Pode chamar de "O Exterminador do Futuro 6". Isso mesmo, esse é o sexto filme dessa longa franquia cinematográfica. Acha que já foi um pouco longe demais? Ainda mais sabendo que tudo nasceu de um filme considerado B na época, em plenos anos 80. Talvez seja isso mesmo. De qualquer forma como o público ainda se interessa pela história, Hollywood (agora em sociedade com produtores chineses e europeus) decidiu fazer mais uma sequência. E assim lá vamos nós de novo para o retorno ao passado de novos exterminadores. A partir daqui vou escrever alguns spoilers, por isso se ainda não assistiu ao filme, não continue a ler. Pois bem, nesse sétimo longa-metragem temos uma nova realidade. Sim, lamente, pois John Connor, o jovem que iria liderar a resistência contra as máquinas no futuro, está morto! Um dos exterminadores finalmente cumpriu sua missão. Com John morto todo o futuro é modificado... porém para o desespero dos humanos o futuro alternativo não é melhor. Uma legião de máquinas está novamente destruindo a humanidade.
E assim um novo exterminador precisa voltar para o passado para destruir uma jovem mexicana que será a comandante dos humanos no futuro. Quer saber a verdade? Achei cansativo esse roteiro que se formos analisar bem é mais uma versão do tipo "diferente, mas igual" dos primeiros filmes. Até mesmo Sarah Connor (Linda Hamilton) retorna à ativa, armada até os dentes! E o que dizer de um exterminador que anos depois decidiu formar uma família, procurando ser feliz ao velho estilo? Arnold Schwarzenegger está lá, como um zeloso paizão, que precisa acertar contas com o passado. Não achei convincente e nem muito criativo. De qualquer maneira, para quem gosta, há boas cenas de ação. Certo, as cenas finais me pareceram escuras demais, talvez para esconder os efeitos especiais. Porém é inegável que em termos técnicos o filme é muito bem produzido. Afinal gastaram 185 milhões de dólares para produzir esse Terminator Seven! Porém em termos de roteiro essa já é uma franquia cinematográfica que se arrasta... Não me agradou como um todo, mas como diversão ligeira, entretenimento pipoca, até que dá para ver uma vez.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Terminator: Dark Fate, Estados Unidos, China, Espanha, Hungria, 2019) Direção: Tim Miller / Roteiro: James Cameron, Charles H. Eglee / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Mackenzie Davis, Natalia Reyes, Gabriel Luna / Sinopse: Para assassinar a futura líder da resistência humana no futuro, um exterminador modelo Rev-9 (Luna) é enviado para o passado. Já os rebeldes enviam Grace (Davis) uma humana modificada, para salvar a vida da jovem mexicana.
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de novembro de 2019
Irmãos Gêmeos
É uma comédia de uma piada só. Basta ver o cartaz do filme para entender bem isso. Como o brucutu musculoso Arnold Schwarzenegger poderia ser o irmão gêmeo do baixinho e gordinho Danny DeVito? E é só isso mesmo. Decepcionado? Agora imagine a cara dos fãs dos filmes de ação de Schwarzenegger nos anos 80 tendo que lidar com uma fitinha boba como essa nas locadoras de VHS! Pois é. De uma hora para outra o austríaco colocou na cabeça que poderia se tornar um bom comediante. Era como dar um cavalo de pau completo nos rumos da carreira. O diretor Ivan Reitman, recentemente falecido, sempre foi muito talentoso para esse tipo de fita, mas em minha opinião ele pisou na jaca, errou feio aqui.
Nunca consegui gostar desse filme. Nunca achei divertido ou engraçado. Sempre me soou muito forçado e artificial. E o Arnold Schwarzenegger ainda não tinha entendido que ele basicamente só funcionava bem em filmes de pura ação. Ele sempre foi muito limitado e fazer comédia nunca foi para qualquer um. É bom sempre lembrar que todo bom comediante é também um grande ator. Não existem muitas exceções nessa afirmação. Eu só vi esse filme uma única vez, ainda nos anos 80, numa fita VHS. Ver uma vez bastou. Tudo muito chato, sem graça, sem charme. A única coisa positiva foi ver a linda Kelly Preston ainda bem jovem e esbanjando beleza. Isso foi muito antes dela casar com o John Travolta. Pois é, meus caros, o mundo nunca foi perfeito mesmo.
Irmãos Gêmeos (Twins, Estados Unidos, 1988) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: William Davies, William Osborne / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Kelly Preston, David Caruso / Sinopse: O grandalhão halterofilista Julius Benedict (Arnold Schwarzenegger) descobre que tem um irmão gêmeo... ou quase isso. Enquanto um é forte e atlético, o outro é baixinho e está muitos quilos acima do peso. Pior do que isso, Vincent (DeVito) é do tipo encrenqueiro, sempre se envolvendo em confusões de todos os tipos.
Pablo Aluísio.
Nunca consegui gostar desse filme. Nunca achei divertido ou engraçado. Sempre me soou muito forçado e artificial. E o Arnold Schwarzenegger ainda não tinha entendido que ele basicamente só funcionava bem em filmes de pura ação. Ele sempre foi muito limitado e fazer comédia nunca foi para qualquer um. É bom sempre lembrar que todo bom comediante é também um grande ator. Não existem muitas exceções nessa afirmação. Eu só vi esse filme uma única vez, ainda nos anos 80, numa fita VHS. Ver uma vez bastou. Tudo muito chato, sem graça, sem charme. A única coisa positiva foi ver a linda Kelly Preston ainda bem jovem e esbanjando beleza. Isso foi muito antes dela casar com o John Travolta. Pois é, meus caros, o mundo nunca foi perfeito mesmo.
Irmãos Gêmeos (Twins, Estados Unidos, 1988) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: William Davies, William Osborne / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito, Kelly Preston, David Caruso / Sinopse: O grandalhão halterofilista Julius Benedict (Arnold Schwarzenegger) descobre que tem um irmão gêmeo... ou quase isso. Enquanto um é forte e atlético, o outro é baixinho e está muitos quilos acima do peso. Pior do que isso, Vincent (DeVito) é do tipo encrenqueiro, sempre se envolvendo em confusões de todos os tipos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Eles e Elas
Marlon Brando era um dos maiores atores de sua época. Porém não sabia cantar. Frank Sinatra era o rei da música, chamado de The Voice (a Voz) pelos críticos musicais. Como ator porém muitas vezes deixava a desejar. Assim teríamos um filme perfeito unindo esses dois talentos. Pelos menos foi assim que pensaram os executivos da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). Só que as coisas definitivamente não saíram bem como os produtores desejavam. Esse musical chamado "Eles e Elas" acabou se tornando um dos filmes mais singulares das carreiras de Brando e Sinatra. A trilha sonora foi gravada usando as diversas tentativas de Brando em cantar bem. Entre as inúmeras desafinadas os produtores conseguiram pincelar pequenos momentos. Depois editaram tudo e o espectador acabou mesmo acreditando que Brando era um cantor, mesmo que meramente mediano.
Já Frank Sinatra não gostou nada da experiência. Ele era um ator pragmático, que queria resolver tudo em apenas um ou dois takes. Porém ao contracenar com Marlon Brando precisou ter paciência em dobro para lidar com os métodos do Actor Studio. Isso acabou criando uma antipatia mútua entre Brando e Sinatra no set de filmagens. No final das gravações eles estavam praticamente sem se falar. Para Brando o ator Frank Sinatra não passava de um cantor tentando atuar sem passar muita vergonha. Ele achava Sinatra bem ruim. Para Sinatra, Brando era superestimado pela crítica. Ele também tinha achado as performances vocais de Marlon um verdadeiro desastre. Como nenhum deles estava disposto a abrir mão de seus egos monumentais a tensão imperou no estúdio. De uma maneira ou outra o público gostou do filme e ele foi até indicado ao Oscar, apesar da crítica não ter apreciado muito. Quem diria que algo assim poderia dar tanto certo no final?
