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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

O Amigo Oculto

Título no Brasil: O Amigo Oculto
Título Original: Hide and Seek
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John Polson
Roteiro: Ari Schlossberg
Elenco: Robert De Niro, Dakota Fanning, Famke Janssen, Elisabeth Shue, Amy Irving, Dylan Baker

Sinopse:
Enquanto um viúvo tenta recompor sua vida após o suicídio de sua esposa, sua filha encontra consolo, a princípio, em seu amigo imaginário. Uma estranha entidade que responde ao nome de Charlie. Seria apenas imaginação da menina ou algo sobrenatural estaria se manifestando naquela casa? Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor atriz (Dakota Fanning).

Comentários:
Esse é um bom thriller de terror e suspense. Gosto de filmes assim porque o roteiro sempre procura sugerir, ao invés de mostrar logo tudo, estragando as surpresas para o espectador. Já dizia Alfred Hitchcock que para se fazer um bom filme de suspense a sugestão era o mais importante aspecto a se desenvolver no roteiro. É justamente o que ocorre nesse filme. Bobby De Niro interpreta um homem que perde sua esposa. Só sobra ele e sua filha, uma criança. Dakota Fanning, pirralhinha e com cabelos escuros, consegue surgir em cena bem assustadora. Ela afirma ter um amigo imaginário chamado "Charlie". No começo o pai não dá muita atenção, até entra na brincadeira, mas depois as coisas começam a ficar bem esquisitas, estranhas e perigosas. Há um clima sufocante durante todo o filme, com a tensão dessa presença que ninguém pode decifrar. Seria "Charlie" apenas fruto da imaginação da menina ou teria algum fundo de verdade naquilo tudo que estaria acontecendo? Imagine entrar no banheira da filhinha e ver uma espécie de "altar", com velas e tudo, dedicado a esse amigo imaginário. Bem assustador, não é mesmo? Por isso deixo a dica desse bom filme. Depois de assisti-lo essa figura do "amigo imaginário" ganhará outros contornos em sua mente.

Pablo Aluísio.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Sou Espião

Título no Brasil: Sou Espião
Título Original: I Spy
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: Betty Thomas
Roteiro: Morton S. Fine, David Friedkin
Elenco: Eddie Murphy, Owen Wilson, Famke Janssen, Malcolm McDowell, Gary Cole, Viv Leacock

Sinopse:
Quando o Switchblade, o mais sofisticado protótipo de caça furtivo criado até agora, é roubado do governo dos EUA, um dos principais espiões da América, Alex Scott (Owen Wilson), é chamado à ação. O que ele nem poderia esperar era ter que lidar com Kelly Robinson (Eddie Murphy), um sujeito que quer ajudar, mas que no final só atrapalha.

Comentários:
Dois comediantes de que gosto muito... em um filme simplesmente ruim demais para se levar em conta. Eu poderia resumir tudo assim, de forma rápida e eficaz. Não é segredo para ninguém que Eddie Murphy é um dos mais talentosos humoristas dos Estados Unidos. Só que ele sempre teve um grave problema. Muitas vezes o bom e velho Eddie não sabe escolher os roteiros certos. Esse "Sou Espião" é um exemplo perfeito disso. Ele iria trabalhar ao lado de Owen Wilson, outro ator de comédias muito bacana. Um cara divertido e engraçado. Só que ao invés de haver uma escolha de um bom material para que a dupla brilhasse em cena, acabou se escolhendo um tipo de humor fora de moda, cafona mesmo. Essa coisa de satirizar filmes de espião já ficou para trás - e há muitos anos. Talvez se Eddie ainda estivesse nos anos 80, ainda vá lá. Com um pouco de boa vontade haveria como gostar disso. Mas agora? Perdeu o timing certo. No final sobra um filme sem graça com dois ótimos comediantes. Como isso é possivel? Ora, pela péssima escolha do roteiro certo. Só isso.  E talvez por isso o filme também tenha se tornado um dos grandes fracassos de bilheteria daquele ano. E olha que foi até muito merecido...

