Título no Brasil: O Médico
Título Original: The Physician
Ano de Produção: 2013
País: Alemanha
Estúdio: UFA Fiction
Direção: Philipp Stölzl
Roteiro: Jan Berger
Elenco: Tom Payne, Stellan Skarsgård, Ben Kingsley, Olivier Martinez, Adam Thomas Wright, Jodie McNee
Sinopse:
Na Idade Média um jovem inglês chamado Rob Cole (Tom Payne), decide fazer uma longa viagem em direção ao Oriente Médio, onde pretende estudar com o mestre Ibn Sina (Ben Kingsley). Seus planos é se tornar um médico, em uma época em que não havia universidades de medicina. Filme indicado em diversas categorias no German Film Awards.
Comentários:
Esse filme também é conhecido como "O Físico". Nos primórdios da Idade Média não havia universidades de medicina na Europa, porém no Oriente Médio já existiam centros de saber, onde a medicina era ensinada para jovens. Esse filme é muito interessante pois resgata essa época distante na história. O protagonista é um jovem que órfão passa a ser criado por um vendedor de xaropes e "médico" prático que ia de vila em vila tentando curar as pessoas. Um misto de charlatão com curandeiro medieval. Só que isso era pouco e o jovem decide cruzar os mares em busca de maiores conhecimentos. No Oriente Médio ele encontra aum mestre, mas também encontra fanatismo religioso, um tirano absolutista e uma sociedade prestes a regredir em todos os aspectos por causa da ascensão ao poder de líderes religiosos que tratavam a nascente ciência como blasfêmia contra Alá. E isso acabou gerando uma mudança no centro do mundo. Se antes a Europa havia afundando no misticismo religioso e o mundo oriental prezava o estudo da ciência, as coisas logo mudariam, com os europeus abraçando o conhecimento científico nas universidades que surgiam. Um bom filme, historicamente interessante, com bons personagens em seu roteiro. Gostei muito.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
O Pescador de Ilusões
Título no Brasil: O Pescador de Ilusões
Título Original: The Fisher King
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Richard LaGravenese
Elenco: Jeff Bridges, Robin Williams, Mercedes Ruehl, Adam Bryant, David Hyde Pierce, Lara Harris
Sinopse:
Um radialista comete um erro terrível em seu trabalho. Um ouvinte, seguindo seus conselhos absurdos, comete um massacre contra pessoas inocentes. Deprimido e desesperado, o radialista desiste da carreira, indo viver nas ruas onde encontra um professor que virou mendigo, desiludido com a vida. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor ator (Robin Williams).
Comentários:
Excelente drama que venceu duas categorias importantes no Oscar. O ator Robin Williams levou a estatueta por sua atuação. Sua colega em cena, Mercedes Ruehl, também foi premiada. O filme ainda foi indicado nas categorias de melhor direção de arte, trilha sonora original e roteiro. O diretor Terry Gilliam, ex-membro do grupo de humor inglês Monty Python, sempre trouxe um visual diferente aos seus filmes. Também tinha especial capricho pela direção de arte. E aqui todos esses elementos se combinam para contar uma preciosa história de duas pessoas que simplesmente decidiram romper com os valores da sociedade. Eles vivem à margem, como pessoas em situação de rua, já que por motivos diferentes, suas vidas praticamente acabaram após sofrerem decepções no passado. E quando laços sociais se rompem, todo um novo estilo de entender e ver a vida se modifica. Há pequenas doses de humor no filme, aifnal Robin Williams está em cena, porém todos esses momentos, digamos, mais leves, são pontuados também pela melancolia e tristeza reinante entre os personagens. Enfim, considero um filme muito bom, que mereceu todo o reconhecimento que alcançou em seu lançamento original nos anos 90.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Fisher King
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Richard LaGravenese
Elenco: Jeff Bridges, Robin Williams, Mercedes Ruehl, Adam Bryant, David Hyde Pierce, Lara Harris
Sinopse:
Um radialista comete um erro terrível em seu trabalho. Um ouvinte, seguindo seus conselhos absurdos, comete um massacre contra pessoas inocentes. Deprimido e desesperado, o radialista desiste da carreira, indo viver nas ruas onde encontra um professor que virou mendigo, desiludido com a vida. Filme vencedor do Globo de Ouro na categoria de melhor ator (Robin Williams).
