Título no Brasil: Simone
Título Original: S1m0ne
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Andrew Niccol
Roteiro: Andrew Niccol
Elenco: Al Pacino, Catherine Keener, Winona Ryder, Evan Rachel Wood, Rachel Roberts, Jeffrey Pierce
Sinopse:
Nesse filme o ator Al Pacino interpreta o agente Viktor Taransky. Quando a atriz de seu novo filme decide abandonar a produção no meio das filmagens, ele toma uma decisão incomum, fora dos padrões, decidindo radicalizar. Assim é criada uma atriz totalmente digital. Só que isso não é informado ao público, levando todos a pensarem que ela é uma pessoa real.
Comentários:
Al Pacino foi um dos grandes atores da década de 1970, só que ele foi perdendo o rumo no decorrer dos anos. Não que nesse período ele não tenha feito filmes bons. Certamente o fez. Porém ele se empenhou em cada projeto ruim que vou te contar... Esse "S1m0ne" é um de suas filmes mais equivocados. Provavelmente deslumbrados com os avanços da tecnologia, os produtores decidiram fazer esse filme muito fraco e sem graça. Al Pacino passa o enredo inteiro tentando esconder de todos que sua grande estrela de cinema, aquela que despertou paixões e criou uma legião de fãs, não é de carne e osso. É apenas a criação de um programa de computador. E o mais complicado dessa produção é que a tal "Simone" não engana ninguém, pois não era muito convincente. E isso foi percebido e dito na época de lançamento do filme. O curioso é que hoje em dia já se cogita fazer filmes com atores mortos há anos. Um projeto promete trazer James Dean de volta, mesmo que ele esteja morto desde a década de 1950. Querem recriar o ator, agora totalmente digital, para ele estrelar um filme! Algo próximo do enredo desse filme aqui. Quem poderia imaginar algo assim? Pois é. Pena que Simone não tenha resultado em um filme bom. Se minha memória não me engana assisti esse filme no cinema e olha, foi uma tremenda decepção. Al Pacino poderia passar sem essa.
Pablo Aluísio.
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
O Senhor das Armas
Título no Brasil: O Senhor das Armas
Título Original: Lord of War
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, França, Alemanha
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Andrew Niccol
Roteiro: Andrew Niccol
Elenco: Nicolas Cage, Ethan Hawke, Jared Leto
Sinopse:
Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um vendedor... mas não um vendedor comum. O que ele comercializa com seus clientes é um produto muito valorizado, de grande valor, mas igualmente letal. Orlov é um vendedor de armas pesadas, armamento de ponta, de alta tecnologia, usado para grandes conflitos. Ele transita no submundo da venda ilegal de armas. Onde os países não podem vender por questões éticas ou legais lá está Orlov, negociando com ditadores sanguinários, criminosos internacionais e grandes cartéis de drogas. Para desempenhar tal atividade ele também precisa de proteção e segurança e as tem, provenientes de grandes corporações e políticos poderosos, afinal ele é o Senhor das Armas.
