quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

A Hora do Pesadelo 5

Título no Brasil: A Hora do Pesadelo 5 - O Maior Horror de Freddy
Título Original: A Nightmare on Elm Street - The Dream Child
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Wes Craven, John Skipp
Elenco: Robert Englund, Lisa Wilcox, Kelly Jo Minter, Danny Hassel, Erika Anderson, Nicholas Mele

Sinopse:
A jovem grávida Alice encontra Freddy Krueger golpeando a mente adormecida de seu filho ainda não nascido, na esperança de renascer no mundo real. Quinto filme da franquia oficial do personagem Freddy Krueger a chegar nos cinemas.

Comentários:
Apenas um ano depois do lançamento do filme anterior, a New Line se apressou em lançar esse "A Hora do Pesadelo 5". E aqui se confirma a máxima que diz, no melhor estilo sabedoria popular, que a pressa é inimiga da perfeição. Ao contrário do volume 4, que considero até muito bom, esse aqui se perde em ideias ruins e roteiro mal escrito. Quiseram também misturar "O Bebê de Rosemary" com "A Hora do Pesadelo" e tudo ficou bem estranho (e ruim). O diretor Stephen Hopkins era praticamente um novato quando entrou no set de filmagens dessa produção. Sua falta de experiência se revela na tela. Ele, anos depois, iria dirigir filmes bem melhores, com destaque para "O Predador 2: A Caçada Continua" que rodaria apenas um ano depois desse quinto filme com Freddy Krueger. Porém aqui, nesse filme, ele deixou muito a desejar. Filmes da franquia "A Hora do Pesadelo" podem se perder na linha que separa sonhos de realidade. E esse foi justamente o maior problema desse filme. Com roteiro tão confuso, o público simplesmente deixou de se importar. Com isso o filme não foi bem nas bilheterias, rendendo menos da metade do filme anterior. A franquia começava a demonstrar que estava saturada, já na década de 1980.

Pablo Aluísio.

A Hora do Pesadelo 4

Título no Brasil: A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos
Título Original: A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Wes Craven, William Kotzwinkle
Elenco: Robert Englund, Rodney Eastman, John Beckman, Hope Marie Carlton, Kristen Clayton, Duane Davis

Sinopse:
Freddy Krueger retorna mais uma vez para aterrorizar os sonhos dos Dream Warriors restantes, bem como os de uma jovem que pode ser capaz de derrotá-lo para sempre. Filme indicado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de terror do ano.

Comentários:
Nunca foi o típico filme da carreira do diretor Renny Harlin. A praia dele sempre foi outra, de filmes de ação com muita pancadaria e troca de tiros com metralhadoras, mas devo dizer que ele surpreendeu nesse filme da série "A Nightmare on Elm Street". Ele trouxe um visual muito bem produzido, caprichado mesmo, para esse quarto filme. Diria até que é o filme mais diferenciado da franquia. Os efeitos especiais na década de 1980 nem era tão perfeitos, porém ele superou isso com uma direção de arte realmente muito boa, acima da média. A bilheteria também foi considerada top de linha, acima do previsto pelo estúdio New Line. Para um filme que custou pouco mais de 14 milhões de dólares, a soma de 98 milhões arrecadados foi considerada excelente, o que levaria Freddy Krueger a voltar em mais filmes nos anos que viriam. Já o diretor Renny Harlin não quis continuar na série. Ele largou o famoso personagem dos filmes de terror e foi dirigir "Duro de Matar 2" que iria se tornar um dos maiores sucessos de sua carreira.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Mengele

Nessa semana terminei de ler esse livro chamado "Mengele - A História Completa do Anjo da Morte de Auschwitz", escrito pela dupla de autores Gerald L. Posner e John Ware. E quem foi Mengele? Foi um dos maiores carrascos nazistas, responsável direto pela morte de milhares de crianças, idosos, mulheres e homens judeus que foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz. Médico oficial da SS, ele era um sádico que fazia experiências pseudo científicas em pessoas. Esses experimentos não tinham nada de científico, era tudo baseado naquelas teorias racistas de superioridade racial. Mengele queria descobrir uma maneira de "apurar a raça", tentando chegar ao seu ideal de raça ariana. Um insano completo.

Para os brasileiros o livro tme um interesse a mais. Acontece que após o fim da II Guerra Mundial, Josef Mengele fugiu da Europa. Certamente se fosse preso por seus crimes seria condenado à morte. Ele então fugiu para a Argentina, onde viveu por alguns anos. O serviço secreto de Israel começou a caçar nazistas fugitivos por essa época. Outro carrasco nazista chamado Adolf Eichmann foi pego pelo Mossad justamente na Argentina. Com medo, Mengele se mudou então para o Paraguai. Conforme os caçadores de nazistas iam seguindo seus passos ele, novamente com receios de ser capturado, decidiu então fugir para o Brasil. Morou em uma fazenda em Serra Negra e depois se mudou para uma pequena casinha de periferia, um bangalô, em Eldorado Paulista, onde viveu seus últimos anos. Acabou morrendo na praia de Bertioga, após sofrer um AVC. Nunca pagou pelos seus crimes horrendos perante um tribunal internacional de crimes de guerra.

