quarta-feira, 6 de abril de 2011

Stálin: Sangue e Morte ao Povo Russo

Stálin foi um dos maiores genocidas da história. Líder máximo do regime comunista socialista soviético, ele matou milhões de pessoas. Sua liderança foi uma das mais brutais que se tem notícia. Não raro Stálin ordenava a execução de milhares de russos, muitos eram deportados para a fria e distante Sibéria e lá morriam, geralmente de fome e frio, sem nem ao menos saber do que eram acusados. Por isso causa muita estranheza a um jovem ouvir de qualquer líder socialista brasileiro que ele é um autêntico "Stalinista" - o que estaria tentando dizer com isso? Que era também a favor dos genocídios promovidos por Stálin?

No fim da vida o ditador começa a dar sinais que estava ficando completamente louco. Não dormia mais como uma pessoa comum e promovia longos jantares no Kremlin, em horários indecentes e inapropriados. Não raro Stálin convocava seu gabinete de governo para ir jantar com ele... às quatro horas da manhã! Esses jantares eram verdadeiros momentos de terror e tensão para seus aliados mais próximos pois a qualquer momento Stálin poderia se indispor com um deles à mesa e isso significava apenas uma coisa: que ele seria assassinado antes do nascer do sol. Não era algo incomum Stálin implicar com algum membro de seu governo durante o jantar. Muitas vezes não havia razão para isso mas Stálin gostava de manter todos apavorados. De repente durante um jantar sem fim ele poderia mandar todos calarem a boca, olhar para alguém na mesa e perguntar: "Por que você está com esse olhar estranho hoje? Está pensando em algo? Está conspirando contra mim?". Depois disso o sujeito alvo poderia se considerar morto pois era quase certo Stálin mandar que fosse fuzilado nos campos ao redor do Kremlin.

Tão paranóico ficou em seus últimos dias que as pessoas do Kremlin temiam até mesmo falar ou se encontrar com ele em sua sala. Em seu último mês de vida Stálin estava convencido que havia um complô para lhe matar. Embora tenha lutado contra Hitler e o regime nazista, Stálin era tão antissemita quanto o ditador alemão. Odiava judeus em geral. Um de seus últimos decretos condenava um grupo de intelectuais judeus à morte. A maioria deles eram médicos da universidade de Moscou, cientistas e homens brilhantes. Stálin não quis nem saber, mandou todos para a morte e não foi só - matou suas esposas, filhos e até tios, caso fossem muito próximos. A morte desses intelectuais judeus foi logo interpretado pelo povo como uma nova onda de mortes promovidas pelo regime Stalinista que estava por vir.

Alguns dias antes de morrer Stálin comentou com pessoas próximas que iria realizar um "ataque nuclear contra os Estados Unidos" pois dizia que mais cedo ou mais tarde a Rússia seria varrida do mapa pelos americanos. Assim na dúvida era melhor destruir a América antes. Segundo algumas biografias isso acabou selando o destino do insano ditador. Os membros mais próximos de seu gabinete chegaram na conclusão que seria melhor matar Stálin antes que ele levasse o mundo à destruição completa. E assim o fizeram. O velho e paranóico Stálin teria sido encurralado em seu escritório e morto asfixiado por Beria, um psicopata que liderava o serviço secreto russo, com a ajuda de Nikita Khrushchov. Assim salvariam o mundo de um trágico destino. Oficialmente foi comunicado ao povo que Stálin havia morrido "do coração" e nada mais.

Stálin foi enterrado sob forte comoção do povo russo, que havia sido submetido a décadas de culto à personalidade do líder soviético. Depois de pouco tempo porém sua imagem onipresente foi sendo varrida do mapa. Nas ruas, praças e prédios públicos, Stálin foi gradualmente sumindo. Na convenção anual do partido comunista o agora líder Khrushchov resolveu tornar públicas as acusações de crimes contra a humanidade promovidas pelo louco insano Stálin. Em determinado momento assumiu que o regime de Stálin havia matado mais pessoas do que a ditadura nazista do Terceiro Reich de Adolf Hitler. Era uma forma de passar a limpo uma das fases mais sangrentas e aterrorizadoras da história do comunismo soviético.

Pablo Aluísio.

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