Eles e Elas (Guys and Dolls, Estados Unidos, 1955) Direção: Joseph L. Mankiewicz / Roteiro: Jo Swerling, baseada no peça escrita por Abe Burrows / Elenco: Marlon Brando, Frank Sinatra, Jean Simmons, Vivian Blaine / Sinopse: Uma bela garota acaba servindo de pretexto para uma aposta nada ética. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Fotografia (Harry Stradling Sr), Melhor Direção de Arte (Oliver Smith, Joseph C. Wright), Melhor Figurino (Irene Sharaff) e Melhor Música (Jay Blackton, Cyril J. Mockridge). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Musical ou Comédia e Melhor Atriz (Jean Simmons).
Pablo Aluísio.
Já Frank Sinatra não gostou nada da experiência. Ele era um ator pragmático, que queria resolver tudo em apenas um ou dois takes. Porém ao contracenar com Marlon Brando precisou ter paciência em dobro para lidar com os métodos do Actor Studio. Isso acabou criando uma antipatia mútua entre Brando e Sinatra no set de filmagens. No final das gravações eles estavam praticamente sem se falar. Para Brando o ator Frank Sinatra não passava de um cantor tentando atuar sem passar muita vergonha. Ele achava Sinatra bem ruim. Para Sinatra, Brando era superestimado pela crítica. Ele também tinha achado as performances vocais de Marlon um verdadeiro desastre. Como nenhum deles estava disposto a abrir mão de seus egos monumentais a tensão imperou no estúdio. De uma maneira ou outra o público gostou do filme e ele foi até indicado ao Oscar, apesar da crítica não ter apreciado muito. Quem diria que algo assim poderia dar tanto certo no final?
Eles e Elas (Guys and Dolls, Estados Unidos, 1955) Direção: Joseph L. Mankiewicz / Roteiro: Jo Swerling, baseada no peça escrita por Abe Burrows / Elenco: Marlon Brando, Frank Sinatra, Jean Simmons, Vivian Blaine / Sinopse: Uma bela garota acaba servindo de pretexto para uma aposta nada ética. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Fotografia (Harry Stradling Sr), Melhor Direção de Arte (Oliver Smith, Joseph C. Wright), Melhor Figurino (Irene Sharaff) e Melhor Música (Jay Blackton, Cyril J. Mockridge). Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Musical ou Comédia e Melhor Atriz (Jean Simmons).
Pablo Aluísio.
Sindicato de Ladrões
Durante anos o diretor Elia Kazan foi considerado um traidor em Hollywood. Ele havia entregado para o Macarthismo um grande número de profissionais do cinema. Cineastas, roteiristas, atores, atrizes, muitos viram suas carreiras destruídas por causa de Kazan. Essas pessoas faziam parte do Partido Comunista, do qual Kazan também era membro. Quando a coisa apertou, ele entregou todo mundo. Alguns foram presos, outros banidos de Hollywood e alguns até mesmo cometeram suicídio. Com isso Kazan ficou marcado para sempre. Uma maneira dele procurar por uma redenção aconteceu com esse clássico chamado "Sindicato de Ladrões".
Para Marlon Brando esse filme era o retrato de todos os fracassados da América. Todos os derrotados pelo sistema. Aquelas pessoas que não conseguiam o sucesso, a fama e a fortuna. Ele interpretava um boxeador com uma carreira cheia de fracassos que entregava as lutas para que a máfia ganhasse dinheiro fácil no mundo das apostas esportivas. Algum tempo depois essa mesma quadrilha acabava cometendo um crime, colocando um peso a mais na consciência do personagem de Brando. Era aqui que Kazan tentava justificar seus atos no passado, tentando criar uma justificativa baseada em grandes valores para todos aqueles que entregavam seus antigos comparsas ou como no caso dele, dos antigos companheiros de causa.
O filme traz um retrato cru e realista. As cenas foram rodadas nas ruas e nas docas, no meio de pessoas comuns, sem excessos de produção e nem nada do tipo. Marlon Brando, com seu jeito da classe trabalhadora, simplesmente atuava ao lado das pessoas do dia a dia, sempre procurando pelo realismo. Seu talento lhe valeu o primeiro Oscar de sua carreira. Curiosamente Brando compareceu à cerimônia onde recebeu a estatueta de uma linda Grace Kelly. Depois tirou fotos e seguiu todo o protocolo da Academia. Algo que iria renegar anos depois quando seria premiado por "O Poderoso Chefão", ao recusar a premiação. No caso do Oscar vencido por "Sindicato de Ladrões" ele decidiu dar a estatueta para um amigo. Era uma forma dele demonstrar que não dava valor ao Oscar e nem à Academia. Também era uma maneira rebelde de se dissociar da futilidade de uma Hollywood que em sua opinião era vazia e sem sentido. De uma forma ou outra o filme foi aclamado por público e crítica, vencendo os principais prêmios de cinema naquele ano. Foi a forma de Hollywood dizer que finalmente Kazan estava perdoado.
Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, Estados Unidos, 1954) Direção: Elia Kazan / Roteiro: Budd Schulberg, Elia Kazan, Malcolm Johnson / Elenco: Marlon Brando, Karl Malden, Rod Steiger, Lee J. Cobb, Eva Marie Saint / Sinopse: Terry Malloy (Brando) é um boxeador fracassado que entrega lutas para que a máfia fature no mundo das apostas esportivas. Após um crime ele começa a ter crises de consciência. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Marlon Brando), Melhor Atriz Coadjuvante (Eva Marie Saint), Melhor Direção (Elia Kazan), Melhor Roteiro, Melhor Direção de Fotografia (Boris Kaufman), Melhor Direção de Arte (Richard Day) e Melhor Edição (Gene Milford). Também vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator (Marlon Brando), Melhor Direção e Melhor direção de fotografia.
Pablo Aluísio.
Para Marlon Brando esse filme era o retrato de todos os fracassados da América. Todos os derrotados pelo sistema. Aquelas pessoas que não conseguiam o sucesso, a fama e a fortuna. Ele interpretava um boxeador com uma carreira cheia de fracassos que entregava as lutas para que a máfia ganhasse dinheiro fácil no mundo das apostas esportivas. Algum tempo depois essa mesma quadrilha acabava cometendo um crime, colocando um peso a mais na consciência do personagem de Brando. Era aqui que Kazan tentava justificar seus atos no passado, tentando criar uma justificativa baseada em grandes valores para todos aqueles que entregavam seus antigos comparsas ou como no caso dele, dos antigos companheiros de causa.
