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sábado, 23 de março de 2024

Querida, Encolhi as Crianças

Título no Brasil: Querida, Encolhi as Crianças
Título Original: Honey, I Shrunk the Kids
Ano de Lançamento: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Joe Johnston
Roteiro: Stuart Gordon, Brian Yuzna
Elenco: Rick Moranis, Matt Frewer, Marcia Strassman

Sinopse:
Um cientista tenta há anos inventar um processo em que se diminui o tamanho das coisas. E depois de tanto esforço ele consegue, diminuindo seus próprios filhos que se perdem no jardim de sua casa. Agora o desespero se torna completo, pois o cientista precisa encontrar seus filhos para reverter esse processo.

Comentários:
O filme nasceu naquele momento em que os efeitos especiais tinham atingido um patamar de sofisticação que não existia antes. O próprio Spielberg diria que o roteiro circulava há anos nos estúdios, mas que o filme nunca havia sido produzido porque não havia tecnologia para isso. Então com a chegada da computação gráfica, tudo mudou. E essse filme finalmente foi realizado. E foi muito bem produzido, temos que admitir. Tecnicamente falando é um filme excelente, perfeito mesmo. Todo o processo que passa para a tela é realmente de primeira qualidade. Os insetos gigantes, as cenas com os seres humanos menores que formigas, tudo é de encher os olhos. O Rick Moranis que havia feito sucesso em "Os Caça-Fantasmas" também ficou perfeito nesse personagem. Enfim, um filme que marcou o cinema pelo menos do ponto de vista técnico. E que gerou várias continuações (inferiores) nos anos seguintes. 

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de março de 2022

Irmão Urso

Título no Brasil: Irmão Urso
Título Original: Brother Bear
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney
Direção: Aaron Blaise, Robert Walker
Roteiro: Tab Murphy
Elenco: Joaquin Phoenix, Jeremy Suarez, Rick Moranis

Sinopse:
Um caçador mata um urso. Ele alega acidente, mas para provar de seu próprio erro ele retorna como um urso para aprender as lições de preservação da natureza.

Comentários:
É uma animação tradicional com a marca da Walt Disney. Então os pais não precisam se preocupar nem com o roteiro amigável à família e nem tampouco com a qualidade técnica do desenho. Nem preciso dizer que o padrão de qualidade da Disney sempre foi, desde sua fundação, um dos melhores do mundo (isso, claro, se não for o melhor mesmo!). Para cinéfilos em geral vale a curiosidade de ouvir a voz de Joaquin Phoenix (sim, ele é o narrador da estorinha), naquele que acredito ser seu único trabalho para o público infantil. No mais indico esse "Irmão urso" para as crianças bem pequenas, abaixo dos 7 anos de idade. As lições de ecologia também são muito bem-vindas para os pequeninos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Ruas de Fogo

Título no Brasil: Ruas de Fogo
Título Original: Street of Fire
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Walter Hill
Roteiro: Walter Hill, Larry Gross
Elenco: Michael Paré, Diane Lane, Rick Moranis, Amy Madigan, Willem Dafoe.

Sinopse:
As ruas das grandes cidades estão dominadas por gangues de motoqueiros, ladrões e criminosos em geral. Sem condições de impor a lei o Estado simplesmente se retirou das ruas, deixando tudo nas mãos dos mais fortes. Quando retorna de uma viagem o jovem Tom Cody (Michael Paré) descobre que sua namorada, uma cantora de rock underground, se tornou refém de uma das gangues. Sem pensar duas vezes, armado apenas de uma velha espingarda ele resolve ganhar as ruas em busca da amada. Agora, as ruas realmente serão de fogo!

Comentários:
Mais anos 80 do que isso impossível! Esse filme fez sucesso no Brasil no comecinho das locadoras em nosso país. Foi um campeão de vendas nos tempos do VHS! Depois disso virou uma espécie de pequeno cult mas sinceramente o filme não tem muita coisa a não ser um festival de roupas esquisitas, cabelos estranhos e outras bizarrices dos anos 80. O curioso é que isso hoje em dia se tornou justamente o grande charme da produção, uma vez que o clima de nostalgia vai bater forte para quem viveu naquela época. Outro ponto a se elogiar é a trilha sonora, com músicas que fizeram muito sucesso nas paradas FM. O filme é bem rico nessa questão. Os saudosistas vão aplaudir quando os primeiros hits começarem a tocar durante a história. O ator Michael Paré foi lançado para se tornar um astro mas não deu muito certo. O público não comprou a ideia de transformar ele num novo galã ao estilo Tom Cruise. Como a carreira não foi em frente ele se tornou um workaholic de filmes B e Z. A filmografia de Paré tem mais de 80 filmes onde ele atua desde coadjuvante de luxo até estrela de bombas constrangedoras. No Brasil ele ainda conseguiu emplacar um outro sucesso nos cinemas, uma fita de ação chamada "Execução Sumária" mas pouca gente se lembrará disso. Já o diretor Walter Hill encontraria o sucesso ao lado do brutamontes austríaco Arnold Schwarzenegger no violento "Inferno Vermelho", outro filme que é a cara dos 80´s. Enfim se quiser matar as saudades daquela década esse "Ruas de Fogo" certamente será o programa ideal. 

