Título no Brasil: O Projeto Laramie
Título Original: The Laramie Project
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Moisés Kaufman
Roteiro: Moisés Kaufman
Elenco: Christina Ricci, Steve Buscemi, Kathleen Chalfant, Jeremy Davies, Nestor Carbonell, Camryn Manheim
Sinopse:
Em 1998 o jovem universitário Matthew Shepard foi assassinado. Ele estudava na Universidade de Wyoming, na cidade de Laramie. As investigações demonstraram que ele foi vítima de um crime de ódio, causado pelo fato dele ser gay. Esse crime acabou gerando grande repercussão na sociedade americana.Filme indicado em quatro categorias no Emmy Awards.
Comentários:
Esse filme foi originado de uma peça teatral de grande sucesso nos Estados Unidos. O diretor Moisés Kaufman escreveu o texto inicial a partir dos depoimentos e testemunhas de diversos moradores de Laramie, no Wyoming. Naquela cidade um jovem promissor e inteligente havia sido morto apenas pelo fato de ser gay. Esse crime criou uma grande comoção dentro dos Estados Unidos. Depois do sucesso no teatro a HBO decidiu fazer um filme, contratando para a direção o mesmo Moisés Kaufman que havia escrito e dirigido a peça original no teatro. O resultado ficou muito bom. Um misto de documentário com cenas recriadas dos fatos que deram origem ao crime. O grande ponto discutido do filme não se lmita apenas às reações ao crime em si, mas também ao fato de que naquela época não havia uma legislação própria para crimes de ódio em diversos estados americanos. Só depois da militância de filmes como esse é que as primeiras leis contra homofobia foram criadas nos Estados Unidos, mostrando que o cinema deu sua grande contribuição para que a sociedade avançasse também na luta contra o preconceito sexual. Sem dúvida um filme que contribuu para essa mudança de mentalidade.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de abril de 2020
Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Título no Brasil: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Título Original: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Ano de Produção: 2019
País: Brasil
Estúdio: Laguna Films, MS Pictures
Direção: Marcelo Felipe Sampaio
Roteiro: Roberto Laguna, Marcelo Felipe Sampaio
Elenco: Eucir de Souza (Narradora), Romeu Tuma, Romeu Tuma jr, Josef Mengele, Ben Abraham, além de peritos e especialistas criminais
Sinopse:
Documentário que resgata as investigações que foram realizadas no Brasil com o objetivo de descobrir se um corpo enterrado no interior de São Paulo com o nome de Wolfgang Gerhard era verdadeiramente o corpo do infame criminoso nazista Josef Mengele.
Comentários:
Há alguns anos um historiador judeu e sobrevivente do holocausto chamado Ben Abraham escreveu um livro que afirmava que Mengele havia morrido nos Estados Unidos e não no Brasil como revelavam investigações realizadas em nosso país em meados dos anos 80. Claro, isso abriu uma grande polêmica sobre o assunto. O documentário então voltou ao passado para revisitar todos os exames e testes periciais forenses que foram realizados nos restos mortais do suposto Mengele que havia sido enterrado em um cemitério de Embu, no interior do Estado de São Paulo. As conclusões são bem robustas, baseadas em depoimentos de especialistas brasileiros e estrangeiros, de que o esqueleto encontrado era mesmo do carrasco nazista, o médico que fez experimentos tão terríveis que lhe valeram o título de "Anjo da Morte". De fato, o trabalho dos peritos da polícia federal foram muito bem realizados na época. O senhor Ben Abraham, ao que tudo indica, se baseou em argumentos frágeis para defender o contrário. Assim fica a boa lição de história desse muito bem realizado documentário. E pensar que um dos mais infames nazistas do campo de concentração de Auschwitz morreu afogado numa praia de Santos, já na velhice, sem ter sido punido por seus crimes contra a humanidade. São tristes caminhos que o destino algumas vezes trilha. O sentimento de indignação dos judeus que sobreviveram assim se torna plenamente compreendido por todos, inclusive pelos realizadores desse filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eldorado - Mengele Vivo ou Morto?
Ano de Produção: 2019
País: Brasil
Estúdio: Laguna Films, MS Pictures
Direção: Marcelo Felipe Sampaio
Roteiro: Roberto Laguna, Marcelo Felipe Sampaio
Elenco: Eucir de Souza (Narradora), Romeu Tuma, Romeu Tuma jr, Josef Mengele, Ben Abraham, além de peritos e especialistas criminais
Sinopse:
Documentário que resgata as investigações que foram realizadas no Brasil com o objetivo de descobrir se um corpo enterrado no interior de São Paulo com o nome de Wolfgang Gerhard era verdadeiramente o corpo do infame criminoso nazista Josef Mengele.
