domingo, 11 de abril de 2021

Badland

Mathias Breecher (Kevin Makely) trabalha para a Agência Nacional de Detetives Pinkerton. Seu objetivo é localizar e prender (se possível) diversos criminosos de guerra. Antigos oficiais do exército confederado que cometeram crimes de guerra durante a violenta guerra civil norte-americana. Seu primeiro alvo é um ex-general. Um sujeito rude e insano que finalmente é localizado em um rancho no meio do nada. Ele se recusa a se entregar. Acaba sendo morto por Breecher. Depois ele segue seu rumo para encontrar dois outros veteranos confederados. Um deles está à beira da morte. O outro é agora xerife corrupto numa cidade cheia de pistoleiros.

Esse é um western mais modesto. O roteiro tem sua coleção de clichês, mas no geral nem isso atrapalha. É um bom filme, se visto dentro de seus modestos objetivos cinematográficos. Não espere por produções de encher os olhos, na verdade há uma boa história para contar e nisso tudo se resume. Aliás o roteiro desse filme, com a divisão da história em cortes de capítulos, serviria até como um um bom mote para uma série. Já que o protagonista basicamente vai de cidade em cidade atrás de fugitivos da lei, não faltariam histórias para contar em episódios. Quem sabe um dia transformem tudo em uma boa série de faroeste.

Badland (Badland, Estados Unidos, 2019) Direção: Justin Lee / Roteiro: Justin Lee / Elenco: Kevin Makely, Trace Adkins, Mira Sorvino / Sinopse: Um detetive da agência Pinkerton viaja pelo velho oeste em busca de fugitivos condenados pela justiça. Seu alvo agora é um grupo de ex-oficiais do exército confederado durante a guerra civil. Homens que cometeram atrocidades, como mortes de civis inocentes e assassinatos em massa. Seu objetivo é capturar cada um vivo, mas se isso não for possível ele terá que resolver tudo na base da bala, do chumbo quente de suas armas.

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de abril de 2021

Gente como a Gente

Título no Brasil: Gente como a Gente
Título Original: Ordinary People
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Judith Guest, Alvin Sargent
Elenco: Donald Sutherland, Timothy Hutton, Mary Tyler Moore, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Elizabeth McGovern

Sinopse:
A morte acidental do filho mais velho de uma família abastada prejudica profundamente os relacionamentos entre a mãe amarga, o pai bem-humorado e o filho mais novo, cheio de culpa. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção (Robert Redford), melhor ator coadjuvante (Timothy Hutton) e melhor toteiro adaptado.

Comentários:
O ator Robert Redford decidiu migrar para a direção e se deu muito bem. Essa foi aliás sua estreia como diretor de um filme. Agora imagine ser o grande vencedor do Oscar justamente com o primeiro trabalho na direção? Pois foi justamente isso que aconteceu com Redford. Não poderia ser melhor. E ele escolheu um excelente material, um drama familiar mostrando a devastação de uma família americana após a morte sem sentido de um de seus membros. É um drama bem humano, mostrando a vida de pessoas comuns (Ordinary People, do título original em inglês). Um dos maiores destaques do filme foi a atuação do jovem ator Timothy Hutton, também premiado com o Oscar por seu excelente trabalho de interpretação. Anos depois ele explicaria que Robert Redford trabalhou pessoalmente com ele. Antes de rodar cada cena Redford o instruía com cuidado, para que a cena saísse da melhor maneira possível. O resultado se vê na tela nesse drama profundo, sobre a morte e a devastação daqueles que ficaram nessa vida, tentando lidar com a morte de uma pessoa querida. É um filme sobre luto e superação de traumas. Filme excelente, grande momento da carreira de Robert Redford e de todos os demais envolvidos nesse grande trabalho para o cinema.

Pablo Aluísio.

Mercenários das Galáxias

Título no Brasil: Mercenários das Galáxias
Título Original: Battle Beyond the Stars
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Jimmy T. Murakami, Roger Corman
Roteiro: John Sayles
Elenco: Richard Thomas, George Peppard, John Saxon, Robert Vaughn, Sybil Danning, Darlanne Fluegel

Sinopse:
Um jovem fazendeiro começa a recrutar mercenários para defender seu planeta pacífico, que está sob ameaça de invasão pelo malvado tirano Sador e sua armada de agressores. E o universo, lotado de mercenários, vai dar uma ajuda em sua luta espacial. Filme premiado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films.