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Asher

Eu gosto muito do trabalho do ator Ron Perlman, E essa simpatia não vem apenas do fato dele ter sido o melhor Hellboy do cinema, mas também por seu trabalho em séries como "Sons of Anarchy". Durante anos ele foi apenas um coadjuvante de respeito em Hollywood. Aos poucos ele vem estrelando seus próprios filmes como esse "Asher" ou como alguns estão chamado "Agente Asher". Nesse filme ele interpreta um assassino profissional. Veterano, já sentindo o peso da idade chegar, ele segue cumprindo seus "contratos profissionais". É considerado um assassino eficiente. Trabalho dado é trabalho executado, sem deixar pistas para a polícia. Uma noite ele conhece uma bela mulher e acaba se interessando por ela. Pode ser um motivo para mudar de vida, só que antes ele precisa ficar vivo. Sem entender exatamente a razão o fato é que o jogo vira. Ele passa a ser alvo de seus antigos clientes. Muito provavelmente alguém quer matá-lo numa operação de queima de arquivo. Com sua cabeça a prêmio Asher então parte para eliminar seus assassinos, ao mesmo tempo em que sobe a hierarquia do crime para pegar o mandante de tudo.

Esse filme tem um bom ritmo, onde se procura valorizar mais os personagens principais (coisa bem rara em se tratando de novos filmes de ação). Também investe em um pouco de profundidade dramática. A mulher pela qual Asher mostra interesse tem uma mãe sofrendo de demência e ele procura ajudar de algum jeito. Outro ponto interessante é a volta de veteranos ao cinema. Jacqueline Bisset interpreta a mãe idosa e senil da namorada do Asher. Richard Dreyfuss é o chefão que manda seus assassinos atrás dele enquanto prepara o jantar em casa. Então é isso, um bom filme. Em um filão que parecia esgotado - a dos filmes de assassinos profissionais - esse aqui mostra que ainda dá para contar esse tipo de história e manter o interesse do espectador.

Asher / Agente Asher (Asher, Estados Unidos, 2018) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Jay Zaretsky / Elenco: Ron Perlman, Famke Janssen, Jacqueline Bisset, Richard Dreyfuss, Peter Facinelli / Sinopse: Depois de décadas trabalhando como assassino profissional, o veterano Asher (Perlman) precisa lidar com o fato de que agora ele é o alvo! Quem estaria querendo sua morte? E por que ele agora estaria sendo perseguido por uma série de assassinos como ele?

Pablo Aluísio.

domingo, 26 de maio de 2013

João e Maria – Caçadores de Bruxas

A primeira vez que ouvi falar nesse projeto pensei que tudo não passava de uma piada de mau gosto. Afinal o conto infantil “João e Maria” era de uma singeleza cativante, uma estorinha de poucas linhas para ensinar os pequeninos do perigo de se confiar em pessoas estranhas. Eu me recordo inclusive que “João e Maria” fazia parte das cartilhas de ensino fundamental quando eu era apenas um garotinho de sete anos. Mas eis que finalmente o anúncio se tornou oficial: sim, “João e Maria” iria virar filme milionário em Hollywood, com direito a orçamento generoso e elenco caro! Pensei comigo mesmo: “Eles enlouqueceram de vez?!” Gente, eu já tinha escrito isso aqui antes e volto a repetir: contos de fadas nasceram para serem simples, são cativantes justamente por isso, ensinam para as crianças alguns pequenos valores morais. Mas como “Alice” de Tim Burton foi um enorme sucesso de bilheteria algum engravatado de Hollywood certamente pensou ter descoberto a fórmula do sucesso. Ledo engano.

