Título Original: Um Broto Legal
Ano de Lançamento: 2022
País: Brasil
Estúdio: Laffilmes
Direção: Luís Alberto Pereira
Roteiro: Dimas Oliveira Junior, Luís Alberto Pereira
Elenco: Marianna Alexandre, Murilo Armacolo, Mylena Alves, Felipe Folgosi, Alana Oliveira
Sinopse:
Esse filme resgata a história dos irmãos Celly e Tony Campello. Eles fizeram parte do grupo de artistas pioneiros no Brasil que cantavam versões nacionais para rocks americanos e se tornaram estrelas de popularidade em sua época, vendendo muitos discos, liderando as paradas de sucesso.
Comentários:
Eu sempre gostei da Celly Campello. Inclusive na casa de meus pais havia discos dela, então eu já ouvia seus maiores sucessos desde a minha infância. A Celly tem uma história muito singular na música brasileira. Ela surgiu em um tempo em que as gravadoras nacionais não apostavam em discos de rock. Nem havia roqueiros brasileiros na época. Era algo fora da rota. Só que com seu carisma a graciosidade ele foi colecionando grandes sucessos como "Estúpido Cupido", "Broto Legal" e "Banho de Lua". Músicas juvenis, até mesmo meio bobinhas, mas que tinham um charme inegável. Curiosamente ela largou tudo no auge da fama e do sucesso para se casar! Esse também foi um retrato revelador de como a mulher era de certa maneira estigmatizada pelo conservadorismo machista da época. Ao invés dela seguir em frente, com sua própria carreira artística, acabou indo pelo caminho de se tornar uma tradicional dona de casa do interior de São Paulo. Algo complemente impensável para os dias de hoje. De qualquer forma o filme merece os meus aplausos por resgatar a história dela e nos fazer ouvir novamente esses deliciosos hits de um tempo em que o rock era muito mais pueril e inocente.
Pablo Aluísio.
Cinema Nacional
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirA Celly Campelo, assim como o Elvis, e guardadas as devidas proporções, obviamente, foi sem querer uma revolucionária social, sendo a primeira roqueira do Brasil e, também, se rebelando contra o que era esperado de uma artista de sucesso nacional, largando tudo pra casar, e com isso teve uma boa vida de família sem sofrer a tortura emocional e espiritual que todo artista desse nível sofre, o Elvis é um exemplo.
Então penso que ela foi um dos poucos artistas que fez o que quis, a desfeito da pressão de todos, e acertou. Convenhamos, se ela continuasse com a vida louca ade artista, poderia ter tidk o destino da maioria dos esquecidos da Jovem Guarda, mas divida a sua atitude original criou, mais uma vez sem querer, uma saudade eterna dos fãs.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNaqueles tempos boas moças não eram artistas. Era coisa de "mulheres perdidas na vida". A tal mentalidade antiquada, mas há sim o outro lado também, o preço de se pagar por ser um artista de sucesso. Nesse aspecto você também tem razão.
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