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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Jovens Justiceiros

Título no Brasil: Jovens Justiceiros
Título Original: American Outlaws
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Entertainment
Direção: Les Mayfield
Roteiro: Roderick Taylor
Elenco: Colin Farrell, Scott Caan, Kathy Bates, Timothy Dalton, Ali Larter, Gabriel Macht

Sinopse:
Durante a conquista do oeste um inescrupuloso empresário, dono de ferrovias, começa a colocar as mãos nas propriedades da região, usando para isso de meios ilegais. Assim um grupo de fazendeiros se une contra esse facínora que pretende se tornar dono de tudo, a despeito das pessoas que vivem das terras que ele cobiça.

Comentários:
Colin Farrell como Jesse James? Pois é, não há muitos limites em Hollywood. Esse faroeste moderno se propõe a contar de certo modo as origens do famoso bandoleiro e pistoleiro do velho oeste. O resultado porém é modesto. Não contando com uma grande produção (o filme custou meros 35 milhões de dólares, pouco em termos de filmes americanos) e um roteiro que passa longe da veracidade histórica esse "American Outlaws" só serviu mesmo para apresentar o universo do western para pessoas mais jovens que nunca tinham assistido a um faroeste antes em suas vidas. Outro ponto positivo vem da presença do elenco de apoio, coadjuvante, que conta com a maravilhosa e talentosa Kathy Bates e o ex-James Bond agente 007 Timothy Dalton. São profissionais que por si só já justificam uma curiosidade em relação ao filme. No mais é um filme que tenta seguir os passos de produções como "Jovens Demais Para Morrer", mas obviamente sem o mesmo êxito.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de julho de 2017

60 Segundos

Título no Brasil: 60 Segundos
Título Original: Gone in Sixty Seconds
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Dominic Sena
Roteiro: H.B. Halicki, Scott Rosenberg
Elenco: Nicolas Cage, Angelina Jolie, Robert Duvall, Giovanni Ribisi, Scott Caan, Timothy Olyphant

Sinopse:
Ex-piloto de corridas, Randall "Memphis" Raines (Nicolas Cage) se torna ladrão de carros. Ele é bem sucedido em seus roubos por implantar um método impecável, onde consegue roubar um veículo em apenas 60 segundos. Quando seu irmão resolve entrar também no "ramo", Memphis decide fazer de tudo para salvá-lo do mundo do crime.

Comentários:
Mais um filme com a marca, a assinatura do produtor Jerry Bruckheimer. Quem conhece seus filmes já sabe mais ou menos o que vai encontrar pela frente: ação frenética, cenas absolutamente inverossímeis, roteiro e atuação dispensadas e muitas explosões. Em determinado momento Bruckheimer chegou na conclusão de que sabia exatamente o que o público jovem queria encontrar nos cinemas. Subestimando completamente a inteligência de seu público ele mandou ver, produzindo dezenas de filmes praticamente iguaizinhos. Esse "Gone in Sixty Seconds" pelo menos ainda tem alguns atrativos como, por exemplo, o elenco que conta com Robert Duvall (o que ele está fazendo aqui?), Angelina Jolie (ainda bem jovem, no começo da carreira e fama) e  Nicolas Cage (em mais uma tentativa de levantar sua carreira do ponto de vista comercial). Já o diretor Dominic Sena não passava de um garoto de recados de Jerry Bruckheimer. Seu único bom filme foi justamente o primeiro que dirigiu, "Kalifornia - Uma Viagem ao Inferno", depois disso nada de muito relevante. Para quem havia despontado dirigindo clips de Janet Jackson na MTV já estava de bom tamanho. Filme indicado no MTV Movie Awards na categoria Melhor Sequência de Ação.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Rock em Cabul

Título no Brasil: Rock em Cabul
Título Original: Rock the Kasbah
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Covert Media
Direção: Barry Levinson
Roteiro: Mitch Glazer
Elenco: Bill Murray, Bruce Willis, Kate Hudson, Zooey Deschanel, Leem Lubany, Scott Caan
  
Sinopse:
Richie Lanz (Murray) é um agente de talentos fracassado que vê uma grande oportunidade pela frente quando é convidado a levar sua cantora Ronnie (Zooey Deschanel) para uma turnê internacional... no Afeganistão! Ela deverá se apresentar para as tropas americanas que estão estacionadas naquele distante país em guerra. Ignorando todos os riscos Lanz e Ronnie partem para uma viagem que mudará para sempre suas vidas! Filme inspirado em fatos reais.