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de julho de 2020

O Tiro que não Saiu pela Culatra

Título no Brasil: O Tiro que não Saiu pela Culatra
Título Original: Parenthood
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ron Howard
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel
Elenco: Steve Martin, Mary Steenburgen, Dianne Wiest, Jason Robards, Rick Moranis, Tom Hulce

Sinopse:
Gil Buckman (Steve Martin) é um típico pai de família americano. Morando no meio oeste ele tenta administrar uma família numerosa, com inúmeros problemas. E quando ele começa a lidar com problemas no trabalho a coisa toda fica ainda mais delicada. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante (Dianne Wiest) e melhor música original ("I Love to See You Smile" de Randy Newman).

Comentários:
Esse título nacional é bizarro. Um dos piores que já foram usados. E olha que a competição é pesada, porque de títulos nacionais ruim temos uma verdadeira coleção. Deixando isso de lado temos que reconhecer que é um bom filme ao melhor estilo "family friendly". Daquela geração de comediantes saídos do programa Saturday Night live (SNL) o Steve Martin sempre foi o mais "limpinho", ou seja, sempre procurou por um humor mais inofensivo, sem palavrões, feito para toda a família. E depois que ele migrou da TV para o cinema isso ficou ainda mais acentuado. Algo muito parecido aconteceu com Ron Howard. Ele foi ator mirim e depois que cresceu se tornou um diretor bem sucedido nessa linha mais familiar. Com tantos nomes empenhados em uma carreira mais suave e familiar não poderia haver nada mais adequado do que um filme como esse, chamado originalmente em inglês Parenthood (Paternidade).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Pequena Loja dos Horrores

Título no Brasil: A Pequena Loja dos Horrores
Título Original: Little Shop of Horrors
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Frank Oz
Roteiro: Howard Ashman
Elenco: Rick Moranis, Steve Martin, Bill Murray, John Candy, James Belushi                                                     

Sinopse: 
Em uma floricultura de Nova Iorque as coisas vão mal. Poucos clientes, quase nenhum faturamento. Até que surge uma estranha planta carnívora que cresce em ritmo assombroso após se alimentar de sangue humano! Não demora e Audrey II acaba virando uma grande atração, atraindo uma nova clientela e gerando altos lucros para a empresa que estava praticamente falida. O preço para esse sucesso porém será bem alto! Adaptação em ritmo de divertido musical do clássico de terror B.

Comentários: 
O primeiro "The Little Shop of Horrors" foi lançado em 1960. Não era um musical mas sim um filme B de horror e fantasia muito bem bolado que ao longo dos anos acabou virando cult. Não era para menos. Dirigido pelo mestre Roger Corman e contando no elenco com um jovem e inexperiente Jack Nicholson em começo de carreira a produção simples era muito carismática e cativante. Vinte e seis anos depois a Warner Bros resolveu bancar um remake daquele saboroso pequeno filme. A temática porém seria bem outra. O tom agora seria de um musical ao velho estilo, com várias sequências onde a música seria a principal protagonista. O enredo continuaria o mesmo mas agora tudo soaria como se o espectador estivesse assistindo a um show na Broadway (ou quase isso). Para dar vida  à planta Audrey II o estúdio investiu na tecnologia dos animatronics, com ótimos resultados (os efeitos de fato não envelheceram em nada, não ficaram datados). Some-se a isso as excelentes participações de humoristas famosos e você terá uma pequena obra prima. O elenco é liderado pelo simpático Rick Moranis (de "Os Caça-Fantasmas" e "Querida, encolhi as Crianças) mas quem rouba o show mesmo é Steve Martin em hilariante papel, a de um dentista sádico e alucinado, misto de motoqueiro dos anos 50 com maluco de plantão que tem enorme prazer em causar muita dor em seus aterrorizados pacientes. O filme é isso, uma saborosa e engraçada diversão para toda a família.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Caça-Fantasmas 2

Não sei bem a razão mas algumas vezes nos deparamos com seqüências de filmes de que gostamos que simplesmente não dão certo. Todos os elementos estão lá, geralmente a mesma equipe técnica, elenco, direção mas a coisa simplesmente não funciona. Eu acompanho cinema há muitos anos e uma das maiores decepções que tive foi justamente com esse “Os Caça-Fantasmas 2”. Havia uma grande expectativa porque o primeiro filme tinha sido tão divertido e legal. As negociações para a realização do filme foram complicadas porque o ator Bill Murray pediu uma verdadeira fortuna para repetir seu personagem mas quando ele finalmente acertou seu cachê com o estúdio as expectativas foram às alturas. Ele inclusive declarou que o filme teria um dos melhores roteiros da história e que as gargalhadas seriam histéricas nas exibições do filme. Será que ele estava curtindo com a nossa cara? Tudo leva a crer que sim.

