sexta-feira, 5 de maio de 2023
Atração Explosiva
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Eternos
De minha parte acabei gostando do filme em termos. Como eu não conhecia esses personagens tudo acabou soando como algo novo a se descobrir. Os tais Eternos são seres meio bregas, eles usam nomes que relembram antigas divindades das mitologias do mundo antigo, usam umas roupas meio fora de moda, mas enfim... São fruto da época em que foram criados. Uma espécie de X-Men focado ns antigas crenças. No fundo, no fundo, não passa de mais uma daquelas histórias sobre um grupo especial de escolhidos que devem salvar a Terra da destruição. Há boas ideias como os celestiais que precisam destruir planetas para criar estrelas, mas é aquela coisa, tem que entrar no clima da proposta desse universo para realmente apreciar o filme. Em meu ponto de vista até que o filme funcionou bem, ainda que eu não estivesse esperando grande coisa.
Eternos (Eternals, Estados Unidos, 2021) Direção: Chloé Zhao / Roteiro: Chloé Zhao, Ryan Firpo / Elenco: Gemma Chan, Richard Madden, Angelina Jolie, Salma Hayek / Sinopse: Seres eternos (mas não imortais) são enviados por uma divindade cósmica para o planeta Terra com a missão de proteger a humanidade. Eles precisam destruir monstros chamados deviantes, criaturas que atacam e matam os seres humanos.
Pablo Aluísio.
domingo, 23 de janeiro de 2022
Ladrão de Diamantes
Título Original: After the Sunset
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Paul Zbyszewski, Craig Rosenberg
Elenco: Pierce Brosnan, Woody Harrelson, Salma Hayek, Don Cheadle, Naomie Harris, Chris Penn
Sinopse:
Max Burdett (Pierce Brosnan) é um ladrão internacional de diamantes. Prestes a se aposentar, ele decide colocar em frente seu último grande plano. Um diamante extremamente raro e valioso estará em exposição em um cruzeiro. Ele está decidido a colocar as mãos no precioso objeto, mas antes vai ter que se livrar do agente do FBI Stan Lloyd (Woody Harrelson) que está há anos tentando lhe prender.
Comentários:
Filme muito bom! Como costumo dizer filmes sobre planos elaborados de roubos costumam ser bons. Esse aqui tem um charme a mais. Além da boa produção, com ótima trama se desenvolvendo dentro de um navio de luxo, há uma dupla central de atores que funcionou muito bem juntos. Pierce Brosnan é o ladrão. Depois de ficar anos contratualmente preso ao personagem James Bond, o ator finalmente conseguiu abraçar outros projetos, outros filmes. Esse aqui pode ser considerado facilmente um dos melhores de sua carreira. Ele encontrou o estilo certo para seu personagem. Sofisticado e elegante, ninguém poderia à primeira vista dizer que ele seria um criminoso internacional. Woody Harrelson é o agente do FBI. Enquanto o personagem de Brosnan e o símbolo do sujeito elegante, esse homem da lei é bem bronco. O que o diferencia é sua determinação em prender o homem que persegue a tantos anos. E também não devo esquecer que o cineasta Brett Ratner dirigiu "Dragão Vermelho", o meu preferido com o psicopata Hannibal no cinema. Enfim, uma boa aventura com o charme dos antigos filmes de roubos. Em vários momentos me lembrei de "Ladrão de Casaca" de Alfred Hitchcock! Nada mal mesmo. Fica a recomendação.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
Studio 54
Como era uma discoteca frequentada por ricos e famosos a polícia da cidade nunca fazia batidas e quando isso acontecia todos já sabiam que havia um acordo entre os donos da Studio 54 e o departamento de polícia da cidade. Até porque não era raro também a presença de políticos conhecidos da cidade, sendo que até mesmo o prefeito podia ser encontrado ali, talvez cheirando cocaína no banheiro! Eu gostei do filme. Esse clima de decadência dos anos 70 geralmente rende bons filmes e séries. Tudo era muito exagerado, kitsch, com os cabelos armados e as calças bocas de sino. E, por fim, o clima em geral me lembrou muito da ótima série "The Deuce" que se passa na mesma época, com os roteiros explorando os mesmos lugares ao estilo inferninho. Vale a pena fazer uma dobradinha entre o filme e a série.