Comentários:
Bill Murray é um dos poucos comediantes que ainda me animam a assistir filmes como esse. Na verdade de todos os gêneros cinematográficos que conheço a comédia parece ser a que mais decaiu nos últimos anos. É raro conseguir encontrar um bom filme nesse gênero para se divertir ultimamente. Dar boas risadas então... parece mesmo coisa do passado. Pois bem, esse filme aqui não se propõe a ser uma comédia para fazer você rolar de rir, nada disso. Na realidade o filme foi realizado para homenagear uma jovem cantora afegã que teve a coragem de se apresentar em um popular programa de TV de seu país, fato inédito até então. Acontece que dentro de certas alas do islamismo isso seria proibido pela lei religiosa. Mulheres não poderiam cantar e nem aparecer na televisão. Bill Murray é o atrapalhado empresário que por acaso ouve a garota cantando e fica maravilhado com seu talento. De resto acontece o que era de se esperar. Ele precisará passar por cima de todos os preconceitos para que a jovem realize seu sonho. Tudo com bom humor. Uma das coisas que mais me chamaram a atenção nessa produção e que definitivamente me convenceu a assisti-la foi o seu elenco. Temos aqui um ótimo grupo de atores e atrizes em cena (basta conferir na ficha técnica). Todos embarcaram no filme muito por causa da amizade que nutrem com Murray, um veterano carismático que conseguiu reunir todos esses profissionais em um filme apenas mediano. Pena que tirando Bill Murray nenhum dos demais atores são bem aproveitados. Bruce Willis, por exemplo, interpreta um mercenário durão (alguém poderia esperar por algo diferente?) que acaba ajudando Murray em sua empreitada de risco. 

Para os fãs de Willis vai ser um tanto decepcionante perceber que ele praticamente não faz muita diferença dentro da estória. O mesmo vale para Kate Hudson e Zooey Deschanel, duas coadjuvantes de luxo. Por falar em luxo a Kate interpreta uma garota de programa supostamente de luxo que vai ganhar algum dinheiro em Cabul. Já Zooey (que tem um dos olhos mais lindos do cinema e da TV) também é mal aproveitada. Ela interpreta uma jovem cantora que acaba indo parar no Afeganistão para sua primeira "turnê" e que acaba entrando em pânico ao perceber como é perigoso estar por lá. Embora seja linda, a atriz passa o tempo todo com os olhos arregalados, cabelos despenteados e caretas de quem está apavorada. Desperdício completo. Obviamente que filmar em Cabul seria extremamente perigoso para todos esses profissionais então o filme foi também realizado no Marrocos, um país no norte da África que é bem mais ocidentalizado do que o Afeganistão, onde não existe nenhuma infraestrutura básica para acolher uma equipe de produção. Então é isso. Um filme assistível, nada importante, mas que diverte. Você não vai dar gargalhadas com ele, mas no final entenderá que pelas suas boas intenções vale pelo menos conferir, nem que seja uma única vez.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Os Fugitivos

Baseado em fatos históricos reais, o filme "Lonely Hearts" conta a trajetória de Ray Fernandez (Jared Leto), um patife que ganhava a vida explorando mulheres solitárias e infelizes durante a década de 1930. Usando como isca o classificado dos jornais ele procurava conquistar o coração delas com o objetivo de lhes tirar todo o dinheiro possível. Sua vida criminosa ganha uma reviravolta quando passa a ser acompanhado por sua amante, Martha Beck (Salma Hayek), que finge ser sua irmã para as vítimas. Com ela ao seu lado, Ray ganha uma insuspeita imagem de confiança e respeitabilidade que ele prontamente usa para aumentar o número de potenciais alvos. Quando alguma delas começam a lhe trazer problemas a solução passa a ser o assassinato para encobrir seus rastros. E é justamente no suicídio forjado de uma dessas mulheres que a dupla de detetives formado por Elmer Robinson (Travolta) e Charles Hilderbrandt (James Gandolfini) começa a entender a rede de crimes praticada pelo casal de psicopatas. Para Robinson a solução dos crimes passa a ser algo bem pessoal, uma vez que ele próprio está destruído emocionalmente após o suicídio de sua jovem esposa. Colocar as mãos em Ray e Martha passa a ser uma verdadeira obsessão para ele.