Comentários:
Excelente drama que venceu duas categorias importantes no Oscar. O ator Robin Williams levou a estatueta por sua atuação. Sua colega em cena, Mercedes Ruehl, também foi premiada. O filme ainda foi indicado nas categorias de melhor direção de arte, trilha sonora original e roteiro. O diretor Terry Gilliam, ex-membro do grupo de humor inglês Monty Python, sempre trouxe um visual diferente aos seus filmes. Também tinha especial capricho pela direção de arte. E aqui todos esses elementos se combinam para contar uma preciosa história de duas pessoas que simplesmente decidiram romper com os valores da sociedade. Eles vivem à margem, como pessoas em situação de rua, já que por motivos diferentes, suas vidas praticamente acabaram após sofrerem decepções no passado. E quando laços sociais se rompem, todo um novo estilo de entender e ver a vida se modifica. Há pequenas doses de humor no filme, aifnal Robin Williams está em cena, porém todos esses momentos, digamos, mais leves, são pontuados também pela melancolia e tristeza reinante entre os personagens. Enfim, considero um filme muito bom, que mereceu todo o reconhecimento que alcançou em seu lançamento original nos anos 90.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Boneco de Neve
Título no Brasil: Boneco de Neve
Título Original: The Snowman
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tomas Alfredson
Roteiro: Peter Straughan, Hossein Amini
Elenco: Michael Fassbender, Rebecca Ferguson, J.K. Simmons, Val Kilmer, Charlotte Gainsbourg, Jonas Karlsson
Sinopse:
Um serial killer começa a matar mulheres em Oslo, na Noruega. Sempre que comete seus crimes ele deixa um boneco de neve próximo ao lugar onde matou suas vítimas. O assassino também é extremamente violento, decapitando as mulheres que são assassinadas. O policial Harry Hole (Michael Fassbender) assume o caso sem desconfiar que o psicopata está mais próximo dele do que poderia imaginar.
Comentários:
Filmes sobre psicopatas sempre são bons, isso como regra. Dificilmente são ruins. Esse "Boneco de Neve" fica na média. Aqui temos um serial killer que mata mulheres que seguem um determinado padrão. Geralmente são mães de apenas 1 filho. Geralmente estão divorciadas ou já passaram por um aborto em seu passado. E isso é basicamente tudo o que tem o policial Hole (Michael Fassbender) para seguir em frente nas suas investigações. No começo ele se recusa a acreditar que se trata de um assassino em série, já que na cidade onde trabalha isso é uma raridade absoluta. Porém, ajudado por uma jovem chamada Katrine Bratt (interpretada pelo bela atriz Rebecca Ferguson) ele começa finalmente a fazer as devidas ligações entre os crimes. O tira de Michael Fassbender também tem muitos problemas pessoais. Divorciado, ele tenta manter algum tipo de ligação com o filho de sua ex-esposa (e que não é seu filho natural), mas quase sempre fracassa nisso. Outro ponto interessante desse filme é a presença de Val Kilmer interpretando um outro policial, de outra cidade, que é meio enlouquecido pelo alcoolismo. Nem preciso dizer que ele está quase irreconhecível no papel. Enfim, se você curte filme sobre psicopatas, investigações policiais, esse filme todo passado na neve e no frio da Noruega não deixa de ser uma boa opção de fim de noite.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Snowman
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tomas Alfredson
Roteiro: Peter Straughan, Hossein Amini
Elenco: Michael Fassbender, Rebecca Ferguson, J.K. Simmons, Val Kilmer, Charlotte Gainsbourg, Jonas Karlsson
Sinopse:
Um serial killer começa a matar mulheres em Oslo, na Noruega. Sempre que comete seus crimes ele deixa um boneco de neve próximo ao lugar onde matou suas vítimas. O assassino também é extremamente violento, decapitando as mulheres que são assassinadas. O policial Harry Hole (Michael Fassbender) assume o caso sem desconfiar que o psicopata está mais próximo dele do que poderia imaginar.
Comentários:
Filmes sobre psicopatas sempre são bons, isso como regra. Dificilmente são ruins. Esse "Boneco de Neve" fica na média. Aqui temos um serial killer que mata mulheres que seguem um determinado padrão. Geralmente são mães de apenas 1 filho. Geralmente estão divorciadas ou já passaram por um aborto em seu passado. E isso é basicamente tudo o que tem o policial Hole (Michael Fassbender) para seguir em frente nas suas investigações. No começo ele se recusa a acreditar que se trata de um assassino em série, já que na cidade onde trabalha isso é uma raridade absoluta. Porém, ajudado por uma jovem chamada Katrine Bratt (interpretada pelo bela atriz Rebecca Ferguson) ele começa finalmente a fazer as devidas ligações entre os crimes. O tira de Michael Fassbender também tem muitos problemas pessoais. Divorciado, ele tenta manter algum tipo de ligação com o filho de sua ex-esposa (e que não é seu filho natural), mas quase sempre fracassa nisso. Outro ponto interessante desse filme é a presença de Val Kilmer interpretando um outro policial, de outra cidade, que é meio enlouquecido pelo alcoolismo. Nem preciso dizer que ele está quase irreconhecível no papel. Enfim, se você curte filme sobre psicopatas, investigações policiais, esse filme todo passado na neve e no frio da Noruega não deixa de ser uma boa opção de fim de noite.
