).
Comentários:
O cineasta Robert Altman, falecido em 2006, pautou toda a sua carreira na realização de filmes mais independentes, que tivessem como foco principal um tipo de cinema mais cultural e inovador. Na fase final de sua carreira acabou caindo também nas graças dos grandes estúdios e das grandes estrelas que não perdiam a chance de aparecer em um de seus filmes. Assim o que temos nesse último momento de sua carreira são produções com roteiros ao estilo mosaico (vários personagens que vão se encontrando ao longo do enredo) e com elencos imensos. Algumas vezes funcionava, mas sinceramente falando em outras ocasiões a coisa toda ficava dispersa demais, sem foco, geralmente tudo se desenvolvendo ao mero acaso. "Prêt-à-Porter" vai bem por esse caminho. Não há exatamente uma história coesa para contar e nem tampouco algum personagem que possa ser considerado o principal, o eixo da trama. Na verdade a impressão que fica ao espectador é a que ele está vendo um documentário sobre o mundo fashion e não um filme convencional. Para quem gosta de moda há o interesse pelos desfiles e pelas roupas, pelo clima dos bastidores também. Já para quem vai atrás apenas de cinema o gostinho pode ser de decepção. Eu nunca me arrependi de ter visto um filme assinado por Robert Altman, porém devo admitir que em muitas ocasiões cheguei bem perto disso!
Pablo Aluísio.
Título Original: Prêt-à-Porter
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Etalon Film, Miramax
Direção: Robert Altman
Roteiro: Robert Altman, Barbara Shulgasser
Elenco: Sophia Loren, Julia Roberts, Marcello Mastroianni, Kim Basinger, Stephen Rea, Forest Whitaker, Tim Robbins, Lauren Bacall, Danny Aiello, Cher, Harry Belafonte
Sinopse:
Uma crônica da vida interconectada de um grupo de pessoas na preparação para a Paris Fashion Week. Filme indicado ao Golden Globes nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz Coadjuvante (Sophia Loren).
Comentários:
O cineasta Robert Altman, falecido em 2006, pautou toda a sua carreira na realização de filmes mais independentes, que tivessem como foco principal um tipo de cinema mais cultural e inovador. Na fase final de sua carreira acabou caindo também nas graças dos grandes estúdios e das grandes estrelas que não perdiam a chance de aparecer em um de seus filmes. Assim o que temos nesse último momento de sua carreira são produções com roteiros ao estilo mosaico (vários personagens que vão se encontrando ao longo do enredo) e com elencos imensos. Algumas vezes funcionava, mas sinceramente falando em outras ocasiões a coisa toda ficava dispersa demais, sem foco, geralmente tudo se desenvolvendo ao mero acaso. "Prêt-à-Porter" vai bem por esse caminho. Não há exatamente uma história coesa para contar e nem tampouco algum personagem que possa ser considerado o principal, o eixo da trama. Na verdade a impressão que fica ao espectador é a que ele está vendo um documentário sobre o mundo fashion e não um filme convencional. Para quem gosta de moda há o interesse pelos desfiles e pelas roupas, pelo clima dos bastidores também. Já para quem vai atrás apenas de cinema o gostinho pode ser de decepção. Eu nunca me arrependi de ter visto um filme assinado por Robert Altman, porém devo admitir que em muitas ocasiões cheguei bem perto disso!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Top Gun: Ases Indomáveis
Assisti no cinema. Pois é, na década de 1980 eu já era um cinéfilo, que ia toda semana para o cinema. Eu me lembro inclusive que na semana que esse filme chegou nas telas, outro filme do Chuck Norris chamado "Código do Silêncio" também estreou para bater de frente com Top Gun. Claro que não teve a menor chance. Outra coisa interessante é que eu não sabia direito quem era o Tom Cruise quando vi o filme pela primeira vez. Eu o conhecia, mas superficialmente mesmo. Ele não era um Big Star. Foi justamente esse filme que fez a transformação dele de jovem ator em potencial para grande astro do cinema americano. Depois do grande sucesso de bilheteria ele se tornou um dos dez mais mais bem pagos de Hollywood (posição aliás que nunca mais deixou na carreira, sempre frequentando esse ranking).
