Halloween é a franquia de filmes de terror que se recusa a morrer. E nessa retomada da abertura dos cinemas pelo mundo esse novo filme dessa velha linha de terror acabou se tornando mais um inesperado sucesso, frequentando a lista dos filmes mais vistos nessas últimas semanas. O filme até que começa bem. O roteiro cria uma ponte de ligação com o primeiro filme que foi lançado lá no distante ano de 1978. Acontece que o assassino Michael Myers está retornando para sua velha casa, onde matou sua irmã. E no caminho de volta acaba reencontrando vítimas que sobreviveram aos seus ataques no passado. E assim ele vai enfrentar todos aqueles que não conseguiu matar, em especial a personagem de Jamie Lee Curtis. Ela agora é uma avó, com problemas de saúde, mas ainda disposta a enfrentar seu antigo inimigo.
A produção tentou contratar o máximo de atores que atuaram no primeiro filme. Faz tanto tempo que os que eram garotinhos no filme original hoje já são quase idosos. Jamie Lee Curtis já está idosa, com longos cabelos brancos. O roteiro derrapa ao tentar seguir esse tipo de cronologia fiel. Isso porque não tem lógica. Se as vítimas do primeiro filme já são idosos hoje em dia o que se dirá do próprio Mike Myers? Ele já estaria com 70 ou 80 anos de idade. Mas isso é ignorado pois ele surge no filme com pleno vigor físico saindo no braço com jovens e tudo mais. Lógica zero. O pior acontece no final do filme. O roteiro tenta colocar Myers como uma espécie de criatura que encarna todo o mal e que por isso seria praticamente imortal. Com um final inconclusivo e absurdo, tudo o que foi mostrado antes no filme perde valor. Só sobra a ganância por mais continuações que estarão por vir.
Halloween Kills: O Terror Continua (Halloween Kills, Estados Unidos, 2021) Direção: David Gordon Green / Roteiro: Scott Teems / Elenco: Jamie Lee Curtis, Anthony Michael Hall, Judy Greer, Andi Matichak / Sinopse: O assassino Mike Myers está de volta para sua velha casa na noite de Halloween. E ele continua a matar todos os que cruzam seu caminho.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 29 de outubro de 2021
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Férias Frustradas
Título no Brasil: Férias Frustradas
Título Original: National Lampoon's Vacation
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Harold Ramis
Roteiro: John Hughes
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Randy Quaid, Anthony Michael Hall, Imogene Coca, Dana Barron
Sinopse:
Uma típica família americana de classe média, os Griswolds, decidem fazer uma viagem de turismo até o parque temático Walley World durante as férias. Só que a diversão acaba se transformando em uma série de problemas que eles nunca poderiam prever.
Comentários:
Essa comédia se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 80. Não era para menos, pois trazia a nata do humor americano naquela década. O roteiro foi escrito pelo excelente John Hughes, aqui antes de se tornar o diretor de sucesso dos melhores filmes de adolescentes da história do cinema americano. Ele apenas adaptou um conto que ele mesmo havia escrito na revista National Lampoon intitulado "Vacation '58". Tudo era baseado em suas próprias memórias de uma viagem de férias desastrosa que havia passado ao lado de sua família nos anos 50. Para a direção foi contratado o ótimo Harold Ramis que depois iria se tornar um dos caça-fantasmas. E para completar o ótimo time, o elenco era liderado pelo comediante Chevy Chase, como o pai paspalho que levava sua família a uma série de situações pra lá de constrangedoras. O sucesso foi tão grande que daria origem a várias continuações, nenhuma delas tão engraçada e divertida como essa. Enfim, se você curte o humor dos anos 80, essa comédia é peça indispensável em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: National Lampoon's Vacation
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Harold Ramis
Roteiro: John Hughes
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Randy Quaid, Anthony Michael Hall, Imogene Coca, Dana Barron
Sinopse:
Uma típica família americana de classe média, os Griswolds, decidem fazer uma viagem de turismo até o parque temático Walley World durante as férias. Só que a diversão acaba se transformando em uma série de problemas que eles nunca poderiam prever.
