sábado, 29 de outubro de 2022

Terra Assombrada

A história desse filme se passa no velho Oeste americano. Um jovem casal vai morar em um rancho isolado. São quilômetros e mais quilômetros de Terra seca e sem nenhuma alma viva por perto. Para a sorte da esposa, que se sente muito solitária, ela descobre que existe apenas um outro rancho ali na região. Ela encontra outro casal com a mulher da mesma idade dela. Um grande alívio, sem dúvida. No meio do caminho existe um velho cemitério entre os ranchos. E ela, sempre que está muito sozinha, vai até o rancho vizinho para conversar um pouco. A amizade começa bem, mas problemas logo surgem. A jovem vizinha começa a apresentar um comportamento fora do normal, fora dos padrões. Ela diz ver entidades no meio do nada daquele deserto. Durante a noite as coisas só complicam quando encontra um velho folhetim chamado "Demônios da pradaria". Inclusive, esse filme também é conhecido por esse título nacional. 

Lobos selvagens começam a cercar o rancho. Mas isso não parece ser tudo. Parece haver uma presença sobrenatural no lugar. Esse filme é muito interessante porque mistura dois gêneros que poucas vezes são unidos com sucesso. Além do western fica bem óbvio que há no roteiro elementos de filmes de terror. A mistura ficou muito boa e bem sutil. O filme investe no suspense e na nuance. Sempre com sugestões. Não cai na bobagem de criar demônios ou figuras do inferno feitas por computação gráfica. Na maioria das vezes, apenas sugere suas presenças nas sombras. E esse é o grande mérito desse pequeno grande filme.

Terra Assombrada (The Wind, Estados Unidos, 2018) Direção: Emma Tammi / Roteiro: Teresa Sutherland / Elenco: Caitlin Gerard, Julia Goldani Telles, Ashley Zukerman / Sinopse: No velho Oeste a jovem esposa de um rancheiro começa a perceber e presenciar estranhos fenômenos sobrenaturais no meio de uma vasta e desértica pradaria.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Cine Western
    Terra Assombrada ★★★
    Pablo Aluísio.

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  2. Nenhuma mulher dos dias de hoje, nas as feministas, ou machonas, seria capaz que enfrentar o que as mulheres dos colonizadores enfrentaram nos séculos passados. Ainda que bem que cada época tem o seu espirito, o que torna as pessoas estoicas vivendo quase sem nem perceberem que estão passando por uma provação infernal.

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  3. Nos tempos da colonização, não havia outra saída. Tinha que ser bravo! E isso valia para homens e para as mulheres. A sobrevivência era a questão do dia a dia. Só os Fortes ficavam de pé.

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