O livro disseca não apenas a vida de Mengele após sua fuga, como também as falhas do Mossad em capturá-lo. Ele morreu aos 67 anos de idade, ou seja, houve muito tempo para que o serviço secreto de Israel o capturasse. Porém problemas internos do próprio Mossad atrapalharam muito nessa caçada. Todos esses problemas de bastidores estão retratados no livro. Também são descritos as diversas teorias que eram levantadas na época. Muitos diziam que Mengele vivia em uma fortaleza nas selvas da América do Sul, cercado de homens armados e tudo o mais. Tudo besteira. O segredo para que Mengele continuasse solto foi seu modo de vida. Ele assumiu a identidade de um idoso no Brasil, o "Seu Pedro", que trabalhava com carpintaria e adorava as crianças.

Os últimos anos de Mengele no Brasil foram de pobreza. Ele vivia numa casinha, tinha muitos problemas de saúde e passou por muitas dificuldades financeiras. Sua família na Alemanha de vez em quando mandava dinheiro para ele sobreviver, mas não era suficiente. Seu filho Rolf o visitou uma única vez, em 1977, em Eldorado. Encontrou uma ruína de homem. Doente, pobre, vivendo em eterna paranoia de ser pego. Nada lembrava o oficial nazista da SS que tinha orgulho de sua posição dentro do III Reich alemão que deveria ter durado mil anos. De jovem médico, numa das melhores universidades da Alemanha, ele se tornou um fugitivo pelo resto da vida. O nazismo acabou com sua vida, mas ao mesmo tempo tudo leva a crer que ele jamais abandonou a ideologia de atrocidades que abraçou quando foi para as fileiras da SS. Enfim, um livro muito bom, muito bem escrito, produzido em cima de grande pesquisa. É especialmente recomendado para historiadores e pessoas que geral que queiram conhecer um pouco mais sobre a loucura e a atrocidade nazista e seus efeitos nefastos em todos os que cruzaram seu caminho.

Pablo Aluísio.

Eu Sou a Vingança

Título no Brasil: Eu Sou a Vingança
Título Original: Vengeance
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra
Estúdio: Saban Films
Direção: Ross Boyask
Roteiro: Ross Boyask
Elenco: Stu Bennett, Fleur Keith, Alan Calton, Gary Daniels, Keith Allen, Wayne Gordon

Sinopse:
John Gold (Stu Bennett) é um veterano da invasão do Iraque que tenta descobrir quem matou um sargento das forças especiais. Para sua surpresa descobre que outros militares, envolvidos com o tráfico de drogas, são os responsáveis por sua morte. Agora Gold quer vingança pelo assassinato do militar.

Comentários:
Quem é Stu Bennett? Caso você não seja fã de lutas ao estilo MMA, certamente não vai conhecer. Pois Stu faz parte desse universo. Como lutador ele é mais conhecido na Inglaterra. Chegou a apresentar alguns programas de lutas marciais na TV inglesa e decidiu se tornar ator de filmes de ação. Aqui ele reuniu outros lutadores para viver os vilões e pronto, o elenco estava formado. Como náo há atores de verdade no filme, apenas lutadores brincando de atuar, não espere nada nesse quesito. Tudo soa bem amador. O interesse vai vir somente pelas lutas, pela pancadaria generalizada, que são até bem coreografadas por essa turma. O roteiro, por outro lado, é bem genérico. A cena final, por exemplo, imita sem pudores a cena final de "Comando Para Matar" com Arnold Schwarzenegger. O filme basicamente é isso, uma produção atual que tenta seguir os passos dos filmes de ação dos anos 80, mas sem a mesma produção e sem o mesmo cuidado técnico daqueles antigos filmes.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

A Vida Extraordinária de David Copperfield

Título no Brasil: A Vida Extraordinária de David Copperfield
Título Original: The Personal History of David Copperfield
Ano de Produção: 2019
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Film 4, FilmNation Entertainment
Direção: Armando Iannucci
Roteiro: Simon Blackwell
Elenco: Dev Patel, Hugh Laurie, Tilda Swinton. Aneurin Barnard, Tuwaine Barrett, Nigel Betts

Sinopse:
Baseado no livro escrito por Charles Dickens, o filme conta a história de um jovem chamado David Copperfield. Vivendo na era vitoriana, na Inglaterra do século XIX, ele tenta encontrar um camnho na vida, sempre procurando fugir da pobreza de suas origens humildes. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de melhor elenco.