Pablo Aluísio.
Mistérios e Paixões
Título no Brasil: Mistérios e Paixões
Título Original: Naked Lunch
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra, Canadá
Estúdio: Recorded Picture Company (RPC)
Direção: David Cronenberg
Roteiro: David Cronenberg
Elenco: Peter Weller, Judy Davis, Ian Holm, Julian Sands, Roy Scheider, Monique Mercure
Sinopse:
Depois de desenvolver um vício na substância tóxica que usa para matar insetos, um exterminador acidentalmente mata sua esposa e se envolve em um plano secreto do governo orquestrado por insetos gigantes em uma cidade portuária no Norte da África. Filme indicado no Berlin International Film Festival e Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor direção (David Cronenberg).
Comentários:
Não procure por sentido e lógica. "Mistérios e Paixões" de David Cronenberg não faz muito sentido mesmo. William S. Burroughs é obviamente uma referência cultural muito forte, ao ponto do diretor e roteirista ter creditado o roteiro como inspirado na sua conhecida novela. A questão é que literatura e cinema, apesar das semelhanças, não são artes completamente conexas. Nem sempre o que funciona na literatura dá muito certo no cinema. Porém não espere por fidelidade total do filme com o livro original. Esse aliás foi descrito por Orson Welles como uma dessas obras literárias que eram impossíveis de se adaptar para as telas de cinema. David Cronenberg sabia muito bem disso, mas tentou a sorte. Ao invés de buscar por uma narrativa linear ele priorizou as imagens estranhas, bizarras, de um ser humano literalmente virando um inseto gigante. Eu me recordo que quando assisti ao filme pela primeira vez não gostei do que vi. Hoje porém já tenho uma opinião melhor sobre essa película. Nem tudo que vira filme precisa fazer muito sentido. Isso é secundário. O que vale é a arte pela arte e mesmo que seja estranha, vale a pena. Aqui David Cronenberg voltou aos insetos asquerosos, mas ao contrário de "A Mosca" sua intenção não era fazer terror, mas sim literatura cinematográfica. Valeu pela coragem e boas intenções.
Pablo Aluísio.
Título Original: Naked Lunch
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra, Canadá
Estúdio: Recorded Picture Company (RPC)
Direção: David Cronenberg
Roteiro: David Cronenberg
Elenco: Peter Weller, Judy Davis, Ian Holm, Julian Sands, Roy Scheider, Monique Mercure
Sinopse:
Depois de desenvolver um vício na substância tóxica que usa para matar insetos, um exterminador acidentalmente mata sua esposa e se envolve em um plano secreto do governo orquestrado por insetos gigantes em uma cidade portuária no Norte da África. Filme indicado no Berlin International Film Festival e Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor direção (David Cronenberg).
