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sábado, 25 de novembro de 2023

Eles Matam, Nós Limpamos

Título no Brasil: Eles Matam, Nós Limpamos 
Título Original: Curdled
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Tinderbox Films
Direção: Reb Braddock
Roteiro: Reb Braddock
Elenco: William Baldwin, Angela Jones, Bruce Ramsay

Sinopse:
Uma jovem latina, imigrante ilegal nos Estados Unidos, passa a trabalhar numa empresa que limpa a cena de crimes sangrentos. Para ela em especial parece ser o emprego ideal já que ela sempre curtiu essas histórias macabras envolvendo assassinos em série. 

Comentários:
Filme bacaninha de humor negro que chegou a ser até mesmo bem indicado e elogiado pela crítica em seu lançamento, lá nos hoje distantes anos 90. Eu aluguei o filme em VHS e não me arrependi. Apesar de não ser nada espetacular ou excepcional, essa foi uma daquelas produções independentes e despretensiosas da época que ousaram investir no novo, no inusitado, tudo feito com bom humor, mesmo que esse humor fosse mesmo bem negro, por causa das cenas de assassinatos, etc. E o mais interessante de tudo é que o roteiro foi escrito baseando-se na história real de uma imigrante colombiana que foi morar nos Estados Unidos nos anos 80. E sim, existem mesmo empresas de limpeza em Los Angeles especializadas em crimes violentos. No comercial as empresas prometem limpar todo o sangue, não deixar nada para trás! Pois é, nesse mundo existe de tudo mesmo! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Atração Explosiva

Título no Brasil: Atração Explosiva
Título Original: Fair Game
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Sipes
Roteiro: Paula Gosling, Charlie Fletcher
Elenco: William Baldwin, Cindy Crawford, Salma Hayek, Steven Berkoff, Christopher McDonald, Miguel Sandoval

Sinopse:
Uma organização criminosa internacional planeja a morte de uma advogada e para isso não vai medir esforços em explodir tudo pelos ares. Apenas a proteção de um policial experiente deixará esse alvo a salvo depois de todos os atentados promovidos contra ela. 

Comentários:
Cindy Crawford foi a maior top model dos anos 90. Cachês milionários, capas em todas as mais importantes revistas de moda, sucesso absoluto. Então tiveram a má ideia de fazer um filme com ela. O problema é que Cindy Crawford não sabia atuar, nunca havia sido atriz na vida. O resultado disso se vê na tela. Embora esteja linda em cena, o que era de se esperar, a moça não conseguia falar um diálogo com o mínimo de qualidade. E ter o irmão mais insosso do clã Baldwin atuando ao seu lado não melhorava muito a situação. Diante de tudo isso o filme flopou nas bilheterias. Custou 50 milhões de dólares para ser produzido e não conseguiu recuperar nem seu custo nas bilheterias. De fato foi o primeiro fracasso comercial dessa modelo que era tão bem sucedida nas passarelas. Com isso ela decidiu, de forma inteligente, se afastar do cinema para sempre! Sábia decisão! 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Backdraft - Cortina de Fogo

Backdraft é um termo técnico em inglês que retrata um evento físico que ocorre quando se abre uma porta de um ambiente que esteja pegando fogo. Ao entrar em contato com o oxigênio do exterior o fogo ganha uma dimensão ainda maior, se avolumando em imensas labaredas, resultando tudo em uma grande explosão. É algo até comum de acontecer e nem precisa esclarecer que também é uma situação de extremo perigo para os bombeiros. O roteiro desse filme aliás explora justamente o universo desses bombeiros, ao mostrar a vida de dois irmãos de Chicago que entram na corporação da cidade. Eles também possuem suas diferenças, mas precisam superá-las ao trabalharem juntos no mesmo esquadrão. Considero um dos melhores filmes já realizados sobre bombeiros até hoje. Além da boa trama em si, o filme ainda apresenta ótimas sequências de ação, principalmente no combate a incêndios por toda a cidade. 