Comentários:
Excelente filme. "O Senhor das Armas" é muito bem realizado, tem roteiro que não deixa pontas soltas e um ótimo argumento que traz uma boa dose de realidade sobre o mundo em que vivemos. Tudo se resume no poder da indústria bélica americana. Afinal o complexo militar dos Estados Unidos simplesmente não pode parar. Além do mercado oficial de venda de armas há todo um submundo negro onde milhões são comercializados, pois a produção tem que ser escoada, não importa de qual maneira. O personagem de Nicolas Cage transita nesse ambiente. Ele vende armamento pesado em regiões do mundo onde esse tipo de transação seria completamente ilegal. Sua posição lhe garante todos os tipos de privilégios e garantias, inclusive de políticos poderosos em altos cargos, afinal não se trata de migalhas mas de milhões de dólares. O que importa é achar um meio de vender a produção bélica, pois os negócios não podem parar! Essa é apenas uma das reflexões que o filme levanta. Basta lembrar do atual conflito da Síria para entender como tudo acontece! Afinal o governo americano não pode vender armas dentro daquela guerra civil pois algo desse tipo seria proibido pela ONU. É justamente em ambientes assim que o personagem de Cage entra. Se alguém precisa de armamento pesado e não pode comprar pelos meios oficiais, então Orlov resolverá a questão. Aliás é bom que se diga, esse foi o último grande filme estrelado por Nicolas Cage! Um ator que havia se notabilizado no começo de sua carreira estrelando filmes realmente muito bons mas que ultimamente tem surgido em produções sem a menor relevância para o mundo do cinema. Como realmente aprecio seu trabalho espero que ele reencontre, o mais breve possível, o caminho dos bons filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lord of War
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, França, Alemanha
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Andrew Niccol
Roteiro: Andrew Niccol
Elenco: Nicolas Cage, Ethan Hawke, Jared Leto
Sinopse:
Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um vendedor... mas não um vendedor comum. O que ele comercializa com seus clientes é um produto muito valorizado, de grande valor, mas igualmente letal. Orlov é um vendedor de armas pesadas, armamento de ponta, de alta tecnologia, usado para grandes conflitos. Ele transita no submundo da venda ilegal de armas. Onde os países não podem vender por questões éticas ou legais lá está Orlov, negociando com ditadores sanguinários, criminosos internacionais e grandes cartéis de drogas. Para desempenhar tal atividade ele também precisa de proteção e segurança e as tem, provenientes de grandes corporações e políticos poderosos, afinal ele é o Senhor das Armas.
Comentários:
Excelente filme. "O Senhor das Armas" é muito bem realizado, tem roteiro que não deixa pontas soltas e um ótimo argumento que traz uma boa dose de realidade sobre o mundo em que vivemos. Tudo se resume no poder da indústria bélica americana. Afinal o complexo militar dos Estados Unidos simplesmente não pode parar. Além do mercado oficial de venda de armas há todo um submundo negro onde milhões são comercializados, pois a produção tem que ser escoada, não importa de qual maneira. O personagem de Nicolas Cage transita nesse ambiente. Ele vende armamento pesado em regiões do mundo onde esse tipo de transação seria completamente ilegal. Sua posição lhe garante todos os tipos de privilégios e garantias, inclusive de políticos poderosos em altos cargos, afinal não se trata de migalhas mas de milhões de dólares. O que importa é achar um meio de vender a produção bélica, pois os negócios não podem parar! Essa é apenas uma das reflexões que o filme levanta. Basta lembrar do atual conflito da Síria para entender como tudo acontece! Afinal o governo americano não pode vender armas dentro daquela guerra civil pois algo desse tipo seria proibido pela ONU. É justamente em ambientes assim que o personagem de Cage entra. Se alguém precisa de armamento pesado e não pode comprar pelos meios oficiais, então Orlov resolverá a questão. Aliás é bom que se diga, esse foi o último grande filme estrelado por Nicolas Cage! Um ator que havia se notabilizado no começo de sua carreira estrelando filmes realmente muito bons mas que ultimamente tem surgido em produções sem a menor relevância para o mundo do cinema. Como realmente aprecio seu trabalho espero que ele reencontre, o mais breve possível, o caminho dos bons filmes.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
A Hospedeira
Atenção fãs da saga “Crepúsculo” chega agora aos cinemas mais um filme baseado na obra da escritora Stephenie Meyer. Saem os vampiros adolescentes e entra em cena um mundo futurista, nada animador para a humanidade em geral. A terra está sob o domínio de uma raça de alienígenas parasitas, que dominam os seres humanos de corpo e mente. Nesse ambiente hostil Melanie (Saoirse Ronan) e Jared (Max Irons) vivem uma história de amor improvável que logo entra em choque com os interesses dos ETs invasores. O casal faz parte de um movimento de resistência que combate os seres provenientes de outro planeta. Tudo começa a mudar quando Melanie é capturada por Peregrina (Diane Kruger), que pretende usar as lembranças de sua prisioneira para localizar os demais rebeldes mas o tiro acaba saindo pela culatra pois ela própria acaba se apaixonando por Jared também!