Comentários:
Não procure por sentido e lógica. "Mistérios e Paixões" de David Cronenberg não faz muito sentido mesmo. William S. Burroughs é obviamente uma referência cultural muito forte, ao ponto do diretor e roteirista ter creditado o roteiro como inspirado na sua conhecida novela. A questão é que literatura e cinema, apesar das semelhanças, não são artes completamente conexas. Nem sempre o que funciona na literatura dá muito certo no cinema. Porém não espere por fidelidade total do filme com o livro original. Esse aliás foi descrito por Orson Welles como uma dessas obras literárias que eram impossíveis de se adaptar para as telas de cinema. David Cronenberg sabia muito bem disso, mas tentou a sorte. Ao invés de buscar por uma narrativa linear ele priorizou as imagens estranhas, bizarras, de um ser humano literalmente virando um inseto gigante. Eu me recordo que quando assisti ao filme pela primeira vez não gostei do que vi. Hoje porém já tenho uma opinião melhor sobre essa película. Nem tudo que vira filme precisa fazer muito sentido. Isso é secundário. O que vale é a arte pela arte e mesmo que seja estranha, vale a pena. Aqui David Cronenberg voltou aos insetos asquerosos, mas ao contrário de "A Mosca" sua intenção não era fazer terror, mas sim literatura cinematográfica. Valeu pela coragem e boas intenções.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Estou Pensando em Acabar com Tudo
Qual é o significado desse filme "Estou Pensando em Acabar com Tudo"? Antes de mais nada, devo dizer que esse foi um dos filmes mais diferenciados e inteligentes que assisti nesse ano. É aquele tipo de roteiro que não foi escrito para facilitar a vida do espectador. Nada é simplificado, tudo tem sua razão de ser. Baseado no livro escrito pelo autor Iain Reid, esse enredo tem uma linha narrativa completamente fora dos padrões, apesar de sua inicial simplicidade. No começo do filme somos apresentados a um casal formado por Jake (Jesse Plemons) e uma jovem garota cujo nome nunca é citado, em boa interpretação da atriz irlandesa Jessie Buckley. Eles estão em um carro, indo em direção à fazenda dos pais de Jake. Será a primeira vez que ela, sua nova namorada, vai conhecer os sogros. Tudo parece muito bem entre o casal, mas ela tem pensamentos diferentes, sempre recorrendo a uma frase "Estou Pensando em Acabar com Tudo". Acabar com o namoro? Acabar com a vida? Acabar com o quê exatamente?
Pois bem, no carro eles desenvolvem ótimas conversas, bem cultas e inteligentes. Parecem bem felizes, porém quando chegam na fazenda as coisas começam a ficar esquisitas. Os pais de Jake são dois caipirões que tentam agradar sua namorada, parecendo simpáticos, mas tem algo errado ali. As situações também começam a fugir da normalidade, gerando situações bizarras mesmo. Ora os pais de Jake parecem idosos à beira da morte, bem envelhecidos, ora se tornam mais joviais. Há erros de cronologia, lapsos de tempo... o que diabos está acontecendo naquela fazenda? E então chegamos na pergunta inicial desse texto. Qual é o significado de tudo o que vemos na tela? Resolvi explicar bem o filme porque muita gente anda reclamando que não entendeu nada do que viu nesse roteiro, para muitos confuso e sem sentido. Vamos explicar então. Aqui vai um grande spoiler, por isso se ainda não assistiu ao filme, pare de ler por aqui. Dito isso... Preste atenção na figura do zelador na escola. Ele parece ser um personagem bem secundário. Um velho senhor, já com idade bem avançada, mas ainda trabalhando nos corredores da escola onde trabalha. É noite de nevasca... e ele começa a ter alucinações e delírios.
Pois tudo o que se passou antes no filme ocorreu justamente na mente desse zelador solitário. A jovem garota do filme não passa de uma idealização de sua mente que está perdendo a sanidade. Ela seria o tipo ideal de mulher que ele gostaria de ter conhecido e se relacionado em sua vida... mas que na verdade nunca existiu. Ele nunca se casou, passando a vida sozinho, solitário. O velho zelador é o verdadeiro Jake. Naquela noite ele começa a perder sua sanidade... e seus pais, mortos há muito tempo, ressurgem em suas lembranças. Porém como ele está sofrendo com problemas mentais as lembranças não seguem uma cronologia lógica, indo e vindo entre as épocas em que viveu. Ele gostaria de ter conhecida uma garota ideal para se casar, apresentar aos seus pais, mas isso nunca aconteceu, não passou de um sonho. O final da vida dos pais foi sofrida. Como filho único ele teve que aguentar toda a carga emocional de presenciar a morte de seus pais sozinho. O final do filme é bem triste, mas coerente com a história mostrada. É um dos melhores roteiros com visão subjetiva que já assisti. E traz como toque final uma enorme surpresa para quem chegar ao seu final. Em minha opinião é um filme excepcionalmente brilhante!
Estou Pensando em Acabar com Tudo (I'm Thinking of Ending Things, Estados Unidos, 2020) Direção: Charlie Kaufman / Roteiro: Charlie Kaufman, baseado na obra de Iain Reid / Elenco: Jesse Plemons, Jessie Buckley, Toni Collette, David Thewlis, Guy Boyd / Sinopse: Jake (Jesse Plemons) leva sua namorada para ser apresentada aos seus pais. A viagem é feita sob pesada nevasca. Ao chegarem na fazenda onde eles moram, a garota começa a perceber que as coisas não fazem muito sentido. Uma realidade um tanto bizarra começa a surgir ao seu redor. O que estaria acontecendo ali?