Comentários:
Essa comédia se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 80. Não era para menos, pois trazia a nata do humor americano naquela década. O roteiro foi escrito pelo excelente John Hughes, aqui antes de se tornar o diretor de sucesso dos melhores filmes de adolescentes da história do cinema americano. Ele apenas adaptou um conto que ele mesmo havia escrito na revista National Lampoon intitulado "Vacation '58". Tudo era baseado em suas próprias memórias de uma viagem de férias desastrosa que havia passado ao lado de sua família nos anos 50. Para a direção foi contratado o ótimo Harold Ramis que depois iria se tornar um dos caça-fantasmas. E para completar o ótimo time, o elenco era liderado pelo comediante Chevy Chase, como o pai paspalho que levava sua família a uma série de situações pra lá de constrangedoras. O sucesso foi tão grande que daria origem a várias continuações, nenhuma delas tão engraçada e divertida como essa. Enfim, se você curte o humor dos anos 80, essa comédia é peça indispensável em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
Seis Graus de Separação
Título no Brasil: Seis Graus de Separação
Título Original: Six Degrees of Separation
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Fred Schepisi
Roteiro: John Guare
Elenco: Will Smith, Stockard Channing, Donald Sutherland, Ian McKellen, Anthony Michael Hall, Heather Graham
Sinopse:
Um casal abastado da cidade de Nova York tem suas vidas tocadas, invadidas e compelidas por um jovem negro misterioso que nunca é exatamente quem diz ser. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante (Stockard Channing).
Comentários:
Eu me recordo da campanha publicitária desse filme, tanto nos cinemas como nas locadoras de vídeo (ainda lembra delas?). Pois bem, nos cartazes promocionais, em letras enormes, aparecia em destaque a frase: "A Estreia tão aguardada de Will Smith no drama!". Será que alguém estava mesmo aguardando ansiosamente ver um filme do Will Smith em personagens dramáticos? Acho que o exageraram na dose aqui. Will Smith já era um astro popular, tanto na TV como no cinema. E Hollywood apostava nele como um "novo Eddie Murphy", já que o veterano comediante estava colecionando fracassos comerciais. Penso que esse filme, apesar da apelação de seu marketing, é até muito bom. Depois dele, surgiram diversas versões desses joguinhos mentais que tentam provar que todas as pessoas do mundo estão ligadas por no máximo seis graus de separação. Você e Hitler? Apenas seis graus o separam dele. Você e Napoleão? Sim, seis graus. Ora, não deixa de ser uma besteirinha divertida. Já o filme tem seus próprios méritos. Pode assistir sem receios. É bom cinema mesmo!
Pablo Aluísio.
Título Original: Six Degrees of Separation
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Fred Schepisi
Roteiro: John Guare
Elenco: Will Smith, Stockard Channing, Donald Sutherland, Ian McKellen, Anthony Michael Hall, Heather Graham
Sinopse:
Um casal abastado da cidade de Nova York tem suas vidas tocadas, invadidas e compelidas por um jovem negro misterioso que nunca é exatamente quem diz ser. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante (Stockard Channing).
Comentários:
Eu me recordo da campanha publicitária desse filme, tanto nos cinemas como nas locadoras de vídeo (ainda lembra delas?). Pois bem, nos cartazes promocionais, em letras enormes, aparecia em destaque a frase: "A Estreia tão aguardada de Will Smith no drama!". Será que alguém estava mesmo aguardando ansiosamente ver um filme do Will Smith em personagens dramáticos? Acho que o exageraram na dose aqui. Will Smith já era um astro popular, tanto na TV como no cinema. E Hollywood apostava nele como um "novo Eddie Murphy", já que o veterano comediante estava colecionando fracassos comerciais. Penso que esse filme, apesar da apelação de seu marketing, é até muito bom. Depois dele, surgiram diversas versões desses joguinhos mentais que tentam provar que todas as pessoas do mundo estão ligadas por no máximo seis graus de separação. Você e Hitler? Apenas seis graus o separam dele. Você e Napoleão? Sim, seis graus. Ora, não deixa de ser uma besteirinha divertida. Já o filme tem seus próprios méritos. Pode assistir sem receios. É bom cinema mesmo!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Mulher Nota Mil
Título no Brasil: Mulher Nota Mil
Título Original: Weird Science
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Anthony Michael Hall, Ilan Mitchell-Smith, Kelly LeBrock, Bill Paxton
Sinopse:
Gary Wallace (Anthony Michael Hall) e Wyatt Donnelly (Ilan Mitchell-Smith) são dois nerds, gênios da computação, que resolvem criar a mulher perfeita, a mulher de seus sonhos. Usando de uma programação avançada eles conseguem materializar a mulher nota 1000 (Kelly LeBrock). O irmão mais velho de Wyatt, o fortão e jogador de futebol americano Chet Donnelly (Bill Paxton), porém tem outros planos para a dupla!