E verdade seja dita, "Top Gun: Ases Indomáveis" é um belo de um filme. Resistiu bem à passagem do tempo e até hoje pode ser assistido sem problemas. O roteiro é bem legal, cinema pop por excelência e tem boas cenas de combate aéreo. Inclusive esse foi um fato curioso porque o filme foi produzido em um tempo em que os Estados Unidos estava em paz, sem nenhum conflito internacional. A Guerra do Vietnã havia acabado e tudo mais. Então inventaram um "incidente internacional" com a URSS, para criar um certo clima. Forçado, claro, mas ainda assim funcional para o filme. Enfim, "Top Gun" é seguramente Top 10 dos anos 80.
Top Gun: Ases Indomáveis (Top Gun, Estados Unidos, 1986) Direção:Tony Scott / Roteiro: Jack Epps Jr, Ehud Yonay / Elenco: Tom Cruise, Kelly McGillis, Val Kilmer, Meg Ryan, Tim Robbins / Sinopse: O filme conta a história de Maverick (Cruise), um arrojado e ousado piloto de caça da USAF. E agora, além de enfrentar problemas disciplinares com seus superiores, ele terá que também enfrentar seu primeiro grande desafio pilotando um avião de guerra F-15.
Pablo Aluísio.
E verdade seja dita, "Top Gun: Ases Indomáveis" é um belo de um filme. Resistiu bem à passagem do tempo e até hoje pode ser assistido sem problemas. O roteiro é bem legal, cinema pop por excelência e tem boas cenas de combate aéreo. Inclusive esse foi um fato curioso porque o filme foi produzido em um tempo em que os Estados Unidos estava em paz, sem nenhum conflito internacional. A Guerra do Vietnã havia acabado e tudo mais. Então inventaram um "incidente internacional" com a URSS, para criar um certo clima. Forçado, claro, mas ainda assim funcional para o filme. Enfim, "Top Gun" é seguramente Top 10 dos anos 80.
Top Gun: Ases Indomáveis (Top Gun, Estados Unidos, 1986) Direção:Tony Scott / Roteiro: Jack Epps Jr, Ehud Yonay / Elenco: Tom Cruise, Kelly McGillis, Val Kilmer, Meg Ryan, Tim Robbins / Sinopse: O filme conta a história de Maverick (Cruise), um arrojado e ousado piloto de caça da USAF. E agora, além de enfrentar problemas disciplinares com seus superiores, ele terá que também enfrentar seu primeiro grande desafio pilotando um avião de guerra F-15.
Pablo Aluísio.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
O Suspeito da Rua Arlington
Título no Brasil: O Suspeito da Rua Arlington
Título Original: Arlington Road
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, uma agente do FBI, numa operação anti-terrorismo, um professor universitário começa a se tornar obcecado em teorias da conspiração, cada uma mais complexa do que a anterior. Quando novos vizinhos chegam para morar em sua rua ele começa a desconfiar deles! Teria algum fundo de verdade ou seria pura e simples paranóia? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Thriller, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack).
Comentários:
Particularmente gosto desse tipo de roteiro. Geralmente temos algumas informações básicas e temos que decifrar se tudo não seria realidade ou apenas maluquice da mente de um determinado personagem. Curiosamente a escolha do elenco foi mais do que acertada. O ator Tim Robbins sempre foi muito engajado politicamente, se envolvendo sempre em campanhas sobre direitos humanos e coisas similares em seu país. Particularmente não gosto muito de suas idéias políticas (ele seria o mais próximo que um americano poderia chegar de ser um esquerdista vermelho), mas respeito suas convicções pessoais (embora as considere na maioria das vezes meras bobagens). Assim quem conhece a personalidade do ator fora das telas acabará gostando bastante da proposta desse filme, pois ele acabou fazendo (de forma inconsciente até) uma caricatura de si mesmo. Vale pela trama, vale pelas boas atuações e pela proposta de deixar o espectador envolvido até os minutos finais. Merecia até mesmo levar um Oscar de roteiro em minha opinião.
Pablo Aluísio.
Título Original: Arlington Road
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, uma agente do FBI, numa operação anti-terrorismo, um professor universitário começa a se tornar obcecado em teorias da conspiração, cada uma mais complexa do que a anterior. Quando novos vizinhos chegam para morar em sua rua ele começa a desconfiar deles! Teria algum fundo de verdade ou seria pura e simples paranóia? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Thriller, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack).