O filme traz um retrato cru e realista. As cenas foram rodadas nas ruas e nas docas, no meio de pessoas comuns, sem excessos de produção e nem nada do tipo. Marlon Brando, com seu jeito da classe trabalhadora, simplesmente atuava ao lado das pessoas do dia a dia, sempre procurando pelo realismo. Seu talento lhe valeu o primeiro Oscar de sua carreira. Curiosamente Brando compareceu à cerimônia onde recebeu a estatueta de uma linda Grace Kelly. Depois tirou fotos e seguiu todo o protocolo da Academia. Algo que iria renegar anos depois quando seria premiado por "O Poderoso Chefão", ao recusar a premiação. No caso do Oscar vencido por "Sindicato de Ladrões" ele decidiu dar a estatueta para um amigo. Era uma forma dele demonstrar que não dava valor ao Oscar e nem à Academia. Também era uma maneira rebelde de se dissociar da futilidade de uma Hollywood que em sua opinião era vazia e sem sentido. De uma forma ou outra o filme foi aclamado por público e crítica, vencendo os principais prêmios de cinema naquele ano. Foi a forma de Hollywood dizer que finalmente Kazan estava perdoado.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
Chicago PD - Quarta Temporada
Chicago PD 4.07 - 300,000 Likes
Dobradinha básica. Um jovem, típico filhinho de papai rico, é acusado de ter estuprado e matado uma jovem em Chicago. Não era a primeira vez que isso acontecia. Ele já tinha respondido outros processos antes com a mesma acusação. Porém com a grana do pai ele acaba se safando de vários julgamentos. No último ele é mais uma vez salvo após a única testemunha do caso ser morta na véspera do dia de julgamento. Haveria uma ligação entre a morte e o seu depoimento no tribunal? Cabe assim a Hank Voight (Jason Beghe) e sua equipe fazer esse link. O próprio promotor em pessoa pede a ele que tudo seja descoberto. As investigações vão em frente e descobre-se que um amigo muito próximo da testemunha esteve com ele na noite de sua morte. Pelo visto as coisas vão ficando cada vez mais embaralhadas. Bom episódio que nos Estados Unidos foi exibido em conjunto, na mesma noite, com o oitavo episódio da temporada. Dobradinha básica. / Chicago PD 4.07 - 300,000 Likes (Estados Unidos, 2016) Direção: Charlotte Brändström / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.
Chicago PD 4.08 - A Shot Heard Round the World
Há um assassino de policiais à solta. Ele se posiciona no alto de prédios da cidade e dali faz tiro ao alvo dos tiras que aparecem. Claro que isso choca os cidadãos e os próprios membros do departamento de polícia. Alguns chegam ao absurdo de entregarem seus distintivos (esses caras deveriam ver o que acontece no Rio de Janeiro, onde praticamente um policial é morto a cada dia!). Pois bem, depois do segundo assassinato, a de uma jovem policial negra, o detetive Hank Voight (Jason Beghe) e sua equipe entram no caso. Após alguns pistas falsas e enganosas finalmente chegam em um provável suspeito. Para desgosto de Voight ele é um jovem que foi expulso da academia, filho de um de seus antigos parceiros. Pior do que isso, o atirador tem problemas mentais, o que faz com que ele confunda realidade com delírios! Quando esse faz de refém uma família o jeito é partir para a força bruta. Bom episódio que nos Estados Unidos foi exibido em conjunto com o anterior (300,000 Likes). Via de regra sempre gostei de séries policiais e por isso sigo assistindo a essa, que ao meu ver é uma das melhores atualmente em exibição. Fica a dica para quem não conhece. / Chicago PD 4.08 - A Shot Heard Round the World (Estados Unidos, 2016) Direção: Terry Miller / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.
Chicago PD 4.09 - Don't Bury This Case
De vez em quando os produtores fazem uma dobradinha entre "Chicago PD" e "Chicago Fire", afinal ambas as séries são feitas pela mesma equipe e pela mesma emissora de TV. Aqui temos mais um exemplo disso. O episódio começa quando Kelly Severide (o bombeiro galã de "Chicago Fire", interpretado pelo ator Taylor Kinney é preso pela polícia acusado de dirigir bêbado, causando a morte de uma adolescente, além de levar sua mãe a um estado crítico no hospital. Ela fica entre a vida e a morte. O bombeiro lembra de ter bebido, talvez além da conta e que deixou o bar de volta para casa. Ele não lembra da batida, do outro carro, nada. Mas afinal o que teria acontecido? Mais um caso para o sargento Hank Voight resolver, inclusive tendo que lidar com o fato que Erin sempre teve uma quedinha por Severide (eles foram namorados). Claro que se você curte "Chicago PD" sabe de antemão que as coisas não serão tão óbvias como parece! E não são mesmo. Assista para conferir. / Chicago PD 4.09 - Don't Bury This Case (EUA, 2017) Estúdio: Universal Television / Direção: Cherie Nowlan / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Taylor Kinney, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer, Elias Koteas, Patrick John Flueger.
Chicago PD 4.10 - Don't Read the News
Episódios sobre serial killers, os assassinos em série, via de regra sempre são bons. Aqui tudo começa quando o corpo de uma garota negra é encontrada na grama de um time de futebol americano da cidade; Quem a matou? Quem é a garota? Descobre-se que ela era uma jovem normal, que estudava e procurava levar a vida em frente, só que durante o fim de semana, também procurava ganhar algum dinheiro como prostituta. Profissionais do sexo são muito vulneráveis nas mãos desse tipo de assassino psicopata. Voight e sua equipe vão investigando cada vez mais, indo mais a fundo e também descobrem que o pai de um dos suspeitos já teve problemas com a polícia no passado, justamente em um caso envolvendo garotas mortas pelas ruas mais escuras e esquecidas da velha Chicago. Assim basta juntar os pontos para colocar o sujeito atrás das grades de forma definitiva. E para quem curte também o desenvolvimento dos demais personagens o episódio ainda mostra o encontro da policial Erin Lindsay com seu pai, que estava desaparecido há anos. O reencontro vai esclarecer muitos pontos que pareciam mal contados pela sua mãe, uma mulher não muito confiável. / Chicago PD 4.10 - Don't Read the News (EUA, 2017) Estúdio: Universal Television / Direção: Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer, Patrick John Flueger, Marina Squerciati, LaRoyce Hawkins.
Chicago PD 4.11 - You Wish
Mais um bom episódio da série policial "Chicago P.D.: Distrito 21" Um dos principais focos do enredo recai sobre a personagem Erin Lindsay (Sophia Bush). Depois de muitos anos seu pai retorna à sua vida, mas é uma grande decepção. O curioso é que desde o começo da série os roteiros insinuam que seu pai verdadeiro seria o sargento Hank Voight (Jason Beghe), só que nada é confirmado explicitamente. Já na linha narrativa principal do episódio temos um predador sexual que é encontrado morto. Uma garota afirma ter sido estuprada por ele antes da morte. Isso desencadeia uma série de eventos que acaba envolvendo a chamada "polícia privada" de Chicago. Nada mais são do que seguranças privados que garantem a lei e a ordem em certos bairros da cidade - em geral condomínios fechadas de gente rica. Caberá então a Voight e sua equipe descobrir o que está sendo encoberto. / Chicago PD 4.11 - You Wish (Estados Unidos, 2017) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.12 - Sanctuary
O titulo é bem explicativo. O santuário em questão se refere a uma igreja católica situada em um bairro negro de Chicago. É para lá que dois jovens negros fogem quando são acusados da morte de uma jovem garota que é encontrada morta em um parque da cidade. O padre da paróquia os conhece bem e acredita em suas inocências. Assim acaba abrigando os rapazes dentro da igreja, dando origem a um grande impasse entre a polícia e os católicos da região. Episódio muito bom que coloca em lados opostos religiosos e policiais, tendo como alvo central os supostos jovens assassinos. O mais interessante é o desfecho do episódio, quando se descobre finalmente a verdade. Até mesmo um serial killer que coleciona corpos humanos em sua geladoira pode estar envolvido. Em suma, mais um bom momento dessa série policial que vai se sobressaindo como uma das melhores séries de tiras atualmente em exibição. / Chicago PD 4.12 - Sanctuary (Estados Unidos, 2017) Direção: John Hyams / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.18 - Little Bit of Light