Gostei muito desse filme. Além da trama envolvente, explorando um fato real, a produção procura ser o mais fiel possível aos acontecimentos históricos. Durante os anos de 1937 a 1939 esse casal de assassinos praticou uma série de assassinatos terríveis em diversos estados americanos. Calcula-se que juntos tenham matado mais de vinte mulheres, a grande maioria delas viúvas da guerra ou senhoras mais velhas, solitárias e em busca de um relacionamento sério para preencher o vazio de suas vidas. O roteiro toma certas liberdades em relação a alguns detalhes dos fatos históricos, como por exemplo, transformar a psicopata Martha em uma jovem sensual e bonita (na verdade ela já era uma senhora com problemas de obesidade quando os crimes foram cometidos). Em termos de elenco eu destacaria o trabalho de Jared Leto. Ele está excepcionalmente bem na pele do psicótico Ray. O interessante é que tal como aconteceu na vida real ele também era completamente manipulado por Martha, que conforme escrevi, ganha contornos de exuberância sensual na interpretação de Salma Hayek que além de estar extremamente bela no filme, desfila uma série de elegantes figurinos de época. Entre os tiras o sempre excelente James Gandolfini defende muito bem seu personagem, porém temos que reconhecer que seu parceiro John Travolta já não se sai muito bem, o que é complicado, já que seu policial atormentado é um dos pilares dramáticos do filme como um todo. Travolta não conseguiu expressar a tempestade de emoções que seu papel exigiu. Ao invés de passar um sentimento de depressão, desespero interior e melancolia ao espectador tudo o que ele consegue transmitir é uma eterna expressão de raiva e fúria. Travolta sempre foi um ator limitado, temos que reconhecer. Mesmo assim essa é uma falha menor. O filme como um todo é realmente muito bom, altamente recomendado e resgata a história desses criminosos insanos e violentos que felizmente encontraram finalmente a justiça em uma cadeira elétrica pouco depois de terem cometido seus crimes e atrocidades contra mulheres indefesas e inocentes.

Os Fugitivos (Lonely Hearts, EUA, 2006) Direção: Todd Robinson / Roteiro: Todd Robinson / Elenco: John Travolta, James Gandolfini, Salma Hayek, Jared Leto, Scott Caan, Laura Dern / Sinopse: Um casal de psicopatas começa a procurar suas próximas vítimas usando o serviço de classificados dos jornais. Seu alvo preferido passa a ser mulheres solitárias que tenham algum dinheiro. Quando algumas delas começam a aparecer assassinadas, uma dupla de detetives do departamento de polícia de Nova Iorque entra no caso para prender os criminosos.Filme indicado ao San Sebastián International Film Festival na categoria de Melhor Direção (Todd Robinson).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Hawaii 5-0

Título no Brasil: Hawaii 5-0
Título Original: Hawaii 5-0
Ano de Produção: 2010 - 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS Productions
Direção: Steve Boyum, Bryan Spicer 
Roteiro: Alex Kurtzman, Peter M. Lenkov
Elenco: Alex O'Loughlin, Scott Caan e Daniel Dae Kim

Sinopse: 
Hawaii Five-0 (Havaí 5-0) é o novo remake da clássica série exibida com sucesso na TV americana entre os anos de  1968 a 1980. No enredo acompanhamos as missões de um grupo especial de policiais extremamente bem treinados em sua luta contra o crime organizado nas ilhas havaianas sob sua jurisdição.

Comentários:
Esse remake da antiga série clássica (que nunca assisti mas conhecia de nome) começou meio aos trancos e barrancos mas ultimamente tem acertado o passo. Atualmente em exibição na tv aberta CBS dos EUA o seriado tem conseguido atingir bons índices de audiência. O mérito fica com a bela paisagem do Havaí (muito bem fotografada em lindas tomadas aéreas) e o carisma do elenco, em especial Scott Caan, um baixinho invocado que traz leveza e bom humor na série. Muito carismático ele segura muitas pontas para os episódios não caírem no marasmo ou tédio.  Scott, para quem não sabe, é filho de James Caan, um astro do cinema da década de 70. Enfim, o que temos aqui é uma série policial bem decente que anda mesmo agradando ao público americano uma vez que já está em sua quarta temporada! Não é inovadora ou genial mas como passatempo está bom demais. Vale a pena dar uma espiada!

Pablo Aluísio.