Comentários:
Particularmente gosto desse tipo de roteiro. Geralmente temos algumas informações básicas e temos que decifrar se tudo não seria realidade ou apenas maluquice da mente de um determinado personagem. Curiosamente a escolha do elenco foi mais do que acertada. O ator Tim Robbins sempre foi muito engajado politicamente, se envolvendo sempre em campanhas sobre direitos humanos e coisas similares em seu país. Particularmente não gosto muito de suas idéias políticas (ele seria o mais próximo que um americano poderia chegar de ser um esquerdista vermelho), mas respeito suas convicções pessoais (embora as considere na maioria das vezes meras bobagens). Assim quem conhece a personalidade do ator fora das telas acabará gostando bastante da proposta desse filme, pois ele acabou fazendo (de forma inconsciente até) uma caricatura de si mesmo. Vale pela trama, vale pelas boas atuações e pela proposta de deixar o espectador envolvido até os minutos finais. Merecia até mesmo levar um Oscar de roteiro em minha opinião.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Um Sonho de Liberdade
Título no Brasil: Um Sonho de Liberdade
Título Original: The Shawshank Redemption
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont
Elenco: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton
Sinopse:
Andy Dufresne (Tim Robbins) é um mestre em finanças que, acusado de ter cometido um duplo assassinato, é condenado a pena de prisão perpétua numa penitenciária em Shawshank, na Flórida, durante os anos 1940. O lugar é dominado por guardas violentos e diretores corruptos. Logo ele se torna amigo e próximo de outro prisioneiro, Ellis "Red" Redding (Morgan Freeman). Aos poucos Andy começa a trazer alguns benefícios para os presos em troca de favores ao corrupto diretor Samuel Norton (Bob Gunton). A liberdade porém se torna cada vez mais distante.
Comentários:
Baseado no conto "Rita Hayworth and Shawshank Redemption" de Stephen King, esse é seguramente uma das melhores adaptações para o cinema do mestre do terror. O enredo é profundamente humano e conta com maravilhosas interpretações de Tim Robbins e Morgan Freeman, o que me faz arriscar a dizer que sem dúvida é o melhor trabalho de ambos até os dias de hoje. O interessante nesse texto de Stephen King é que ele, pela primeira vez em muitos anos, resolveu mudar o foco de suas estórias, dando dessa vez prioridade em desenvolver psicologicamente todos os seus personagens em um nível que nunca foi comum em seus outros livros. O resultado é realmente excepcional, uma obra prima absoluta da sétima arte durante os anos 1990. Sucesso de público e crítica o filme recebeu sete indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme, Ator (para o sempre digno Morgan Freeman), fotografia e roteiro adaptado (para o próprio diretor Frank Darabont, que foi injustamente esquecido na categoria de Melhor Direção). Também foi indicado ao Globo de Ouro em diversas outras categorias, incluindo Melhor roteiro e ator (novamente para Darabont e Freeman). Em suma, "Um Sonho de Liberdade" é aquele tipo de filme que não fica datado nunca, soando tão inovador e belo como se tivesse sido lançado ontem nos cinemas. Se ainda não viu não perca mais tempo, é uma obra essencial para todo e qualquer cinéfilo que se preze.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Shawshank Redemption
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Frank Darabont
Roteiro: Frank Darabont
Elenco: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton
Sinopse:
Andy Dufresne (Tim Robbins) é um mestre em finanças que, acusado de ter cometido um duplo assassinato, é condenado a pena de prisão perpétua numa penitenciária em Shawshank, na Flórida, durante os anos 1940. O lugar é dominado por guardas violentos e diretores corruptos. Logo ele se torna amigo e próximo de outro prisioneiro, Ellis "Red" Redding (Morgan Freeman). Aos poucos Andy começa a trazer alguns benefícios para os presos em troca de favores ao corrupto diretor Samuel Norton (Bob Gunton). A liberdade porém se torna cada vez mais distante.