Comentários:
Há alguns anos um historiador judeu e sobrevivente do holocausto chamado Ben Abraham escreveu um livro que afirmava que Mengele havia morrido nos Estados Unidos e não no Brasil como revelavam investigações realizadas em nosso país em meados dos anos 80. Claro, isso abriu uma grande polêmica sobre o assunto. O documentário então voltou ao passado para revisitar todos os exames e testes periciais forenses que foram realizados nos restos mortais do suposto Mengele que havia sido enterrado em um cemitério de Embu, no interior do Estado de São Paulo. As conclusões são bem robustas, baseadas em depoimentos de especialistas brasileiros e estrangeiros, de que o esqueleto encontrado era mesmo do carrasco nazista, o médico que fez experimentos tão terríveis que lhe valeram o título de "Anjo da Morte". De fato, o trabalho dos peritos da polícia federal foram muito bem realizados na época. O senhor Ben Abraham, ao que tudo indica, se baseou em argumentos frágeis para defender o contrário. Assim fica a boa lição de história desse muito bem realizado documentário. E pensar que um dos mais infames nazistas do campo de concentração de Auschwitz morreu afogado numa praia de Santos, já na velhice, sem ter sido punido por seus crimes contra a humanidade. São tristes caminhos que o destino algumas vezes trilha. O sentimento de indignação dos judeus que sobreviveram assim se torna plenamente compreendido por todos, inclusive pelos realizadores desse filme.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de abril de 2020
Revelações
Título no Brasil: Revelações
Título Original: The Human Stain
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Robert Benton
Roteiro: Nicholas Meyer
Elenco: Anthony Hopkins, Nicole Kidman, Ed Harris, Gary Sinise, Wentworth Miller, Jacinda Barrett
Sinopse:
Baseado no romance de Philip Roth, o filme conta a história do professor universitário Coleman Silk (Anthony Hopkins). Ele sa apaixona por uma mulher mais jovem, a bela Faunia Farley (Nicole Kidman) e tem um relacionamento com ela. Só que vai precisar lidar também com o ex-marido dela, um sujeito desequilibrado e violento.
Comentários:
Esse filme tem um ótimo elenco. Anthony Hopkins é o veterano professor que na terceira idade embarca em um relacionamento amoroso com uma mulher bem mais jovem, interpretada por Nicole Kidman. Tudo caminha muito bem, ele se sente feliz e realizado novamente em sua vida pessoal, mas a alegria dura pouco. No caminho do casal surge o psicótico Lester Farley (Ed Harris), o ex-marido que não aceita de jeito nenhum que sua ex-esposa tenha um novo relacionamento amoroso. E aí a coisa toda desanda. O filme é um thriller de suspense que até considerei muito bom. Um pouco abaixo do nível do elenco, que é realmente excepcional, porém ainda assim um bom filme. Particularmente sempre quis assistir a um filme que reunisse Anthony Hopkins e Nicole Kidman. Pensei que seria em um daqueles maravilhosos filmes ingleses, com muita etiqueta social, passado no século XIX. Só que ao invés disso a Miramax optou por um roteiro mais contemporâneo. Gary Sinise, no elenco de apoio, também está muito bem, logo ele que sempre considerei tão subestimado ao longo dos anos, porém devo dizer que no meio de tantos atores ótimos quem acabou roubando mesmo a cena foi Ed Harris. Ele trouxe fúria para seu personagem, um sujeito que não tem mais nada a perder e está disposto a tudo para recuperar seu ego de macho ferido. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme, com elenco excepcional.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Human Stain
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Robert Benton
Roteiro: Nicholas Meyer
Elenco: Anthony Hopkins, Nicole Kidman, Ed Harris, Gary Sinise, Wentworth Miller, Jacinda Barrett
Sinopse:
Baseado no romance de Philip Roth, o filme conta a história do professor universitário Coleman Silk (Anthony Hopkins). Ele sa apaixona por uma mulher mais jovem, a bela Faunia Farley (Nicole Kidman) e tem um relacionamento com ela. Só que vai precisar lidar também com o ex-marido dela, um sujeito desequilibrado e violento.
Comentários:
Esse filme tem um ótimo elenco. Anthony Hopkins é o veterano professor que na terceira idade embarca em um relacionamento amoroso com uma mulher bem mais jovem, interpretada por Nicole Kidman. Tudo caminha muito bem, ele se sente feliz e realizado novamente em sua vida pessoal, mas a alegria dura pouco. No caminho do casal surge o psicótico Lester Farley (Ed Harris), o ex-marido que não aceita de jeito nenhum que sua ex-esposa tenha um novo relacionamento amoroso. E aí a coisa toda desanda. O filme é um thriller de suspense que até considerei muito bom. Um pouco abaixo do nível do elenco, que é realmente excepcional, porém ainda assim um bom filme. Particularmente sempre quis assistir a um filme que reunisse Anthony Hopkins e Nicole Kidman. Pensei que seria em um daqueles maravilhosos filmes ingleses, com muita etiqueta social, passado no século XIX. Só que ao invés disso a Miramax optou por um roteiro mais contemporâneo. Gary Sinise, no elenco de apoio, também está muito bem, logo ele que sempre considerei tão subestimado ao longo dos anos, porém devo dizer que no meio de tantos atores ótimos quem acabou roubando mesmo a cena foi Ed Harris. Ele trouxe fúria para seu personagem, um sujeito que não tem mais nada a perder e está disposto a tudo para recuperar seu ego de macho ferido. Enfim, deixo a dica desse muito bom filme, com elenco excepcional.