Nesse episódio a equipe de policiais do departamento de inteligência de Chicago precisa resolver um estranho caso. Um rapaz é encontrado morto. Ele era o namorado de uma menina rica, de família influente na cidade. Garota rebelde, problemática, envolvida com drogas. O que teria acontecido? Quem teria matado o rapaz, ainda mais sabendo-se que ele ganhava alguns trocados filmando o corpo de vítimas de crimes violentos pela cidade. Para Hank Voight duas possibilidades estariam sobre a mesa. Ou ele foi morto por algum criminoso cujos crimes ele teria gravado ou então ele teria sido assassinado pela própria família da namorada que o detestava. Assista ao episódio e descubra a solução desse mistério. / Chicago PD 4.18 - Little Bit of Light (Estados Unidos, 2017) Direção: Lin Oeding / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.19 - Last Minute Resistance
Cursos para conquistar mulheres. O tiro pode sair pela culatra. Aqui Hank Voight e sua equipe investigam o caso de uma jovem mulher assassinada. Ela foi drogada, estuprada e depois morreu no meio de uma rua gelada de Chicago. Na verdade a vítima estava em dupla, com uma amiga, quando o crime aconteceu. Uma delas era inclusive irmã de uma policial. Por isso o departamento vai fundo nas investigações. Acabam chegando em um curso de Pick Up, daqueles que ensinam a "pegar mulheres". Um curso para conquistadores fracassados. O que Voight descobre é de arrepiar. Homens envolvidos nessas palestras que acabam drogando as mulheres que conhecem em bares, para depois cometerem seus crimes. Um bom episódio da série, tratando de um tema mais do que atual. Destaque para a cena em que Voight dá uma surra no mestre desses caras em um viaduto gelado da cidade. / Chicago PD 4.19 - Last Minute Resistance (Estados Unidos, 2017) Direção: John Hyams / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.20 - Grasping for Salvation
Uma arma catalogada pela polícia volta a ser usada 17 anos depois em outro crime. Como isso aconteceu? Ainda mais porque a arma de fogo deveria estar sob custódia do departamento de polícia. O mais estranho é que o caso no passado envolvia um velho parceiro de Voight. Quando a arma ressurge em uma nova cena de crime, o veterano policial finalmente entende que ela foi plantada no passado para enviar um inocente para a cadeia. Por questão de ética e indo contra interesses de gente poderosa dentro da polícia de Chicago, Voight decide arregaçar as mangas para descobrir o que efetivamente aconteceu. O crime vai se revelar bem mais complexo do que se esperaria, envolvendo até mesmo a famigerada "vingança pornô", muito em voga nos Estados Unidos. Pois é, novos tempos, novos crimes. / Chicago PD 4.20 - Grasping for Salvation (Estados Unidos, 2017) Direção: David Rodriguez / Roteiro: : Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.22 - Army of One
Um jovem negro é encontrado morto. Ele foi executado com requintes de crueldade, sendo queimado vivo. O caso choca toda a cidade. O Sargento Voight e sua equipe então entram em campo. O que descobrem na investigação soa surreal. O principal suspeito é um homem que no passado respondeu pelo crime de pedofilia. Ele, ao que tudo indica, se regenerou desses atos criminosos, mas acaba desenvolvendo outra psicopatia, tentando limpar as ruas de predadores sexuais com suas próprias mãos. Ele se contorce de remorsos de seu passado e passa a acreditar que apenas a violência extrema limparia as ruas desse tipo de criminoso. E se as ruas estão perigosas, o mesmo se pode dizer do próprio departamento de polícia de Chicago. A agente Erin Lindsay (Bush) acaba tendo que responder a uma acusação de brutalidade policial na corregedoria. Ela teria agredido um suspeito durante um interrogatório. O tempo definitivamente fecha para ela. / Chicago PD 4.22 - Army of One (Estados Unidos, 2014) Direção: John Whitesell / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.23 - Fork in the Road
Como termina a quarta temporada de Chicago PD? Bom, esse foi o último episódio dessa quarta temporada, que sem dúvida foi uma das melhores da série. Erin Lindsay (Sophia Bush) é levada para responder a um processo administrativo dentro da corporação. Ela agrediu um acusado de pedofilia durante um dos interrogatórios. Falta grave que pode levar à expulsão dela da polícia de Chicago. Enquanto tenta se defender duas coisas paralelas acontecem em sua vida. Ela é convidada para ir para Nova Iorque, para trabalhar no grupo anti-terrorismo do FBI. Ao mesmo tempo a sua mãe é acusada de tráfico e assassinato. A complicada Bunny é encontrada ao lado do namorado morto em sua cama. Ele havia roubado um caminhão cheio de drogas e vendido pelas ruas da cidade. Só que grande parte da carga havia sido dado a Bunny, para que ela escondesse em seu bar. Hank Voight (Jason Beghe) descobre que ela tem culpa no cartório, mas em um último ato de ajuda joga fora todas as provas que a ligariam ao crime. / Chicago PD 4.23 - Fork in the Road (Estados Unidos, 2017) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Pablo Aluísio.
Dobradinha básica. Um jovem, típico filhinho de papai rico, é acusado de ter estuprado e matado uma jovem em Chicago. Não era a primeira vez que isso acontecia. Ele já tinha respondido outros processos antes com a mesma acusação. Porém com a grana do pai ele acaba se safando de vários julgamentos. No último ele é mais uma vez salvo após a única testemunha do caso ser morta na véspera do dia de julgamento. Haveria uma ligação entre a morte e o seu depoimento no tribunal? Cabe assim a Hank Voight (Jason Beghe) e sua equipe fazer esse link. O próprio promotor em pessoa pede a ele que tudo seja descoberto. As investigações vão em frente e descobre-se que um amigo muito próximo da testemunha esteve com ele na noite de sua morte. Pelo visto as coisas vão ficando cada vez mais embaralhadas. Bom episódio que nos Estados Unidos foi exibido em conjunto, na mesma noite, com o oitavo episódio da temporada. Dobradinha básica. / Chicago PD 4.07 - 300,000 Likes (Estados Unidos, 2016) Direção: Charlotte Brändström / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.
Chicago PD 4.08 - A Shot Heard Round the World
Há um assassino de policiais à solta. Ele se posiciona no alto de prédios da cidade e dali faz tiro ao alvo dos tiras que aparecem. Claro que isso choca os cidadãos e os próprios membros do departamento de polícia. Alguns chegam ao absurdo de entregarem seus distintivos (esses caras deveriam ver o que acontece no Rio de Janeiro, onde praticamente um policial é morto a cada dia!). Pois bem, depois do segundo assassinato, a de uma jovem policial negra, o detetive Hank Voight (Jason Beghe) e sua equipe entram no caso. Após alguns pistas falsas e enganosas finalmente chegam em um provável suspeito. Para desgosto de Voight ele é um jovem que foi expulso da academia, filho de um de seus antigos parceiros. Pior do que isso, o atirador tem problemas mentais, o que faz com que ele confunda realidade com delírios! Quando esse faz de refém uma família o jeito é partir para a força bruta. Bom episódio que nos Estados Unidos foi exibido em conjunto com o anterior (300,000 Likes). Via de regra sempre gostei de séries policiais e por isso sigo assistindo a essa, que ao meu ver é uma das melhores atualmente em exibição. Fica a dica para quem não conhece. / Chicago PD 4.08 - A Shot Heard Round the World (Estados Unidos, 2016) Direção: Terry Miller / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Jon Seda, Sophia Bush.