Comentários:
Baseado no conto "Rita Hayworth and Shawshank Redemption" de Stephen King, esse é seguramente uma das melhores adaptações para o cinema do mestre do terror. O enredo é profundamente humano e conta com maravilhosas interpretações de Tim Robbins e Morgan Freeman, o que me faz arriscar a dizer que sem dúvida é o melhor trabalho de ambos até os dias de hoje. O interessante nesse texto de Stephen King é que ele, pela primeira vez em muitos anos, resolveu mudar o foco de suas estórias, dando dessa vez prioridade em desenvolver psicologicamente todos os seus personagens em um nível que nunca foi comum em seus outros livros. O resultado é realmente excepcional, uma obra prima absoluta da sétima arte durante os anos 1990. Sucesso de público e crítica o filme recebeu sete indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme, Ator (para o sempre digno Morgan Freeman), fotografia e roteiro adaptado (para o próprio diretor Frank Darabont, que foi injustamente esquecido na categoria de Melhor Direção). Também foi indicado ao Globo de Ouro em diversas outras categorias, incluindo Melhor roteiro e ator (novamente para Darabont e Freeman). Em suma, "Um Sonho de Liberdade" é aquele tipo de filme que não fica datado nunca, soando tão inovador e belo como se tivesse sido lançado ontem nos cinemas. Se ainda não viu não perca mais tempo, é uma obra essencial para todo e qualquer cinéfilo que se preze.
Pablo Aluísio.
sábado, 19 de abril de 2014
Guerra dos Mundos
Título no Brasil: Guerra dos Mundos
Título Original: War of the Worlds
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Josh Friedman, David Koepp
Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Tim Robbins
Sinopse:
Um pai e seus dois filhos tentam sobreviver a um evento de repercussão catastrófica: a invasão de uma raça alienígena contra a Terra! Dotados de tecnologia avançada e destrutiva os ETs chegam ao nosso planeta sedentos por recursos naturais. Para isso precisam antes eliminar toda a humanidade. Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Via de regra odeio remakes e quando são de clássicos do cinema odeio ainda mais, porém nesse caso tenho que dar o braço a torcer. Essa refilmagem não ficou ruim, pelo contrário, Spielberg, como grande fã do universo Sci-fi, procurou ser respeitoso ao filme original, apenas reforçando o relacionamento entre pai e filha e claro, colocando o que havia de melhor em termos de tecnologia digital para embelezar a produção. Quando esse remake foi anunciado a primeira coisa que me veio à mente foi que não iria funcionar, pois o enredo original seria considerado inocente e bobo demais para os dias de hoje. Nos anos 50, com a paranoia anticomunista e nuclear na ordem do dia a coisa toda era muito mais bem aceita pelo público, já nos dias cínicos que correm dificilmente aconteceria a mesma simbiose entre filme e público. Bom, Spielberg não é um dos maiores gênios do cinema à toa. Ele soube muito bem amenizar os aspectos mais ultrapassados do enredo para se concentrar na tensão e no suspense. Acertou em cheio. O resultado é um caso raro de remake de ficção que realmente vale a pena ser prestigiado e o melhor, com o selo de qualidade do genial Steven Spielberg.
Pablo Aluísio.
Título Original: War of the Worlds
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Josh Friedman, David Koepp
Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Tim Robbins
Sinopse:
Um pai e seus dois filhos tentam sobreviver a um evento de repercussão catastrófica: a invasão de uma raça alienígena contra a Terra! Dotados de tecnologia avançada e destrutiva os ETs chegam ao nosso planeta sedentos por recursos naturais. Para isso precisam antes eliminar toda a humanidade. Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Via de regra odeio remakes e quando são de clássicos do cinema odeio ainda mais, porém nesse caso tenho que dar o braço a torcer. Essa refilmagem não ficou ruim, pelo contrário, Spielberg, como grande fã do universo Sci-fi, procurou ser respeitoso ao filme original, apenas reforçando o relacionamento entre pai e filha e claro, colocando o que havia de melhor em termos de tecnologia digital para embelezar a produção. Quando esse remake foi anunciado a primeira coisa que me veio à mente foi que não iria funcionar, pois o enredo original seria considerado inocente e bobo demais para os dias de hoje. Nos anos 50, com a paranoia anticomunista e nuclear na ordem do dia a coisa toda era muito mais bem aceita pelo público, já nos dias cínicos que correm dificilmente aconteceria a mesma simbiose entre filme e público. Bom, Spielberg não é um dos maiores gênios do cinema à toa. Ele soube muito bem amenizar os aspectos mais ultrapassados do enredo para se concentrar na tensão e no suspense. Acertou em cheio. O resultado é um caso raro de remake de ficção que realmente vale a pena ser prestigiado e o melhor, com o selo de qualidade do genial Steven Spielberg.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Ases Indomáveis
Título no Brasil: Ases Indomáveis
Título Original: Top Gun
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Jim Cash, Jack Epps Jr
Elenco: Tom Cruise, Tim Robbins, Kelly McGillis, Val Kilmer, Anthony Edwards, Meg Ryan
Sinopse:
O piloto de caças Maverick (Tom Cruise) entra na escola de elite da Marinha americana. Seu objetivo é se tornar um ás de sua categoria, um verdadeiro Top Gun. Lá se torna amigo de Goose (Anthony Edwards), seu co-piloto. A concorrência entre os alunos é feroz e todos querem ser o primeiro da turma. Iceman (Val Kilmer) se torna seu principal rival por ser um piloto arrojado e ousado. Cabe a Maverick superar esse desafio enquanto tenta conquistar o coração de Charlie (Kelly McGillis), sua instrutora de aviação militar.