Não tem jeito, o filme é bem decepcionante. Eu me recordo que já na época não tinha gostado mas recentemente revi por acaso em um canal a cabo. Alguns filmes melhoram com o tempo, isso acontece muitas vezes, geralmente a pessoa está em um dia ruim e acaba não gostando muito do filme mas depois em uma revisão muda de idéia. Infelizmente não é o caso aqui. Todos os elementos parecem presentes, os atores, a direção, os efeitos especiais, tudo mas... o filme não funciona! O roteiro não é bom, essa é a verdade, e a despeito de toda a competência técnica nada de muito engraçado ou memorável acontece. No fundo tudo se torna muito mais infanto-juvenil do que no primeiro filme (reflexos do desenho animado?) e o gostinho de decepção se torna inevitável. Como conseqüência o filme não foi bem nas bilheterias o que pareceu encerrar a franquia nos cinemas. Agora teremos um remake ou uma continuação tardia (não se sabe ainda ao certo) e sinceramente temo pelo pior. Talvez esse seja um daqueles casos em que um filme legal só funcione em determinada época e por uma única vez. Pensando bem era melhor ter parado no primeiro filme mesmo.

Os Caça-Fantasmas 2 (Ghostbusters II, Estados Unidos, 1989) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Dan Aykroyd, Harold Ramis / Elenco: Bill Murray, Dan Aykroyd, Sigourney Weaver, Harold Ramis, Rick Moranis, Ernie Hudson / Sinopse: Os Caça-Fantasmas voltam para novas aventuras em Nova Iorque. Agora terão que enfrentar um novo e perigoso desafio.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os Caça-Fantasmas

Assistindo recentemente ao filme “Um Final de Semana em Hyde Park” onde Bill Murray interpreta com maestria um dos maiores presidentes da história, Franklin Roosevelt, fiquei com saudades de tempo em que o ator era um comediante de mão cheia, fazendo sempre muito sucesso na TV e no cinema. Claro que algum dia chega na carreira de um ator o momento em que ele parte para novos desafios, estrelando dramas e filmes mais marcantes, porém não há como esquecer certos filmes que marcaram muito uma época. É o caso dessa divertida comédia com toques de ficção e terror chamada “Os Caça Fantasmas”. Lançado no distante ano de 1984 o filme trouxe uma suavidade, um ar de descompromisso juvenil, de mais puro entretenimento, que logo se traduziu em um enorme sucesso de bilheteria. Não é para menos pois o elenco conseguiu reunir um ótimo grupo de atores talentosos que não contava apenas com Bill Murray, mas também com o sempre ótimo Dan Aykroyd (um dos idealizadores da idéia principal do filme e também roteirista) e Sigourney Weaver (dando um tempo na franquia Aliens para se divertir com esse argumento divertido e leve).

A trama acompanha um grupo de pesquisadores da universidade de Nova Iorque que de repente se vêem sem as verbas necessárias para avançarem em seus experimentos. Não é para menos uma vez que eles se propõem a estudar nada mais, nada menos do que fenômenos sobrenaturais, algo que de repente a reitoria não entende mais ser relevante ou sério. No olho da rua decidem então abrir um empreendimento mais do que maluco, uma agência de captura de entidades paranormais chamada “Caça-Fantasmas”! Usando uma ambulância adaptada toda estropiada a trupe começa então a prestar “seus serviços” por toda Nova Iorque. Claro que o tom de todo o filme é cartunesco, muito divertido e cheio de cenas que marcaram os fãs do estilo na década de 80. Como esquecer do fantasma geléia, dos ataques de fantasmas que mais parecem ter saído de algum filme de Scooby-Doo? Não é à toa que “Os Caça-Fantasmas” logo virou desenho de sucesso na TV (inclusive aqui no Brasil). Houve ainda uma continuação bem inferior em 1989 e finalmente para breve está para chegar um remake do filme! Será que conseguirão manter o charme do original? Acho isso completamente impossível mas vamos dar o beneficio da dúvida até lá!

Os Caça-Fantasmas (Ghost Busters, Estados Unidos, 1984) Direção: Ivan Reitman / Roteiro: Dan Aykroyd, Harold Ramis / Elenco: Bill Murray, Dan Aykroyd, Sigourney Weaver, Harold Ramis,  Rick Moranis, Ernie Hudson, Annie Potts / Sinopse: Um grupo de pesquisadores universitários desempregados resolvem abrir seu próprio negócio! Uma agência de captura de seres paranormais em Nova Iorque! Inicialmente muito bem sucedidos as coisas começam a se complicar quando eles cruzam caminho contra um demônio milenar que acaba tomando posse do corpo da bela Dana (Sigourney Weaver).

Pablo Aluísio.