Mostrando postagens com marcador Rob Schneider. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rob Schneider. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Adam Sandler: Love You

Adam Sandler: Love You 
Essa apresentação ao vivo do Adam Sandler chegou há poucos dias na Netflix. Vale como curiosidade em ver como se sai um ator de Hollywood em um show solo, diante de uma plateia pequena em um teatro, tudo feito praticamente sozinho, sendo apoiado apenas por um músico no palco. Como ele é um comediante, obviamente seu (curto) show se apoia no humor. Entre as histórias engraçadas e divertidas que conta ele vai cantando uma ou outra musiquinha, também todas de humor, com letras ora divertidas, ora meio sem graça e algumas realmente constrangedoras pelo mau gosto. O uso de baixarias também está presente no repertório, embora muitas vezes mais suavizadas, para se enquadrar no estilo do próprio Sandler. 

Como é de praxe eu gostei de algumas coisas e de outras não. A melhor coisa do show vem na última canção quando ele faz uma até bonita homenagem aos comediantes do presente e do passado. Cita Jerry Lewis, seu colega Jim Carrey e por aí vai. A música que canta é no fundo um agradecimento sincero a todos esses artistas. Imagens deles são exibidas em um telão no fundo do palco. O comediante Rob Schneider faz uma engraçada performance de Elvis cantando Its Now or Never. É uma piada em cima dos covers de Elvis, mas também em cima do próprio artista. Ficou divertido, não há como negar. De ruim mesmo temos algumas histórias sem graça, com desfechos fracos e outras que até começam bem, mas perdem o rumo. No saldo final vale a pena conhecer, embora passe longe de ser uma apresentação memorável. 

Adam Sandler: Love You (Estados Unidos, 2024) Direção: Josh Safdie / Roteiro: Adam Sandler / Elenco: Adam Sandler, Rob Schneider / Sinopse: Apresentação do ator Adam Sandler em um pequeno teatro de Nova Iorque. Nessa apresentação o comediante canta algumas canções e conta histórias e piadas divertidas baseadas em sua própria vida. 

Pablo Aluísio.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Gigolô por Acidente

Título no Brasil: Gigolô por Acidente
Título Original: Deuce Bigalow - Male Gigolo
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Happy Madison Productions
Direção: Mike Mitchell
Roteiro: Harris Goldberg, Rob Schneider
Elenco: Rob Schneider, William Forsythe, Eddie Griffin

Sinopse:
Deuce Bigalow (Rob Schneider) é um daqueles caras dos mais comuns. Sua vida não tem nada de extraordinário. Ele trabalha como limpador de aquários. Imagine um tipo desses se tornando um gigolô!

Comentários:
Eu não sei se foi a idade chegando, mas o fato é que nunca consegui gostar muito dessa geração de comediantes que surgiram após os anos 90 e começo dos anos 2000. Esse filme, por exemplo, foi produzido pela empresa do Adam Sandler, então já deu para entender bem do que se trata. O Rob Schneider certamente tem o visual ideal para ser um comediante, mas nunca consegui mesmo achar ele um cara engraçado. Acho forçado, acima de tudo. De qualquer forma o tema central desse filme até que consegue ser divertido, lidando com o mundo dos gigolôs, das prostitutas, etc. É um dos filmes mais bonzinhos do Rob Schneider, o que não quer dizer que seja bom o suficiente, é bom frisar.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Como se Fosse a Primeira Vez

OK, Adam Sandler é provavelmente um dos atores mais insuportáveis do cinema americano, em todos os tempos. Ele parece ter preferência em sempre fazer um filme mais idiota do que o outro, numa espécie de escala de imbecilidade que cresce a cada ano, indo parar nas nuvens. Esse aqui porém é uma boa exceção em sua filmografia de marmelada. O que salvou essa comédia romântica do desastre foi seu roteiro, que sempre achei bem criativo. A premissa é simples: Drew Barrymore interpreta uma garota que sempre perde a memória ao final do dia, ou seja, ela esquece completamente de tudo do que lhe aconteceu antes, isso da noite para o dia. Assim seu parceiro precisa conquistá-la todos os dias, sem exceção. Um exercício de paciência e amor sem fim.