Pablo Aluísio.
Contaminação
Título no Brasil: Contaminação
Título Original: The Thaw, Frozen
Ano de Produção: 2009
País: Canadá
Estúdio: Anagram Pictures,
Direção: Mark A. Lewis
Roteiro: Mark A. Lewis, Michael Lewis
Elenco: Val Kilmer, Alexandra Staseson, Brad Dryborough, Greg Rogers, William B. Davis, Garry Chalk
Sinopse:
Durante uma expedição no Ártico, um pesquisador chamado Dr. Kruipen (Val Kilmer) e sua equipe encontram um urso polar infectado com uma estranha doença, causada por insetos desconhecidos. E isso logo se transforma em uma grande epidemia mortal.
Comentários:
Em tempos de Coronavírus e doenças mortais, o público procura por filmes que tenham esse tema. Os mais indicados, no meu ponto de vista, são justamente "Epidemia" e "Contágio" (ambos já comentados aqui no blog). Esse "Contaminação" é uma produção B canadense, um primo pobre dos outros filmes já citados. Val Kilmer interpreta esse pesquisador que por anos e anos alertou que o derretimento nos polos, causado pelo aquecimento global, poderia trazer ao mundo o surgimento de doenças mortais até então desconhecidas. Quando sua equipe encontra um urso polar contaminado por essa estranha bactéria, trazido aos seres humanos por insetos (tal como aconteceu com a peste negra), o caos se instala. Para piorar um grupo de jovens estudantes vão até onde essa doença mortal foi descoberta, causando ainda mais desespero. O filme, como se pode notar, é bem fraquinho. Uma produção muito modesta, que ora vai para um lado mais sério, ora se rende ao velho esquema dos filmes trash. No final de tudo fica aquela sensação de que o filme em si não vai servir de muita coisa, nem para quem se interessa pelo tema. E pensar que o Val Kilmer foi um astro do cinema nos anos 80. Ele participar de um filme como esse demonstra bem que sua carreira vai mesmo de mal a pior.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Thaw, Frozen
Ano de Produção: 2009
País: Canadá
Estúdio: Anagram Pictures,
Direção: Mark A. Lewis
Roteiro: Mark A. Lewis, Michael Lewis
Elenco: Val Kilmer, Alexandra Staseson, Brad Dryborough, Greg Rogers, William B. Davis, Garry Chalk
Sinopse:
Durante uma expedição no Ártico, um pesquisador chamado Dr. Kruipen (Val Kilmer) e sua equipe encontram um urso polar infectado com uma estranha doença, causada por insetos desconhecidos. E isso logo se transforma em uma grande epidemia mortal.
Comentários:
Em tempos de Coronavírus e doenças mortais, o público procura por filmes que tenham esse tema. Os mais indicados, no meu ponto de vista, são justamente "Epidemia" e "Contágio" (ambos já comentados aqui no blog). Esse "Contaminação" é uma produção B canadense, um primo pobre dos outros filmes já citados. Val Kilmer interpreta esse pesquisador que por anos e anos alertou que o derretimento nos polos, causado pelo aquecimento global, poderia trazer ao mundo o surgimento de doenças mortais até então desconhecidas. Quando sua equipe encontra um urso polar contaminado por essa estranha bactéria, trazido aos seres humanos por insetos (tal como aconteceu com a peste negra), o caos se instala. Para piorar um grupo de jovens estudantes vão até onde essa doença mortal foi descoberta, causando ainda mais desespero. O filme, como se pode notar, é bem fraquinho. Uma produção muito modesta, que ora vai para um lado mais sério, ora se rende ao velho esquema dos filmes trash. No final de tudo fica aquela sensação de que o filme em si não vai servir de muita coisa, nem para quem se interessa pelo tema. E pensar que o Val Kilmer foi um astro do cinema nos anos 80. Ele participar de um filme como esse demonstra bem que sua carreira vai mesmo de mal a pior.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de abril de 2020
O Homem que Mudou o Mundo
Título no Brasil: O Homem que Mudou o Mundo
Título Original: The Gathering Storm
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Larry Ramin, Hugh Whitemore
Elenco: Albert Finney, Vanessa Redgrave, Jim Broadbent, Linus Roache, Lena Headey, Derek Jacobi
Sinopse:
O filme narra os anos mais importantes de Winston Churchill, antes da Segunda Guerra Mundial, quando apenas ele podia ver a ameaça que Adolf Hitler e uma Alemanha nazista rearmada representavam para a Europa. Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Hoje em dia já temos ótimos filmes e séries sobre a figura histórica do primeiro-ministro da Inglaterra durante a II Guerra Mundial. Porém quando esse filme foi produzido pela HBO havia ainda pouca coisa a assistir (por mais incrível que isso possa parecer). O veterano ator Albert Finney está perfeito no papel principal. Winston Churchill é um daqueles personagens perigosos, uma vez que o ator que o interpreta sempre precisa ter cuidado para não cair na caricatura. Aqui Finney contornou perfeitamente essa armadilha. Ele não inventa, não cai no cartunesco ou na vulgaridade. Atua muito bem e impressiona. Acabou vencendo na categoria de melhor ator no Globo de Ouro - algo que devo dizer foi mais do que merecido, prêmio justíssimo. No mais o Globo de Ouro ainda lembrou da grande Vanessa Redgrave no papel de Clemmie Churchill, a esposa do velho ministro. Se dizem que atrás de todo grande homem há também uma grande mulher, nada mais justo do que premiá-la por seu trabalho. Uma homenagem dupla, para a atriz e para a esposa de Churchill, que merecia mesmo esse reconhecimento histórico. Enfim, ótimo filme, ótimo momento da HBO, que aqui resgata um homem que de fato mudou o mundo, sem favor algum.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Gathering Storm
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Richard Loncraine
Roteiro: Larry Ramin, Hugh Whitemore
Elenco: Albert Finney, Vanessa Redgrave, Jim Broadbent, Linus Roache, Lena Headey, Derek Jacobi
Sinopse:
O filme narra os anos mais importantes de Winston Churchill, antes da Segunda Guerra Mundial, quando apenas ele podia ver a ameaça que Adolf Hitler e uma Alemanha nazista rearmada representavam para a Europa. Filme com roteiro baseado em fatos históricos reais.
Comentários:
Hoje em dia já temos ótimos filmes e séries sobre a figura histórica do primeiro-ministro da Inglaterra durante a II Guerra Mundial. Porém quando esse filme foi produzido pela HBO havia ainda pouca coisa a assistir (por mais incrível que isso possa parecer). O veterano ator Albert Finney está perfeito no papel principal. Winston Churchill é um daqueles personagens perigosos, uma vez que o ator que o interpreta sempre precisa ter cuidado para não cair na caricatura. Aqui Finney contornou perfeitamente essa armadilha. Ele não inventa, não cai no cartunesco ou na vulgaridade. Atua muito bem e impressiona. Acabou vencendo na categoria de melhor ator no Globo de Ouro - algo que devo dizer foi mais do que merecido, prêmio justíssimo. No mais o Globo de Ouro ainda lembrou da grande Vanessa Redgrave no papel de Clemmie Churchill, a esposa do velho ministro. Se dizem que atrás de todo grande homem há também uma grande mulher, nada mais justo do que premiá-la por seu trabalho. Uma homenagem dupla, para a atriz e para a esposa de Churchill, que merecia mesmo esse reconhecimento histórico. Enfim, ótimo filme, ótimo momento da HBO, que aqui resgata um homem que de fato mudou o mundo, sem favor algum.
Pablo Aluísio.
Te Amarei Até te Matar
Título no Brasil: Te Amarei Até te Matar
Título Original: I Love You to Death
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: John Kostmayer
Elenco: Kevin Kline, Tracey Ullman, William Hurt, River Phoenix, Keanu Reeves, Heather Graham
Sinopse:
Joey Boca (Kevin Kline) é um cafajeste. Ele não pode ver um rabo de saia que vai atrás. Após anos de traições sistemáticas do marido, sua esposa decide se vingar e da pior maneira possível. Ela decide que ele tem que morrer, só que acaba contratando as pessoas erradas para esse "serviço".
Comentários:
Uma comédia de humor puramente negro que até hoje pode surpreender. O diretor Lawrence Kasdan aqui realizou seu trabalho mais diferente, nada parecido com nenhum outro filme que tinha dirigido antes. E para isso ele contou com um elenco realmente excepcional. Kevin Kline sempre teve um ótimo toque para o humor e aqui não decepciona. Seu personagem é um verdadeiro Jason Voorhees do mundo das comédias, sobrevivendo a todas as tentativas de mandá-lo dessa para melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). Pensou em uma forma de matar uma pessoa? Pois é, ele escapa ileso de tudo isso. Outro aspecto curioso vem do elenco de apoio, cheio de jovens atores que iriam se transformar em astros nos anos seguintes. Basta citar os nomes de River Phoenix e Keanu Reeves para bem entender esse aspecto. River Phoenix, por exemplo, fez um de seus filmes mais divertidos. Pena que ele iria morrer precocemente, três anos depois. Enfim, um fino humor negro, embalado por um roteiro que surpreende.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Love You to Death
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: John Kostmayer
Elenco: Kevin Kline, Tracey Ullman, William Hurt, River Phoenix, Keanu Reeves, Heather Graham
Sinopse:
Joey Boca (Kevin Kline) é um cafajeste. Ele não pode ver um rabo de saia que vai atrás. Após anos de traições sistemáticas do marido, sua esposa decide se vingar e da pior maneira possível. Ela decide que ele tem que morrer, só que acaba contratando as pessoas erradas para esse "serviço".