É curioso que tenha anos depois inspirado a realização de uma série popular nos EUA chamada "Chicago Fire" que também vai pelo mesmo caminho. Por fim "Backdraft" ainda traz Robert De Niro no elenco, fazendo um tipo de papel que ele acabou se acostumando bem, a de coadjuvante de luxo. È interessante perceber que De Niro em determinado momento de sua carreira preferiu deixar de lado a responsabilidade de estrelar grandes produções, com alto risco, para se acomodar em personagens coadjuvantes de produções menores, onde o risco de sair arranhado caso o filme não fizesse o devido sucesso, era bem menor. De uma maneira ou outra esse filme merece a recomendação por ser bem realizado e por ter uma trama interessante. Além disso, por incrível que pareça, não ficou datado, servindo ainda hoje como uma boa diversão. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhores Efeitos Especiais, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Som. Indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhores Efeitos Visuais. Também indicado ao MTV Movie Awards nas categorias de Melhor Filme e Melhor Sequência de Ação. 

Backdraft - Cortina de Fogo (Backdraft, Estados Unidos, 1991) Direção: Ron Howard / Roteiro: Gregory Widen / Elenco: Kurt Russell, William Baldwin, Robert De Niro / Sinopse: O filme conta a história de um grupo de bombeiros que precisa sobreviver a cada chamada de emergência, com destaque para os novatos que precisam aprender os segredos da profissão com os bombeiros mais velhos e mais experientes no combate ao fogo. 

 Pablo Aluísio.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Cortina de Fogo 2

Eu não poderia imaginar que iriam produzir uma sequência de "Cortina de Fogo" de 1991. Afinal, já faz quase 30 anos que o primeiro filme foi lançado! Eu assisti ainda nos tempos das fitas VHS. Acredito que pouca gente ainda se lembrava daquele filme de bombeiros com Kurt Russell. Pois é, os produtores lembravam. Praticamente apenas dois atores do primeiro filme dão as caras por aqui. William Baldwin e Donald Sutherland surgem no filme para criar um elo de ligação com o original. Baldwin tem que lidar com o filho do personagem de Kurt Russell, aqui interpretado por Joe Anderson. Para quem não lembra o pai dele morreu no primeiro filme, tentando salvar seu melhor amigo que por acaso era o grande incendiário de Chicago! O velho Donald é o incendiário do primeiro filme, agora velho e preso numa cadeira de rodas, que decide ajudar na captura de novos incendiários, sujeitos bem inteligentes e "profissionais" em sua "área".

O bombeiro Sean McCaffrey (Joe Anderson) seguiu a carreira do tio, do pai e do avô, mas não é nada fácil porque ele também tem uma bagagem de traumas do passado, principalmente por seu pai ter morrido em um grande incêndio. Agora ele trabalha em um setor dos bombeiros cuja função é justamente descobrir quando um incêndio é criminoso. Um grupo de garotos, vestidos de fantasias do dia das bruxas, acaba morrendo quando tentam entrar numa casa abandonada. A tal cortina de fogo se forma atrás da porta e quando eles vão abri-la tudo vai pelos ares. Sean leva o caso em um modo bem pessoal, pois para ele a morte das crianças foi bem sentida. Acaba entrando em um espiral de conspirações envolvendo companhias de seguros e... venda de armas ilegais para o exterior. Eu achei esse o maior problema do roteiro. Deveriam ter simplificado mais a trama, se concentrando no vida do protagonista, seu acerto de contas com o passado, etc. Nada de criar algo muito confuso, envolvendo todos os tipos de vilões. O pior é que no final fica aquela sensação de pressa, pois tentam resolver tudo de uma vez só, numa única cena. Ficou forçado. Muitas vezes o simples é bem mais eficiente.

Cortina de Fogo 2 (Backdraft 2, Estados Unidos, 2019) Direção: Gonzalo López-Gallego / Roteiro: Gregory Widen / Elenco: Joe Anderson, William Baldwin, Donald Sutherland, Alisha Bailey / Sinopse: O filme conta a história do bombeiro Sean McCaffrey (Joe Anderson). Filho de um bombeiro que morreu em serviço ele agora trabalha no setor de investigação de incêndios criminosos. Quando um grupo de crianças é morta no dia das bruxas ele passa a cuidar do caso, procurando descobrir quem foi o incendiário responsável por aquele crime terrível.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Vírus