Algumas pessoas poderiam reclamar de se fazer piada em cima de uma doença que realmente existe, uma síndrome terrível que atinge pessoas ao redor do mundo. A questão porém não é essa, pois o roteiro nunca é desrespeitoso com isso. Certo, há cenas que quase vão para o pastelão, mas no geral a coisa se desenvolve mesmo ao nível do romance entre o casal. Curiosamente assisti a esse filme no cinema, em uma época em que ia muito ao cinema, lá por volta de 2004. Assim acabava vendo de tudo. Hoje em dia não pagaria ingresso para ver algo desse nível, mas no geral provavelmente também não ficaria arrependido mortalmente de ver na tela grande. Isso porque "Como se Fosse a Primeira Vez" foi salvo por seu roteiro bem bolado e pela sempre carismática presença da atriz Drew Barrymore que com seu olhar de garota avoada combinou perfeitamente com sua personagem.

Como se Fosse a Primeira Vez (50 First Dates, Estados Unidos, 2004) Direção: Peter Segal / Roteiro: George Wing / Elenco: Adam Sandler, Drew Barrymore, Rob Schneider / Sinopse: Homem apaixonado (Sandler) precisa reconquistar a mulher de seus sonhos a cada dia, pois ela tem uma síndrome que lhe faz perder todas as memórias. Assim a cada dia eles precisam ter um primeiro encontro, que parecem nunca ter fim.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Gente Grande

Se você acha divertido ver um bando de maridos gordos e entediados com a vida de casado e um monte de esposas insuportáveis tirando onda deles e fofocando o tempo todo então o seu filme é esse "Gente Grande". Simplesmente não dá. Eu sei que o Adam Sandler tem seus fãs mas é complicado engolir mais uma comédia sem graça dele. Agora ele deixou de sempre interpretar o jovem meio idiota para fazer personagens de adultos meio idiotas. Não mudou muita coisa. O título desse filme poderia muito bem ser mudado de "Gente Grande" para "Gente Grande (e chata)" pois é bem por aí mesmo. Tudo é muito fraco, meio ao acaso, com uma sucessão de piadas que não funcionam. A impressão que se tem é que apenas o elenco é que está se divertindo, pouco ligando para o público, que fica ali vendo o filme indo para lugar nenhum. Provavelmente as pessoas simpatizam com a pessoa do Sandler, porque artisticamente ele sinceramente não tem nada a oferecer para ninguém. Só isso explica o fato de uma comédia sem graça como essa fazer sucesso de bilheteria e - pasmem! - ganhar uma continuação!!!

A estorinha do filme? Bom, não há muito o que contar. O roteiro mais parece uma sucessão de improvisações dos atores (todos amigos entre si na vida real) do que qualquer outra coisa. Tudo soa do tipo "vamos juntar um monte de gente chata e ver no que isso vai dar". Bom, obviamente boa coisa não saí de uma premissa dessas não é mesmo? Mas vamos lá... Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos. Pronto, é praticamente apenas isso e nada mais. Após assistir fica a pergunta: alguma coisa se salva no final? Não, infelizmente praticamente nada! Para rir de casais chatos e sem graça não precisa pagar entrada de cinema, basta olhar ao lado - certamente você em sua vida conhece alguém assim, não é mesmo? Após ver filmes como esse o único conselho que posso deixar é não perca seu tempo. Desligue a televisão e vá ler um livro, ou procure outro filme para assistir, vai ser melhor para sua vida.

