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sábado, 15 de outubro de 2022

Roubo nas Alturas

Título no Brasil: Roubo nas Alturas
Título Original: Tower Heist
Ano de Lançamento: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures 
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Adam Cooper, Bill Collage
Elenco: Eddie Murphy, Ben Stiller, Casey Affleck, Matthew Broderick, Alan Alda, Michael Peña

Sinopse:
Um grupo de ex-empregados de um prédio para ricaços de Manhattan em Nova Iorque, decidi fazer um roubo bem elaborado de um apartamento onde mora um vigarista de Wall Street. Eles querem recuperar o dinheiro de um fundo de pensão dos empregados que foi roubado por esse mesmo criminoso. E um roubo desses não vai ser uma coisa fácil de se realizar, ainda mais sabendo que eles vão ter que tirar uma Ferrari de alto valor da cobertura do prédio.

Comentários:
Pelo elenco que apresenta esse filme poderia ser confundido com uma comédia. Afinal, os dois protagonistas são comediantes de carteirinha. Embora o filme tenha realmente um pouco de humor, o fato é que temos aqui um filme que foca muito mais na ação. Ação essa que se desenvolve através de um roubo feito por amadores de um edifício para pessoas muito ricas de Nova Iorque. Sim, é um filme de roubo. Embora nesse caso aqui seja um filme estrelado por atores especializados em comédias. Nesse quesito de fazer rir quem se sai melhor?  Eddie Murphy, claro. Ele interpreta um ladrão pé de chinelo, que é o único com experiência na criminalidade entre o grupo. Os demais são pessoas sem nenhum tipo de malícia para o mundo do crime. Alguns são verdadeiros panacas. O filme é bom e muito bem-produzido, mas no quesito humor realmente deixa a desejar. De qualquer forma o filme funciona e olha que nem é preciso muita boa vontade para se interessar pela história. O fato de se tentar baixar um carro milionário de uma cobertura de um prédio como aquele, no meio de uma parada do dia da Ação de Graças, torna tudo ainda mais interessante. Enfim, um filme que não decepciona e que até que cumpre bem aquilo a que se propõe.

Pablo Aluísio.

domingo, 23 de janeiro de 2022

Ladrão de Diamantes

Título no Brasil: Ladrão de Diamantes
Título Original: After the Sunset
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Paul Zbyszewski, Craig Rosenberg
Elenco: Pierce Brosnan, Woody Harrelson, Salma Hayek, Don Cheadle, Naomie Harris, Chris Penn

Sinopse:
Max Burdett (Pierce Brosnan) é um ladrão internacional de diamantes. Prestes a se aposentar, ele decide colocar em frente seu último grande plano. Um diamante extremamente raro e valioso estará em exposição em um cruzeiro. Ele está decidido a colocar as mãos no precioso objeto, mas antes vai ter que se livrar do agente do FBI Stan Lloyd (Woody Harrelson) que está há anos tentando lhe prender.

Comentários:
Filme muito bom! Como costumo dizer filmes sobre planos elaborados de roubos costumam ser bons. Esse aqui tem um charme a mais. Além da boa produção, com ótima trama se desenvolvendo dentro de um navio de luxo, há uma dupla central de atores que funcionou muito bem juntos. Pierce Brosnan é o ladrão. Depois de ficar anos contratualmente preso ao personagem James Bond, o ator finalmente conseguiu abraçar outros projetos, outros filmes. Esse aqui pode ser considerado facilmente um dos melhores de sua carreira. Ele encontrou o estilo certo para seu personagem. Sofisticado e elegante, ninguém poderia à primeira vista dizer que ele seria um criminoso internacional. Woody Harrelson é o agente do FBI. Enquanto o personagem de Brosnan e o símbolo do sujeito elegante, esse homem da lei é bem bronco. O que o diferencia é sua determinação em prender o homem que persegue a tantos anos. E também não devo esquecer que o cineasta Brett Ratner dirigiu "Dragão Vermelho", o meu preferido com o psicopata Hannibal no cinema. Enfim, uma boa aventura com o charme dos antigos filmes de roubos. Em vários momentos me lembrei de "Ladrão de Casaca" de Alfred Hitchcock! Nada mal mesmo. Fica a recomendação.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Dragão Vermelho

Resolvi rever ontem "Dragão Vermelho", o último filme da trilogia original do personagem Hannibal Lecter. Como já escrevi antes, esse ainda é o meu preferido. O interessante é que sua história é anterior a tudo o que vemos em "O Silêncio dos Inocentes". Isso fica bem claro na última cena de "Red Dragon" quando o diretor da prisão pergunta a Lecter se ele tem interesse de se encontrar com uma jovem agente do FBI. Ela mesma, a personagem de Jodie Foster. Pois bem, voltando um pouco, no começo do filme, vemos Hannibal trabalhando junto ao agente Will Graham (Edward Norton). O policial está tentando prender um assassino em série canibal (que obviamente é o próprio Hannibal!). Após descobrir sua identidade eles entram em confronto. Lecter o esfaqueia e esse consegue reagir antes de ser preso, também o atingindo.