Comentários:
Uma comédia de humor puramente negro que até hoje pode surpreender. O diretor Lawrence Kasdan aqui realizou seu trabalho mais diferente, nada parecido com nenhum outro filme que tinha dirigido antes. E para isso ele contou com um elenco realmente excepcional. Kevin Kline sempre teve um ótimo toque para o humor e aqui não decepciona. Seu personagem é um verdadeiro Jason Voorhees do mundo das comédias, sobrevivendo a todas as tentativas de mandá-lo dessa para melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). Pensou em uma forma de matar uma pessoa? Pois é, ele escapa ileso de tudo isso. Outro aspecto curioso vem do elenco de apoio, cheio de jovens atores que iriam se transformar em astros nos anos seguintes. Basta citar os nomes de River Phoenix e Keanu Reeves para bem entender esse aspecto. River Phoenix, por exemplo, fez um de seus filmes mais divertidos. Pena que ele iria morrer precocemente, três anos depois. Enfim, um fino humor negro, embalado por um roteiro que surpreende.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Uma Lição de Amor
Título no Brasil: Uma Lição de Amor
Título Original: I Am Sam
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jessie Nelson
Roteiro: Kristine Johnson, Jessie Nelson
Elenco: Sean Penn, Michelle Pfeiffer, Dakota Fanning, Dianne Wiest, Laura Dern, Richard Schiff
Sinopse:
Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que luta pela custódia de sua filha de 7 anos Lucy (Dakota Fanning) e, nesse processo, ensina para sua advogada Rita (Michelle Pfeiffer) o valor do amor e da família. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (Sean Penn).
Comentários:
Belo filme, bem humano, com um tema importante. O roteiro tenta responder a uma questão crucial: Poderia um homem com problemas mentais ser o responsável pela criação de uma filha de sete anos de idade? Pai amoroso, mas com esse problema de saúde, estaria ele habilitado para isso? O ator Sean Penn aqui realizou seu melhor trabalho no cinema como ator. De fato ele surpreende em sua interpretação, porém quase é ofuscado pela pequena Dakota Fanning, ainda bem criança, dando show, falando perfeitamente seus diálogos, numa atuação de se admirar e bater palmas. E o trio principal do elenco se completa com a bela Michelle Pfeiffer, interpretando a advogada que tenta vencer uma causa que pela letra fria da lei seria simplesmente impossível de ganhar. De quebra o filme dá uma bela lição de amor entre pai e filha, apesar das óbvias limitações dele. E se todos esses elementos ainda lhe parecem pouco interessantes, que tal uma trilha sonora inteira com clássicos dos Beatles? Nada mal, não é mesmo? Assim indico esse belo filme para um público mais sensível e poético.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Am Sam
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jessie Nelson
Roteiro: Kristine Johnson, Jessie Nelson
Elenco: Sean Penn, Michelle Pfeiffer, Dakota Fanning, Dianne Wiest, Laura Dern, Richard Schiff
Sinopse:
Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que luta pela custódia de sua filha de 7 anos Lucy (Dakota Fanning) e, nesse processo, ensina para sua advogada Rita (Michelle Pfeiffer) o valor do amor e da família. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (Sean Penn).
Comentários:
Belo filme, bem humano, com um tema importante. O roteiro tenta responder a uma questão crucial: Poderia um homem com problemas mentais ser o responsável pela criação de uma filha de sete anos de idade? Pai amoroso, mas com esse problema de saúde, estaria ele habilitado para isso? O ator Sean Penn aqui realizou seu melhor trabalho no cinema como ator. De fato ele surpreende em sua interpretação, porém quase é ofuscado pela pequena Dakota Fanning, ainda bem criança, dando show, falando perfeitamente seus diálogos, numa atuação de se admirar e bater palmas. E o trio principal do elenco se completa com a bela Michelle Pfeiffer, interpretando a advogada que tenta vencer uma causa que pela letra fria da lei seria simplesmente impossível de ganhar. De quebra o filme dá uma bela lição de amor entre pai e filha, apesar das óbvias limitações dele. E se todos esses elementos ainda lhe parecem pouco interessantes, que tal uma trilha sonora inteira com clássicos dos Beatles? Nada mal, não é mesmo? Assim indico esse belo filme para um público mais sensível e poético.
Pablo Aluísio.