Gente Grande (Grown Ups, Estados Unidos, 2010) Direção: Dennis Dugan / Roteiro: Adam Sandler, Fred Wolf / Elenco: Adam Sandler, Salma Hayek, Kevin James, Chris Rock, David Spade, Rob Schneider, Steve Buscemi / Sinopse: Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de julho de 2013

O Juiz

O personagem Juiz Dredd nasceu na década de 70 no mundo dos quadrinhos ingleses numa edição da cultuada revista "2000 AD". Criado por John Wagner e Carlos Ezquerra, Dredd exercia várias funções numa só: era policial de rua, juiz, júri e executor. O tema era violento mas também bastante imaginativo. Aos poucos os métodos do juiz justiceiro dos quadrinhos foi ganhando cada vez mais leitores ao ponto dele finalmente ter seu próprio título mensal, primeiro na Inglaterra e depois nos Estados Unidos. Com o sucesso de adaptações dos personagens da Marvel e DC Comics no cinema os estúdios partiram em busca de novos heróis para a produção de filmes que chamassem a atenção do público jovem nas bilheterias. Assim nasceu esse “O Juiz” que trazia no papel principal o ator Sylvester Stallone. Ele incorpora o próprio Dredd, um misto de vingador e justiceiro numa mega metrópole do futuro, Mega City One. O clima é pessimista – como sempre o futuro é retratado como um caos de violência e desrespeito à lei.

Uma das coisas que mais chamaram atenção na época em que o filme foi lançado foi sua direção de arte que pretendia trazer para as telas de cinema os figurinos e o mundo dos quadrinhos. Como sabemos nem sempre isso é muito fácil, até mesmo por causa do excesso de cores que são utilizados nas revistas em quadrinhos, algo que nem sempre surte o efeito desejado nos filmes. Por essa razão talvez o filme tenha envelhecido tão mal. Certamente é algo que foi considerado fiel nos anos 90 mas que revisto hoje em dia não funciona mais a contento. Stallone também parece bem inadequado para o papel. Alguns diálogos ditos por ele em cena não passa qualquer credibilidade. A produção também não enche os olhos, adotando um visual que hoje vai soar muito brega para o público mais jovem. O público adulto de Sly, fã de filmes de ação, também torceu o nariz já que esse mundo de adaptações de quadrinhos nunca foi sua praia. Assim “O Juiz” não conseguiu ser um sucesso. Hoje tudo acaba soando como um produto que foi ultrapassado pelo tempo. Prefira ver o novo filme do Juiz Dredd que apesar da produção mais modesta adotou um estilo mais próximo das estórias violentas dos gibis.

O Juiz (Judge Dredd, Estados Unidos, 1995) Direção: Danny Cannon / Roteiro: William Wisher Jr, Steven E. de Souza, baseado nos personagens criados por John Wagner e Carlos Ezquerra / Elenco: Sylvester Stallone, Armand Assante, Rob Schneider / Sinopse: No mundo brutal e violento do futuro o Juiz Dredd (Stallone) impõe lei e ordem nas ruas de uma megacidade super povoada, lotada de criminosos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição II

New Jack City: A Gangue Brutal
Um senhor do crime ascende ao poder e se torna megalomaníaco enquanto um detetive da polícia independente jura impedi-lo. Pode parecer à primeira vista apenas mais um filme de ação dos anos 90, mas esse filme é bem mais. O roteiro apresenta alguns clichês, como a dupla de tiras que são opostos, mas o filme se salva pelas boas ideias e pelo bom desenvolvimento da história. O ator Judd Nelson provavelmente teve aqui um de seus melhores momentos no cinema, pouco antes de sua carreira entrar definitivamente em declínio. E antes que me esqueça, a trilha sonora é outro destaque, com o melhor da black music daquele momento. Bom filme policial, fez sucesso de público e crítica. Vale a pena assistir, ainda hoje, tantos anos depois de seu lançamento original.  / New Jack City: A Gangue Brutal (New Jack City, Estados Unidos, 1991) Direção: Mario Van Peebles / Roteiro: Thomas Lee Wright / Elenco: Wesley Snipes, Judd Nelson, Chris Rock, Ice-T, Allen Payne.