Os anos passam e Graham se afasta do FBI, afinal ele quase foi assassinado. Tudo muda porém quando um novo assassino em série surge. Apelidado pela imprensa de "Fada dos Dentes", esse criminoso mata famílias inteiras, em chacinas terríveis. Impulsionado por sua ética profissional o agente do FBI decide voltar. Ele estuda o modos operandi desse serial killer e acaba descobrindo semelhanças com o antigo modo de agir de Lecter. Pior do que isso, ele também é um canibal que come pedaços de suas vítimas. Tentando colocar o psicopata atrás das grades o mais breve possível, antes que ele faça novas vítimas, Graham decide ir conversar novamente com Hannibal na prisão, uma reaproximação que o deixará extremamente nervoso e receoso. Assim a situação que vemos em "O Silêncio dos Inocentes" de certa forma se repete aqui. O agente do FBI e o assassino encarcerado interagindo para localizar e prender o psicótico que está solto pelas ruas.

Dentre os vários pontos positivos desse filme eu destacaria o trabalho de Ralph Fiennes. Ele interpreta o psicopata Francis Dolarhyde. Vivendo uma vida dupla, de tímido técnico que trabalha em um Zoo de dia e de matador cruel e sanguinário de noite, o sujeito vai enlouquecendo cada vez mais com o passar do enredo. Ele tem uma fixação por um desenho de Black intitulado "Dragão Vermelho e a Mulher banhada de Luz" e passa a alucinar, achando que o tal dragão da figura o está dominando, o transformando ele próprio em uma espécie de deus mitológico! Algo completamente insano. Apesar de ter tido uma classificação etária maior nos EUA, o filme não é dos mais violentos dentro dessa trilogia. Só há uma cena mais violenta quando o dragão vermelho começa a devorar vivo o jornalista Freddy Lounds (Philip Seymour Hoffman, sempre ótimo). Depois o encharca de gasolina e toca fogo! Fora isso a violência é mais intelectual, com os policiais tentando pegar o assassino, usando para isso pistas deixadas por ele mesmo nas cenas dos crimes. Somando-se o bom roteiro, a sempre interessante presença de Anthony Hopkins e o trabalho de direção de Brett Ratner, temos no final um dos melhores filmes de assassinos seriais do cinema mais recente.

Dragão Vermelho (Red Dragon, Estados Unidos, 2002) Direção: Brett Ratner / Roteiro: Ted Tally, baseado no livro escrito por Thomas Harris / Elenco: Anthony Hopkins, Edward Norton, Ralph Fiennes, Harvey Keitel, Philip Seymour Hoffman, Mary-Louise Parker / Sinopse: Após ser preso o psicopata canibal Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) passa a ajudar o agente do FBI Will Graham (Edward Norton) em seus casos de homicídio. Há um novo serial killer agindo nas ruas de Chicago e sua captura passa a ser algo urgente, por causa dos crimes horrendos que comete. Filme premiado pelo Fangoria Chainsaw Awards na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Fiennes).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Hércules

Vamos inicialmente para a sinopse do filme: Segundo a lenda que se espalha aos quatro ventos na Grécia Antiga, o guerreiro Hércules (Dwayne Johnson) é o filho bastardo de Zeus com uma mortal. Desde cedo colocado à prova por ser considerado um semideus, ele agora se torna mercenário contratado por um rei que se diz cercado por terríveis inimigos movidos por magia negra, em um exército de centauros poderosos comandados por um bruxo cruel e sanguinário. Mas será que isso é realmente verdade? Pois é, o velho Hércules retornou às telas. Nos anos 1950 e 1960 o personagem Hércules viveu seus melhores dias em termos de popularidade no cinema. Muitos filmes foram realizados explorando sua lenda, principalmente produções italianas de baixo orçamento. Agora, em tempos de reciclagem, um grande estúdio de cinema americano resolveu investir nesse ícone da mitologia antiga.

Curiosamente ao invés de abraçar as aventuras de um herói semideus enfrentando terríveis monstros em seus famosos trabalhos, o roteiro procura mostrar Hércules como um guerreiro mercenário, cujas lendas populares que se cantam em prosa e verso não correspondem necessariamente com a verdade. Ele seria um tipo de herói cuja fama é superestimada em relação aos acontecimentos reais. Isso trouxe aspectos positivos, mas também negativos ao filme em si. Positivo porque fugiu de certas armadilhas que afundaram filmes como "Fúria de Titãs" e negativos porque podem vir a decepcionar o fã do Hércules da mitologia clássica. Em termos de produção não há o que reclamar, o filme de fato é muito bem realizado, cortesia dos 100 milhões de dólares de seu orçamento. Dwayne Johnson, o conhecido The Rock, está adequado para o papel, mas quem rouba o show mesmo no quesito atuação é o veterano John Hurt como o Rei Cotys. Inicialmente ele surge como um monarca frágil e cercado por forças terríveis que se espalham em seu reino, para só depois mostrar sua verdadeira face. Ao redor de Hércules também surge uma galeria de ajudantes, amigos e companheiros de batalha que ele foi conhecendo ao longo de sua jornada. Esse tipo de equipe de heróis me fez recordar dos primeiros filmes de Conan, ainda com Arnold Schwarzenegger. Então é isso, temos aqui um filme divertido, pipocão, que não nega suas pretensões e nem suas origens. Se for encarado apenas dessa forma sem dúvida lhe proporcionará uma sessão despretensiosa de pura diversão.