As Tartarugas Ninja
Título no Brasil: As Tartarugas Ninja
Título Original: Teenage Mutant Ninja Turtles
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Steve Barron
Roteiro: Todd W. Langen, Bobby Herbeck
Elenco: Judith Hoag, Elias Koteas, Josh Pais, David Forman, Brian Tochi, Leif Tilden
Sinopse:
Quatro tartarugas ninjas adolescentes e mutantes emergem das sombras, dos esgotos, para proteger a cidade de Nova York de uma gangue de ninjas criminosos. Enquanto isso ajudam uma jornalista que se torna amiga deles. Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards.
Comentários:
Esses personagens de quadrinhos foram criados por uma dupla de desenhistas desempregados (Kevin Eastman e Peter Laird). Ninguém lhes davam uma chance, então eles resolveram publicar um gibi independente, com seus próprios recursos (que eram poucos, claro). A primeira edição vendeu muito e eles viraram estrelas do mercado independente americano. A partir daí as tartarugas caíram no gosto do público e eles ficaram ricos e bem sucedidos. E tudo pareceu nascer de uma brincadeira, já que nada parecia ser mais absurdo do que transformar um dos animais mais lentos da natureza em um ninja! O nonsense logo foi absorvida pelo sucesso da marca. Esse foi o primeiro filme feito para o cinema. Obviamente se tornou um sucesso de bilheteria. Curiosamente o filme chegou a ser acusado de ser violento demais em seu lançamento original, afinal era algo feito para as crianças. Mal sabiam esses críticos que os quadrinhos era ainda mais violentos e crus. Só depois é que tudo se adaptou, por razões puramente comerciais. Eu particularmente gosto desse primeiro filme. Tem uma leveza e um bom script, com boas pitadas de bom humor. Os efeitos especiais e o design das tartarugas também ficou muito bom. Enfim, para quem curte esses personagens de cultura pop não poderia haver nada melhor.
Pablo Aluísio.
Título Original: Teenage Mutant Ninja Turtles
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Steve Barron
Roteiro: Todd W. Langen, Bobby Herbeck
Elenco: Judith Hoag, Elias Koteas, Josh Pais, David Forman, Brian Tochi, Leif Tilden
Sinopse:
Quatro tartarugas ninjas adolescentes e mutantes emergem das sombras, dos esgotos, para proteger a cidade de Nova York de uma gangue de ninjas criminosos. Enquanto isso ajudam uma jornalista que se torna amiga deles. Filme premiado pelo BMI Film & TV Awards.
Comentários:
Esses personagens de quadrinhos foram criados por uma dupla de desenhistas desempregados (Kevin Eastman e Peter Laird). Ninguém lhes davam uma chance, então eles resolveram publicar um gibi independente, com seus próprios recursos (que eram poucos, claro). A primeira edição vendeu muito e eles viraram estrelas do mercado independente americano. A partir daí as tartarugas caíram no gosto do público e eles ficaram ricos e bem sucedidos. E tudo pareceu nascer de uma brincadeira, já que nada parecia ser mais absurdo do que transformar um dos animais mais lentos da natureza em um ninja! O nonsense logo foi absorvida pelo sucesso da marca. Esse foi o primeiro filme feito para o cinema. Obviamente se tornou um sucesso de bilheteria. Curiosamente o filme chegou a ser acusado de ser violento demais em seu lançamento original, afinal era algo feito para as crianças. Mal sabiam esses críticos que os quadrinhos era ainda mais violentos e crus. Só depois é que tudo se adaptou, por razões puramente comerciais. Eu particularmente gosto desse primeiro filme. Tem uma leveza e um bom script, com boas pitadas de bom humor. Os efeitos especiais e o design das tartarugas também ficou muito bom. Enfim, para quem curte esses personagens de cultura pop não poderia haver nada melhor.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
O Vingador do Futuro
Título no Brasil: O Vingador do Futuro
Título Original: Total Recall
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Ronald Shusett
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside, Ronny Cox, Marshall Bell
Sinopse:
Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) é um operário, um homem comum, que decide fazer algo diferente. Ele contrata uma empresa de realidade virtual que lhe promete férias inesquecíveis em Marte, só que durante o processo algo sai errado e Quaid não consegue mais separar o virtual do mundo real. O que estaria realmente acontecendo? Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Indicado também na categoria de Melhor Som.