Pablo Aluísio.
Pois bem, no carro eles desenvolvem ótimas conversas, bem cultas e inteligentes. Parecem bem felizes, porém quando chegam na fazenda as coisas começam a ficar esquisitas. Os pais de Jake são dois caipirões que tentam agradar sua namorada, parecendo simpáticos, mas tem algo errado ali. As situações também começam a fugir da normalidade, gerando situações bizarras mesmo. Ora os pais de Jake parecem idosos à beira da morte, bem envelhecidos, ora se tornam mais joviais. Há erros de cronologia, lapsos de tempo... o que diabos está acontecendo naquela fazenda? E então chegamos na pergunta inicial desse texto. Qual é o significado de tudo o que vemos na tela? Resolvi explicar bem o filme porque muita gente anda reclamando que não entendeu nada do que viu nesse roteiro, para muitos confuso e sem sentido. Vamos explicar então. Aqui vai um grande spoiler, por isso se ainda não assistiu ao filme, pare de ler por aqui. Dito isso... Preste atenção na figura do zelador na escola. Ele parece ser um personagem bem secundário. Um velho senhor, já com idade bem avançada, mas ainda trabalhando nos corredores da escola onde trabalha. É noite de nevasca... e ele começa a ter alucinações e delírios.
Pois tudo o que se passou antes no filme ocorreu justamente na mente desse zelador solitário. A jovem garota do filme não passa de uma idealização de sua mente que está perdendo a sanidade. Ela seria o tipo ideal de mulher que ele gostaria de ter conhecido e se relacionado em sua vida... mas que na verdade nunca existiu. Ele nunca se casou, passando a vida sozinho, solitário. O velho zelador é o verdadeiro Jake. Naquela noite ele começa a perder sua sanidade... e seus pais, mortos há muito tempo, ressurgem em suas lembranças. Porém como ele está sofrendo com problemas mentais as lembranças não seguem uma cronologia lógica, indo e vindo entre as épocas em que viveu. Ele gostaria de ter conhecida uma garota ideal para se casar, apresentar aos seus pais, mas isso nunca aconteceu, não passou de um sonho. O final da vida dos pais foi sofrida. Como filho único ele teve que aguentar toda a carga emocional de presenciar a morte de seus pais sozinho. O final do filme é bem triste, mas coerente com a história mostrada. É um dos melhores roteiros com visão subjetiva que já assisti. E traz como toque final uma enorme surpresa para quem chegar ao seu final. Em minha opinião é um filme excepcionalmente brilhante!
Estou Pensando em Acabar com Tudo (I'm Thinking of Ending Things, Estados Unidos, 2020) Direção: Charlie Kaufman / Roteiro: Charlie Kaufman, baseado na obra de Iain Reid / Elenco: Jesse Plemons, Jessie Buckley, Toni Collette, David Thewlis, Guy Boyd / Sinopse: Jake (Jesse Plemons) leva sua namorada para ser apresentada aos seus pais. A viagem é feita sob pesada nevasca. Ao chegarem na fazenda onde eles moram, a garota começa a perceber que as coisas não fazem muito sentido. Uma realidade um tanto bizarra começa a surgir ao seu redor. O que estaria acontecendo ali?
Pablo Aluísio.
Medo X
Título no Brasil: Medo X
Título Original: Fear X
Ano de Produção: 2003
País: Inglaterra, Dinamarca
Estúdio: AM Entertainment Investors
Direção: Nicolas Winding Refn
Roteiro: Nicolas Winding Refn, Hubert Selby Jr
Elenco: John Turturro, Deborah Kara Unger, Stephen Eric McIntyre, William Allen Young, Gene Davis
Sinopse:
Quando sua esposa é morta em um incidente aparentemente aleatório, Harry (Turturro), impulsionado por visões misteriosas, viaja para descobrir as verdadeiras circunstâncias em torno de sua morte inexplicável. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor ator (John Turturro).
Comentários:
Esse é um bom thriller de suspense. Assisti há alguns anos na TV a cabo. Não acredito que tenha sido lançado nos cinemas brasileiros, pelo menos eu não me lembro disso ter acontecido. No geral temos aqui uma jornada pessoal do protagonista tentando entender, aceitar e revelar as circunstâncias da morte da esposa. Como é um filme europeu (uma produção contando com realizadores da Dinamarca e Inglaterra) não espere pelo ritmo alucinado que muitos estão acostumados do cinema dos Estados Unidos. As coisas aqui são mais lentas, as cenas são mais bem exploradas, tudo levando um certo tempo para acontecer. Nada de correrias, nem explosões, nem carros caindo de penhascos, etc. Tudo é mais sutil, cadenciado, em ritmo bem de acordo com a média dos filmes europeus. John Turturro, mais uma vez, está ótimo. Ele interpreta um personagem que mesmo deprimido vai atrás da verdade. Será que finalmente a encontra em algum lugar? Assista ao filme para saber.