Chicago PD 4.09 - Don't Bury This Case
De vez em quando os produtores fazem uma dobradinha entre "Chicago PD" e "Chicago Fire", afinal ambas as séries são feitas pela mesma equipe e pela mesma emissora de TV. Aqui temos mais um exemplo disso. O episódio começa quando Kelly Severide (o bombeiro galã de "Chicago Fire", interpretado pelo ator Taylor Kinney é preso pela polícia acusado de dirigir bêbado, causando a morte de uma adolescente, além de levar sua mãe a um estado crítico no hospital. Ela fica entre a vida e a morte. O bombeiro lembra de ter bebido, talvez além da conta e que deixou o bar de volta para casa. Ele não lembra da batida, do outro carro, nada. Mas afinal o que teria acontecido? Mais um caso para o sargento Hank Voight resolver, inclusive tendo que lidar com o fato que Erin sempre teve uma quedinha por Severide (eles foram namorados). Claro que se você curte "Chicago PD" sabe de antemão que as coisas não serão tão óbvias como parece! E não são mesmo. Assista para conferir. / Chicago PD 4.09 - Don't Bury This Case (EUA, 2017) Estúdio: Universal Television / Direção: Cherie Nowlan / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Taylor Kinney, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer, Elias Koteas, Patrick John Flueger.
Chicago PD 4.10 - Don't Read the News
Episódios sobre serial killers, os assassinos em série, via de regra sempre são bons. Aqui tudo começa quando o corpo de uma garota negra é encontrada na grama de um time de futebol americano da cidade; Quem a matou? Quem é a garota? Descobre-se que ela era uma jovem normal, que estudava e procurava levar a vida em frente, só que durante o fim de semana, também procurava ganhar algum dinheiro como prostituta. Profissionais do sexo são muito vulneráveis nas mãos desse tipo de assassino psicopata. Voight e sua equipe vão investigando cada vez mais, indo mais a fundo e também descobrem que o pai de um dos suspeitos já teve problemas com a polícia no passado, justamente em um caso envolvendo garotas mortas pelas ruas mais escuras e esquecidas da velha Chicago. Assim basta juntar os pontos para colocar o sujeito atrás das grades de forma definitiva. E para quem curte também o desenvolvimento dos demais personagens o episódio ainda mostra o encontro da policial Erin Lindsay com seu pai, que estava desaparecido há anos. O reencontro vai esclarecer muitos pontos que pareciam mal contados pela sua mãe, uma mulher não muito confiável. / Chicago PD 4.10 - Don't Read the News (EUA, 2017) Estúdio: Universal Television / Direção: Nick Gomez / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer, Patrick John Flueger, Marina Squerciati, LaRoyce Hawkins.
Chicago PD 4.11 - You Wish
Mais um bom episódio da série policial "Chicago P.D.: Distrito 21" Um dos principais focos do enredo recai sobre a personagem Erin Lindsay (Sophia Bush). Depois de muitos anos seu pai retorna à sua vida, mas é uma grande decepção. O curioso é que desde o começo da série os roteiros insinuam que seu pai verdadeiro seria o sargento Hank Voight (Jason Beghe), só que nada é confirmado explicitamente. Já na linha narrativa principal do episódio temos um predador sexual que é encontrado morto. Uma garota afirma ter sido estuprada por ele antes da morte. Isso desencadeia uma série de eventos que acaba envolvendo a chamada "polícia privada" de Chicago. Nada mais são do que seguranças privados que garantem a lei e a ordem em certos bairros da cidade - em geral condomínios fechadas de gente rica. Caberá então a Voight e sua equipe descobrir o que está sendo encoberto. / Chicago PD 4.11 - You Wish (Estados Unidos, 2017) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.12 - Sanctuary
O titulo é bem explicativo. O santuário em questão se refere a uma igreja católica situada em um bairro negro de Chicago. É para lá que dois jovens negros fogem quando são acusados da morte de uma jovem garota que é encontrada morta em um parque da cidade. O padre da paróquia os conhece bem e acredita em suas inocências. Assim acaba abrigando os rapazes dentro da igreja, dando origem a um grande impasse entre a polícia e os católicos da região. Episódio muito bom que coloca em lados opostos religiosos e policiais, tendo como alvo central os supostos jovens assassinos. O mais interessante é o desfecho do episódio, quando se descobre finalmente a verdade. Até mesmo um serial killer que coleciona corpos humanos em sua geladoira pode estar envolvido. Em suma, mais um bom momento dessa série policial que vai se sobressaindo como uma das melhores séries de tiras atualmente em exibição. / Chicago PD 4.12 - Sanctuary (Estados Unidos, 2017) Direção: John Hyams / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.18 - Little Bit of Light
Nesse episódio a equipe de policiais do departamento de inteligência de Chicago precisa resolver um estranho caso. Um rapaz é encontrado morto. Ele era o namorado de uma menina rica, de família influente na cidade. Garota rebelde, problemática, envolvida com drogas. O que teria acontecido? Quem teria matado o rapaz, ainda mais sabendo-se que ele ganhava alguns trocados filmando o corpo de vítimas de crimes violentos pela cidade. Para Hank Voight duas possibilidades estariam sobre a mesa. Ou ele foi morto por algum criminoso cujos crimes ele teria gravado ou então ele teria sido assassinado pela própria família da namorada que o detestava. Assista ao episódio e descubra a solução desse mistério. / Chicago PD 4.18 - Little Bit of Light (Estados Unidos, 2017) Direção: Lin Oeding / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.19 - Last Minute Resistance
Cursos para conquistar mulheres. O tiro pode sair pela culatra. Aqui Hank Voight e sua equipe investigam o caso de uma jovem mulher assassinada. Ela foi drogada, estuprada e depois morreu no meio de uma rua gelada de Chicago. Na verdade a vítima estava em dupla, com uma amiga, quando o crime aconteceu. Uma delas era inclusive irmã de uma policial. Por isso o departamento vai fundo nas investigações. Acabam chegando em um curso de Pick Up, daqueles que ensinam a "pegar mulheres". Um curso para conquistadores fracassados. O que Voight descobre é de arrepiar. Homens envolvidos nessas palestras que acabam drogando as mulheres que conhecem em bares, para depois cometerem seus crimes. Um bom episódio da série, tratando de um tema mais do que atual. Destaque para a cena em que Voight dá uma surra no mestre desses caras em um viaduto gelado da cidade. / Chicago PD 4.19 - Last Minute Resistance (Estados Unidos, 2017) Direção: John Hyams / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.20 - Grasping for Salvation
Uma arma catalogada pela polícia volta a ser usada 17 anos depois em outro crime. Como isso aconteceu? Ainda mais porque a arma de fogo deveria estar sob custódia do departamento de polícia. O mais estranho é que o caso no passado envolvia um velho parceiro de Voight. Quando a arma ressurge em uma nova cena de crime, o veterano policial finalmente entende que ela foi plantada no passado para enviar um inocente para a cadeia. Por questão de ética e indo contra interesses de gente poderosa dentro da polícia de Chicago, Voight decide arregaçar as mangas para descobrir o que efetivamente aconteceu. O crime vai se revelar bem mais complexo do que se esperaria, envolvendo até mesmo a famigerada "vingança pornô", muito em voga nos Estados Unidos. Pois é, novos tempos, novos crimes. / Chicago PD 4.20 - Grasping for Salvation (Estados Unidos, 2017) Direção: David Rodriguez / Roteiro: : Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.22 - Army of One
Um jovem negro é encontrado morto. Ele foi executado com requintes de crueldade, sendo queimado vivo. O caso choca toda a cidade. O Sargento Voight e sua equipe então entram em campo. O que descobrem na investigação soa surreal. O principal suspeito é um homem que no passado respondeu pelo crime de pedofilia. Ele, ao que tudo indica, se regenerou desses atos criminosos, mas acaba desenvolvendo outra psicopatia, tentando limpar as ruas de predadores sexuais com suas próprias mãos. Ele se contorce de remorsos de seu passado e passa a acreditar que apenas a violência extrema limparia as ruas desse tipo de criminoso. E se as ruas estão perigosas, o mesmo se pode dizer do próprio departamento de polícia de Chicago. A agente Erin Lindsay (Bush) acaba tendo que responder a uma acusação de brutalidade policial na corregedoria. Ela teria agredido um suspeito durante um interrogatório. O tempo definitivamente fecha para ela. / Chicago PD 4.22 - Army of One (Estados Unidos, 2014) Direção: John Whitesell / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Chicago PD 4.23 - Fork in the Road
Como termina a quarta temporada de Chicago PD? Bom, esse foi o último episódio dessa quarta temporada, que sem dúvida foi uma das melhores da série. Erin Lindsay (Sophia Bush) é levada para responder a um processo administrativo dentro da corporação. Ela agrediu um acusado de pedofilia durante um dos interrogatórios. Falta grave que pode levar à expulsão dela da polícia de Chicago. Enquanto tenta se defender duas coisas paralelas acontecem em sua vida. Ela é convidada para ir para Nova Iorque, para trabalhar no grupo anti-terrorismo do FBI. Ao mesmo tempo a sua mãe é acusada de tráfico e assassinato. A complicada Bunny é encontrada ao lado do namorado morto em sua cama. Ele havia roubado um caminhão cheio de drogas e vendido pelas ruas da cidade. Só que grande parte da carga havia sido dado a Bunny, para que ela escondesse em seu bar. Hank Voight (Jason Beghe) descobre que ela tem culpa no cartório, mas em um último ato de ajuda joga fora todas as provas que a ligariam ao crime. / Chicago PD 4.23 - Fork in the Road (Estados Unidos, 2017) Direção: Mark Tinker / Roteiro: Michael Brandt / Elenco: Jason Beghe, Sophia Bush, Jesse Lee Soffer.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Malévola: Dona do Mal
O conto de fadas original era simples. Afinal esse tipo de literatura feito para crianças deve ser simples mesmo, passando os valores básicos para as crianças. Nunca pensei que esse "Malévola" iria ter continuação. A Disney porém decidiu ir além. Contratou uma equipe de roteiristas para dar continuidade à estória, só que não havia nenhum material disponível para adaptar, afinal "A Bela Adormecida" já tinha sido adaptada na íntegra na animação. E aí inventaram um enredo muito forçado, colocando a vilã Malévola como uma pessoa de bom coração (algo inexistente no texto original).