Um Tiro que Não deu Certo
Até grandes atores fazem filmes ruins. Essa é uma realidade do mundo do cinema. O que dizer dessa comédia porcaria estrelada por um dos meus atores preferidos? Gene Hackman teve uma das carreiras mais relevantes e importantes da história do cinema no século XX, mas escorregou na banana ao aceitar estrelar esse filme muito fraquinho, muito sem graça, cheio de clichês por todos os lados. Uma lástima sem salvação. E veja que eu gosto também do Dan Aykroyd. Só que aqui as escolhas foram ruins, desde a escalação do elenco, do roteiro, etc. Um daqueles filmes em que tudo vai mal e tudo está errado. Provavelmente uma das poucas vergonhas alheias em se tratando de Gene Hackman, um ator como poucos, aqui afundando em um filme totalmente descartável. Para esquecer mesmo. Pois é, esse é um filme que definitivamente não deu certo! / Um Tiro que Não deu Certo (Loose Cannons, Estados Unidos, 1990) Direção: Bob Clark / Roteiro: Richard Christian chard Matheson / Elenco: Gene Hackman, Dan Aykroyd, Dom DeLuise.

Bater ou Correr em Londres
Mais um filme chato do Jackie Chan. No fiapinho de roteiro temos o protagonista Chon Wang (Chan) que vai até´Londres ao lado de Roy (Owen Wilson) em busca de vingança. Seu pai havia sido morto por um criminoso rebelde que fugiu para a Inglaterra. Como se pode perceber clichês para todos os lados. A única coisa que pode despertar maior interesse do cinéfilo é a presença do comediante americano Owen Wilson. Embora ele não conte com um bom roteiro dessa vez, até que tenta trazer algum carisma para uma fita bem descartável. E Jackie Chan repete seu papel habitual, a de lutador com piruetas de circo. Fora disso, nada muito digno de nota. De certa maneira é mais uma tentativa de copiar o que Chan fazia no oriente. Uma pálida imitação de seus filmes pioneiros. / Bater ou Correr em Londres (Shanghai Knights, Estados Unidos, 2003) Direção: David Dobkin / Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar / Elenco: Jackie Chan, Owen Wilson, Fann Wong.

Outlaw Country
Nunca foi lançado nos cinemas brasileiros, indo direto para a grade de programação dos canais a cabo no Brasil. Do que se trata? Lá vai a sinopse: Um thriller policial e drama familiar tendo como pano de fundo o crime organizado do sul e a realeza de Nashville, onde música, amor, esperança e tragédia se chocam. O filme é bem menos interessante do que o resumo de sua história dá a entender. Na verdade até tem seus bons momentos, principalmente em sua trilha sonora, mas no geral é um tanto mediano para fraco. Nenhum nome mais conhecido no elenco, apesar de alguns profissionais da atuação aqui sejam talentosos. Nunca recebeu título nacional, até onde sei. Não vai mudar sua vida, mas quem sabe pode vir a agradar, dependendo do público que for assistir. / Outlaw Country (Estados Unidos, 2012) Direção: Adam Arkin, Michael Dinner / Roteiro: Rachel Abramowitz, Joshua Goldin / Elenco: Mary Steenburgen, Luke Grimes, Haley Bennett.

Garota Veneno
Uma adolescente atraente e popular, de espírito mesquinho com os outros, se encontra no corpo de um homem mais velho e deve encontrar uma maneira de voltar ao seu corpo original. Comédia horrível estrelada pelo sem graça Rob Schneider. Essa fórmula aliás é bem manjada, bem antiga. Já nos anos 80 havia muitos filmes desse tipo, de "troca de corpos". Esse aqui é um dos piores, mas curiosamente até que fez algum sucesso, dando uma sobrevida para a carreira inacreditável (no mal sentido mesmo) de Rob Schneider. Esse anda sumido nos últimos anos. Ainda bem, é um dos humoristas mais chatos da história do cinema americano. Fim da picada mesmo! / Garota Veneno (The Hot Chick, Estados Unidos, 2002) Direção: Tom Brady / Roteiro:  Tom Brady, Rob Schneider / Elenco: Rob Schneider, Rachel McAdams, Anna Faris.

Pablo Aluísio.