Título no Brasil: Vírus
Título Original: Virus
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Bruno
Roteiro: Chuck Pfarrer
Elenco: Jamie Lee Curtis, William Baldwin, Donald Sutherland, Joanna Pacula, Marshall Bell, Sherman Augustus
  
Sinopse:
Durante uma missão em alto-mar a tripulação do navio "Sea Star" acaba encontrando uma embarcação russa abandonada. O capitão Robert Everton (Donald Sutherland) vê nessa descoberta a chance de ganhar alguns milhões de dólares por seu resgate. Já os demais membros do comando, entre eles Kit Foster (Jamie Lee Curtis) e o engenheiro Steve Baker (William Baldwin), acreditam que essa não seria uma boa ideia, pois o velho navio desaparecido parece ter algo sinistro a esconder. Afinal a tripulação daquele navio estava praticamente toda morta.

Comentários:
Esse filme de terror e suspense tem algumas curiosidades interessantes. A primeira delas é que foi uma das primeiras adaptações de quadrinhos para o cinema. O roteiro era baseado na Graphic Novel "Virus" de Chuck Pfarrer (que também assinou o roteiro), publicação da editora Dark Horse Comics. A segunda é que contou com um generoso orçamento, de quase 100 milhões de dólares, algo bem raro em produções desse tipo. Tantos pré-requisitos porém não garantiram a qualidade do filme como um todo. "Virus" tem muitos problemas. Apesar do bom elenco que contava com a presença do veterano Donald Sutherland, da "Rainha do Grito" Jamie Lee Curtis e do esforçado William Baldwin, o fato é que a própria trama não tinha muita qualidade. O enredo é bem previsível e qualquer cinéfilo com um mínimo de experiência matará tudo o que vai acontecer com apenas poucos minutos de filme. Nada de novo no front. Além dos clichês há um problema de ritmo, onde não se valorizou bem os momentos de tensão e suspense. Assim o filme acabou valendo apenas por algumas coisas, que no fundo não tinham muita importância.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Linha Mortal

Título no Brasil: Linha Mortal
Título Original: Flatliners
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Peter Filardi
Elenco: Kiefer Sutherland, Kevin Bacon, Julia Roberts, William Baldwin

Sinopse:
Um grupo de arrogantes estudantes de medicina decide desvendar um dos últimos grandes mistérios da ciência moderna: a morte! Eles não desejam vencer ela, mas apenas a sondar de dentro. Assim decidem realizar uma rede de experiências levando o corpo a um estado de quase-morte. A intenção é sondar essa fronteira, para tentar descobrir o que realmente de fato existe no outro lado da vida. O que eles não sabiam é que com isso acabam abrindo portas que jamais deveriam ter sido abertas. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. Filme indicado ao prêmio Saturn da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção e Melhor Atriz Coadjuvante (Julia Roberts). 

Comentários:
Alguns filmes melhoram bastante com o passar do tempo. Isso se deve principalmente aos roteiros, que sendo de boa qualidade, não envelhecem jamais. Um caso que se encaixa perfeitamente no exemplo acima é essa fita de suspense que fez bastante sucesso na época de seu lançamento, tanto nos cinemas como no mercado de vídeo VHS. Os personagens são extremamente interessantes, jovens estudantes de medicina, egocêntricos, arrogantes, cheios de si, afinal de contas eles estão no topo da cadeia alimentar no ultra concorrido universo dos cursos de ponta da carreira acadêmica americana. Para jovens assim não existem barreiras que os impeçam de irem até o limite. E o que seria mais tentador e ousado do que tentar explicar os mecanismos que rondam a própria morte? Assim no auge de sua petulância eles ousam tentar atravessar essa barreira, verificar o que existe no outro lado e voltar para contar o que viram. Não é uma das tarefas mais simples de realizar. O elenco de "Flatliners" conseguiu reunir um grupo de jovens atores - ainda desconhecidos do grande público na época - que nos anos que viriam iriam se tornar astros e estrelas do cinema americano. Dentre eles se destaca Julia Roberts, ainda colhendo os frutos do recente sucesso de "Uma Linda Mulher". A direção é do irregular Joel Schumacher, um cineasta conhecido por intercalar bons filmes com bombas atômicas. Aqui, para alívio geral, ele comparece com uma obra não apenas interessante, mas também bem desafiadora. Prova que, quando acerta a mão, ele consegue mesmo realizar bons filmes.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Invasão de Privacidade