Bom, pela sinopse já deu para perceber que lógica não é o forte desse novo filme baseado em livro de Stephenie Meyer. Na verdade todo o mundo futurista, todos os problemas provenientes da invasão alienígena na Terra, todo esse contexto é mera desculpa para Meyer desfilar mais uma estória de amor que lembra bastante o romance que imperou em “Crepúsculo”. Aqui a adaptação se mostra mais complicada porque verdade seja dita, nem tudo que funciona na literatura se sai bem na tela de cinema. O enredo se desenvolve aos trancos e barrancos, com um contexto confuso, muitas vezes sem sentido nenhum, que acaba cansando o espectador na sua vã tentativa de entender tudo que se passa naquele universo. O roteiro também não explica praticamente coisa nenhuma – de onde veio os alienígenas, como foi a conquista do nosso planeta, o que de fato aconteceu – nada é explicado! Tudo é meio que jogado para o espectador e ele fica no dilema se compra ou não a estranha idéia. Na verdade pouca coisa é original, com idéias copiadas de vários e vários outros filmes do passado, entre eles “Invasores de Corpos”, “Vampiros de Almas”, “Eles Vivem” e produções semelhantes. Mas esqueça tudo isso, “A Hospedeira” nem é uma ficção de verdade, está mais para romance adolescente (como sempre em se tratando de Stephenie Meyer). Se faz seu estilo assista, caso contrário é melhor deixar pra lá.
A Hospedeira (The Host, Estados Unidos, 2013) Direção: Andrew Niccol / Roteiro: Andrew Niccol baseado na obra de Stephenie Meyer / Elenco: Diane Kruger, Saoirse Ronan, Frances Fisher, Max Irons, Jake Abel, William Hurt / Sinopse: Em um mundo dominado por uma estranha raça alienígena parasita um casal de namorados ousa viver uma grande estória de amor.
Pablo Aluísio.
Bom, pela sinopse já deu para perceber que lógica não é o forte desse novo filme baseado em livro de Stephenie Meyer. Na verdade todo o mundo futurista, todos os problemas provenientes da invasão alienígena na Terra, todo esse contexto é mera desculpa para Meyer desfilar mais uma estória de amor que lembra bastante o romance que imperou em “Crepúsculo”. Aqui a adaptação se mostra mais complicada porque verdade seja dita, nem tudo que funciona na literatura se sai bem na tela de cinema. O enredo se desenvolve aos trancos e barrancos, com um contexto confuso, muitas vezes sem sentido nenhum, que acaba cansando o espectador na sua vã tentativa de entender tudo que se passa naquele universo. O roteiro também não explica praticamente coisa nenhuma – de onde veio os alienígenas, como foi a conquista do nosso planeta, o que de fato aconteceu – nada é explicado! Tudo é meio que jogado para o espectador e ele fica no dilema se compra ou não a estranha idéia. Na verdade pouca coisa é original, com idéias copiadas de vários e vários outros filmes do passado, entre eles “Invasores de Corpos”, “Vampiros de Almas”, “Eles Vivem” e produções semelhantes. Mas esqueça tudo isso, “A Hospedeira” nem é uma ficção de verdade, está mais para romance adolescente (como sempre em se tratando de Stephenie Meyer). Se faz seu estilo assista, caso contrário é melhor deixar pra lá.