Studio 54 (54, Estados Unidos, 1998) Direção: Mark Christopher / Roteiro: Mark Christopher / Elenco: Ryan Phillippe, Salma Hayek, Neve Campbell / Sinopse: A famosa boate da cidade de Nova York dos anos 70 vista e contada pelos olhos de um jovem empregado. Filme com roteiro baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de março de 2021
Era Uma Vez no México
Título Original: Once Upon a Time in Mexico
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, México
Estúdio: Columbia Pictures, Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Antonio Banderas, Salma Hayek, Johnny Depp, Mickey Rourke, Eva Mendes, Danny Trejo
Sinopse:
Um pistoleiro profissional, um matador de aluguel, conhecido como "El Mariachi" envolve-se em espionagem internacional, mesmo sem querer. E ele não está só, no jogo perigoso ainda surge um agente psicótico da CIA e um general mexicano corrupto. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Comentários:
Robert Rodriguez dirigiu esse remake americano de um pequeno filme latino, com orçamento quase nulo, que chamou a atenção da crítica na época, o independente e pequeno "El Mariachi". Funcionou essa nova versão, com mais dinheiro, mais recursos e mais marketing? Em minha opinião, não! O charme do primeiro filme, do original, era justamente ser pequenino e cheio de imaginação. Nessa releitura feita por um grande estúdio de Hollywood o que era pura imaginação, virou explosão. O que era esforço coletivo dos atores quase amadores, virou uma reunião de astros do cinema americano, todos milionários, que no fundo não estavam nem aí com essa nova versão. No quadro geral o que temos é um filme fraco, sem graça, que vai para o puro tédio. Quando você mostra uma explosão a cada cinco minutos de filme a tendência é cansar rapidamente o espectador. Robert Rodriguez sempre foi dado a exageros desse tipo e aqui nessa produção não foi diferente. O bocejo vem mais cedo ou mais tarde. Com pouco tempo de filme deixamos de nos importar com os (rasos) personagens. Enfim, chato e derivativo, nada mais.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de junho de 2020
Bandidas
Para combater esses crimes as garotas decidem roubar bancos que também pertencem à mesma companhia que promove os crimes contra os pequenos proprietários rurais. Em pouco tempo suas façanhas começam a ficar conhecidas entre a pobre população mexicana e elas ganham o título de "Bandidas", sendo perseguidas, com suas cabeças colocadas à prêmio. O povo porém as adora pois elas, ao melhor estilo Robin Hood, dividem o dinheiro dos roubos entre a população mexicana mais pobre. Roubam dos ricos para dar aos pobres. A intenção de Luc Besson foi realizar um western moderno, levemente bem humorado, brincando com os clichês do gênero. Assim temos em cena roubos a bancos ousados, perseguições, tiroteios, tudo embalado pela presença das carismáticas atrizes Penélope Cruz e Salma Hayek. Mesmo assim o resultado é fraco. As garotas são bonitas e simpáticas, mas não conseguem convencer como temidas assaltantes a bancos do velho oeste. O clima de humor, acentuado pela presença do bom comediante Steve Zahn, mais atrapalha do que ajuda. Ficamos com a incômoda sensação de estar assistindo algo que nunca se leva a sério. Agindo assim o filme perde a direção, o público também deixa de se importar com o filme em si. Enfim, "Bandidas" não é memorável e nem um marco no gênero, pois no fundo não passa de uma despretensiosa "Sessão da Tarde".