Comentários:
Eu cansei de assistir a esse filme em reprises na Sessão da Tarde durante os anos 80. Era um dos "clássicos" das tardes na programação da Rede Globo. E eu confesso que adorava o filme. Claro que hoje em dia sei muito bem que "Mercenários das Galáxias" não passava de uma imitação mal disfarçada de "Guerra nas Estrelas", o grande sucesso comercial daquela época. O diretor e produtor Roger Corman não iria perder mesmo a chance de faturar em cima do mega sucesso de George Lucas. Conhecido como o "Rei dos filmes B" em Hollywood, Roger Corman aqui criou um de suas criações cinematográficas mais lembradas e queridas, principalmente pelo público brasileiro. Os efeitos especiais obviamente envelheceram muito, porém para um adolescente dos anos 80 estavam ótimos! E outro aspecto interessante desse filme é seu elenco coadjuvante. Roger Corman convenceu muitos atores bons a trabalharem nesse filme. O resultado da união de todos esses elementos? Pura nostalgia.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

O Homem Elefante

Título no Brasil: O Homem Elefante
Título Original: The Elephant Man
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Brooksfilms
Direção: David Lynch
Roteiro: Christopher De Vore, Eric Bergren
Elenco: Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft, John Gielgud, Helen Ryan, John Standing

Sinopse:
John Merrick (Hurt) nasceu com diversos problemas de formação. Sua aparência fora dos padrões o levou a ser isolado em um circo de aberrações onde passa a ser exibido como um monstro. O Dr. Frederick Treves (Anthony Hopkins) decide resgatá-lo daquela situação desumana. Filme indicado a 6 categorias no Oscar, entre elas melhor filme, melhor direção (David Lynch) e melhor ator (John Hurt).

Comentários:
Esse filme é realmente espetacular! Conta a história real de um inglês que durante a era vitoriana nasceu com uma síndrome rara, que lhe causou diferenças e anomalias em seu organismo e em sua aparência. Dito como um "monstro" ele ficou por anos sendo exibido em um daqueles circos de aberrações. Uma coisa tenebrosa em todos os sentidos. Isso durou até o ponto em que um médico se interessou pelo seu caso. O tirou do circo e procurou restaurar sua dignidade como homem e como ser humano. Esse filme me impactou fortemente quando o assisti. A história tem uma força impossível de se medir. Quem assiste fica com ele na mente por muitos anos. O roteiro, primoroso, mostra o pior e o melhor lado da humanidade. O pior se concretiza nas pessoas que o exploraram por anos e anos. O melhor vem na figura do doutor, brilhantemente interpretado por Anthony Hopkins, que o retira daquele circo de horrores para o resgatar de volta à vida, o tratando finalmente como o ser humano que sempre foi. E por baixo daquela aparência assustadora surgiu um homem culto, sensível, inteligente e muito interessante para todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. O fato do filme ter sido rodado com fotografia em preto e branco o tornou ainda mais denso e marcante. Em suma, um dos filmes mais humanos e fortes que assisti em toda a minha vida. Uma verdadeira obra de arte da sétima arte.

Pablo Aluísio.

Flash Gordon

Título no Brasil: Flash Gordon
Título Original: Flash Gordon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Starling Films, Famous Films
Direção: Mike Hodges
Roteiro: Lorenzo Semple Jr, Michael Allin
Elenco: Sam J. Jones, Max von Sydow, Ornella Muti, Timothy Dalton, Melody Anderson, Brian Blessed

Sinopse:
Um jogador de futebol americano chamado Flash Gordon e seus amigos viajam inesperadamente para um planeta distante e desconhecido de nome Mongo e lutam contra a tirania de Ming, o Impiedoso, para salvar a Terra de sua dominação e destruição.

Comentários:
Não há como negar, se existe um filme que ficou datado em todos esses anos sem dúvida foi esse "Flash Gordon". Figurinos, cenários e principalmente efeitos especiais soam hoje em dia completamente absurdos, obsoletos e até mesmo ridículos. O personagem é um ícone da ficção, da cultura Sci-fi, um dos primeiros a serem criados e merecia coisa melhor. Penso inclusive que na época de lançamento original do filme esse visual já era controverso. Afinal filmes mais antigos como os do marinheiro Simbad eram bem melhores produzidos do que essa fita. O elenco tem altos e baixos. O sujeito que interpreta Flash (não vou chamá-lo de ator, porque não merece) o tal de Sam J. Jones, é um dos piores canastrões que já tive o desprazer de assistir. Só lamento que o grande Max von Sydow tenha participado dessa patifaria. Na pele de Mink, o Impiedoso, ele conseguiu se tornar a melhor coisa do filme. Pois é, certos atores são tão talentosos que sobrevivem a praticamente (quase) tudo nessa vida. Por fim e antes que me esqueça, outro ponto positivo do filme vem da música tema, do Queen. Essa é muito melhor do que o próprio filme.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