Hércules (Hercules, Estados Unidos, 2014) Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer / Direção: Brett Ratner / Roteiro: Ryan Condal, Evan Spiliotopoulos / Elenco: Dwayne Johnson, John Hurt, Ian McShane / Sinopse: Novo filme explorando as aventuras do herói da mitologia grega, Hércules. Aqui ele enfrenta novos e perigosos desafios que testarão sua força digna de um semideus. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias Melhor Filme de verão e Melhor astro de Filme de verão.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Hércules

Título no Brasil: Hércules
Título Original: Hercules
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Ryan Condal, Evan Spiliotopoulos
Elenco: Dwayne Johnson, John Hurt, Ian McShane

Sinopse:
Depois de ser acusado de ter matado a própria família e ser banido de seu lar, Hércules (Dwayne Johnson) forma uma equipe de guerreiros e se torna um mercenário. Contratado por um velho monarca (John Hurt) que se diz cercado por forças poderosas do mal, ele começa a destruir os inimigos do rei. O problema é que ao que tudo indica ele está na verdade lutando pelo lado errado nessa guerra sangrenta. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Verão e Melhor Ator de Filmes de Verão (Dwayne Johnson).

Comentários:
Tentativa de tornar o personagem épico e mitológico Hércules novamente viável no cinema. Por anos e anos ele foi explorado em filmes de baixo orçamento na Itália, sendo que a má qualidade daquelas produções acabaram queimando o prestígio do herói da Grécia Antiga. A verdade é que a marca "Hércules" acabou virando sinônimo de filmes vagabundos e mal feitos. Aqui há uma clara tentativa de tentar unir um tom mais realista (seguindo os passos de certa forma da franquia do Batman no cinema) sem deixar completamente de lado a fantasia e o clima de fábula. The Rock se sai bem em um papel que definitivamente não exige muito de seu intérprete, a não ser ter muitos músculos e um pouco de carisma - que cai bem em qualquer situação. Outro ponto importante é que as cenas de efeitos digitais são bem colocadas e bem realizadas, demonstrando também uma certa influência da franquia do "Senhor dos Anéis", afinal cenas de batalhas entre dois exércitos geralmente estão seguindo os passos dos filmes assinados por Peter Jackson, não tem jeito. No saldo geral é uma aventura divertida e que não aborrece e nem enche a paciência. Basta embarcar na ideia central de seus realizadores. É cinema pipoca, porém eficiente. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 10 de março de 2014

X-Men - O Confronto Final

Título no Brasil: X-Men - O Confronto Final
Título Original: X-Men - The Last Stand
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Simon Kinberg, Zak Penn
Elenco: Patrick Stewart, Hugh Jackman, Halle Berry, Anna Paquin, Ben Foster, Famke Janssen

Sinopse:
Há uma nova mudança no mundo da ciência. Pesquisas demonstram que finalmente existe uma cura para os mutantes ao redor do mundo. Agora eles simplesmente poderão levar vidas normais caso queiram, mas será que todos querem mesmo que isso venha a acontecer? Essa porém não é apenas a única nova mudança na vida do professor Xavier (Patrick Stewart) e seus X-Men. Ao contrário do que todos pensavam Jean Grey (Famke Janssen) ressurge viva! Ela não havia morrido como todos pensavam. O problema é que não parece mais a mesma pessoa.

Comentários:
Esse novo filme dos personagens X-Men inovou em vários aspectos. Saiu o diretor Brian Singer, que havia feito um belo trabalho nos filmes anteriores e entrou Bratt Ratner, o que inicialmente desagradou muitos fãs. Depois o roteiro foi escrito para incorporar novos personagens na saga, entre eles o Fera (Kesley Grammer) e o Anjo (Ben Foster). Houve também uma clara preocupação em explorar ainda mais o conflito entre mutantes e pessoas normais dentro da sociedade, uma óbvia metáfora sobre o mundo em que vivemos e a forma como são tratadas as minorias. Embora o retorno de Jean Grey tenha parecido uma jogada forçada de marketing para promover o filme com a presença da personagem, sempre tão carismática, o fato é que se trata de um dos bons filmes da franquia X-Men. Tem um roteiro sem pontas soltas e bem equilibrado no desenvolvimento dos personagens em doses exatas (realizar qualquer filme com tantos personagens sempre é complicado).

Pablo Aluísio.