Bandidas (Bandidas, Estados Unidos, 2005) Direção: Joachim Rønning, Espen Sandberg / Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen / Elenco: Penélope Cruz, Salma Hayek, Steve Zahn, Dwight Yoakam, Denis Arndt / Sinopse: Duas jovens mexicanas resolvem se unir para formar uma dupla especializada em roubos a bancos. Elas querem acima de tudo se vingarem de uma companhia ferroviária americana, responsável pela morte de seus pais.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Frida
Título Original: Frida
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Canadá, México
Estúdio: Handprint Entertainment, Lions Gate Films
Direção: Julie Taymor
Roteiro: Hayden Herrera, Clancy Sigal
Elenco: Salma Hayek, Alfred Molina, Geoffrey Rush, Antonio Banderas, Diego Luna, Edward Norton
Sinopse:
Cinebiografia da pintora mexicana Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (1907 - 1954). Sua vida, suas lutas e o amor pela arte são mostradas nessa requintada produção. Filme vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Música Original (Elliot Goldenthal) e Melhor Maquiagem.
Comentários:
Em poucas palavras esse foi o filme da vida da atriz Salma Hayek. Em termos gerais ela nunca havia feito nada tão relevante antes e nem depois desse filme. É o seu auge, seu ápice, um pico que ela provavelmente nunca mais vai escalar. Chegou inclusive a ser indicada ao Oscar, era considerada uma das favoritas, mas não venceu. Mais uma injustiça da academia em meu ponto de vista. Ela está perfeita como Frida Kahlo, uma figura importante na história da arte e das conquistas femininas na história. Poucos poderiam inclusive dizer que Salma teria tanto talento para interpretar uma personagem histórica tão complexa, mas o fato inegável é que ela conseguiu e se consagrou no papel. Além de muito bem produzido o filme ainda contou com um elenco de apoio excepcional, contando com o melhor que Hollywood tinha em termos de atores "ibéricos" como Alfred Molina, Antonio Banderas e Diego Luna. O estúdio se deu ao luxo até de contratar Edward Norton como o milionário Nelson Rockefeller. Coisa que poucos filmes conseguiram ter em seu elenco. Enfim, ótimo filme que resgata a importante história da artista Frida. Se você gosta de história da arte não deixe de assistir.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
O Conto dos Contos
O primeiro conta a estória da rainha de Longtrellis (Salma Hayek). Seu maior sonho é ter um filho, um herdeiro para o trono. A gravidez porém parece nunca acontecer. Desesperada, ela resolve contratar os serviços de um bruxo. Ele então passa a receita para que ela finalmente fique grávida do Rei. Ele deve caçar uma criatura monstruosa das profundezas. Depois de morto o coração da fera deve ser preparado por uma virgem. Por último a Rainha deve comer o coração da besta. Tudo feito, o resultado se mostra desastroso. Dos três contos esse pode ser considerado até mesmo o menos bizarro, mas seu clímax, com um morcego gigante e feroz, mostra bem que nada é tão normal como se pode esperar.
O segundo conto mostra um Rei e sua filha. A princesa quer se casar. Para isso porém o Rei deve procurar em seu reino o homem mais corajoso, valente e inteligente que encontrar pela frente. Assim ele cria um desafio a ser vencido pelo pretendente à mão da jovem e bela princesa. Novamente tudo dá muito errado, transformando a vida da linda herdeira em literalmente um verdadeiro inferno na Terra. Esse segundo conto poderia até se encaixar no que estamos acostumados a ver em se tratando de literatura infantil alemã, se não fosse por detalhes sórdidos e estranhos, como o fato do Rei criar uma pulga gigante em seu quarto (é isso mesmo que você leu, algo bem nonsense realmente!).
Por fim o último conto mostra a vida de um Rei devasso, insaciável, que deseja dormir com todas as mulheres de seu reino. Certo dia, na janela de seu castelo, ele ouve uma voz feminina maravilhosa. Determinado a conquistá-la ele move o céu e a terra para levar a dona daquela linda voz para seus aposentos reais. O problema é que ele não tem a menor ideia de quem ela seja e o que faz em sua vida reclusa. Com a ajuda de uma bruxa da floresta o monarca acaba caindo em uma grande armadilha do destino. O monarca devasso desse conto é interpretado pelo ótimo ator Vincent Cassel. No geral é isso. O filme é uma coleção de contos estranhos, com elementos pouco usuais. Olhando sob um ponto de vista cultural vale bastante conhecer para ter contato com a literatura de contos de outros países, como a Itália, por exemplo. No mínimo você ficará surpreso pelas coisas e situações estranhas e bizarras que encontrará pela frente, no filme.