Depois do grande sucesso comercial de “Instinto Selvagem” era natural que Sharon Stone, mais cedo ou mais tarde, voltasse a interpretar uma personagem parecida com a loira fatal do filme anterior. Também era mais do que esperado que os estúdios direcionassem seus futuros filmes para a sensualidade à flor da pele, marca registrada de seu maior sucesso nas telas. O fato é que “Instinto Selvagem” mudou o status de Sharon Stone em Hollywood. Ela deixou de ser apenas uma atriz bonita para se tornar uma estrela, com tudo de bom e ruim que isso possa significar. Inteligente e muito extrovertida ela conseguiu se manter na mídia, indo a programas de entrevistas, aparecendo em capas de revistas, alimentando fofocas sobre sua vida pessoal, sempre se promovendo da melhor forma possível. Dentro desse contexto o roteiro sensual e (novamente) pervertido de “Invasão de Privacidade” parecia cair como uma luva em suas pretensões de alcançar mais um grande sucesso de bilheteria em sua carreira. Por um cachê milionário ela finalmente aceitou realizar o filme. Tudo parecia se encaixar bem. O roteirista seria o mesmo Joe Eszterhas  de “Instinto Selvagem” e a trama baseada na novela de Ira Levin parecia ser suficientemente picante para atrair novamente um grande público aos cinemas. O diretor seria o premiado australiano Phillip Noyce que já havia causado bastante polêmica com seu visceral “Terror a Bordo”.

Sharon Stone sabia que para o filme se tornar um sucesso tão grande quanto o anterior ela deveria ir além nas cenas sensuais e de erotismo. De fato o enredo, focado bastante no lado mais voyeur dos homens serviria bem a esse propósito. No filme ela interpreta Carly Norris, uma mulher dona de si e do seu destino. Ela se muda para um novo apartamento em um dos endereços mais exclusivos de Nova Iorque. Na vida emocional acaba se envolvendo com dois homens ao mesmo tempo em um excitante jogo de poder e sedução. Tudo caminha bem até o momento em que começa a desconfiar que de alguma forma alguém anda espionando sua vida, até nos mínimos detalhes. O argumento assim abre um aspecto curioso, levando o espectador a uma posição de pleno voyeurismo, vendo a vida privada da personagem principal, se deliciando com cada momento de sua intimidade. Como se esperava um grande sucesso de bilheteria a Paramount investiu pesado em marketing e promoção. O resultado porém se mostrou muito fraco. A produção que custou 40 milhões de dólares conseguiu apurar apenas pouco mais de 100 milhões. Não foi um fracasso como se chegou a dizer na época mas foi um resultado bem abaixo do esperado. Um alto executivo do estúdio chegou a afirmar que a Paramount esperava por pelo menos uns 300 milhões de caixa. Passou bem longe disso.  Artisticamente falando “Invasão de Privacidade” também deixou a desejar. O filme de um modo geral confunde sensualidade com vulgaridade e termina por não se tornar eroticamente interessante. Além disso a conclusão é sensacionalista e de mal gosto. Assim o chamado filme da consagração de Sharon Stone não passou de uma decepção demonstrando mais uma vez que já não se fazem mais estrelas de cinema como antigamente.

Invasão de Privacidade (Sliver, Estados Unidos, 1993) Direção: Phillip Noyce / Roteiro: Joe Eszterhas baseado na novela de Ira Levin / Elenco: Sharon Stone, Tom Berenger, William Baldwin, Martin Landau, Colleen Camp, Polly Walker, C. C. H. Pounder, Nina Foch. / Sinopse: No filme Sharon Stone interpreta Carly Norris, uma mulher dona de si e seu destino. Ela se muda para um novo apartamento em um dos endereços mais exclusivos de Nova Iorque. Na vida emocional acaba se envolvendo com dois homens ao mesmo tempo em um excitante jogo de poder e sedução. Tudo caminha bem até o momento em que começa a desconfiar que de alguma forma alguém anda espionando sua vida, até nos mínimos detalhes.

Pablo Aluísio.