Comentários:
Que John Hughes foi um gênio das comédias adolescentes dos anos 80 todo mundo sabe. Agora, nem sempre ele acertou em cheio, houve pequenos deslizes em sua carreira. Esse "Weird Science" nunca foi dos meus preferidos da filmografia do diretor, sempre achei de sua vasta obra cinematográfica um dos mais fraquinhos, mas mesmo assim se formos comparar com os filmes de adolescentes de hoje em dia certamente parecerá uma verdadeira obra prima. Além da óbvia homenagem à beleza da atriz Kelly LeBrock (que obviamente interpreta a tal garota nota 1000) há cenas hilariantes, típicas da genialidade nonsense do cineasta. Em uma delas o irmão mais velho do personagem nerd principal, o insuportável Chet, acaba se tornando literalmente um pedaço enorme de fezes humanas! Mau gosto? Certamente sim, mas nos anos 80 tudo era possível pois a praga do politicamente correto ainda não havia se espalhado em todos os setores da sociedade. Curiosamente os nerds não se aproveitam de Kelly LeBrock no sentido sexual o que é uma ironia do roteiro. Coisas do imaginativo mas também conservador Hughes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Weird Science
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Anthony Michael Hall, Ilan Mitchell-Smith, Kelly LeBrock, Bill Paxton
Sinopse:
Gary Wallace (Anthony Michael Hall) e Wyatt Donnelly (Ilan Mitchell-Smith) são dois nerds, gênios da computação, que resolvem criar a mulher perfeita, a mulher de seus sonhos. Usando de uma programação avançada eles conseguem materializar a mulher nota 1000 (Kelly LeBrock). O irmão mais velho de Wyatt, o fortão e jogador de futebol americano Chet Donnelly (Bill Paxton), porém tem outros planos para a dupla!
Comentários:
Que John Hughes foi um gênio das comédias adolescentes dos anos 80 todo mundo sabe. Agora, nem sempre ele acertou em cheio, houve pequenos deslizes em sua carreira. Esse "Weird Science" nunca foi dos meus preferidos da filmografia do diretor, sempre achei de sua vasta obra cinematográfica um dos mais fraquinhos, mas mesmo assim se formos comparar com os filmes de adolescentes de hoje em dia certamente parecerá uma verdadeira obra prima. Além da óbvia homenagem à beleza da atriz Kelly LeBrock (que obviamente interpreta a tal garota nota 1000) há cenas hilariantes, típicas da genialidade nonsense do cineasta. Em uma delas o irmão mais velho do personagem nerd principal, o insuportável Chet, acaba se tornando literalmente um pedaço enorme de fezes humanas! Mau gosto? Certamente sim, mas nos anos 80 tudo era possível pois a praga do politicamente correto ainda não havia se espalhado em todos os setores da sociedade. Curiosamente os nerds não se aproveitam de Kelly LeBrock no sentido sexual o que é uma ironia do roteiro. Coisas do imaginativo mas também conservador Hughes.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de julho de 2015
Gatinhas e Gatões
Falar sobre comédias adolescentes dos anos 80 sem falar em John Hughes é simplesmente impossível. Quando ele morreu (precocemente) em 2009 os fãs de cinema que cresceram naquela época tiveram um grande choque, já que poucos cineastas conseguiram captar os anseios, os dramas e os pensamentos dos jovens como ele. Infelizmente como acontece com muitos artistas John Hughes não foi devidamente reconhecido em vida. Seus filmes faziam bastante sucesso e eram adorados pelo público mas a crítica, sempre esnobe e com o nariz levantado, fazia pouco de sua obra. Azar o deles. Quem cresceu assistindo aos deliciosos filmes de Hughes nos cinemas durante os anos 80 jamais vai esquecer seu toque genial quando lidava com aquela época tão turbulenta na vida de todos nós, a adolescência. O curioso é que embora seja hoje tão lembrado pelos cinéfilos o fato é que Hughes dirigiu apenas nove filmes em toda a sua carreira! Alguns deles se tornaram verdadeiros clássicos oitentistas como por exemplo o eternamente cultuado "Curtindo a Vida Adoidado" e "Clube dos Cinco", o mais bem escrito de sua curta filmografia.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
A estréia do diretor no cinema foi justamente nesse "Gatinhas e Gatões" de 1984. Esse fiz questão de rever recentemente. Ao terminar a exibição fica óbvio para o espectador mais atento que todos os ingredientes que tornaram os filmes de Hughes tão queridos ao longo dos anos já se encontravam aqui. A começar pelo elenco, liderado pela atriz teen Molly Ringwald, a grande musa do diretor. A primeira cena já mostra as intenções de Hughes em discutir temas sérios de uma forma bem mais leve, nada pesado, bem longe do dramalhão. Molly que interpretava a personagem chamada Samantha Baker acorda no dia de seu aniversário de 16 anos e descobre para sua tristeza que ninguém liga para a data. Ninguém lembra que é o aniversário dela! Já imaginou o drama para uma adolescente passar por isso. Se a vida familiar é complicada a escola nem se fala. Ela tem uma paixão platônica (muito comum nessa idade) pelo cara mais bonito da escola mas ele nem sabe que ela existe! Impossível não se identificar não é mesmo? Para piorar um nerd (Anthony Michael Hall, hilário) fica pegando no pé dela! Assim Hughes junta em uma só trama relativamente simples todos os típicos problemas da idade de uma adolescente comum. Não é para menos que essas fitas eram sucessos tanto de bilheteria como de locações depois no mercado de vídeo. Eram comédias adolescentes certamente, mas que tocavam em pontos importantes para quem era jovem e estava vivendo aquilo em sua vida pessoal. John Hughes era realmente genial, pena que as pessoas em geral só entenderam a falta que ele faz no cinema depois de sua morte. De qualquer modo nunca é tarde para recordar...