O Conto dos Contos (Il Racconto dei Racconti - Tale of Tales, Inglaterra, Itália, França, 2015) Direção: Matteo Garrone / Roteiro: Edoardo Albinati / Elenco: Salma Hayek, Vincent Cassel, Toby Jones, John C. Reilly, / Sinopse: O filme traz a adaptação para o cinema de três contos infantis da literatura italiana medieval. Filme indicado à Palma de Ouro em Cannes.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Os Fugitivos
Gostei muito desse filme. Além da trama envolvente, explorando um fato real, a produção procura ser o mais fiel possível aos acontecimentos históricos. Durante os anos de 1937 a 1939 esse casal de assassinos praticou uma série de assassinatos terríveis em diversos estados americanos. Calcula-se que juntos tenham matado mais de vinte mulheres, a grande maioria delas viúvas da guerra ou senhoras mais velhas, solitárias e em busca de um relacionamento sério para preencher o vazio de suas vidas. O roteiro toma certas liberdades em relação a alguns detalhes dos fatos históricos, como por exemplo, transformar a psicopata Martha em uma jovem sensual e bonita (na verdade ela já era uma senhora com problemas de obesidade quando os crimes foram cometidos). Em termos de elenco eu destacaria o trabalho de Jared Leto. Ele está excepcionalmente bem na pele do psicótico Ray. O interessante é que tal como aconteceu na vida real ele também era completamente manipulado por Martha, que conforme escrevi, ganha contornos de exuberância sensual na interpretação de Salma Hayek que além de estar extremamente bela no filme, desfila uma série de elegantes figurinos de época. Entre os tiras o sempre excelente James Gandolfini defende muito bem seu personagem, porém temos que reconhecer que seu parceiro John Travolta já não se sai muito bem, o que é complicado, já que seu policial atormentado é um dos pilares dramáticos do filme como um todo. Travolta não conseguiu expressar a tempestade de emoções que seu papel exigiu. Ao invés de passar um sentimento de depressão, desespero interior e melancolia ao espectador tudo o que ele consegue transmitir é uma eterna expressão de raiva e fúria. Travolta sempre foi um ator limitado, temos que reconhecer. Mesmo assim essa é uma falha menor. O filme como um todo é realmente muito bom, altamente recomendado e resgata a história desses criminosos insanos e violentos que felizmente encontraram finalmente a justiça em uma cadeira elétrica pouco depois de terem cometido seus crimes e atrocidades contra mulheres indefesas e inocentes.
Os Fugitivos (Lonely Hearts, EUA, 2006) Direção: Todd Robinson / Roteiro: Todd Robinson / Elenco: John Travolta, James Gandolfini, Salma Hayek, Jared Leto, Scott Caan, Laura Dern / Sinopse: Um casal de psicopatas começa a procurar suas próximas vítimas usando o serviço de classificados dos jornais. Seu alvo preferido passa a ser mulheres solitárias que tenham algum dinheiro. Quando algumas delas começam a aparecer assassinadas, uma dupla de detetives do departamento de polícia de Nova Iorque entra no caso para prender os criminosos.Filme indicado ao San Sebastián International Film Festival na categoria de Melhor Direção (Todd Robinson).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Um Drink no Inferno
Com poucos minutos de filme eu já tinha percebido que se tratava de uma das piores porcarias já feitas com o universo dos vampiros (de que gosto muito!). Não há necessariamente uma história para contar, apenas muito sangue, violência gratuita (e cartunesca) além de uma infinidade de diálogos pateticamente constrangedores. Na época em que o filme chegou nas telas o ator George Clooney não era nenhum astro do cinema, apenas um ator de TV, de seriado médico, que tentava emplacar fora da telinha. O resultado é completamente descartável, quase um delírio pessoal de Tarantino que no final das contas nem faz muito sentido. É violência pela violência e nada mais. Não que os outros filmes dele saíssem muito dessa fórmula, mas aqui ele certamente exagerou no besteirol. E afinal alguma coisa ainda vale a pena citar? Basicamente nada, a não ser a bela presença de Salma Hayek como a vampira Santanico Pandemonium! Ela é uma das poucas lembranças que você terá desse filme que caiu no esquecimento (de forma justa, aliás). Uma bola fora Tarantinesca. Até porque ninguém é perfeito.