Comentários:
Finalmente Tom Cruise encontra o filme que mudaria toda a sua carreira. Grande sucesso de bilheteria o transformou em astro de primeira grandeza! O filme continua muito bom, com ótimas cenas de combates entre caças F14 da marinha americana e um pano de fundo para trazer humanidade aos pilotos. Além disso o filme tem um bom romance envolvendo o personagem Maverick (Tom Cruise) e sua instrutora (a bonita Kelly MgGillis). Vendo hoje, depois de tantos anos, cheguei na conclusão que esse realmente deve ser um dos primeiros "filmes clips" da história do cinema. Essa denominação eu uso porque ele tem muito da linguagem MTV, tudo muito rápido, com edição esperta, trilha sonora de FM e nada de muito profundo ou pesado (mesmo quando seu companheiro de vôo Goose morre nada fica muito dramático).
Até hoje eu não entendi porque Top Gun nunca ganhou uma continuação na época. Todo mundo sabe que nos anos 80 todos os grandes sucessos do cinema (Rambo, Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, A Hora do Espanto, etc) tiveram sequências mas Top Gun não. Complicado entender. De qualquer forma foi melhor assim. Em breve teremos um remake, algo que acho sem sentido uma vez que esse filme pop dos anos 80 só funcionaria bem mesmo naquela década, onde todo mundo usava roupas pra lá de estranhas e penteados diferentes. Além disso canções como as do grupo Berlim (da famosa canção tema Take Me Breath Away) soam datadas hoje em dia. Vamos esperar pra ver no que dá. Esse original pelo menos ainda continua muito divertido e marcante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Top Gun
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Jim Cash, Jack Epps Jr
Elenco: Tom Cruise, Tim Robbins, Kelly McGillis, Val Kilmer, Anthony Edwards, Meg Ryan
Sinopse:
O piloto de caças Maverick (Tom Cruise) entra na escola de elite da Marinha americana. Seu objetivo é se tornar um ás de sua categoria, um verdadeiro Top Gun. Lá se torna amigo de Goose (Anthony Edwards), seu co-piloto. A concorrência entre os alunos é feroz e todos querem ser o primeiro da turma. Iceman (Val Kilmer) se torna seu principal rival por ser um piloto arrojado e ousado. Cabe a Maverick superar esse desafio enquanto tenta conquistar o coração de Charlie (Kelly McGillis), sua instrutora de aviação militar.
Comentários:
Finalmente Tom Cruise encontra o filme que mudaria toda a sua carreira. Grande sucesso de bilheteria o transformou em astro de primeira grandeza! O filme continua muito bom, com ótimas cenas de combates entre caças F14 da marinha americana e um pano de fundo para trazer humanidade aos pilotos. Além disso o filme tem um bom romance envolvendo o personagem Maverick (Tom Cruise) e sua instrutora (a bonita Kelly MgGillis). Vendo hoje, depois de tantos anos, cheguei na conclusão que esse realmente deve ser um dos primeiros "filmes clips" da história do cinema. Essa denominação eu uso porque ele tem muito da linguagem MTV, tudo muito rápido, com edição esperta, trilha sonora de FM e nada de muito profundo ou pesado (mesmo quando seu companheiro de vôo Goose morre nada fica muito dramático).
Até hoje eu não entendi porque Top Gun nunca ganhou uma continuação na época. Todo mundo sabe que nos anos 80 todos os grandes sucessos do cinema (Rambo, Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, A Hora do Espanto, etc) tiveram sequências mas Top Gun não. Complicado entender. De qualquer forma foi melhor assim. Em breve teremos um remake, algo que acho sem sentido uma vez que esse filme pop dos anos 80 só funcionaria bem mesmo naquela década, onde todo mundo usava roupas pra lá de estranhas e penteados diferentes. Além disso canções como as do grupo Berlim (da famosa canção tema Take Me Breath Away) soam datadas hoje em dia. Vamos esperar pra ver no que dá. Esse original pelo menos ainda continua muito divertido e marcante.