A Hospedeira (The Host, Estados Unidos, 2013) Direção: Andrew Niccol / Roteiro: Andrew Niccol baseado na obra de Stephenie Meyer / Elenco: Diane Kruger, Saoirse Ronan, Frances Fisher, Max Irons, Jake Abel, William Hurt / Sinopse: Em um mundo dominado por uma estranha raça alienígena parasita um casal de namorados ousa viver uma grande estória de amor.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 23 de março de 2012
O Preço do Amanhã
Ideias interessantes podem também gerar filmes ruins. O exemplo é esse "O Preço do Amanhã". A premissa é até boa - em um futuro indeterminado as pessoas lutam para ganhar mais tempo em suas vidas. O sistema financeiro desapareceu. Ninguém mais usa dinheiro para comprar coisas ou pagar o aluguel, usam o tempo. Assim se você quiser comprar um carro de luxo não vai dar dinheiro em troca mas 50 anos de sua vida. Pois bem, isso seria interessante em um filme de ficção, o problema é que o desenvolvimento dessa idéia não poderia ser mais banal e clichê. Tudo cheira a Deja Vu em "O Preço do Amanhã". Ao invés de explorar sua própria idéia o diretor e roteirista Andrew Niccol prefere se concentrar numa estória boba, de correria pra lá e pra cá, tiroteios insossos e cenas de ação batidas. Arranjou tempo até para colocar uma estorinha de amor clichezada que não consegue convencer ninguém!
Tirando as devidas proporções isso já havia acontecido com "A Origem". Tanto lá como aqui tínhamos uma premissa bem edificante que acabou sendo desperdiçada em sonolentas cenas bobonas. Eu penso que Hollywood acredita realmente que o público que vai ao cinema hoje em dia é totalmente sem imaginação ou incapaz de encarar roteiros mais intelectualizados. Isso porque eles de certa forma "idiotizam" seus filmes. Ao invés de seguir um caminho inteligente eles priorizam a ação vazia e desproporcional. Após apresentar uma situação que poderia ser considerada até original eles partem para os clichês mais saturados. Há diálogos também muito ruins no roteiro. Numa cena um personagem solta a pérola: "O que é roubado de quem roubou não é roubado" - como é?! Há também uso abusivo de situações bobas e juvenis (como na cena em que Justin mata três capangas e o líder da "máfia do tempo" sem nenhum esforço). Enfim, "O Preço do Amanhã" é mais uma decepção e uma grande bobagem e o pior é que você perderá uma hora e quarenta minutos de sua vida vendo isso! Faça um favor ao seu tempo e não caia nessa armadilha
O Preço do Amanhã (In Time, Estados Unidos, 2011) Direção: Andrew Niccol / Roteiro: Andrew Niccol / Elenco: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy / Sinopse: Em um futuro indeterminado as pessoas lutam para ganhar mais tempo em suas vidas. O sistema financeiro desapareceu. Ninguém mais usa dinheiro para comprar coisas ou pagar o aluguel, usam o tempo como moeda de troca.
Pablo Aluísio.
Tirando as devidas proporções isso já havia acontecido com "A Origem". Tanto lá como aqui tínhamos uma premissa bem edificante que acabou sendo desperdiçada em sonolentas cenas bobonas. Eu penso que Hollywood acredita realmente que o público que vai ao cinema hoje em dia é totalmente sem imaginação ou incapaz de encarar roteiros mais intelectualizados. Isso porque eles de certa forma "idiotizam" seus filmes. Ao invés de seguir um caminho inteligente eles priorizam a ação vazia e desproporcional. Após apresentar uma situação que poderia ser considerada até original eles partem para os clichês mais saturados. Há diálogos também muito ruins no roteiro. Numa cena um personagem solta a pérola: "O que é roubado de quem roubou não é roubado" - como é?! Há também uso abusivo de situações bobas e juvenis (como na cena em que Justin mata três capangas e o líder da "máfia do tempo" sem nenhum esforço). Enfim, "O Preço do Amanhã" é mais uma decepção e uma grande bobagem e o pior é que você perderá uma hora e quarenta minutos de sua vida vendo isso! Faça um favor ao seu tempo e não caia nessa armadilha
O Preço do Amanhã (In Time, Estados Unidos, 2011) Direção: Andrew Niccol / Roteiro: Andrew Niccol / Elenco: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Cillian Murphy / Sinopse: Em um futuro indeterminado as pessoas lutam para ganhar mais tempo em suas vidas. O sistema financeiro desapareceu. Ninguém mais usa dinheiro para comprar coisas ou pagar o aluguel, usam o tempo como moeda de troca.
Pablo Aluísio.
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