Muitos podem se perguntar se as pornstars ficam ricas depois de abandonarem o cinema adulto. Bom, não ficam. Há algumas exceções como a Sophie Dee (foto) que ficou milionária, mas ela é, como já disse, uma exceção que foge à regra! Poucas realmente ficam independentes financeiramente depois de uma carreira no pornô. Essas carreiras nos Estados Unidos duram em média 5 anos. Nesse período, se são jovens e bonitas, elas poderiam ganhar em torno de mil a mil e quinhentos dólares por cena. Esse valor claro vai para as chamadas tops! Se conseguirem virar estrelas conseguirão juntar algo em torno de 100 mil dólares ao final de muitas transas. Um dinheiro muito bom para quem só conseguiria ser garçonete, mas também insuficiente para deixá-las ricas, ainda mais nos Estados Unidos onde tudo é muito caro.
Precisamos entender que geralmente uma pornstar precisa romper seus laços familiares por causa do fato de que vão fazer sexo em filmes, para qualquer um assistir. Não são muitos os pais, irmãos e parentes que vão ver esse tipo de coisa com naturalidade. Há casos também de que isso seria desnecessário. Muitas garotas que entram no pornô já teriam sido expulsas pelos pais de suas casas. Nos Estados Unidos isso é muito comum. O pornô então surge como uma saída de sobrevivência mesmo. Ainda mais se for o caso de mães solteiras. É incrível o número de mulheres que são mães solteiras no pornô. São a maioria, poderia dizer. Na emergência elas precisam arranjar um trabalho rápido, que paga bem. O pornô vem como salvação nesses casos.
Enquanto são jovens e bonitas, elas também podem investir em si mesmas. Era comum as pornstars mais bem sucedidas colocarem silicone nos seios. Isso aumentava o interesse dos produtores e o valor do cachê. Só que era uma face de dois gumes. Muitas dessas próteses de silicone traziam problemas para a saúde das garotas. Ela eram colocadas por no máximo 10, 12 anos. Depois haveria a necessidade de fazer uma nova cirurgia para retirá-las e isso envolvia custos e dinheiro para tal. Nunca foi muito fácil ser uma pornstar.
Durante os 5 anos de atividade no meio ainda haveria outra opção de renda. Muitas garotas se tornavam acompanhantes de luxo, fazendo programa por valores inflacionados. Afinal transar com uma pornstar também traz um fetiche diferente e com isso preços mais caros cobrados pelas prostitutas normais. O problema básico é que isso seria crime em vários estados norte-americanos. Mesmo assim elas praticamente nunca se inibiam. Várias delas entravam para a prostituição. Então para essas pornstars havia mesmo um caminho a seguir. Novas e bonitas, o objetivo seria ganhar o máximo de dinheiro possível até os 30 anos quando elas passariam a ter dificuldades para arranjar novos filmes. No pornô vale a juventude. Os produtores estão sempre atrás das mais jovens. As mais velhas, já usadas, são descartadas facilmente. Depois quando se tornavam velhas ir por outro caminho, talvez fazer uma universidade, quem sabe. De qualquer forma a vida dessas mulheres veio para provar que sim, beleza põe a mesa, como não? Pelo menos enquanto são belas e jovens, desejadas pelos homens...
Pablo Aluísio.
Crônicas do Cinema Adulto
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