Como estamos em época de Halloween, os canais a cabo estão programando vários filmes de terror em sua grade de programação. No meu caso, é uma boa notícia, pois eu gosto desse gênero cinematográfico. E no cardápio há diferentes tipos de filmes, desde os mais escatológicos até os mais sutis e elegantes. Esse aqui fica no meio termo. É um bom filme, que mexe com uma história tradicional, mas de uma maneira bem inteligente, coesa. Na história, um ex presidiário sai da prisão após cumprir pena por longos anos. Como ele precisa recomeçar a vida e não tem emprego, ele acaba indo morar no apartamento que era de sua mãe, onde morava. Ela faleceu há algumas semanas. O lugar é antigo e meio abandonado. E ele logo descobre que seus vizinhos não são boas pessoas.
Há uma família de um policial morando na porta ao lado. O policial é um sujeito violento, que espanca a mulher e os filhos. Parece ser um homem sempre no limite, sempre prestes a estourar e partir para a violência. Como o protagonista é um ex presidiário ele mantém uma certa distância, mas chega um momento em que a violência doméstica explode. Ele tem que agir. O grande mote do filme vem justamente dessa família. Pois há várias surpresas no roteiro. Gostei do plot twist. Em relação a isso, achei bem bolado. Além de bem filmado com boa fotografia, o filme tem como destaque justamente essas boas ideias desse roteiro que surpreende até mesmo um fã de terror veterano e mais experiente nesse estilo de filme.
Ecos do Mal (The Echo, Estados Unidos, 2008) Direção: Yam Laranas / Roteiro: Eric Bernt / Elenco: Jesse Bradford, Amelia Warner, Carlos Leon / Sinopse: Depois de passar anos na prisão, um ex detento ganha a Liberdade e vai morar no apartamento que pertenceu à sua mãe. E descobre que no lugar existem manifestações paranormais e uma estranha família que mora ao lado, onde há muita violência física e psicológica.
Pablo Aluísio.
Terror & Suspense
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Na ficção tudo bem, mas na vida real se tem uma coisa que não existe é essa negócio de paranormalidade, espiritos do mal, mediuns, saravá, etc. Tudo vigarice da mais alta cara de pau de gente muito mal intencionada enganado acéfalos, ou desesperados. E como dá dinheiro aos seus líderes essas pilantragens!
ResponderExcluirEu concordo plenamente com seu ponto de vista, aliás sou da opinião de que o espiritismo, por exemplo, é apenas um tipo de literatura, pura ficção, que nada tem a ver com a realidade. É uma literatura que nasceu bem na era vitoriana, no auge da literatura gótica. Nada mais do que isso.
ResponderExcluirExato.
ExcluirUm nicho literário de mera ficção...
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