Comentários:
Os especialistas na obra do escritor Charles Dickens afirmam que esse personagem David Copperfield seria na verdade um alter ego do próprio autor. Claro, não seria uma autobiografia completamente fiel, mas sim um personagem literário em que Dickens aproveitou para falar de si mesmo, de suas experiências de vida. Inclusive muitos dos coadjuvantes dessa história são meras adaptações para a literatura de pessoas reais, que Dickens conheceu ao longo de sua vida. Por isso, para quem aprecia esse escritor, esse sempre foi um de seus livros mais recomendados. É Dickens se olhando pelo espelho, criando uma imagem de si mesmo nas páginas de seus livros. O livro é um clássico da literatura inglesa. Uma obra maravilhosa. Já esse filme não me agradou completamente. Essa adaptação para o cinema me soou mais como um "teatro do absurdo" do que propriamente um roteiro puramente cinematográfico. Há ótimas escolhas no elenco, como por exemplo Hugh Laurie, porém não achei o filme bem editado e roteirizado, com certas escolhas de humor que me desagradaram. Por isso recomendo a leitura do livro, sempre. Já esse filme, passa um tanto longe da genialidade de Charles Dickens.

Pablo Aluísio.

O Estranho Mundo de Jack

Título no Brasil: O Estranho Mundo de Jack
Título Original: The Nightmare Before Christmas
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Henry Selick
Roteiro: Tim Burton, Michael McDowell
Elenco: Danny Elfman, Chris Sarandon, Catherine O'Hara, William Hickey, Glenn Shadix, Paul Reubens

Sinopse:
Jack Skellington, rei de Halloween Town, descobre Christmas Town, a cidade do eterno natal, mas suas tentativas de trazer o Natal para sua casa causa as maiores confusões. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Pete Kozachik, Eric Leighton e equipe).

Comentários:
Tim Burton criou essa história, escreveu o roteiro e quando todos pensavam que ele iria dirigir essa animação em stop-motion, decidiu passar o bastão para o diretor Henry Selick. O filme foi produzido pela Touchstone Pictures, companhia cinematográfica pertencente ao grupo Disney. Curiosamente esse selo não produzia animações, mas uma exceção foi aberta. É uma boa animação, com ótimo design na elaboração das criaturas que vivem nesse estranho mundo. Vejo muito de Grinch nesse tipo de enredo. Certamente foi uma referência para Burton. E no mais a animação tem toda aquela superioridade técnica que sempre se espera de produtos chancelados pelo império Disney. Divertido, bem bolado e com ótimo material para brinquedos e produtos para crianças, essa animação do Jack foi uma carta acertada do baralho de Tim Burton.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Seis Graus de Separação

Título no Brasil: Seis Graus de Separação
Título Original: Six Degrees of Separation
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Fred Schepisi
Roteiro: John Guare
Elenco: Will Smith, Stockard Channing, Donald Sutherland, Ian McKellen, Anthony Michael Hall, Heather Graham

Sinopse:
Um casal abastado da cidade de Nova York tem suas vidas tocadas, invadidas e compelidas por um jovem negro misterioso que nunca é exatamente quem diz ser. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante (Stockard Channing).

Comentários:
Eu me recordo da campanha publicitária desse filme, tanto nos cinemas como nas locadoras de vídeo (ainda lembra delas?). Pois bem, nos cartazes promocionais, em letras enormes, aparecia em destaque a frase: "A Estreia tão aguardada de Will Smith no drama!". Será que alguém estava mesmo aguardando ansiosamente ver um filme do Will Smith em personagens dramáticos? Acho que o exageraram na dose aqui. Will Smith já era um astro popular, tanto na TV como no cinema. E Hollywood apostava nele como um "novo Eddie Murphy", já que o veterano comediante estava colecionando fracassos comerciais. Penso que esse filme, apesar da apelação de seu marketing, é até muito bom. Depois dele, surgiram diversas versões desses joguinhos mentais que tentam provar que todas as pessoas do mundo estão ligadas por no máximo seis graus de separação. Você e Hitler? Apenas seis graus o separam dele. Você e Napoleão? Sim, seis graus. Ora, não deixa de ser uma besteirinha divertida. Já o filme tem seus próprios méritos. Pode assistir sem receios. É bom cinema mesmo!

Pablo Aluísio.

Spun

Título no Brasil: Spun - Sem Limites
Título Original: Spun
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Muse Productions
Direção: Jonas Åkerlund
Roteiro: Will De Los Santos, Creighton Vero
Elenco: Jason Schwartzman, John Leguizamo, Mickey Rourke, Brittany Murphy, Patrick Fugit, Nicholas Gonzalez

Sinopse:
Um traficante de drogas apresenta um de seus clientes, um 'fanático por velocidade', ao homem que dirige o laboratório de metanfetamina. Uma aventura louca de três dias se segue envolvendo os três estranhos personagens. Completamente pirados pelas substâncias que tomaram, mal conseguem separar as alucinações da realidade.