Um Drink no Inferno (From Dusk Till Dawn, EUA, 1996) Direção: Robert Rodriguez / Roteiro: Quentin Tarantino, Robert Kurtzman / Elenco: George Clooney, Juliette Lewis, Harvey Keitel, Salma Hayek, Danny Trejo, Quentin Tarantino, John Saxon, Kelly Preston / Sinopse: Dois criminosos e seus reféns vão parar em uma espelunca perdida no meio do deserto. Eles estão tentando fugir da polícia e tencionam ficar lá por pouco tempo, mas tudo acaba em caos quando descobrem que o lugar está infestado de vampiros sedentos por sangue humano. Filme "premiado" pelo Framboesa de Ouro na categoria de Pior Ator Coadjuvante (Tarantino).
Pablo Aluísio.
domingo, 6 de setembro de 2015
Everly - Implacável e Perigosa
Título no Brasil: Everly - Implacável e Perigosa
Título Original: Everly
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Vega, Baby!
Direção: Joe Lynch
Roteiro: Yale Hannon
Elenco: Salma Hayek, Hiroyuki Watanabe, Laura Cepeda
Sinopse:
Ao abrir seus olhos Everly (Salma Hayek) percebe que está em uma situação extrema. Há corpos espalhados por todos os cantos, sangue nas paredes e sinais de que houve um grande tiroteio em seu apartamento. Sequestrada no passado e levada para servir de escrava sexual de um chefão da máfia japonesa, ela agora precisa sobreviver de todas as formas. Depois de descobrir uma mala cheia de dinheiro nos fundos de um quarto ela decide deixar o lugar, algo que definitivamente não será nada fácil pois o apartamento está cercado por todos os tipos de criminosos. A única chance dela é usar todo o arsenal que está a sua disposição para abrir caminho, mesmo que seja no meio de uma chuva de balas!
Comentários:
Um filme bem violento, sangrento e sem medo de mostrar todo tipo de cena com torturas e assassinatos, alguns bizarros causados por espadas de samurai e uso intenso de armas pesadas, de grosso calibre. De certo modo "Everly" chegou a me lembrar até mesmo em seu jeito exagerado de ser dos filmes de Tarantino, em especial "Kill Bill", mas isso claro colocando tudo em seu devido lugar. Isso porque temos que realmente tirar as devidas proporções para comparar essa produção com qualquer obra assinada pelo diretor Tarantino. Agora em termos de estética cinematográfica é tudo realmente bem semelhante. Nunca descobrimos, por exemplo, a razão de tanto ódio dirigido contra a personagem interpretada por Salma Hayek, tudo o que é informado, da forma mais sucinta possível, é que ela teria "traído" seu mentor na máfia japonesa. E isso é só.
Como um filme que está mais preocupado em explorar a violência insana e sem limites de seus rasos personagens do que descer a detalhes de seu enredo, "Everly" aposta todas as suas fichas na mais pura e descerebrada ação. Não que isso implique que o filme não seja divertido, muito pelo contrário, ao se assumir como tal a produção acaba prendendo a atenção do espectador, sempre na expectativa do próximo absurdo que surgirá na tela. Tudo se passa praticamente dentro de um apartamento onde Everly está impossibilidade de fugir. Lá fora e lá embaixo no térreo do edifício há uma verdadeira legião de capangas armados até os dentes. Sem condições de ir até sua filha e sua mãe, Everly as traz para o meio desse campo de batalha onde elas acabam protagonizando cenas do mais puro nonsense. Embora bem violento o filme curiosamente não chega a chocar porque tudo surge bem caricato, nada muito realista ou verossímil. O final em aberto deixa claro que "Everly" seguirá em frente, provavelmente na forma de uma franquia de ação daquelas bem exageradas mesmo. É esperar para ver.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
E Agora, Meu Amor?
