quarta-feira, 23 de junho de 2021

Barbarella

Para um jovem dos dias atuais esse filme vai parecer bem estranho, com visual kitsch. Porém é inegável que essa produção de Sci-Fi lisérgico e psicodélico dos anos 60 fez muito a cabeça daqueles garotos que a assistiram pela primeira vez. O curioso é que para gostar e entender completamente "Barbarella" deve-se olhar para o passado e não para o futuro onde supostamente seu enredo se passa. Isso porque tudo nesse filme nos remete aos anos 60 mesmo. Desde os figurinos, cabelos, o estilo do roteiro, etc. Como eu já escrevi essa ficção está mais para uma viagem de ácido lisérgico do que para uma viagem espacial em um futuro não determinado. Assim esses astronautas não fazem muito sentido, a não ser que estivessem em uma viagem de LSD.

E qual é a história que esse filme nos conta? A jovem e bela Barbarella enfrenta um vilão cósmico que deseja destruir o universo. Clichê total, não é mesmo? Ignore, assista ao filme com o olhar da contracultura dos anos 60 e entenda sua proposta. E, como não poderia deixar de ser, aprecie a beleza da atriz Jane Fonda, bem jovem, muito bonita, em suas roupas espaciais nada tecnológicas. Ela se destacou dentro daquela geração justamente por levantar bandeiras progressistas, o que causou enormes brigas com sua famoso pai, Henry Fonda. Então é isso, fica a dica dessa viagem espacial muito louca, tudo turbinado com a mentalidade psicodélica daqueles anos revolucionários.

Barbarella (Barbarella, França, Itália, 1968) Direção: Roger Vadim / Roteiro:  Jean-Claude Forest / Elenco: Jane Fonda, John Phillip Law, Anita Pallenberg / Sinopse: Barbarella (Jane Fonda), uma astronauta do século 41, sai para encontrar e deter o cientista malvado Durand Durand, cujo Raio Positrônico ameaça trazer o mal de volta à galáxia.

Pablo Aluísio.

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