Comentários:
Esse filme tem uma edição bem insana. Tudo de acordo com o tema do roteiro. Aqui o espectador é mergulhado dentro da cultura junkie, dos drogados americanos, seu estilo de vida (ou de morte, dependendo do ponto de vista) e os loucos que giram em torno desse universo. Não espere por uma narrativa convencional. Tudo aqui se desenvolve como se o espectador também estivesse sob efeitos de drogas pesadas. Em um filme tão fora do normal, o que acaba se destacando é seu elenco. A jovem teen Brittany Murphy interpreta uma personagem meio perdida na vida. Infelizmente a atriz iria morrer precocemente, com problemas causados por drogas prescritas. Já Mickey Rourke é um "cozinheiro", especializado em fabricar de forma caseira uma das drogas mais populares da América, a devastadora metanfetamina. Seu fim, quando seu trailer explode pelos ares, não deixa de ser nervosamente engraçado. Enfim, um bom filme, com jeitão de cinema independente. Certo tipo de público vai curtir essa produção feita para poucos.

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Paranoia

Título no Brasil: Paranoia
Título Original: Distorted
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Minds Eye Entertainment
Direção: Rob W. King
Roteiro: Arne Olsen
Elenco: Christina Ricci, John Cusack, Brendan Fletcher, Vicellous Shannon, Nicole Anthony, Oliver Rice

Sinopse:
Após perder o filho em uma gravidez problemática, a pintora Lauren Curran (Christina Ricci) começa a ter crises de paranoia, sempre com a impressão que estão lhe perseguindo, invadindo sua casa e coisas do tipo. Seu marido então decide comprar uma novo apartemento, com segurança de alta tecnologia. As crises porém persistem em acontecer. O que de verdade estaria acontecendo?

Comentários:
Thriller que mistura a paranoia de cada dia com uma conspiração internacional envolvendo experimentos de controle da mente. Um pouco exagerado, não é mesmo? A atriz Christina Ricci interpreta essa personagem que aparente ter muitos problemas e distúrbios mentais. Completamente paranoica, ela vai morar em um apartamento com alta segurança para seus moradores, porém mesmo assim ela está convencida de que a estão perseguindo. Na internet conhece Vernon Sarsfield (John Cusack), um sujeito meio maluco que acredita em todo tipo de teoria da conspiração que surge na rede. Imagine o que vai surgir do encontro de duas pessoas tão estranhas como essa... pois é, o filme brinca o tempo todo com a mente bizarra de seus protagonistas. O roteiro vai além, deixando pistas de que provavelmente nem tudo seja apenas fruto da mente deteriorada dos dois. Será que haveria mesmo um grande plano de controle da mente sendo arquitetado pela CIA, KGB, ETs e tudo o mais que venha na cabeça? Assista ao filme para descobrir.  

Pablo Aluísio.

Dave - Presidente por um Dia

Título no Brasil: Dave - Presidente por um Dia
Título Original: Dave
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Gary Ross
Elenco: Kevin Kline, Sigourney Weaver, Frank Langella, Kevin Dunn, Ben Kingsley, Laura Linney, Arnold Schwarzenegger     

Sinopse:
Um misterioso sósia presidencial chamado Dave é recrutado pelo Serviço Secreto para se tornar um substituto momentâneo do Presidente dos Estados Unidos. Claro que algo assim vai dar origem a todo tipo de problemas e mal-entendidos. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - Comédia ou Musical.

Comentários:
Na falta de filmes novos, por causa da pandemia, nada melhor do que pesquisar no acervo de filmes antigos para encontrar algo para ver (ou rever). Esse filme tem um grande e talentoso elenco. Só não consigo ver onde eles foram aproveitados. Sim, em minha opinião esse filme não passa de uma comédia bem descartável. O Ivan Reitman na direção só acertou em cheio mesmo em "Irmãos Gêmeos". Fora isso seus filmes não são lá grande coisa. Esse aqui ainda contou com a boa vontade da crítica dos anos 90, o que o fez ser indicado ao Globo de Ouro na categoria melhor comédia ou musical. Seu roteiro chegou até mesmo a receber uma honrosa indicação ao Oscar na categoria de melhor do ano - algo raro de acontecer com comédias. De minha parte nada disso se justifica. O filme é fraco mesmo. O Kevin Kline está bem mais à vontade do que a Sigourney Weaver, que nunca teve jeito para o humor. Pior mesmo foi desperdiçar uma dupla de atores geniais formada por Frank Langella e Ben Kingsley. Nesse ponto o Ivan Reitman realmente não mereceu perdão.

Pablo Aluísio.