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quarta-feira, 5 de julho de 2023

Jade

Título no Brasil: Jade
Título Original: Jade
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Friedkin
Roteiro: Joe Eszterhas
Elenco: David Caruso, Linda Fiorentino, Chazz Palminteri, 
Richard Crenna, Michael Biehn, Donna Murphy

Sinopse:
O filme conta a história de um promotor que se vê envolvido em uma intricada trama de assassinato e corrupção. Tudo começa com a morte de um comerciante de arte e depois o crime vai se revelando de múltiplas faces. Pessoas e figurões como o governador e até mesmo sua antiga amante estão envolvidos, o que irá complicar muito a solução do caso.

Comentários:
Eu não gostei desse filme. Isso, de certa forma me surpreendeu, porque eu geralmente gosto de filmes desse estilo. São filmes que lembram as antigas produções envolvendo os detetives. O problema definitivamente é a falta de um roteiro melhor. A produção é muito boa e a direção de fotografia se destaca. Só que acabou caindo naquela categoria de filmes em que há muito estilo, mas pouca história interessante para se contar. É mais uma tentativa de transformar o ator David Caruso em astro de cinema. Ele era popular na época por causa de uma série de TV que fazia muito sucesso nos Estados Unidos. Sua transição para a tela grande não foi bem sucedida. Esse foi um dos poucos filmes em que ele atuou como ator principal.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Inesquecível

Quem lembra desse filme? Pouca gente, mostrando que ele pode ser muita coisa, menos inesquecível. Enfim, vamos em frente. Essa é uma ficção B que tenta se sustentar com uma ideia que os roteiristas certamente acharam genial ou inovadora (embora, vamos ser sinceros, não foi para tanto!). David Krane (Ray Liotta) vê sua vida ruir após a morte da esposa, brutalmente assassinada. O crime porém fica sem solução por falta de testemunhas ou provas. Desesperado, Krane resolve experimentar uma estranha fórmula química desenvolvida pela Dra Martha Briggs (Linda Fiorentino) que lhe permite ter acessos às memórias de sua esposa morta. A partir daí ele acaba entrando numa situação alucinante onde não consegue mais distinguir loucura, insanidade e realidade dos fatos!

A ideia é até legalzinha, me fez lembrar imediatamente de "O Vingador do Futuro" aquele filme dirigido por Paul Verhoeven e estrelado por Arnold Schwarzenegger e Sharon Stone onde havia uma situação bem parecida. A diferença básica é que esse aqui procura manter mais o pé no chão, não sendo tão fantasioso quanto o segundo, que inclusive foi baseado na obra de Philip K. Dick. De uma forma ou outra fica claro que o filme só foi produzido por causa da presença de Ray Liotta, ainda desfrutando do sucesso e prestígio de filmes como "Os Bons Companheiros". Pena que ele também nunca tenha se tornado uma estrela de primeiro escalão. O filme porém ainda vale como curiosidade, mesmo que depois de pouco tempo você venha a esquecer dele completamente. Nada inesquecível.

Inesquecível (Unforgettable, Estados Unidos, 1996) Direção: John Dahl / Roteiro: Bill Geddie / Elenco: Ray Liotta, Linda Fiorentino, Peter Coyote / Sinopse: Após a morte da esposa um homem consegue acessar todas as suas lembranças pessoais. Filme premiado pelo Cognac Festival du Film Policier na categoria de Melhor Direção.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Gotcha!

Título no Brasil: Gotcha! - Uma Arma do Barulho
Título Original: Gotcha!
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeff Kanew
Roteiro: Paul G. Hensler, Dan Gordon
Elenco: Anthony Edwards, Linda Fiorentino, Jsu Garcia, Alex Rocco, Marla Adams, Klaus Löwitsch

Sinopse:
O jovem Jonathan (Anthony Edwards) é fera em jogos de paintball no campus universitário onde estuda. Só que o que era um mero jogo, acaba virando realidade quando ele viaja para Paris!

Comentários:
A expressão "Gotcha!" em língua inglesa significa algo próximo ao "Te Peguei" em nossa língua portuguesa. E é justamente esse o nome desse filme bem fraquinho que por anos foi um verdadeiro "clássico da Sessão da Tarde". Esse jovem ator chamado Anthony Edwards não conseguiu fazer carreira, apesar do relativo sucesso desse filminho para adolescentes, que aproveitava para também tirar uma casquinha de filmes de espiões ao estilo James Bond, o agente inglês 007, da famosa franquia cinematográfica. Esse aqui, claro, não chega nem perto. Filme bobinho dos anos 80 está praticamente esquecido nos dias de hoje. Enfim, só funcionava mesmo naquela década e olhe lá, pois nem naquela época eu consegui achar esse filme bom. Bola fora mesmo!

Pablo Aluísio.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dogma

Dois anjos caídos (Matt Damon e o canastrão Ben Affleck) tentam retornar ao paraíso indo até New Jersey onde um cardeal da cidade promete a todos que atravessarem o portal de sua catedral o perdão de Deus para todos os seus pecados. Perdoados poderão retornar finalmente ao céu, após séculos de exílio em Wisconsin. Para impedir que isso aconteça uma pequena trupe formada por dois idiotas, uma descendente de Jesus Cristo, uma musa e um apóstolo negro (não citado no novo testamento) se unem para deter os anjos revoltosos. Kevin Smith, o diretor, quis com esse Dogma fazer piada sobre tudo o que diz respeito à doutrina cristã. Logo no começo do filme ele colocou um pequeno aviso para que as pessoas não se sentissem ofendidas com o teor do roteiro pois a produção não devia em nenhuma hipótese ser levada à sério. Realmente nesse ponto Smith tem razão. "Dogma" é apenas uma divertida sessão da tarde, dessas que se assiste e depois se esquece completamente (tanto que já tinha assistido anos antes mas me recordava realmente de pouca coisa).

O roteiro é bobo e por vezes disperso. Smith tenta fazer piada com tudo, com a cor do Cristo histórico, com a chamada imaculada concepção, com os apóstolos, demônios e anjos. Algumas piadas são divertidas e outras não. No geral o roteiro exige uma certa cumplicidade do espectador pois quem é completamente leigo em teologia certamente deixará passar batidas várias ironias do argumento. O que faz com que "Dogma" não seja uma perda de tempo completa é seu bom elenco. Além da dupla Damon e Affleck (é sempre divertido ver a falta de talento desse último) o filme ainda tem um curioso Jason Lee muito jovem (e com cabelos) fazendo um personagem endiabrado. Enfim, "Dogma" é indicado para nerds que gostam de debater sobre religião, se for o seu caso, aleluia! Faça bom proveito.

Dogma (Dogma, Estados Unidos, 1999) Direção de Kevin Smith / Roteiro de Kevin Smith / Com Ben Affleck, Matt Damon, Linda Fiorentino, George Carlin, Salma Hayek, Jason Lee, Jason Mewes, Kevin Smith./ Sinopse: Dois anjos caídos (Matt Damon e o canastrão Ben Affleck) tentam retornar ao paraíso indo até New Jersey onde um cardeal da cidade promete a todos que atravessarem o portal de sua catedral o perdão de Deus para todos os seus pecados. Perdoados poderão retornar finalmente ao céu, após séculos de exílio em Wisconsin. Para impedir que isso aconteça uma pequena trupe é formada.

Pablo Aluísio.