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de julho de 2013
A Guerra dos Mundos
O original é um dos grandes clássicos do cinema sci-fi americano da década de 50. Esse aqui é o badalado remake que foi realizado com orçamento milionário, tendo no elenco o astro Tom Cruise e na direção o aclamado Steven Spielberg. Curiosamente os produtores optaram por um roteiro bem fiel ao primeiro filme, com algumas mudanças, é óbvio, mas também com uma postura de respeito e veneração pela obra original. O enredo todos conhecemos. De repente o nosso pequeno planeta Terra recebe visitantes nada simpáticos, vindos do universo com o firme propósito de destruir a humanidade e explorar os recursos naturais do nosso ecossistema. A primeira vez que assisti “Guerra dos Mundos” me lembrei de um programa Cosmos em que o excelente Carl Sagan questionava se era realmente uma boa idéia tentar entrar em contato com vida inteligente no universo, caso ela existisse. Isso porque a humanidade poderia virar alvo de uma raça superior do ponto de vista tecnológico.
Pois é justamente isso que temos aqui. Dirigido por Steven Spielberg o filme era a aposta de Cruise para voltar ao topo das maiores bilheterias. O fato é que remakes que ousam mexer com filmes consagrados do passado sempre correm o risco de se darem mal. A crítica torceu o nariz para a produção mas a união de Spielberg, Cruise e efeitos especiais de última geração se mostraram imbatíveis nas bilheterias. O filme se tornou um grande sucesso, chegando quase aos 600 milhões de dólares em faturamento. Mesmo com todo esse êxito comercial a produção ainda não consegue, mesmo nos dias de hoje, agradar aos especialistas no gênero que a consideram megalomaníaca e desprovida de alma. De qualquer forma como puro e simples entretenimento o novo “Guerra dos Mundos” cumpre o que promete. Se no primeiro filme o medo dos visitantes era uma metáfora da guerra fria, agora Spielberg manipula os acontecimentos em favor da mais simplória diversão pipoca. Se é isso que você procura então não deixe de conferir a essa nova visão do antigo clássico de ficção.
A Guerra dos Mundos (War of the Worlds, Estados Unidos, 2005) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Josh Friedman, David Koepp / Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Miranda Otto, Tim Robbins / Sinopse: O planeta Terra é invadido por terríveis seres espaciais que desejam se apoderar dos recursos naturais do ecossistema, destruindo a humanidade nesse processo.
Pablo Aluísio.
Pois é justamente isso que temos aqui. Dirigido por Steven Spielberg o filme era a aposta de Cruise para voltar ao topo das maiores bilheterias. O fato é que remakes que ousam mexer com filmes consagrados do passado sempre correm o risco de se darem mal. A crítica torceu o nariz para a produção mas a união de Spielberg, Cruise e efeitos especiais de última geração se mostraram imbatíveis nas bilheterias. O filme se tornou um grande sucesso, chegando quase aos 600 milhões de dólares em faturamento. Mesmo com todo esse êxito comercial a produção ainda não consegue, mesmo nos dias de hoje, agradar aos especialistas no gênero que a consideram megalomaníaca e desprovida de alma. De qualquer forma como puro e simples entretenimento o novo “Guerra dos Mundos” cumpre o que promete. Se no primeiro filme o medo dos visitantes era uma metáfora da guerra fria, agora Spielberg manipula os acontecimentos em favor da mais simplória diversão pipoca. Se é isso que você procura então não deixe de conferir a essa nova visão do antigo clássico de ficção.