Mais do que isso, criaram uma espécie de seres alados que são os verdadeiros antepassados da Malévola, a linha de onde ela se originou. Esses seres com asas foram caçados no passado pelos seres humanos e agora querem uma guerra contra o reino, justamente o mesmo do príncipe que Aurora vai se casar. Até ecos de "O Senhor dos Anéis", com aquelas batalhas enormes, surgem nesse novo filme. Certo, não havia mais nada para contar, mas precisavam exagerar tanto? No final esse filme pareceu tudo, menos um conto de fadas. A essência original se perdeu completamente. Ficou estranho e até mesmo bizarro em certos aspectos.
O que salva o filme para quem gosta de cinema é o elenco. Michelle Pfeiffer interpreta a rainha má. A maquiagem e os figurinos não lhe favoreceram. Ela ficou mais velha do que realmente é. Basta ver as fotos da noite de estreia do filme, onde a atriz surgiu bem elegante e natural, para entender isso. Elle Fanning, a princesa Autora (entenda-se "A Bela Adormecida") ficou bem no papel. Ela tem o visual certo, a imagem adequada. A sua beleza também ajuda a aguentar os exageros estéticos da produção. Por fim Angelina Jolie segue em dia com sua canastrice. Essa personagem da Malévola já é tão rebuscada que ela não precisa fazer muita coisa para se destacar. Achei a Jolie bem envelhecida, algo que nem a pesada maquiagem ajudou a esconder. Cada vez mais com botox nos lábios, seu visual anda cada vez mais andrógino (e estranho). Então é isso. Um conto de fadas que não se parece com um conto de fadas. Tudo exagerado, excessivo. Não foi bem isso que pensaram séculos atrás quando criaram "A Bela Adormecida".
Malévola: Dona do Mal (Maleficent: Mistress of Evil, Estados Unidos, 2019) Direção: Joachim Rønning / Roteiro: Linda Woolverton / Elenco: Angelina Jolie, Elle Fanning, Michelle Pfeiffer, Harris Dickinson / Sinopse: A princesa Aurora está feliz pois vai se casar com seu príncipe dos sonhos. Só que nuvens escuras surgem no horizonte. Malévola não se sente muito bem com isso, além de descobrir que ela na verdade é parte de uma espécie de seres alados que querem vingança contra os seres humanos.
Pablo Aluísio.
Mais do que isso, criaram uma espécie de seres alados que são os verdadeiros antepassados da Malévola, a linha de onde ela se originou. Esses seres com asas foram caçados no passado pelos seres humanos e agora querem uma guerra contra o reino, justamente o mesmo do príncipe que Aurora vai se casar. Até ecos de "O Senhor dos Anéis", com aquelas batalhas enormes, surgem nesse novo filme. Certo, não havia mais nada para contar, mas precisavam exagerar tanto? No final esse filme pareceu tudo, menos um conto de fadas. A essência original se perdeu completamente. Ficou estranho e até mesmo bizarro em certos aspectos.
O que salva o filme para quem gosta de cinema é o elenco. Michelle Pfeiffer interpreta a rainha má. A maquiagem e os figurinos não lhe favoreceram. Ela ficou mais velha do que realmente é. Basta ver as fotos da noite de estreia do filme, onde a atriz surgiu bem elegante e natural, para entender isso. Elle Fanning, a princesa Autora (entenda-se "A Bela Adormecida") ficou bem no papel. Ela tem o visual certo, a imagem adequada. A sua beleza também ajuda a aguentar os exageros estéticos da produção. Por fim Angelina Jolie segue em dia com sua canastrice. Essa personagem da Malévola já é tão rebuscada que ela não precisa fazer muita coisa para se destacar. Achei a Jolie bem envelhecida, algo que nem a pesada maquiagem ajudou a esconder. Cada vez mais com botox nos lábios, seu visual anda cada vez mais andrógino (e estranho). Então é isso. Um conto de fadas que não se parece com um conto de fadas. Tudo exagerado, excessivo. Não foi bem isso que pensaram séculos atrás quando criaram "A Bela Adormecida".
Malévola: Dona do Mal (Maleficent: Mistress of Evil, Estados Unidos, 2019) Direção: Joachim Rønning / Roteiro: Linda Woolverton / Elenco: Angelina Jolie, Elle Fanning, Michelle Pfeiffer, Harris Dickinson / Sinopse: A princesa Aurora está feliz pois vai se casar com seu príncipe dos sonhos. Só que nuvens escuras surgem no horizonte. Malévola não se sente muito bem com isso, além de descobrir que ela na verdade é parte de uma espécie de seres alados que querem vingança contra os seres humanos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 29 de outubro de 2019
Tudo por Você
A história do filme, baseada em fatos reais, se passa na década de 1950. A atriz Renée Zellweger,interpreta a esposa que cansada das infidelidades do marido decide acabar com seu casamento. Ela pega seus dois filhos adolescentes, compra um carro e cai na estrada, sem rumo e sem destino, apenas procurando por um futuro melhor. E dentro de uma mentalidade da época aposta em encontrar um novo marido, já que ela não tem trabalho (e nem profissão) para sustentar a si e aos seus filhos. Nessa busca acaba encontrando diversos homens problemáticos. Desde um militar linha dura que parece não ter muito o juízo no lugar, até um mentiroso compulsivo, já casado, que tenta se casar com ela e é impedido no último momento por sua esposa. Um galeria de horrores do sexo masculino.
