Depois de se tratar de um câncer de boca e garganta, o ator Michael Douglas voltou a trabalhar. E seu meio não foi o cinema, como era de se esperar, mas sim a TV, em uma série que se propõe a contar a história de um ator veterano, quase aposentado, que tem dificuldades em encontrar novos trabalhos no cinema por causa da idade. Para viver ele então passa a ensinar alunos mais jovens os segredos de sua profissão. Pois é, o enredo básico dessa série tem muitas semelhanças com a própria vida de Douglas. É quase uma autobiografia disfarçada, em forma de ficção.
Uma das coisas que mais me chamaram a atenção é o fato de que os episódios possuem pouco mais de 30 minutos de duração. Ora, quem acompanha séries sabe muito bem que esse formato é geralmente usado em sitcoms, aquelas comédias rápidas com aplausos gravados. Pois bem, foi justamente essa duração a escolhida, porém "O Método Kominsky" não é uma sitcom. Está mais para drama, principalmente no primeiro episódio quando a esposa do agente do personagem de Douglas falece em um hospital. Sim, há alguns diálogos mais mordazes, mais engraçadinhos, mas essa não é em absoluto a tônica da série. Eu gostei do que vi até o momento e pretendo acompanhar a série, para saber onde tudo isso vai terminar. E para quem é fã de Douglas, bom, não haveria nada mais recomendado na atualidade.
O Método Kominsky (The Kominsky Method, Estados Unidos, 2018 - 2020) Direção: Andy Tennant, Beth McCarthy-Miller / Roteiro: Chuck Lorre, Alan J. Higgins / Elenco: Michael Douglas, Alan Arkin, Sarah Baker, Graham Rogers / Sinopse: A série conta a história do velho ator Sandy Kominsky (Douglas). Por causa da idade já não consegue mais os trabalhos de antes. Assim ganha a vida dando aulas de interpretação para jovens aspirantes à carreira de ator. Enquanto isso tenta também reconstruir sua vida pessoal, procurando a mulher certa para viver ao seu lado.
Pablo Aluísio.
O Método Kominsky
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Pablo, já há dias eu vejo a template dessa série, mas confesso que, apesar da presença do Michael Douglas, o assunto não me faz ter vontade de assiti-la.
ResponderExcluirPablo, me perdoe mais um dos meus indefictiveis of topics:
ResponderExcluir"Ontem eu te indiquei o documentário "Elvis Presley: The Searcher" e me esqueci de fazer uma pergunta a respeito de algo que é dito lá.
O produtor Chips Monan foi quem produziu um dos melhores álbuns da carreira de Elvis, o From Elvis in Memphis, e lá é dito que o Chips era acostumado a trabalhar com artistas negros, como a Carla Thomas, ou a Aretha Franklin, mas que ele era uma figura transracial e com isso incorporava a musica de Memphis e que graças a isso se deu a grande qualidade e o sucesso de "From Elvis in Memphis". Entretanto logo após é dito que o Chips Monan nunca mais voltou a gravar com o Elvis, o que para mim pareceu um despropósito, já que o Chips praticamente ressuscitou a carreira fonográfica do Elvis. Você sabe por que isso aconteceu?"
O Chips era ligado ao American Studios. Ele não era empregado da RCA VIctor. Assim quando Elvis deixou o American, deixou também de trabalhar com o Chips. No lugar dele entrou o produtor Felton Jarvis que era empregado da RCA.
ResponderExcluirSobre essa série, olha é boa, mas tem que gostar do Michael Douglas, caso contrário não funciona, tenho que admitir.
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