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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

O Estranho Mundo de Jack

Título no Brasil: O Estranho Mundo de Jack
Título Original: The Nightmare Before Christmas
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Henry Selick
Roteiro: Tim Burton, Michael McDowell
Elenco: Danny Elfman, Chris Sarandon, Catherine O'Hara, William Hickey, Glenn Shadix, Paul Reubens

Sinopse:
Jack Skellington, rei de Halloween Town, descobre Christmas Town, a cidade do eterno natal, mas suas tentativas de trazer o Natal para sua casa causa as maiores confusões. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Pete Kozachik, Eric Leighton e equipe).

Comentários:
Tim Burton criou essa história, escreveu o roteiro e quando todos pensavam que ele iria dirigir essa animação em stop-motion, decidiu passar o bastão para o diretor Henry Selick. O filme foi produzido pela Touchstone Pictures, companhia cinematográfica pertencente ao grupo Disney. Curiosamente esse selo não produzia animações, mas uma exceção foi aberta. É uma boa animação, com ótimo design na elaboração das criaturas que vivem nesse estranho mundo. Vejo muito de Grinch nesse tipo de enredo. Certamente foi uma referência para Burton. E no mais a animação tem toda aquela superioridade técnica que sempre se espera de produtos chancelados pelo império Disney. Divertido, bem bolado e com ótimo material para brinquedos e produtos para crianças, essa animação do Jack foi uma carta acertada do baralho de Tim Burton.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Renascido das Trevas

Título no Brasil: Renascido das Trevas
Título Original: The Resurrected
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Dan O'Bannon
Roteiro: Brent V. Friedman, baseado na obra de H.P. Lovecraft
Elenco: John Terry, Jane Sibbett, Chris Sarandon

Sinopse: 
A esposa de Charles Dexter Ward (Chris Sarandon) resolve em desespero contratar os serviços de um investigador particular para descobrir o que teria acontecido com seu marido. Ele vive isolado numa cabana remota realizando estranhas experiências que começam a afetar de uma forma ou outra toda a região. Produção também conhecida como "O Filho das Trevas". 

Comentários:
Bom momento do cinema de terror dos anos 90. O destaque em minha opinião vai para a excelente atuação de Chris Sarandon. Ele, como todos sabem, foi imortalizado nos filmes de terror por causa de sua atuação como o vampiro sedutor de "A Hora do Espanto". Foi um grande sucesso a tal ponto que no Brasil se criou até uma expressão para o êxito de bilheteria do filme, a "Espantomania". Ora vejam só que coisa curiosa. Aqui ele injeta novamente seu talento para um enredo que prende a atenção do espectador, principalmente porque a trama que mais parece um enorme mosaico vai sendo tecida aos pouquinhos. Clima escuro e sórdido que funciona muito bem, até nos dias de hoje. Eis um filme dos anos 90 que merecia ser mais reconhecido. Uma boa chance para o cinéfilo conferir mais uma vez.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Brinquedo Assassino

Depois do sucesso de “A Hora do Espanto” o diretor e roteirista Tom Holland rodou uma comédia muito fraca estrelada por Whoopi Goldberg. Mal recebida por público e crítica, Holland caiu na real e viu que não tinha jeito para o gênero. A solução para voltar ao sucesso era retornar ao terror, onde ele tinha alcançado seu maior sucesso de bilheteria. Foi assim que na segunda metade da década de 80 ele começou a participar de um projeto que era bem curioso: um filme de terror estrelado por um... boneco! Isso mesmo. Até que não era uma novidade completa o tema de bonecos diabólicos mas aqui Holland e o roteirista e amigo Don Mancini escreveram a estória de um boneco de brinquedo que serviria de “corpo provisório” para a alma de um perigoso assassino e psicopata. Enquanto ele não conseguia se transferir para o corpo de um ser humano tinha que se virar para sobreviver e não ser descoberto. O tal boneco acabou sendo nomeado por eles como “Chucky”! Mal sabiam Holland e Mancini que estavam criando um dos personagens mais famosos e carismáticos da história dos filmes de terror! Chucky tinha a aparência de um brinquedo fofo, feito para as crianças. Seu design era especialmente cativante. Fazer daquele personagem um monstro se tornou um desafio e tanto para os animadores, técnicos e toda a equipe especializada em efeitos especiais do filme mas eles, após muitos testes, conseguiram. Usando de Animatronics (os efeitos digitais ainda eram algo muito experimental), os realizadores de “Brinquedo Assassino” conseguiram transformar um enredo que mais parecida vindo de filmes trashs numa produção convincente e de certo modo até mesmo muito original.