O pior é que a personagem de Renée Zellweger nunca foi uma boa mãe, nunca foi presente na vida dos filhos. Na estrada eles finalmente acabam desenvolvendo um relacionamento emocional completo, com as idas e vindas da mãe fora dos padrões. O mais interessante nesse filme é que ele conta na verdade a história da família do ator George Hamilton (que inclusive é um dos produtores do filme). Ele quis na verdade imortalizar a história da própria mãe que passou por diversas dificuldades antes de ir parar em Los Angeles, cidade onde a família finalmente encontrou um meio de vida para sobreviver. Justamente a carreira de George que desde muito jovem começou a fazer filmes em Hollywood.
Com uma excelente produção, ótima reconstituição de época, o filme só erra mesmo com o número de filhos. Na realidade eram três jovens e não dois, como mostrado aqui. Os roteiristas decidiram que seria melhor para contar a história do filme. Não faz mal, ainda assim "Tudo por Você" é um bom resgate de um tempo que ficou no passado, mas que deixou saudades em muita gente que viveu aquela época. E para quem gosta dos filmes de George Hamilton e seu eterno bronzeado, fica a dica dessa colorida produção que conta parte importante de sua história.
Tudo por Você (My One and Only, Estados Unidos, 2009) Direção: Richard Loncraine / Roteiro: Charlie Peters / Elenco: Renée Zellweger, Kevin Bacon, Logan Lerman, Mark Rendall / Sinopse: Depois de sofrer todos os tipos de traição por parte do marido músico, jovem esposa decide pegar os dois filhos adolescentes e ir embora, procurando por um novo destino em sua vida. Filme premiado no Berlin International Film Festival.
Pablo Aluísio.
O pior é que a personagem de Renée Zellweger nunca foi uma boa mãe, nunca foi presente na vida dos filhos. Na estrada eles finalmente acabam desenvolvendo um relacionamento emocional completo, com as idas e vindas da mãe fora dos padrões. O mais interessante nesse filme é que ele conta na verdade a história da família do ator George Hamilton (que inclusive é um dos produtores do filme). Ele quis na verdade imortalizar a história da própria mãe que passou por diversas dificuldades antes de ir parar em Los Angeles, cidade onde a família finalmente encontrou um meio de vida para sobreviver. Justamente a carreira de George que desde muito jovem começou a fazer filmes em Hollywood.
Com uma excelente produção, ótima reconstituição de época, o filme só erra mesmo com o número de filhos. Na realidade eram três jovens e não dois, como mostrado aqui. Os roteiristas decidiram que seria melhor para contar a história do filme. Não faz mal, ainda assim "Tudo por Você" é um bom resgate de um tempo que ficou no passado, mas que deixou saudades em muita gente que viveu aquela época. E para quem gosta dos filmes de George Hamilton e seu eterno bronzeado, fica a dica dessa colorida produção que conta parte importante de sua história.
Tudo por Você (My One and Only, Estados Unidos, 2009) Direção: Richard Loncraine / Roteiro: Charlie Peters / Elenco: Renée Zellweger, Kevin Bacon, Logan Lerman, Mark Rendall / Sinopse: Depois de sofrer todos os tipos de traição por parte do marido músico, jovem esposa decide pegar os dois filhos adolescentes e ir embora, procurando por um novo destino em sua vida. Filme premiado no Berlin International Film Festival.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Pássaros Amarelos
O cinema ainda deve uma obra prima sobre a intervenção americana no Iraque. No ciclo dos filmes sobre o Vietnã tivemos inúmeros clássicos modernos do cinema, mas em relação à presença das tropas americanas no Oriente Médio isso ainda não aconteceu. Esse drama de guerra chamado "Pássaros Amarelos" é apenas mais um filme meramente mediano sobre o tema. Nada espetacular, apenas cumpre modestamente seus objetivos, gerando uma hora e meia de entretenimento para o espectador, nada além disso.
O curioso é que o filme foi produzido pela atriz Jennifer Aniston. Ela também está no elenco interpretando a mãe de um jovem soldado americano chamado Murphy (Tye Sheridan) que desaparece durante uma missão numa cidade do Iraque. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com ele. Os relatórios militares são inconclusivos. Ele simplesmente saiu da formação da tropa durante uma operação e nunca mais foi visto. Pelo menos essa é a versão oficial.
Quando seu mais próximo companheiro de armas volta para casa, as coisas começam a ficar mais claras. O soldado Brandon Bartle (Alden Ehrenreich) parece estar sofrendo de algum trauma após o combate. Mesmo de volta aos Estados Unidos ele não consegue mais ter interesse por nada. Passa os dias na cama, em estado depressivo. Quando sai começa a ter atitudes nada normais, como atravessar um rio sujo com roupa e tudo. O pior é que o exército vai atrás dele, justamente para dar seu depoimento sobre o desaparecimento do recruta Murphy.
E o filme se desenvolve assim, com farto uso de flashback, mostrando passado e presente, tudo para desvendar o mistério do sumiço do jovem soldado. Digo que a solução para tudo me soou bem pouco convincente. Em minha opinião um militar americano jamais tomaria a decisão que o sargento da tropa toma no filme durante uma operação padrão no Iraque. O final realmente deixou a desejar. No começo pensei que se tratava de uma história baseada em fatos reais, mas não. É mesmo tudo baseado em uma novela escrita. Não me admira. Algo assim raramente teria ocorrido na vida real, ainda mais entre o exército dos Estados Unidos, dado o seu grau de profissionalismo dos dias atuais.
Pássaros Amarelos (The Yellow Birds, Estados Unidos, 2017) Direção: Alexandre Moors / Roteiro: David Lowery, R.F.I. Porto, baseados na novela escrita por Kevin Powers / Elenco: Alden Ehrenreich, Tye Sheridan, Jennifer Aniston, Toni Collette / Sinopse: Brandon Bartle, um jovem soldado americano, volta para seu país após servir ao exército no Iraque. Ele retorna com trauma de guerra e trazendo um segredo do campo de batalha, envolvendo o desaparecimento do soldado Murphy, seu amigo de armas mais próximo.
Pablo Aluísio.
O curioso é que o filme foi produzido pela atriz Jennifer Aniston. Ela também está no elenco interpretando a mãe de um jovem soldado americano chamado Murphy (Tye Sheridan) que desaparece durante uma missão numa cidade do Iraque. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com ele. Os relatórios militares são inconclusivos. Ele simplesmente saiu da formação da tropa durante uma operação e nunca mais foi visto. Pelo menos essa é a versão oficial.
Quando seu mais próximo companheiro de armas volta para casa, as coisas começam a ficar mais claras. O soldado Brandon Bartle (Alden Ehrenreich) parece estar sofrendo de algum trauma após o combate. Mesmo de volta aos Estados Unidos ele não consegue mais ter interesse por nada. Passa os dias na cama, em estado depressivo. Quando sai começa a ter atitudes nada normais, como atravessar um rio sujo com roupa e tudo. O pior é que o exército vai atrás dele, justamente para dar seu depoimento sobre o desaparecimento do recruta Murphy.
E o filme se desenvolve assim, com farto uso de flashback, mostrando passado e presente, tudo para desvendar o mistério do sumiço do jovem soldado. Digo que a solução para tudo me soou bem pouco convincente. Em minha opinião um militar americano jamais tomaria a decisão que o sargento da tropa toma no filme durante uma operação padrão no Iraque. O final realmente deixou a desejar. No começo pensei que se tratava de uma história baseada em fatos reais, mas não. É mesmo tudo baseado em uma novela escrita. Não me admira. Algo assim raramente teria ocorrido na vida real, ainda mais entre o exército dos Estados Unidos, dado o seu grau de profissionalismo dos dias atuais.