Comentários:
Esse filme teve seu roteiro adaptado do conto "We Can Remember It For You Wholesale" de Philip K. Dick. Quem inicialmente comprou os direitos autorais dessa obra foi o produtor Dino De Laurentiis e esse imediatamente convidou o ator Arnold Schwarzenegger para estrelar a adaptação. Só que o austríaco não gostou do primeiro roteiro e nem do diretor que havia sido contratado pelo produtor italiano. Assim o projeto inicial do filme não foi para a frente. Foi preciso a Carolco comprar os direitos para que Schwarzenegger voltasse ao elenco. O resultado ficou muito bom, com a direção acertada de Paul Verhoeven, o mesmo de "Robocop". Ele conseguiu recriar na tela o universo criado pelo autor original. Ou pelo menos parte dele. Com um cachê de 10 milhões de dólares, Arnold Schwarzenegger voltou a atuar em uma ficção tão boa quanto "O Exterminador do Futuro". So que ao contrário do filme de James Cameron esse aqui não fez tanto sucesso. Para os executivos de cinema o roteiro se tornou complicado demais para a maioria das pessoas da época. Nem a bela presença da playmate da Playboy, Sharon Stone, conseguiu levantar a bilheteria. Se deixarmos os aspectos comerciais de lado, não há como negar que esse filme foi uma das melhores ficções dos anos 90. Com roteiro inteligente e muito bem produzido (os efeitos especiais são ótimos), acabou sendo uma das melhores adaptações da obra de Philip K. Dick no cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Total Recall
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Ronald Shusett
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sharon Stone, Michael Ironside, Ronny Cox, Marshall Bell
Sinopse:
Douglas Quaid (Arnold Schwarzenegger) é um operário, um homem comum, que decide fazer algo diferente. Ele contrata uma empresa de realidade virtual que lhe promete férias inesquecíveis em Marte, só que durante o processo algo sai errado e Quaid não consegue mais separar o virtual do mundo real. O que estaria realmente acontecendo? Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Indicado também na categoria de Melhor Som.
Comentários:
Esse filme teve seu roteiro adaptado do conto "We Can Remember It For You Wholesale" de Philip K. Dick. Quem inicialmente comprou os direitos autorais dessa obra foi o produtor Dino De Laurentiis e esse imediatamente convidou o ator Arnold Schwarzenegger para estrelar a adaptação. Só que o austríaco não gostou do primeiro roteiro e nem do diretor que havia sido contratado pelo produtor italiano. Assim o projeto inicial do filme não foi para a frente. Foi preciso a Carolco comprar os direitos para que Schwarzenegger voltasse ao elenco. O resultado ficou muito bom, com a direção acertada de Paul Verhoeven, o mesmo de "Robocop". Ele conseguiu recriar na tela o universo criado pelo autor original. Ou pelo menos parte dele. Com um cachê de 10 milhões de dólares, Arnold Schwarzenegger voltou a atuar em uma ficção tão boa quanto "O Exterminador do Futuro". So que ao contrário do filme de James Cameron esse aqui não fez tanto sucesso. Para os executivos de cinema o roteiro se tornou complicado demais para a maioria das pessoas da época. Nem a bela presença da playmate da Playboy, Sharon Stone, conseguiu levantar a bilheteria. Se deixarmos os aspectos comerciais de lado, não há como negar que esse filme foi uma das melhores ficções dos anos 90. Com roteiro inteligente e muito bem produzido (os efeitos especiais são ótimos), acabou sendo uma das melhores adaptações da obra de Philip K. Dick no cinema.
Pablo Aluísio.
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Há uma constatação de que "Star Wars" não tem mais o mesmo brilho e magia do passado. A primeira trilogia era tão maravilhosa... depois dela nunca mais acertaram nos filmes. Nem preciso dizer que a segunda trilogia foi pavorosa, com poucas cenas memoráveis. Agora temos essa terceira trilogia de filmes que se encerra aqui. Minha opinião é que essa nova leva de filmes não tem nada de espetacular. São até corretos, mas sem charme mesmo, sem aquele antigo clima que tanto caracterizou os primeiros filmes.
A grande novidade desse filme é a volta do imperador Palpatine. Ué, mas ele não estava morto desde a primeira trilogia? Não tinha sido destruído literalmente? Tinha, mas é a tal coisa... na falta de novos vilões interessantes os roteiristas preguiçosos apelaram para o passado, trazendo o velho imperador de volta. Não espere maiores explicações sobre isso. Ele voltou porque o lado negro da força tem esse poder. E é apenas isso que será explicado para você, pobre público pagador de ingresso. Claro, foi uma tremenda apelação, mas no final das contas, em um filme tão mais ou menos, até que serviu para manter o interesse no que é mostrado na tela.
E a busca por muletas narrativas do passado não pararam por aí. Essa equipe de roteiristas (que deve ser uma das mais preguiçosas de Hollywood), também resolveu copiar os filmes originais, criando uma grande surpresa sobre a filiação de um dos personagens. Do jeito que as coisas vão todo mundo é neto ou filho de alguém, me fazendo lembrar até mesmo das novelas da Globo dos anos 80. Também criaram do nada novos poderes para os Jedi, inclusive um que não existia nos filmes anteriores, nem nos livros e nos quadrinhos. Agora um Jedi tem o poder da cura. Se você for atravessado por um sabre de luz não precisa se preocupar. Basta que um Jedi coloque as mãos em cima do ferimento que tudo estará resolvido. Ficou estranho e bizarro.
