John Adams foi uma figura importante na luta pela independência americana e segundo presidente dos Estados Unidos. Durante a sua presidência, Washington se tornou a capital americana. John Adams nasceu em 19 de outubro de 1735 em Braintree (agora Quincy), Massachusetts, filho de um fazendeiro. Adams se formou pela Universidade de Harvard em 1755 e tornou-se advogado. Em 1764 casou-se com Abigail Smith, uma mulher inteligente e independente que forneceu o marido um apoio considerável ao longo de sua carreira. A partir de meados da década de 1760, Adams começou cada vez mais a opor-se a legislação britânica em sua colônia americana, começando com a Lei do Selo. Apesar de sua hostilidade para com o governo britânico, em 1770, ele defendeu os soldados britânicos envolvidos no massacre de Boston. Isto tornou-o impopular, mas marcou-o como um homem de princípios elevados.
No primeiro e segundo Congresso continental, onde representou Massachusetts, Adams usou sua elegante escrita e habilidades de oratória para persuadir outros colonos sobre a necessidade de oposição a Grã-Bretanha, e a luta da causa pela independência da América. Ele trabalhou no comitê que posteriormente iria redigir a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Durante a Guerra Revolucionária, ele acabou tomando parte no Conselho de Guerra, ajudando a levantar fundos com o objetivo de equipar o exército americano. Também colaborou ativamente na criação da marinha dos Estados Unidos. Em 1778 Adams foi enviado para Paris em uma missão diplomática. Ele voltou para lá em 1780 e, em 1783, foi um dos três norte-americanos a assinarem o Tratado de Paris, colocando fim da Guerra da Independência Americana. Entre 1785 e 1788, Adams atuou como o primeiro embaixador americano na Grã-Bretanha.
Em seu retorno à América, ele foi eleito o primeiro vice-presidente na chapa de George Washington e serviu por dois mandatos. Na campanha presidencial de 1796 acabou enfrentando forte oposição à sua candidatura dentro de seu próprio partido. Assim Adams acabou se filiando ao Partido Federalista onde foi eleito presidente. A deterioração das relações com a França levou a uma guerra naval não declarada entre os antigos aliados. Em 1798, Adams assinou o controverso ato que limitavam os direitos à liberdade de expressão. Isso praticamente destruiu sua popularidade, criando atos de repúdio e oposição em todo o país. Ao mesmo tempo, Adams enfrentou a oposição entre seus próprios aliados políticos. Ele resistiu às exigências de uma guerra declarada contra a França e esse foi um dos principais fatores que o fizeram perder a eleição de 1800 para Thomas Jefferson. Depois da derrota John Adams decidiu se aposentar da política, se estabelecendo definitivamente em sua cidade natal de Quincy. Ele faleceu em 04 de julho de 1826, depois de ter sobrevivido para ver a eleição de seu filho mais velho, John Quincy Adams, como sexto presidente dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
John Adams, de revolucionário a Presidente
ResponderExcluirPublicado originalmente no blog História & Literatura
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