Pássaros Amarelos (The Yellow Birds, Estados Unidos, 2017) Direção: Alexandre Moors / Roteiro: David Lowery, R.F.I. Porto, baseados na novela escrita por Kevin Powers / Elenco: Alden Ehrenreich, Tye Sheridan, Jennifer Aniston, Toni Collette / Sinopse: Brandon Bartle, um jovem soldado americano, volta para seu país após servir ao exército no Iraque. Ele retorna com trauma de guerra e trazendo um segredo do campo de batalha, envolvendo o desaparecimento do soldado Murphy, seu amigo de armas mais próximo.
Pablo Aluísio.
sábado, 26 de outubro de 2019
007 Contra Goldfinger
Terceiro filme de Sean Connery no papel de James Bond. Na trama o famoso agente inglês é enviado para investigar as atividades do magnata do ouro Auric Goldfinger (Gert Fröbe). Embora mantenha uma fachada de homem de negócios honesto e sério, que age dentro da lei, há fortes suspeitas de que ele na realidade comande uma rede internacional de contrabando de ouro. Aos poucos Bond descobre muito mais, inclusive um ousado plano envolvendo o roubo da maior reserva de ouro dos Estados Unidos. De posse dela Goldfinger poderia colocar a economia global de joelhos. De volta ao papel de 007, Sean Connery esbanja charme e elegância no papel. Esse filme tem algumas particularidades que até hoje são lembradas pelos fãs do agente inglês. Uma delas é o fato de ser o primeiro filme em que Bond surge com seu carro Aston Martin DB5. O automóvel iria virar um dos maiores símbolos do modo de vida de Bond, uma marca registrada. Aliás já nessa sua primeira aparição nos filmes de 007 o carro mostra sua importância em várias cenas de ação que marcaram bastante, como a perseguição a uma assassina profissional nos alpes suíços. As inovações tecnológicas chamam a atenção, como as rodas especiais e o assento de passageiro ejetável.
Assim o estúdio descobriu uma nova forma de faturar em cima do personagem, uma vez que essa produção foi uma porta de entrada para que a franquia de filmes servisse como uma espécie de instrumento de publicidade para marcas luxuosas e de grife. Ao longo dos anos que viriam a produtora iria explorar ainda mais esse aspecto, com James Bond sempre surgindo com novas roupas, relógios e todo tipo de produto que poderia ser sutilmente divulgado nas cenas do filme. Afinal o glamour também era um aspecto essencial na vida desse agente secreto. Outro destaque a se chamar a atenção é a beleza das Bond Girls. Uma delas, Shirley Eaton, acabou virando uma modelo famosa. Aliás a cena em que uma bela mulher surge toda pintada de ouro virou sensação na época. A sensualidade do elenco feminino começava a ganhar cada vez mais espaço nos filmes. E Bond, claro, surgia como uma conquistador incorrigível para todas elas. Por fim destaco os bem humorados diálogos do roteiro. Em um deles James Bond brinca com os Beatles (em plena Beatlemania) ao dizer ironicamente: "Isso é tão perigoso quanto ouvir os Beatles sem proteção de ouvidos!". Tudo muito divertido. Enfim, "Goldfinger" é sem dúvida um dos melhores filmes de Bond com Sean Connery. Doses exatas de aventura, mistério e ação para fã nenhum colocar defeito.
007 Contra Goldfinger (Goldfinger, Estados Unidos, Inglaterra, 1964) Estúdio: United Artists, Eon Productions / Direção: Guy Hamilton / Roteiro: Richard Maibaum, baseado na obra de Ian Fleming / Elenco: Sean Connery, Gert Fröbe, Honor Blackman, Shirley Eaton / Sinopse: O agente secreto inglês James Bond (Connery) é designado para investigar um estranho milionário, um sujeito que parece esconder um plano maquiávelico. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Sonoros (Norman Wanstall).
Pablo Aluísio.
Assim o estúdio descobriu uma nova forma de faturar em cima do personagem, uma vez que essa produção foi uma porta de entrada para que a franquia de filmes servisse como uma espécie de instrumento de publicidade para marcas luxuosas e de grife. Ao longo dos anos que viriam a produtora iria explorar ainda mais esse aspecto, com James Bond sempre surgindo com novas roupas, relógios e todo tipo de produto que poderia ser sutilmente divulgado nas cenas do filme. Afinal o glamour também era um aspecto essencial na vida desse agente secreto. Outro destaque a se chamar a atenção é a beleza das Bond Girls. Uma delas, Shirley Eaton, acabou virando uma modelo famosa. Aliás a cena em que uma bela mulher surge toda pintada de ouro virou sensação na época. A sensualidade do elenco feminino começava a ganhar cada vez mais espaço nos filmes. E Bond, claro, surgia como uma conquistador incorrigível para todas elas. Por fim destaco os bem humorados diálogos do roteiro. Em um deles James Bond brinca com os Beatles (em plena Beatlemania) ao dizer ironicamente: "Isso é tão perigoso quanto ouvir os Beatles sem proteção de ouvidos!". Tudo muito divertido. Enfim, "Goldfinger" é sem dúvida um dos melhores filmes de Bond com Sean Connery. Doses exatas de aventura, mistério e ação para fã nenhum colocar defeito.
007 Contra Goldfinger (Goldfinger, Estados Unidos, Inglaterra, 1964) Estúdio: United Artists, Eon Productions / Direção: Guy Hamilton / Roteiro: Richard Maibaum, baseado na obra de Ian Fleming / Elenco: Sean Connery, Gert Fröbe, Honor Blackman, Shirley Eaton / Sinopse: O agente secreto inglês James Bond (Connery) é designado para investigar um estranho milionário, um sujeito que parece esconder um plano maquiávelico. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Sonoros (Norman Wanstall).
Pablo Aluísio.
007 Contra a Chantagem Atômica
São várias as tomadas usadas nesse estilo e como sabemos não é fácil dar agilidade a esse tipo de cena. Mesmo assim são bem realizadas e mantém o bom padrão técnico da produção. Praticamente todo o enredo se passa em Nassau, região conhecida por suas belas praias e mares de água azul. Quem assistiu certamente se lembra da piscina com tubarões, algo que ficou bem marcado dentro da franquia. E como sempre acontecia em filmes de Bond dessa época também há diálogos bem espirituosos mostrando aspectos da personalidade do agente mais famoso do cinema. Num deles Bond analisando o rifle de um inimigo pergunta: "Isso é uma arma para mulheres?". Seu interlocutor responde: "Sim, você entende de armas?" ao que Bond tira de letra: "Não, mas entendo de mulheres".
Em outro momento divertido uma agente pergunta porque Bond sempre dorme com várias mulheres em suas missões. A resposta de James: "Faço tudo pela Inglaterra!". Entre as geringonças mostradas podemos citar um dispositivo de voo (que foi usado na abertura das Olimpíadas de Los Angeles anos depois) e uma caneta explosiva, ou seja, nada que saia da rotina das aventuras do agente no cinema. Para padrões atuais o James Bond de Sean Connery seria considerado um machista! Ele é pouco afeito às mulheres com quem se envolve. Na verdade não passam de mera diversão (isso quando não estão tentando matá-lo!). Mesmo assim o filme se mantém como um bom exemplar da série cinematográfica. No geral tem boa trama, é bem movimentado e com ótimas sequências de ação. Chegou inclusive a ganhar um Oscar técnico, de melhores efeitos especiais! Um bom filme de Bond certamente.
007 Contra a Chantagem Atômica (Thunderball, Inglaterra, 1965) Estúdio: Eon Productions, MGM / Direção: Terence Young / Roteiro: Richard Maibaum, John Hopkins / Elenco: Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi / Sinopse: O agente inglês James Bond (Sean Connery) precisa destruir um plano de chantagem atômica envolvendo um perigoso grupo de criminosos. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (John Stears).
Pablo Aluísio.
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