Em uma produção como essa o elenco era de certa forma até mesmo secundário mas Holland resolveu trazer novamente Chris Sarandon com quem havia trabalhado em “A Hora do Espanto”. Esse foi o único capricho que se deu ao luxo de cometer pois todo o restante do orçamento de meros nove milhões de dólares foram direcionados para os efeitos especiais. Quando lançado Chucky fez sucesso imediato – a ponto de virar uma linha de brinquedos reais, muito popular durante o Halloween. Infelizmente Tom Holland cometeu uma falha em seu contrato e acabou perdendo os direitos desse personagem para o estúdio que não se fez de rogado lançando várias continuações ao longo dos anos, uma cada vez mais absurda do que a outra! Assim ao longo dos anos “Brinquedo Assassino” acabou virando uma franquia de humor pastelão, galhofeiro, desvirtuando completamente a idéia original de seus criadores que queriam criar um filme de terror em essência. De qualquer modo fica esse primeiro filme – que deveria ser o único – como exemplo de que no universo dos filmes de terror uma boa idéia sempre pode gerar excelentes frutos.

Brinquedo Assassino (Child's Play, Estados Unidos, 1988) Direção: Tom Holland / Roteiro: Don Mancini e Tom Holland / Elenco: Catherine Hicks, Chris Sarandon, Alex Vincent / Sinopse: Após participar de um culto de magia negra a alma de um assassino psicopata vai parar no corpo de plástico de um boneco, um brinquedo típico da década de 80 chamado candidamente e carinhosamente de Chucky! Agora o espírito terá que lutar para possuir um corpo real de um ser humano antes que seu tempo na terra se esgote.

Pablo Aluísio. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Ironias do Amor

Jordan (Elisha Cuthbert) é uma linda jovem que espanta a todos com seu comportamento fora do comum. Ela sempre surge com atitudes nada comuns. Casualmente conhece Charlie (Jesse Bradford), um sujeito que é exatamente o extremo oposto dela. Muito equilibrado, racional, sempre ponderando cada passo que dá. Não demora para que Jordan acabe colocando o rapaz em uma situação que ele jamais imaginaria. Nesse encontro de duas pessoas tão diferentes começa a surgir uma inegável atração entre eles, por mais improvável que isso fosse acontecer, provando de uma vez por todas que em relacionamentos amorosos realmente os opostos se atraem. "Ironias do Amor" é mais uma comédia romântica daquelas que as mulheres mais sonhadoras e meigas adoram. Há uma situação chave evocando muito romantismo e um casal de atores simpáticos e carismáticos. O curioso é que o filme é na realidade um remake de uma produção estrangeira. Hollywood em sua eterna crise de criatividade anda mesmo extrapolando. Antes eles só faziam remakes de filmes orientais de terror. O sucesso de "O Chamado" e "O Grito" acabaram causando uma avalanche de remakes de filmes orientais, com todas aquelas garotinhas fantasmas com cabelo molhado e escorrendo. Como se não bastasse agora eles começaram a importam também comédias românticas do outro lado do mundo. Esse "Ironias do Amor" é o maior exemplo disso.

O original foi dirigido pelo coreano Jae-young Kwak e foi lançado no mercado oriental em 2001. Como os produtores americanos viram potencial no roteiro resolveram importar tudo, escalando dessa vez a linda atriz Elisha Cuthbert (mais conhecida do grande público por seu papel na série 24 horas). Aliás devo confessar que a presença dela é a grande (e única) razão de se assistir essa comédia romântica de rotina. Realmente ela tem uma beleza clássica, de fechar quarteirão. Pena que o ator Jesse Bradford que atua ao lado dela deixe a desejar. Mas Elisha compensa tudo. É o tipo de filme que você sabe que não é nenhuma grande obra cinematográfica mas vai até o fim sem reclamar pois a atriz é linda demais. Afinal que homem vai reclamar de ficar vendo a beldade
Elisha Cuthbert por duas horas seguidas? Eu certamente não! Desse modo se você for um esteta como eu, vai logo perdoar esses e outros deslizes do filme e assistir tudo com um belo sorriso no rosto.