Gatinhas e Gatões (Sixteen Candles, Estados Unidos, 1984) Direção: John Hughes / Roteiro: John Hughes / Elenco: Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry / Sinopse: O filme narra os anseios, paixões e dramas na vida de uma adolescente de 16 anos no dia de seu aniversário.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de novembro de 2013
Clube dos Cinco
Título no Brasil: Clube dos Cinco
Título Original: The Breakfast Club
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Emilio Estevez, Judd Nelson, Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy
Sinopse:
Cinco jovens são enviados para a detenção em sua escola (um tipo de castigo por terem infringido alguma regra colegial). Presos lá, sem ter muito o que fazer, começam a conversar entre si expondo pensamentos, anseios, dramas e medos de suas vidas pessoais. Um retrato honesto e muito bem realizado pelo diretor John Hughes.
Comentários:
Já que estamos falando da turma do Brat Pack então vamos relembrar esse que é considerado um dos grandes clássicos juvenis da década de 80, "Clube dos Cinco". O grande diferencial começa com a direção do sempre ótimo John Hughes. Ele escreveu um ótimo roteiro que se aproveitava de uma situação básica (cinco jovens são enviados para a detenção de sua escola) para discutir aspectos importantes para a juventude da época, para quem estava vivendo aquele momento em suas vidas. Os cinco personagens são arquétipos comuns da vida colegial. Há o atleta (Emilio Estevez), o bad boy (Judd Nelson), o nerd (Anthony Michael Hall). a esquisita (Ally Sheedy) e a adolescente comum, até sonhadora (Molly Ringwald). Usando desses personagens em ambiente fechado Hughes conseguiu discutir os principais anseios, sonhos, medos e conflitos dos jovens da década de 80. O roteiro, como não poderia deixar de ser, é um primor mas a atuação dos atores também acrescenta muito no resultado final. Ao final da exibição de "The Breakfast Club" você chega em algumas conclusões. A primeira é a de que filmes adolescentes não precisam ser necessariamente idiotas. Em segundo que jovens são bem mais inteligentes do que se pensa, por isso não se deve subestimá-los em nenhum momento. Se nunca viu em sua vida esse filme, se é jovem demais para conhecer, corra para ver. É um dos melhores filmes já feitos sobre aquele período tão complicado da vida de todos nós, a juventude. Uma obra prima com a assinatura de John Hughes.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Breakfast Club
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Emilio Estevez, Judd Nelson, Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy
Sinopse:
Cinco jovens são enviados para a detenção em sua escola (um tipo de castigo por terem infringido alguma regra colegial). Presos lá, sem ter muito o que fazer, começam a conversar entre si expondo pensamentos, anseios, dramas e medos de suas vidas pessoais. Um retrato honesto e muito bem realizado pelo diretor John Hughes.
Comentários:
Já que estamos falando da turma do Brat Pack então vamos relembrar esse que é considerado um dos grandes clássicos juvenis da década de 80, "Clube dos Cinco". O grande diferencial começa com a direção do sempre ótimo John Hughes. Ele escreveu um ótimo roteiro que se aproveitava de uma situação básica (cinco jovens são enviados para a detenção de sua escola) para discutir aspectos importantes para a juventude da época, para quem estava vivendo aquele momento em suas vidas. Os cinco personagens são arquétipos comuns da vida colegial. Há o atleta (Emilio Estevez), o bad boy (Judd Nelson), o nerd (Anthony Michael Hall). a esquisita (Ally Sheedy) e a adolescente comum, até sonhadora (Molly Ringwald). Usando desses personagens em ambiente fechado Hughes conseguiu discutir os principais anseios, sonhos, medos e conflitos dos jovens da década de 80. O roteiro, como não poderia deixar de ser, é um primor mas a atuação dos atores também acrescenta muito no resultado final. Ao final da exibição de "The Breakfast Club" você chega em algumas conclusões. A primeira é a de que filmes adolescentes não precisam ser necessariamente idiotas. Em segundo que jovens são bem mais inteligentes do que se pensa, por isso não se deve subestimá-los em nenhum momento. Se nunca viu em sua vida esse filme, se é jovem demais para conhecer, corra para ver. É um dos melhores filmes já feitos sobre aquele período tão complicado da vida de todos nós, a juventude. Uma obra prima com a assinatura de John Hughes.
Pablo Aluísio.
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