Título Original: Fools Rush In
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Joan Taylor. Katherine Reback
Elenco: Matthew Perry, Salma Hayek, Jon Tenney
Sinopse:
Jovem casal, depois de um encontro casual, descobre que a garota está grávida! Claro, um choque para todos os envolvidos. Então decidem se casar, sem ter a menor ideia do que viria pela frente.
Comentários:
Quando esse filme foi lançado o ator Matthew Perry estava ainda colhendo os frutos da série de grande sucesso "Friends". Olhando para o passado podemos perceber que cada um deles, dos atores e atrizes de "Friends" tiveram sua chance no cinema. Alguns deram certo, outros não, mas os estúdios de cinema estavam sempre procurando por uma brecha para faturar em cima da popularidade da série de TV. Esse filme aqui não fez muito sucesso (tanto que a maioria das pessoas já esqueceram que ele um dia existiu), mas isso também não quer dizer que fosse um filme ruim. Pelo contrário, tem seus pontos positivos. OK, o Matthew Perry não se tornou um astro de cinema e anos depois teria sérios problemas com drogas, mas aqui, pelo menos por um breve período, ele teve sim uma boa experiência com a sétima arte. Pena que sua carreira na tela grande não foi em frente.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
A Balada do Pistoleiro
Título Original: Desperado
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Antonio Banderas, Salma Hayek, Joaquim de Almeida
Sinopse:
El Mariachi (Antonio Banderas) cruza as estradas empoeiradas do México com seu violão a tiracolo. A todos avisa que é apenas um artista em viagem, procurando por alguém que lhe pague alguns pesos por apresentação. Na verdade ele é algo mais além disso, um pistoleiro bom de gatilho que acaba se envolvendo numa guerra de traficantes. Filme indicado ao prêmio do Chicago Film Critics Association na categoria de Melhor Revelação Feminina (Salma Hayek). Também indicado ao MTV Movie Awards na categoria de Melhor Beijo!
Comentários:
E por falar em Antonio Banderas eis aqui o remake de "O Mariachi", filme de baixo orçamento realizado em 1992. Imagine que no filme original o diretor Robert Rodriguez contou com apenas 5 mil dólares para rodar sua produção. Isso em termos de cinema é praticamente nada, uma quantia tão irrisória que não se consegue nem ao menos cobrir o custo dos equipamentos em um filme de orçamento médio. De qualquer maneira Rodriguez conseguiu realizar seu precário filme. Três anos depois o ator Antonio Banderas decidiu que queria estrelar um remake americano do mesmo roteiro. Afinal de contas em sua opinião havia muito potencial nesse enredo de um cantor errante das estradas que trazia algo a mais em sua caixa de violão. Banderas lutou e conseguiu levantar sete milhões de dólares no mercado americano e assim o filme foi finalmente feito. Em termos de Hollywood esse valor também não significa um orçamento satisfatório, mas como todos tencionavam repetir o espírito do primeiro filme seguiram em frente. O resultado é apenas mediano. Você como espectador precisa comprar a ideia, gostar dos personagens, do cenário e da proposta mais tosca desse enredo primário. Não é um filme sofisticado e nem muito desenvolvido. Está mais para um bangue-bangue moderno, sem cowboys e nem bandoleiros. No geral vale como uma mera curiosidade realmente. Para assistir apenas uma vez, conhecer e seguir adiante.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Gente Grande
A estorinha do filme? Bom, não há muito o que contar. O roteiro mais parece uma sucessão de improvisações dos atores (todos amigos entre si na vida real) do que qualquer outra coisa. Tudo soa do tipo "vamos juntar um monte de gente chata e ver no que isso vai dar". Bom, obviamente boa coisa não saí de uma premissa dessas não é mesmo? Mas vamos lá... Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos. Pronto, é praticamente apenas isso e nada mais. Após assistir fica a pergunta: alguma coisa se salva no final? Não, infelizmente praticamente nada! Para rir de casais chatos e sem graça não precisa pagar entrada de cinema, basta olhar ao lado - certamente você em sua vida conhece alguém assim, não é mesmo? Após ver filmes como esse o único conselho que posso deixar é não perca seu tempo. Desligue a televisão e vá ler um livro, ou procure outro filme para assistir, vai ser melhor para sua vida.