Pablo Aluísio.
Título Original: Fear X
Ano de Produção: 2003
País: Inglaterra, Dinamarca
Estúdio: AM Entertainment Investors
Direção: Nicolas Winding Refn
Roteiro: Nicolas Winding Refn, Hubert Selby Jr
Elenco: John Turturro, Deborah Kara Unger, Stephen Eric McIntyre, William Allen Young, Gene Davis
Sinopse:
Quando sua esposa é morta em um incidente aparentemente aleatório, Harry (Turturro), impulsionado por visões misteriosas, viaja para descobrir as verdadeiras circunstâncias em torno de sua morte inexplicável. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards na categoria de melhor ator (John Turturro).
Comentários:
Esse é um bom thriller de suspense. Assisti há alguns anos na TV a cabo. Não acredito que tenha sido lançado nos cinemas brasileiros, pelo menos eu não me lembro disso ter acontecido. No geral temos aqui uma jornada pessoal do protagonista tentando entender, aceitar e revelar as circunstâncias da morte da esposa. Como é um filme europeu (uma produção contando com realizadores da Dinamarca e Inglaterra) não espere pelo ritmo alucinado que muitos estão acostumados do cinema dos Estados Unidos. As coisas aqui são mais lentas, as cenas são mais bem exploradas, tudo levando um certo tempo para acontecer. Nada de correrias, nem explosões, nem carros caindo de penhascos, etc. Tudo é mais sutil, cadenciado, em ritmo bem de acordo com a média dos filmes europeus. John Turturro, mais uma vez, está ótimo. Ele interpreta um personagem que mesmo deprimido vai atrás da verdade. Será que finalmente a encontra em algum lugar? Assista ao filme para saber.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
A Família Addams 2
Título no Brasil: A Família Addams 2
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
Nosso Querido Bob
Título no Brasil: Nosso Querido Bob
Título Original: What About Bob?
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Alvin Sargent, Laura Ziskin
Elenco: Bill Murray, Richard Dreyfuss, Julie Hagerty, Charlie Korsmo, Kathryn Erbe, Tom Aldredge
Sinopse:
Um psicoterapeuta de sucesso perde a cabeça depois que um de seus pacientes mais dependentes, um neurótico obsessivo-compulsivo, o persegue durante as férias com a família. Filme indicado ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Não sei vocês, mas eu sinceramente achei bem estranho e esquisito, nada muito divertido, o personagem do Bill Murray nesse filme. É aquele tipo de personagem que você fica esperando ele começar uma chacina, empunhando um rifle ou algo do tipo. OK,a ideia de ter um personagem com problemas emocionais e mentais, foi criado obviamente para o humor. Mas o Bill Murray está muito bizarro nesse filme, com todas aquelas caretas de psicótico... eu me recordo que fiquei mais com receio dele do que rindo da cara dele, o que convenhamos também é algo bem politicamente incorreto, essa coisa de rir dos atos e modos de uma pessoa com claros problemas mentais. De qualquer forma quem embarcar na proposta até que vai apreciar alguns momentos. Não é uma comédia para você rolar de rir no chão, é algo mais específico, mais indicado para quem faz análise e acaba criando uma certa obsessão na pessoa de seu psicoterapeuta - o que também não deixa de ser bem esquisito, vamos ser sinceros.
Pablo Aluísio.
Título Original: What About Bob?