Mas afinal de contas o que há de bom aqui? Em termos de produção nada a reclamar. Os 100 milhões de dólares gastos na produção estão em cada cena, em cada efeito especial. A busca por um enredo simples, do tipo jornada do herói em busca de um totem, também valeu a pena. Não adianta complicar o que deve ser apenas um bom filme pipoca. A volta do imperador Palpatine, como eu já escrevi, foi uma apelação, mas ele é um vilão bacana, então está tudo bem. A morte de Leia foi bem produzida, usando inclusive de cenas antigas, já que a atriz Carrie Fisher morreu no meio das filmagens. Poderiam ter caprichado um pouco mais nesse momento, mas diante das circunstâncias até que não ficou ruim. E o mais importante de tudo é que o ciclo da história se fecha, sem deixar arestas soltas. Quanto mais simples e conclusivo melhor. Só não espere por muita originalidade. Haverá novos filmes? Depende da Disney. Espero que os próximos filmes, caso venham a existir, sejam mais originais, rompendo de vez com o passado da franquia. Repetir uma fórmula por décadas e décadas satura qualquer franquia de filmes.
Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker, Estados Unidos, 2019) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Chris Terrio, J.J. Abrams / Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Carrie Fisher, Mark Hamill, John Boyega, Harrison Ford, Ian McDiarmid / Sinopse: O imperador Palpatine está de volta! Ele reorganiza o império e comanda uma grande frota de naves espaciais de guerra. O objetivo é conquistar o universo, só que Ray e os membros da resistência decidem encontrar a exata localização da frota imperial, para destrui-la, antes que avance sobre os planetas da rebelião. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Música Original (John Williams), Melhores Efeitos Especiais e Melhor Edição de Som.
Pablo Aluísio.
A grande novidade desse filme é a volta do imperador Palpatine. Ué, mas ele não estava morto desde a primeira trilogia? Não tinha sido destruído literalmente? Tinha, mas é a tal coisa... na falta de novos vilões interessantes os roteiristas preguiçosos apelaram para o passado, trazendo o velho imperador de volta. Não espere maiores explicações sobre isso. Ele voltou porque o lado negro da força tem esse poder. E é apenas isso que será explicado para você, pobre público pagador de ingresso. Claro, foi uma tremenda apelação, mas no final das contas, em um filme tão mais ou menos, até que serviu para manter o interesse no que é mostrado na tela.
E a busca por muletas narrativas do passado não pararam por aí. Essa equipe de roteiristas (que deve ser uma das mais preguiçosas de Hollywood), também resolveu copiar os filmes originais, criando uma grande surpresa sobre a filiação de um dos personagens. Do jeito que as coisas vão todo mundo é neto ou filho de alguém, me fazendo lembrar até mesmo das novelas da Globo dos anos 80. Também criaram do nada novos poderes para os Jedi, inclusive um que não existia nos filmes anteriores, nem nos livros e nos quadrinhos. Agora um Jedi tem o poder da cura. Se você for atravessado por um sabre de luz não precisa se preocupar. Basta que um Jedi coloque as mãos em cima do ferimento que tudo estará resolvido. Ficou estranho e bizarro.
Mas afinal de contas o que há de bom aqui? Em termos de produção nada a reclamar. Os 100 milhões de dólares gastos na produção estão em cada cena, em cada efeito especial. A busca por um enredo simples, do tipo jornada do herói em busca de um totem, também valeu a pena. Não adianta complicar o que deve ser apenas um bom filme pipoca. A volta do imperador Palpatine, como eu já escrevi, foi uma apelação, mas ele é um vilão bacana, então está tudo bem. A morte de Leia foi bem produzida, usando inclusive de cenas antigas, já que a atriz Carrie Fisher morreu no meio das filmagens. Poderiam ter caprichado um pouco mais nesse momento, mas diante das circunstâncias até que não ficou ruim. E o mais importante de tudo é que o ciclo da história se fecha, sem deixar arestas soltas. Quanto mais simples e conclusivo melhor. Só não espere por muita originalidade. Haverá novos filmes? Depende da Disney. Espero que os próximos filmes, caso venham a existir, sejam mais originais, rompendo de vez com o passado da franquia. Repetir uma fórmula por décadas e décadas satura qualquer franquia de filmes.
Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: Episode IX - The Rise of Skywalker, Estados Unidos, 2019) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Chris Terrio, J.J. Abrams / Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, Carrie Fisher, Mark Hamill, John Boyega, Harrison Ford, Ian McDiarmid / Sinopse: O imperador Palpatine está de volta! Ele reorganiza o império e comanda uma grande frota de naves espaciais de guerra. O objetivo é conquistar o universo, só que Ray e os membros da resistência decidem encontrar a exata localização da frota imperial, para destrui-la, antes que avance sobre os planetas da rebelião. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Música Original (John Williams), Melhores Efeitos Especiais e Melhor Edição de Som.
Pablo Aluísio.
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