Vendo alguns sites sobre cinema adulto pela net vejo que eles dão como começo da carreira da Katja Kassin o ano aproximado de 2000. Eu tenho uma forte impressão que essa informação está errada mesmo. Eu tenho a ligeira lembrança que os filmes com ela já estavam nas locadoras brasileiras ali por volta de 1997, 98, etc. Como esse tipo de coisa sempre é complicada de checar com certeza, deixo aqui essas observações.
A Katja teve uma carreira longa e produtiva. Ela topou praticamente tudo em sua carreira. Fez sexo grupal, grandes gangbangs, como aquela dirigida pelo Max Hardcore (recentemente falecido), beijo grego, sexo inter-racial e tudo mais. Até mesmo, já coroa, fez um filme transando com um travesti. Ou seja, a mulher realmente não regulava em nada. E sendo profissional, era a tal coisa, dinheiro na mão, calcinha no chão.
Como imigrante alemã nos Estados Unidos ela precisou se virar e atuando no ramo do sexo fez o que tinha que fazer. Inclusive há registros de serviços de acompanhante dela (escort, como é conhecido nos Estados Unidos) por toda a net. É fora de dúvida que também atuava como garota de programa. Inclusive seu cachê girava em torno de 1500 dólares. Pornstars cobram mais, porque prostitutas comuns não contam com o fetiche de se transar com uma estrela de filmes adultos.
Nos Estados Unidos prostituição é crime, tanto para a profissional do sexo, como também pelo homem que a contrata. Uma hipocrisia típica do falso puritanismo americano. Basta anda pelas ruas de Los Angeles, inclusive na tal falada e famosa calçada da fama, para perceber que aquela cidade exala sexo pago em cada esquina. A coisa mais simples que existe de fazer em LA é contrarar uma pornstar que atua como garota de programa, afinal o custo de vida nessa cidade é uma das mais altas do mundo e essas garotas que trabalham com sexo estão sempre precisando de dinheiro. Por essa razão dou completo apoio a grupos que pedem a descriminalização do sexo pago. Hoje em dia esse tipo de tipificação criminal já não faz o menor sentido.
Pablo Aluísio.
Crônicas do Cinema Adulto - Parte 89
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