É bem chato isso mas estamos vendo cada conto de fadas virar filme, em cada adaptação pior do que a outra (inclusive o gerador de toda essa modinha, “Alice” que também era ruim de doer). “João e Maria” não é exceção a essa regra. Em poucas palavras é um filme bem ruim, sem roteiro nenhum, com ares de “Anjos da Noite”, “Van Helsing” e até “Matrix” (acredite se quiser!). O filme começa mostrando o pequeno conto que todos conhecemos. Duas crianças, João e Maria, são deixados na floresta. Atraídos por uma pequena casa feita de doces eles acabam parando nas mãos de uma bruxa má que tenta engordá-los para depois os levar ao forno em banho maria (trocadilho infame!). Mas o feitiço acaba virando contra o feiticeiro e quem acaba sendo queimada viva é a bruxa malvada. Passam-se os anos e agora João e Maria são adultos. Eles ganham a vida caçando bruxas nas pequenas cidades e florestas por onde vivem essas figuras malignas. Tudo corre bem até que surge uma nova bruxa, muito mais poderosa do que as demais, que sabe de muitas coisas, inclusive do passado dos irmãos. Deu para sentir o drama? Bem, falar o quê mais sobre esse filme?! “João e Maria” tem muitos efeitos digitais mas o roteiro é medíocre. Idem o elenco. Até João virou diabético de tanto comer doce (é sério, está no filme, não é brincadeira!). Enfim, melhor esquecer. Compre o conto de fadas para seus filhos e leiam as belas estorinhas para eles dormirem. Você ganha muito mais. Só não vá passar esse abacaxi para eles, pois os danos culturais (e cerebrais) podem ser irreversíveis.

João e Maria – Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel: Witch Hunters, Estados Unidos, 2013) Direção: Tommy Wirkola / Roteiro: Tommy Wirkola, baseado no conto infantil "João e Maria" / Elenco: Jeremy Renner, Gemma Arterton, Famke Janssen / Sinopse: Adaptação para o cinema do famoso conto infantil João e Maria. Aqui os pequenos irmãos estão adultos e saem em busca de bruxas más que comem criancinhas na floresta.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Busca Implacável

Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex agente da CIA que tem sua filha sequestrada por um grupo de criminosos. Em busca dela ele acaba caçando os sequestradores pelo continente europeu, numa busca que beira à obsessão pessoal. "Taken" foi um projeto pensado e executado para transformar Liam Neeson em um novo herói dos filmes de ação. Aqui ele conta com um eficiente produto, de edição rápida, cortes ágeis e muita correria, perseguições e caçadas humanas. Bem ao gosto do público atual. Sua filha está nas mãos de uma quadrilha especializada em prostituição internacional, muito comum nos países do leste Europeu (República Tcheca, Hungria e Romênia). Curiosamente optou-se no filme pela França, muito provavelmente para aproveitar as belas locações de Paris. Eu pessoalmente achei um produto bem realizado, tecnicamente muito bem feito embora em termos de roteiro e argumento não traga nenhuma novidade. Liam Neeson se esforça mas não empolga. Sua carreira não foi projetada e nem começou para ser um ator de filmes de ação, sua participação aqui é uma tentativa apenas.

O filme foi dirigido pelo cineasta francês Pierre Morel. Eu não tenho boas referências sobre ele uma vez que dirigiu Carga Explosiva com Jason Statham. Eu considero esse filme simples ação pela ação sem nenhuma idéia dentro. O curioso é que apesar de ser bem modesto em termos artísticos acabou fazendo sucesso e virou franquia. Uma produção que também foi roteirizado por Luc Besson, conhecido diretor francês. Besson é uma figura interessante no cinema internacional. Ele geralmente posa de intelectual e participa de júris de festivais famosos mas parece gostar de fazer fortuna com filmes como esse "Taken" que ele obviamente não gosta muito de creditar a si mesmo. Em suma, "Busca Implacável" pode até funcionar se você estiver a fim de ver um filme como puro entretenimento escapista. Mais do que isso não encontrará aqui.

Busca Implacável (Taken, Estados Unidos, 2008) Direção: Pierre Morel / Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen / Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen / Sinopse: Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex agente da CIA que tem sua filha sequestrada por um grupo de criminosos. Em busca dela ele acaba caçando os sequestradores pelo continente europeu, numa busca que beira à obsessão pessoal.

Pablo Aluísio.