Ironias do Amor (My Sassy Girl, Estados Unidos, 2008) Direção:  Yann Samuell / Roteiro: Victor Levin / Elenco: Elisha Cuthbert, Jesse Bradford, Austin Basis, Chris Sarandon, Jay Patterson, Tom Aldredge, Louis Mustillo, Brian Reddy, Stark Sands, Joanna Gleason, Cherene Snow, Kimberly Youngblood, Don Sparks / Sinopse: Garota nada comum se apaixona por um cara quadradinho, que não consegue fugir da linha. O improvável romance porém passará por muitos problemas ao longo do tempo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Código

Luke Wright (Jason Statham) é um policial que cai em desgraça após entregar tiras corruptos de Nova Iorque. Sem meios de sobrevivência entra para o mundo da luta livre onde acaba descontentando uma máfia de apostas. Perseguido se esconde nas ruas da cidade, em abrigos para sem tetos. Desiludido decide colocar um fim em sua vida no metrô mas no último momento percebe uma pequena garotinha chinesa (Catherine Chan) fugindo de capangas da máfia chinesa. Decide ajudá-la e acaba se envolvendo numa terrível conspiração criminosa envolvendo as máfias russas e chinesas e a banda podre da polícia nova-iorquina."Safe" é o novo filme do astro dos filmes de ação, Jason Statham. Ele já tem seu público formado de admiradores e realiza produtos destinados para esse tipo de público de filmes de muita ação e pancadaria, por isso nem adianta reclamar que suas produções não possuem roteiro e nem boas atuações. Jason não está em cena para atuar mas sim para bater, dar tiros, sopapos e distribuir porradas a atacado!

Esse "Safe" certamente vai satisfazer seu público. O filme me lembrou muito os filmes de ação e artes marciais de Hong Kong. A edição é nervosa, rápida e não perde muito tempo em situações dramáticas. Nos primeiros 20 minutos de filme a trama é apresentada rapidamente, tanto a estória do tira vivido por Jason quanto da garotinha órfã que superdotada é usada pela máfia chinesa para decorar dados sigilosos como senhas, números e receitas de sua organização criminosa. As cenas de pancadaria são em grande número e pelo menos há uma boa sequência com Jason em cima de um vagão de metrô em Nova Iorque. De resto o filme traz no elenco de apoio o sumido Chris Sarandon (o vampiro do primeiro "A Hora do Espanto"). Ele tem apenas duas cenas mas que valem para mostrar que o ator está ainda atuante no cinema. Enfim, "Safe" é indicado para o público que gosta dos filmes de Jason Statham. Para quem o detesta é melhor ficar longe pois o filme é justamente aquilo que parece, sem maiores surpresas.

O Código (Safe, Estados Unidos, 2012) Direção: Boaz Yakin / Roteiro: Boaz Yakin / Elenco: Jason Statham, Catherine Cham, Chris Sarandon / Sinopse: Ex policial conhecido como "o lixeiro" (apelido dado pois gostava de limpar as ruas da escória) acaba ajudando ao acaso uma garotinha chinesa perseguida pelas máfias chinesas e russas. Com seu estilo "quebra ossos" tenta manter a menina a salvo.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Safe - O Intocável

Luke Wright (Jason Statham) é um policial que cai em desgraça após entregar tiras corruptos de Nova Iorque. Sem meios de sobrevivência entra para o mundo da luta livre onde acaba descontentando uma máfia de apostas. Perseguido se esconde nas ruas da cidade, em abrigos para sem tetos. Desiludido decide colocar um fim em sua vida no metrô mas no último momento percebe uma pequena garotinha chinesa (Catherine Chan) fugindo de capangas da máfia chinesa. Decide ajudá-la e acaba se envolvendo numa terrível conspiração criminosa envolvendo as máfias russas e chinesas e a banda podre da polícia nova iorquina."Safe" é o novo filme do astro dos filmes de ação, Jason Statham. Ele já tem seu público formado de admiradores e realiza produtos destinados para esse tipo de público de filmes de muita ação e pancadaria, por isso nem adianta reclamar que suas produções não possuem roteiro e nem boas atuações. Jason não está em cena para atuar mas sim para bater, dar tiros, sopapos e distribuir porradas a atacado! 

Esse "Safe" certamente vai satisfazer seu público. O filme me lembrou muito os filmes de ação e artes marciais de Hong Kong. A edição é nervosa, rápida e não perde muito tempo em situações dramáticas. Nos primeiros 20 minutos de filme a trama é apresentada rapidamente, tanto a estória do tira vivido por Jason quanto da garotinha órfã que superdotada é usada pela máfia chinesa para decorar dados sigilosos como senhas, números e receitas de sua organização criminosa. As cenas de pancadaria são em grande número e pelo menos há uma boa sequência com Jason em cima de um vagão de metrô em Nova Iorque. De resto o filme traz no elenco de apoio o sumido Chris Sarandon (o vampiro do primeiro "A Hora do Espanto"). Ele tem apenas duas cenas mas que valem para mostrar que o ator está ainda atuante no cinema. Enfim, "Safe" é indicado para o público que gosta dos filmes de Jason Statham. Para quem o detesta é melhor ficar longe pois o filme é justamente aquilo que parece, sem maiores surpresas.  

