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sábado, 2 de novembro de 2019

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Pode chamar de "O Exterminador do Futuro 6". Isso mesmo, esse é o sexto filme dessa longa franquia cinematográfica. Acha que já foi um pouco longe demais? Ainda mais sabendo que tudo nasceu de um filme considerado B na época, em plenos anos  80. Talvez seja isso mesmo. De qualquer forma como o público ainda se interessa pela história, Hollywood (agora em sociedade com produtores chineses e europeus) decidiu fazer mais uma sequência. E assim lá vamos nós de novo para o retorno ao passado de novos exterminadores. A partir daqui vou escrever alguns spoilers, por isso se ainda não assistiu ao filme, não continue a ler. Pois bem, nesse sétimo longa-metragem temos uma nova realidade. Sim, lamente, pois John Connor, o jovem que iria liderar a resistência contra as máquinas no futuro, está morto! Um dos exterminadores finalmente cumpriu sua missão. Com John morto todo o futuro é modificado... porém para o desespero dos humanos o futuro alternativo não é melhor. Uma legião de máquinas está novamente destruindo a humanidade.

E assim um novo exterminador precisa voltar para o passado para destruir uma jovem mexicana que será a comandante dos humanos no futuro. Quer saber a verdade? Achei cansativo esse roteiro que se formos analisar bem é mais uma versão do tipo "diferente, mas igual" dos primeiros filmes. Até mesmo Sarah Connor (Linda Hamilton) retorna à ativa, armada até os dentes! E o que dizer de um exterminador que anos depois decidiu formar uma família, procurando ser feliz ao velho estilo? Arnold Schwarzenegger está lá, como um zeloso paizão, que precisa acertar contas com o passado. Não achei convincente e nem muito criativo. De qualquer maneira, para quem gosta, há boas cenas de ação. Certo, as cenas finais me pareceram escuras demais, talvez para esconder os efeitos especiais. Porém é inegável que em termos técnicos o filme é muito bem produzido. Afinal gastaram 185 milhões de dólares para produzir esse Terminator Seven! Porém em termos de roteiro essa já é uma franquia cinematográfica que se arrasta... Não me agradou como um todo, mas como diversão ligeira, entretenimento pipoca, até que dá para ver uma vez.

O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, Estados Unidos, China, Espanha, Hungria, 2019) Direção: Tim Miller / Roteiro: James Cameron, Charles H. Eglee / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Mackenzie Davis, Natalia Reyes, Gabriel Luna / Sinopse: Para assassinar a futura líder da resistência humana no futuro, um exterminador modelo Rev-9 (Luna) é enviado para o passado. Já os rebeldes enviam Grace (Davis) uma humana modificada, para salvar a vida da jovem mexicana.

Pablo Aluísio.  

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Deadpool

Esse é o primeiro filme do herói (herói?!) Marvel Deadpool. Recentemente vi o segundo e pude perceber que os produtores apenas apostaram no que já havia dado certo por aqui. Nada de muito novo. Pois bem, o diferencial desse personagem mascarado em relação aos demais é que ele mais parece uma metralhadora de gracinhas (ou bobagens) do que um herói de quadrinhos para a criançada admirar e comprar bonequinhos. Por falar nas revistas em quadrinhos, os entendidos afirmam que seus gibis são bem ruins, mas seus filmes, pelo menos até agora, se salvam da mesmice. O engraçado é que lendo a sinopse até parece um personagem mais tradicional, uma espécie de sub-Wolverine, mas não se trata mesmo disso, é algo bem diferente.

O enredo traz o veterano das forças especiais Wade Wilson (Ryan Reynolds). Ele está com uma doença terminal e por desespero de causa topa entrar em um experimento, um tratamento inovador e também perigoso. O resultado é que ele sobrevive e mais... surge com poderes especiais que jamais sonhara antes. O plot é legalzinho, não há como negar, mas também não foge muito do lugar comum entre origens de personagens da editora Marvel. Por fim a maior das ironias.  Ryan Reynolds fracassou com Lanterna Verde, mas acabou dando certo como Deadpool. E olha que nos quadrinhos o Lanterna da DC é muito mais popular do que o falastrão Deadpool da Marvel Comics... Vai entender...

Deadpool (Estados Unidos, Canadá, 2016) Estúdio: 20th Century Fox / Direção: Tim Miller / Roteiro: Tim Miller, Rhett Reese, Paul Wernick / Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, T.J. Miller / Sinopse: Um membro das forças especiais passa por um tratamento novo que acaba salvando sua vida de um fim certo por causa de um câncer agressivo. Ao mesmo tempo o torna praticamente indestrutível, impossível de se matar.