Gente Grande (Grown Ups, Estados Unidos, 2010) Direção: Dennis Dugan / Roteiro: Adam Sandler, Fred Wolf / Elenco: Adam Sandler, Salma Hayek, Kevin James, Chris Rock, David Spade, Rob Schneider, Steve Buscemi / Sinopse: Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Gato de Botas
A trama aproveita a estória bem conhecida de João e o Pé de Feijão. Aqui o Gato de Botas tenta colocar as mãos nos famosos feijões mágicos que levará ele e seus companheiros até o castelo do gigante, onde reza a lenda existe uma ave que coloca ovos de ouro. Ao seu lado vão juntos outros bons personagens, todos bem desenvolvidos, como o “Ovo” Humpty (voz de Zach Galifianakis, o barbudinho de “Se Beber Não Case”) e uma gatinha esperta que também quer ter a chance de levar sua parte no tesouro (dublada pela atriz latina Salma Hayek). E por falar em latinidade a animação não se furta em mostrar toda a ginga e dança das mais tradicionais músicas espanholas. Outro que marca presença nos microfones de dublagem é o ator e diretor Billy Bob Thornton. Meio sumido das telas ele diverte bastante carregando no sotaque caipira do casca grossa Jack. Assim fica a recomendação de mais essa boa animação dos estúdios Dreamworks. Você certamente não se arrependerá de assistir.
Gato de Botas (Puss in Boots, Estados Unidos, 2011) Direção: Chris Miller / Roteiro: Charles Perrault, Tom Wheeler / Elenco (vozes): Antonio Banderas, Salma Hayek, Zach Galifianakis, Billy Bob Thornton / Sinopse: O Gato de Botas, seu amigo Ovo e gatinha Kitty tentam colocar as mãos no tesouro do gigante das nuvens.
Pablo Aluísio.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Dogma
O roteiro é bobo e por vezes disperso. Smith tenta fazer piada com tudo, com a cor do Cristo histórico, com a chamada imaculada concepção, com os apóstolos, demônios e anjos. Algumas piadas são divertidas e outras não. No geral o roteiro exige uma certa cumplicidade do espectador pois quem é completamente leigo em teologia certamente deixará passar batidas várias ironias do argumento. O que faz com que "Dogma" não seja uma perda de tempo completa é seu bom elenco. Além da dupla Damon e Affleck (é sempre divertido ver a falta de talento desse último) o filme ainda tem um curioso Jason Lee muito jovem (e com cabelos) fazendo um personagem endiabrado. Enfim, "Dogma" é indicado para nerds que gostam de debater sobre religião, se for o seu caso, aleluia! Faça bom proveito.
Dogma (Dogma, Estados Unidos, 1999) Direção de Kevin Smith / Roteiro de Kevin Smith / Com Ben Affleck, Matt Damon, Linda Fiorentino, George Carlin, Salma Hayek, Jason Lee, Jason Mewes, Kevin Smith./ Sinopse: Dois anjos caídos (Matt Damon e o canastrão Ben Affleck) tentam retornar ao paraíso indo até New Jersey onde um cardeal da cidade promete a todos que atravessarem o portal de sua catedral o perdão de Deus para todos os seus pecados. Perdoados poderão retornar finalmente ao céu, após séculos de exílio em Wisconsin. Para impedir que isso aconteça uma pequena trupe é formada.
Pablo Aluísio.