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Alvin Sargent, Laura Ziskin
Elenco: Bill Murray, Richard Dreyfuss, Julie Hagerty, Charlie Korsmo, Kathryn Erbe, Tom Aldredge
Sinopse:
Um psicoterapeuta de sucesso perde a cabeça depois que um de seus pacientes mais dependentes, um neurótico obsessivo-compulsivo, o persegue durante as férias com a família. Filme indicado ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Não sei vocês, mas eu sinceramente achei bem estranho e esquisito, nada muito divertido, o personagem do Bill Murray nesse filme. É aquele tipo de personagem que você fica esperando ele começar uma chacina, empunhando um rifle ou algo do tipo. OK,a ideia de ter um personagem com problemas emocionais e mentais, foi criado obviamente para o humor. Mas o Bill Murray está muito bizarro nesse filme, com todas aquelas caretas de psicótico... eu me recordo que fiquei mais com receio dele do que rindo da cara dele, o que convenhamos também é algo bem politicamente incorreto, essa coisa de rir dos atos e modos de uma pessoa com claros problemas mentais. De qualquer forma quem embarcar na proposta até que vai apreciar alguns momentos. Não é uma comédia para você rolar de rir no chão, é algo mais específico, mais indicado para quem faz análise e acaba criando uma certa obsessão na pessoa de seu psicoterapeuta - o que também não deixa de ser bem esquisito, vamos ser sinceros.
Pablo Aluísio.
domingo, 6 de setembro de 2020
Jumanji - Próxima Fase
Eu sou do tempo do Jumanji com Robin Williams. Depois de muitos anos resolveram dar um reboot nessa franquia cinematográfica, começando praticamente do zero. O antigo jogo de tabuleiro do primeiro filme foi substituído por um videogame, até porque os jovens de hoje em dia nem sabem o que é um jogo de tabuleiro. Do elenco pioneiro não sobrou ninguém. Chegaram novos atores, alguns bem populares como The Rock e Jack Black para dar um gás a mais nesse novo filme. Deu certo, sucesso de bilheteria, os produtores partiram para essa continuação.
Esse segundo filme da nova fase foi outro grande sucesso comercial. Esse aliás foi o último filme da indústria cinematográfica americana a faturar mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria nesse ano. Chegou nos cinemas pelo mundo afora em janeiro de 2020. Depois veio a crise da pandemia e o cinema mundial entrou em lockdown. Para um filme que custou mais de 120 milhões de dólares foi um lucro e tanto e quase ficou arquivado. Escapou de não se lançado na época certa por um triz. Houve alguns problemas de pós produção e sua estreia quase foi adiada. Se isso tivesse acontecido ainda hoje não teria sido lançado. Foi um jogo de sorte mesmo. Afinal em jogos é preciso ter sorte, claro!
"Jumanji - Próxima Fase" é um filme divertido, impossível negar. Aqui os roteiristas tiveram uma boa ideia de colocar dois idosos (vividos no filme por Danny DeVito e Danny Glover) como parte do time de jogadores. A falta de familiaridade deles com esse universo de games rende ótimos momentos de humor. Tecnicamente o filme é muito bem realizado. Destaco a cena com os macacos ferozes, enquanto os heróis tentam sobreviver a um jogo mortal de velhas pontes caindo aos pedaços. Lembrou os melhores filmes de Indiana Jones. O roteiro até abre margem para um certo sentimentalismo, mas a força vem mesmo da aventura ao velho estilo. È um filme divertido, rende bons momentos de mero entretenimento. Ideal para assistir em um domingo à tarde, depois de uma bela macarronada ao lado da família. Assista sem culpas.
Jumanji - Próxima Fase (Jumanji: The Next Level, Estados Unidos, 2019) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan, Jeff Pinkner / Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Danny DeVito, Danny Glover, Alex Wolff,Kevin Hart, Karen Gillan, Colin Hanks, Awkwafina, Nick Jonas / Sinopse: Spencer e seus amigos, acompanhados de seu avô e um amigo dele, antigo sócio de um restaurante, entram novamente no universo do game Jumanji, onde a principal regra é sobreviver em um mundo cheio de animais fantásticos e vilões poderosos.
Pablo Aluísio.
Esse segundo filme da nova fase foi outro grande sucesso comercial. Esse aliás foi o último filme da indústria cinematográfica americana a faturar mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria nesse ano. Chegou nos cinemas pelo mundo afora em janeiro de 2020. Depois veio a crise da pandemia e o cinema mundial entrou em lockdown. Para um filme que custou mais de 120 milhões de dólares foi um lucro e tanto e quase ficou arquivado. Escapou de não se lançado na época certa por um triz. Houve alguns problemas de pós produção e sua estreia quase foi adiada. Se isso tivesse acontecido ainda hoje não teria sido lançado. Foi um jogo de sorte mesmo. Afinal em jogos é preciso ter sorte, claro!