Pablo Aluísio.

sábado, 16 de julho de 2016

Deadpool

Título no Brasil: Deadpool
Título Original: Deadpool
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: Tim Miller
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, Ed Skrein, T.J. Miller
  
Sinopse:
Wade Wilson (Ryan Reynolds) é um mercenário que, prestes a se casar com o amor de sua vida, é diagnosticado com um câncer extremamente agressivo. Com a morte certa batendo sua porta ele resolve participar de um "tratamento" que parece ser sua última esperança de vida. O que Wade não sabe é que tudo não passa de uma armadilha que a despeito disso tudo acaba despertando mudanças em seu corpo que o tornam praticamente um ser imune a morte e ferimentos, inclusive com capacidade de regeneração de órgãos de seu corpo. Nasce assim Deadpool, um "herói" diferente, que sequer deseja seguir os passos de outros super-heróis, pois ele definitivamente não se vê como um deles.

Comentários:
Quem diria que o ator Ryan Reynolds conseguiria dar a volta por cima nesse mundo de adaptações em quadrinhos depois do fracasso de "Lanterna Verde"? O fato porém é que ele conseguiu superar aquela péssima experiência, pois esse "Deadpool" é seguramente uma das mais divertidas transposições de personagens da Marvel para o cinema que já assisti. Gostei de praticamente tudo, embora não seja um leitor de quadrinhos achei o roteiro muito bem escrito, cheio de ironias e piadinhas que funcionam muito bem. O personagem Deadpool é bem conhecido por ser um sujeito que nunca se leva muito à sério e os roteiristas foram pelo mesmo caminho, inclusive usando de auto ironias em relação ao próprio filme em si. O protagonista, por exemplo, conversa com o público, olhando para a câmera, com várias sacadas divertidas. Numa delas ele brinca com o fato de que apesar de Deadpool fazer parte de certa forma do universo dos X-Men, praticamente nenhum deles surge no filme, a não ser o brutamontes Colossus e a adolescente Negasonic Teenage Warhead, dois personagens secundários. Por falar nessa última, as piadas de Deadpool em relação a ela (e de quebra em relação à própria adolescência em si) são as melhores coisas do filme. Há uma variedade de citações divertidas sobre o universo e a cultura pop que funcionam muito bem, inclusive na última cena, já depois dos créditos, em que Deadpool satiriza uma das cenas mais engraçadas do clássico juvenil "Curtindo a vida adoidado". Só vendo para crer. Em termos de elenco além da boa atuação de Ryan Reynolds ainda temos a brasileira Morena Baccarin como a namorada de Wade Wilson / Deadpool. Ela que já havia se destacado em tantas séries americanas como "Homeland" (onde interpretava Jessica Brody, esposa do militar enlouquecido e doutrinado Brody) traz para esse filme um elemento de identificação e familiaridade para todos nós, brasileiros. Enfim, temos aqui um filme que deu realmente muito certo, divertido e ótimo passatempo. Que venham mais filmes com esse herói sui generis e nada convencional.

Pablo Aluísio.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Deadpool

Título no Brasil: Deadpool
Título Original: Deadpool
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Tim Miller 
Roteiro: Tim Miller, Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, T.J. Miller
  
Sinopse:
Wade Wilson (Ryan Reynolds) é um veterano das forças armadas que agora ganha a vida como mercenário. Quando descobre que está sofrendo de um câncer agressivo resolve arriscar tudo, entrando numa pesquisa científica de efeitos imprevisíveis. Após ser submetido ao "tratamento" ele se recupera, mas com efeitos inesperados, apresentando poderes que jamais tinha experimentado antes. Agora, adotando o nome de Deadpool, ele parte para a vingança contra aqueles que ele entende destruiram sua vida. Adaptação do personagem criado por Rob Liefeld e Fabian Niciesa para a Marvel Comics em 1991.

Comentários:
A demanda por personagens em quadrinhos anda tão grande que até mesmo heróis secundários andam sendo adaptados. A bola da vez agora é o mercenário Deadpool. Ele não é muito popular fora do universo de leitores desse tipo de publicação (algo que provavelmente mudará daqui pra frente), por isso o estúdio precisou planejar uma campanha de marketing mais agressiva para divulgar o filme. Conseguiu seus objetivos. A produção já é um dos grandes sucessos de bilheteria do ano. Eu fico com um pé atrás em relação a filmes como esse porque (aqui vai minha opinião pessoal) essas adaptações andam bem saturadas. Talvez o fato do Deadpool ser um falastrão, cheio de piadas e brincadeiras, disfarce um pouco esse aspecto. No geral porém, se você for analisar estrutura de roteiro, efeitos visuais e desenvolvimento da trama, não existem muitas diferenças com muitos outros filmes de heróis, sejam da Marvel, sejam da DC Comics. Em termos de elenco é interessante ver como Ryan Reynolds acabou se achando nesse filme, algo que não aconteceu com Lanterna Verde (um personagem muito mais conhecido do que o quase desconhecido Deadpool). É até complicado de entender porque ele deu tão errado naquele filme e aqui se deu tão bem! Mistérios que apenas os deuses da sétima arte poderiam decifrar. Assim deixo as minhas impressões. Não é a maravilha que andam dizendo por aí, porém é bem feito e eficiente - o que talvez já seja muita coisa em termos de adaptações recentes de quadrinhos. Vale uma sessão de cinema com muita pipoca para descontrair.

Pablo Aluísio.