Safe - O Intocável (Safe, Estados Unidos, 2012) Direção: Boaz Yakin / Roteiro: Boaz Yakin / Elenco: Jason Statham, Catherine Cham, Chris Sarandon / Sinopse: Ex policial conhecido como "o lixeiro" (apelido dado pois gostava de limpar as ruas da escória) acaba ajudando ao acaso uma garotinha chinesa perseguida pelas máfias chinesas e russas. Com seu estilo "quebra ossos" tenta manter a menina a salvo. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Hora do Espanto

Hoje vivemos uma nova onda de vampirismo no cinema. Vários filmes voltaram a explorar essa mitologia e essa nova moda se estendeu em toda cultura pop, seja em jogos RPGs, livros, séries de TV e muito mais. Um clima bem diferente de quando "A Hora do Espanto" surgiu nas telas na metade da década de 80. Era um fato: o personagem do vampiro estava em baixa. Christopher Lee não queria mais saber de fazer filmes de Drácula e a Hammer era vista como uma produtora fora de moda. Nos Estados Unidos a coisa era ainda pior pois os filmes que mostravam vampiros geralmente o faziam em tom de deboche como "Amor a Primeira Mordida" em que o galã decadente George Hamilton fazia um vampiro muito afetado e fanfarrão. Nenhum estúdio pensava seriamente sobre o tema e os fãs do estilo estavam desamparados. Até que o diretor descolado  Tom Holland resolveu convencer a Columbia a investir meros nove milhões de dólares em um novo roteiro seu. Era um filme de vampiros certamente, mas bem diferente do tradicional. Ao invés da trama se passar em castelos isolados da Transilvânia a estória se passava em um bairro suburbano, tipicamente americano. O jovem Charley (William Ragsdale) era  igualzinho aos garotos que iriam assistir ao filme. Eles curtiam filmes trashs na TV e eram apaixonados pela garota mais bonita da escola. A diferença era que seu vizinho era um vampiro! Um ser da noite morando ao lado, já pensou?

Desnecessário dizer que quando o filme surgiu nas telas caiu imediatamente no gosto do público jovem que ia aos cinemas. O roteiro era divertido, movimentado, tinha ótimos efeitos especiais e criava uma identificação imediata com a platéia. Quer fórmula mais certeira do que essa? Dois personagens eram divertidas releituras feitas em cima dos vampiros do passado e de seus caçadores incansáveis.  Chris Sarandon tem aqui uma das melhores interpretações de sua carreira. Vivendo o vampiro sensual e gentleman Jerry ele rouba todas as cenas. Para falar a verdade sua caracterização lembra muito outra, que foi feita por Frank Langella no Drácula de 1979 mas mesmo assim consegue ter também uma identidade própria. Outro personagem ótimo é  Peter Vincent (nome que mistura Peter Cushing com Vincent Price, dois ícones do cinema de terror das décadas passadas). Interpretado com raro brilhantismo por  Roddy McDowall, ele é um apresentador de TV e ator decadente, que posa de caçador de vampiros nas telas mas que na realidade é um covarde inveterado. O sucesso do filme foi fenomenal e cunhou até mesmo a expressão "Espantomania", um rótulo que começou a ser usado em filmes que seguiam pela mesma linha (jovens com problemas sobrenaturais). Com o tempo o filme só ganhou em charme e simpatia e dá de dez a zero em seu péssimo remake que foi lançado há pouco tempo. "A Hora do Espanto" é aquele tipo de filme cuja estória já encontrou a versão definitiva no cinema. Um terror nota dez que até hoje diverte e encanta. Se já viu reveja, se ainda não conhece, corra para ver - será certamente um belo programa para essa noite!

A Hora do Espanto (Fright Night, Estados Unidos, 1985) Direção: Tom Holland / Roteiro: Tom Holland / Elenco: Chris Sarandon, William Ragsdale, Amanda Bearse,  Roddy McDowall,  Stephen Geoffreys / Sinopse: Charley Brewster (William Ragsdale) é um típico jovem americano que começa a desconfiar dos estranhos hábitos de seu novo vizinho, o misterioso e charmoso  Jerry Dandrige (Chris Sarandon). Após investigar por conta própria ele acaba descobrindo que Jerry é na verdade um vampiro, igual aos que vê todas as noites nos filmes da TV. Sem saber o que fazer pede ajuda a  Peter Vincent (Roddy McDowall), um ator decadente que apresenta um programa que exibe velhas produções de terror.

Pablo Aluísio.