"Jumanji - Próxima Fase" é um filme divertido, impossível negar. Aqui os roteiristas tiveram uma boa ideia de colocar dois idosos (vividos no filme por Danny DeVito e Danny Glover) como parte do time de jogadores. A falta de familiaridade deles com esse universo de games rende ótimos momentos de humor. Tecnicamente o filme é muito bem realizado. Destaco a cena com os macacos ferozes, enquanto os heróis tentam sobreviver a um jogo mortal de velhas pontes caindo aos pedaços. Lembrou os melhores filmes de Indiana Jones. O roteiro até abre margem para um certo sentimentalismo, mas a força vem mesmo da aventura ao velho estilo. È um filme divertido, rende bons momentos de mero entretenimento. Ideal para assistir em um domingo à tarde, depois de uma bela macarronada ao lado da família. Assista sem culpas.
Jumanji - Próxima Fase (Jumanji: The Next Level, Estados Unidos, 2019) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan, Jeff Pinkner / Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Danny DeVito, Danny Glover, Alex Wolff,Kevin Hart, Karen Gillan, Colin Hanks, Awkwafina, Nick Jonas / Sinopse: Spencer e seus amigos, acompanhados de seu avô e um amigo dele, antigo sócio de um restaurante, entram novamente no universo do game Jumanji, onde a principal regra é sobreviver em um mundo cheio de animais fantásticos e vilões poderosos.
Pablo Aluísio.
Noite de Lobos
Título no Brasil: Noite de Lobos
Título Original: Hold the Dark
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jeremy Saulnier
Roteiro: Macon Blair, William Giraldi
Elenco: Jeffrey Wright, Riley Keough, Alexander Skarsgård, James Badge Dale, Michael Tayles
Sinopse:
Medora Slone (Riley Keough) é uma jovem mãe que após ver seu filho sendo levado por lobos no Alaska, decide entrar em contato com o escritor Russell Core (Jeffrey Wright) que escreveu um livro relatando justamente uma caçada a lobos em uma montanha gelada naquela região. Será que ele poderia ajudar de alguma forma?
Comentários:
Gostei desse filme. OK, ele tem alguns problemas de ritmo, mas de uma maneira em geral conta bem sua história. Uma coisa incomum nesse roteiro é que ele passeia por diversos gêneros cinematográficos em uma só película. Há bons momentos de ação, como na cena em que um veterano de guerra sobe no primeiro andar de sua casa, arma uma potente metralhadora .50 e manda fogo para cima dos policiais. A aventura surge justamente em cima da montanha, com os homens caçando lobos, algo que é muito mais complicado do que se pensa, ainda mais quando uma matilha se une para atacar apenas um ser humano. E por fim, também é um filme com toques de produções sobre serial killers. O personagem de Alexander Skarsgård é um militar que volta do Iraque com a mente destruída pela guerra. E agindo como tal, ele sai matando a esma, muitas vezes com requintes de crueldade. Enfim, há de tudo um pouco aqui. O conjunto porém não se revela disperso, pelo contrário, a história é coesa e seu final vai surpreender muita gente. Só não espere por um final feliz no estilo mais convencional.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hold the Dark
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Jeremy Saulnier
Roteiro: Macon Blair, William Giraldi
Elenco: Jeffrey Wright, Riley Keough, Alexander Skarsgård, James Badge Dale, Michael Tayles
Sinopse:
Medora Slone (Riley Keough) é uma jovem mãe que após ver seu filho sendo levado por lobos no Alaska, decide entrar em contato com o escritor Russell Core (Jeffrey Wright) que escreveu um livro relatando justamente uma caçada a lobos em uma montanha gelada naquela região. Será que ele poderia ajudar de alguma forma?
Comentários:
Gostei desse filme. OK, ele tem alguns problemas de ritmo, mas de uma maneira em geral conta bem sua história. Uma coisa incomum nesse roteiro é que ele passeia por diversos gêneros cinematográficos em uma só película. Há bons momentos de ação, como na cena em que um veterano de guerra sobe no primeiro andar de sua casa, arma uma potente metralhadora .50 e manda fogo para cima dos policiais. A aventura surge justamente em cima da montanha, com os homens caçando lobos, algo que é muito mais complicado do que se pensa, ainda mais quando uma matilha se une para atacar apenas um ser humano. E por fim, também é um filme com toques de produções sobre serial killers. O personagem de Alexander Skarsgård é um militar que volta do Iraque com a mente destruída pela guerra. E agindo como tal, ele sai matando a esma, muitas vezes com requintes de crueldade. Enfim, há de tudo um pouco aqui. O conjunto porém não se revela disperso, pelo contrário, a história é coesa e seu final vai surpreender muita gente. Só não espere por um final feliz no estilo mais convencional.
Pablo Aluísio.
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