Eu não gostei do primeiro filme. Escrevi que houve uma radicalização nessa coisa toda do silêncio, o que fazia dar sono no espectador. Para quem não conhece a história do filme se passa em um mundo distópico onde seres e criaturas estão basicamente exterminando a raça humana. Esses monstros são cegos, mas possuem uma audição absurda. O menor barulho os desperta e eles surgem com fúria assassina. Pois bem, nessa parte 2 esse problema que chamei a atenção em relação ao primeiro filme foi devidamente corrigido. O silêncio não impera tanto como antes. Já existe um melhor trabalho na trilha sonora incidental e nos próprios efeitos sonoros. O filme assim ficou bem melhor, mais bem resolvido. Não me deu sono, o que já foi uma melhora e tanto!
Agora o roteiro continua apostando apenas nas cenas de suspense e tensão. Não há nada de errado nisso, porém quem estiver em busca de maiores respostas sobre o que aconteceu continuará a ficar sem respostas. Há uma mera tentativa de explicação no começo do filme, mostrando o famigerado Dia 1 da invasão desses bichos, mas tudo o que se fica sabendo é que eles vieram do espaço. O resto não é explicado. O filme se apoia apenas na família tentando sobreviver nesse mundo brutal e violento. De pés descalços, eles vagam, em busca de alimentos e água potável em um mundo destruído. Enfim, minha conclusão é que apesar das perguntas ainda sem respostas, esse segundo filme se revelou bem melhor do que o primeiro. Vale a sessão de cinema.
Um Lugar Silencioso: Parte II (A Quiet Place Part II, Estados Unidos, 2021) Direção: John Krasinski / Roteiro: John Krasinski, Scott Beck, Bryan Woods / Elenco: Emily Blunt, Cillian Murphy, John Krasinski, Millicent Simmonds, Noah Jupe / Sinopse: Uma família (a mãe, dois filhos adolescentes e um bebê) tentam sobreviver em um mundo destruído após a invasão de estranhos seres vindos do espaço sideral.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 22 de julho de 2021
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Um Lugar Silencioso
Esse filme de terror tem sido bem elogiado pela crítica. Não é muito comum ver tantas resenhas positivas para um filme desse gênero. E afinal qual é a novidade? Imagine viver em um mundo dominado por estranhas criaturas. Esses bichos que parecem insetos do tamanho de um ser humano são completamente cegos, mas possuem uma audição fora do comum, extremamente sensíveis. Assim resta aos que sobreviveram a essa infestação fazer o menor barulho possível para não atrair os monstros. O menor ruído já chama a atenção desses seres que chegam com extrema violência. São aliens? Experimentos genéticos que deram errado? O roteiro não explica a origem e nem o que são, apenas os usam como elementos de pavor, nada mais. Quando o filme começa vemos essa família que vive isolada em uma velha fazenda no campo. Eles estão cercados por todos os lados pelas criaturas, por isso se comunicam pela linguagem dos sinais. A mulher está grávida e o pai tenta desesperadamente localizar alguém por seu rádio amador. Agora imagine ter um filho no meio dessa situação! O choro estridente do bebê certamente vai chamar a atenção dos monstros que estarão prontos para matar toda a família.
Olha eu apreciei esse filme apenas em termos. Confesso que me incomodou bastante o fato do filme ser quase todo em completo silêncio, com praticamente quase nenhum diálogo sendo dito pelos atores. Chega um momento em que você começa a sentir tédio da situação. Sim, em tese, a ideia pode até ser considerada original e bem bolada, porém silêncio demais pode levar alguns espectadores a simplesmente pegarem no sono, seja no cinema, seja em casa. Acredite, eu vi essa situação na sala de cinema. O silêncio era tanto que alguns dormiram! Provavelmente por causa desse efeito colateral o diretor John Krasinski tenha resolvido fazer um filme curtinho, com pouco mais de 80 minutos de duração. Ele não quis arriscar colocando todo mundo para cochilar. Deixando um pouco a ironia de lado devo dizer que sim, o filme tem bons momentos, principalmente de suspense, mas ao mesmo tempo passa longe de ser esse filmão que muitos estão dizendo por aí aos quatro ventos. Vale uma sessão de cinema, mas antes não deixe de beber bastante café para não dormir no meio do filme.
Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, Estados Unidos, 2018) Direção: John Krasinski / Roteiro: Bryan Woods, Scott Beck / Elenco: Emily Blunt, John Krasinski, Millicent Simmonds / Sinopse: Jovem casal vivendo isolados em uma velha casa de fazenda tenta proteger os filhos do ataque de estranhas criaturas completamente cegas, mas que atacam ao menor sinal de um mínimo barulho. Vivendo em silêncio completo os membros da família vão tentando sobreviver, um dia de cada vez.
Pablo Aluísio.
Olha eu apreciei esse filme apenas em termos. Confesso que me incomodou bastante o fato do filme ser quase todo em completo silêncio, com praticamente quase nenhum diálogo sendo dito pelos atores. Chega um momento em que você começa a sentir tédio da situação. Sim, em tese, a ideia pode até ser considerada original e bem bolada, porém silêncio demais pode levar alguns espectadores a simplesmente pegarem no sono, seja no cinema, seja em casa. Acredite, eu vi essa situação na sala de cinema. O silêncio era tanto que alguns dormiram! Provavelmente por causa desse efeito colateral o diretor John Krasinski tenha resolvido fazer um filme curtinho, com pouco mais de 80 minutos de duração. Ele não quis arriscar colocando todo mundo para cochilar. Deixando um pouco a ironia de lado devo dizer que sim, o filme tem bons momentos, principalmente de suspense, mas ao mesmo tempo passa longe de ser esse filmão que muitos estão dizendo por aí aos quatro ventos. Vale uma sessão de cinema, mas antes não deixe de beber bastante café para não dormir no meio do filme.
Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, Estados Unidos, 2018) Direção: John Krasinski / Roteiro: Bryan Woods, Scott Beck / Elenco: Emily Blunt, John Krasinski, Millicent Simmonds / Sinopse: Jovem casal vivendo isolados em uma velha casa de fazenda tenta proteger os filhos do ataque de estranhas criaturas completamente cegas, mas que atacam ao menor sinal de um mínimo barulho. Vivendo em silêncio completo os membros da família vão tentando sobreviver, um dia de cada vez.
Pablo Aluísio.
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