A Guerra dos Mundos (War of the Worlds, Estados Unidos, 2005) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Josh Friedman, David Koepp / Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Miranda Otto, Tim Robbins / Sinopse: O planeta Terra é invadido por terríveis seres espaciais que desejam se apoderar dos recursos naturais do ecossistema, destruindo a humanidade nesse processo.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de março de 2013
Sorte no Amor
Depois do sucesso em “Os Intocáveis” o ator Kevin Costner se tornou o astro mais quente em Hollywood. Vários papéis em filmes de destaque lhe foram oferecidos nesse período mas ele os recusou em série. Na verdade Costner queria algo menos pretensioso, um filme pequeno, menor, mas com bom roteiro. Curiosamente ele voltaria ao tema do beisebol (que iria explorar mais uma vez na carreira em “Campo dos Sonhos”). O filme “Sorte no Amor” é exatamente isso. Uma comédia romântica sem qualquer pretensão, ambientada no mundo do beisebol. Na verdade era um projeto bem pessoal do casal Susan Sarandon e Tim Robbins que começou bem pequeno mas que ganhou ares de grande produção com a entrada de Costner no projeto. O filme narra a chegada de um jogador veterano, Crash Davis (Kevin Costner), em uma pequena cidade da Carolina do Norte para integrar o modesto time local. Lá ele entra em contato com Annie (Susan Sarandon) uma grande fã do esporte que logo se sente atraída pelo novo membro da equipe. A partir daí já sabemos de antemão o que vai acontecer.
O roteiro brinca com a mitologia de um dos esportes mais queridos dos americanos, fazendo uma ponte entre o sentimento religioso do povo americano com a paixão de alguns devotam pelo beisebol. Kevin Costner está completamente à vontade no papel. Esse de fato foi seu primeiro filme nesse estilo, onde ele basicamente interpretava um personagem galã e bonitão. Com figurino estilizado o ator realmente surpreende e se dá muito bem com sua parceira em cena, Susan Sarandon, aqui investindo sem pudores em seu lado mais sensual. A fita foi extremamente barata (orçamento de meros sete milhões de dólares) e rendeu mais de 50 milhões no mercado interno, um ótimo resultado. Tudo fruto do crescente interesse do público americano pelo ator Kevin Costner. O bom resultado garantiu inclusive o lançamento da película nos cinemas brasileiros, algo raro de acontecer em filmes sobre beisebol pois o público brasileiro sempre pareceu ter aversão a produções sobre esse esporte. Mas não se preocupe sobre isso. Quem não entende nada do beisebol pode ficar tranqüilo pois ele aqui funciona apenas como pano de fundo. O tema central é realmente o relacionamento entre os personagens principais. Como romance o filme se sai muito bem e por isso deixo a recomendação. “Sorte no Amor”, uma bela produção da década de 80 com Kevin Costner no auge de sua popularidade.
Sorte no Amor (Bull Durham, Estados Unidos, 1988) Direção: Ron Shelton / Roteiro: Ron Shelton / Elenco: Kevin Costner, Susan Sarandon, Tim Robbins / Sinopse: jogador veterano chega em pequena cidadezinha da Carolina do Norte para participar da modesta equipe local de beisebol. De quebra acaba se apaixonando por uma fã do esporte.
Pablo Aluísio.
O roteiro brinca com a mitologia de um dos esportes mais queridos dos americanos, fazendo uma ponte entre o sentimento religioso do povo americano com a paixão de alguns devotam pelo beisebol. Kevin Costner está completamente à vontade no papel. Esse de fato foi seu primeiro filme nesse estilo, onde ele basicamente interpretava um personagem galã e bonitão. Com figurino estilizado o ator realmente surpreende e se dá muito bem com sua parceira em cena, Susan Sarandon, aqui investindo sem pudores em seu lado mais sensual. A fita foi extremamente barata (orçamento de meros sete milhões de dólares) e rendeu mais de 50 milhões no mercado interno, um ótimo resultado. Tudo fruto do crescente interesse do público americano pelo ator Kevin Costner. O bom resultado garantiu inclusive o lançamento da película nos cinemas brasileiros, algo raro de acontecer em filmes sobre beisebol pois o público brasileiro sempre pareceu ter aversão a produções sobre esse esporte. Mas não se preocupe sobre isso. Quem não entende nada do beisebol pode ficar tranqüilo pois ele aqui funciona apenas como pano de fundo. O tema central é realmente o relacionamento entre os personagens principais. Como romance o filme se sai muito bem e por isso deixo a recomendação. “Sorte no Amor”, uma bela produção da década de 80 com Kevin Costner no auge de sua popularidade.
Sorte no Amor (Bull Durham, Estados Unidos, 1988) Direção: Ron Shelton / Roteiro: Ron Shelton / Elenco: Kevin Costner, Susan Sarandon, Tim Robbins / Sinopse: jogador veterano chega em pequena cidadezinha da Carolina do Norte para participar da modesta equipe local de beisebol. De quebra acaba se apaixonando por uma fã do esporte.
Pablo Aluísio.
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