American Gods - Segunda Temporada

American Gods - Segunda Temporada
Essa é uma série de complicada definição. Baseada na obra de Neil Gaiman, a série procura responder uma questão das mais interessantes: o que aconteceu com todos aqueles deuses do passado? Deuses que eram adorados e reverenciados por antigas religiões, mas que hoje em dia só surgem em livros de arqueologia e história. O que acontecem com os deuses quando as pessoas deixam de acreditar neles? As respostas, bem curiosas e interessantes, você vai encontrar nos episódios dessa série fora do comum. E não espere apenas por deuses americanos, como sugere o título original, já que na tela desfilam os mais diversos tipos e entidades, tanto da cultura da Europa medieval e antiga, como também deuses orientais que hoje em dia ninguém mais conhece. Abaixo tecerei comentários sobre cada episódio, conforme for assistindo. Acompanhe.

American Gods 2.01 - House on the Rock
Como sempre, em se tratando dessa série, temos muito estilo e um roteiro, muitas vezes, que deixa tudo em penumbras. Não raro o espectador fica em dúvida sobre o que realmente estaria acontecendo. Seria um mero delírio do protagonista ou tudo estaria de fato acontecendo em frente aos seus olhos? O curioso é que o realismo fantástico da série convence plenamente, apesar do tema fora dos padrões. Afinal onde já se viu um grupo de deuses antigos, que não são mais acreditados nos dias atuais, tentando reverter esse quadro de puro esquecimento pelas areias do tempo? Pois é, American Gods não é uma série para todos os tipos de público e esse primeiro episódio da segunda temporada reforça ainda mais esse ponto de vista. / American Gods 2.01 - House on the Rock (Estados Unidos, 2019) Direção: Christopher J. Byrne / Roteiro: Bryan Fuller / Elenco: Ricky Whittle, Emily Browning, Crispin Glover.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Meu Pai

O drama "Meu Pai" conta a história de Anthony (Anthony Hopkins), um senhor idoso que tem uma única filha. Ele passa a enfrentar problemas de sua idade, como o esquecimento, o embaralhamento das situações cotidianas, o desconhecimento de pessoas próximas. E para piorar a filha está saturada emocionalmente dessa situação e planeja ir morar em outro país. Seu marido também concorda que é precisa internar o pai de sua esposa em uma instituição adequada, em um asilo ou casa de repouso pois a carga emocional de se lidar com uma pessoa idosa nessas condições é algo muito pesado em seu ponto de vista.

Filme maravilhoso! O roteiro procura colocar o espectador sob o ponto de vista de uma pessoa idosa que está sofrendo dos efeitos do envelhecimento sobre a mente humana. Assim as coisas começam a ficar confusas. O portador desse tipo de enfermidade não consegue mais se lembrar das coisas, confunde as pessoas, até mesmo as que vivem ao seu lado, perde a noção de espaço e tempo. Não consegue nem mesmo se lembrar das cuidadoras que vão passando por sua vida. Foi um dos roteiros mais primorosos que vi nos últimos tempos. Simplesmente genial.

Além disso o filme conta com um trabalho de atuação de Anthony Hopkins que merece todos os nossos aplausos. Vou colocar a questão nos seguintes termos: se ele não vencer o Oscar de melhor ator nesse ano será uma das maiores injustiças da história da Academia. Anthony Hopkins passeia com sublime interpretação nas diversas fases pelas quais pessoas idosas em sua idade vivenciam. Ora tenta se mostrar firme e ciente de si, ora percebe que está perdendo o controle, sem saber direito o que se passa ao seu redor. No final expõe toda a sua fragilidade emocional ao se lembrar de sua mãe, falecida há décadas. Um filme que realmente emociona. Muito humano e bem realizado é certamente um dos grandes filmes desse ano. Merece todos os elogios.

Meu Pai (The Father, Inglaterra, França, 2020) Estúdio: Trademark Films / Direção: Florian Zeller / Roteiro: Christopher Hampton, Florian Zeller / Elenco: Anthony Hopkins, Olivia Colman, Imogen Poots, Rufus Sewell, Mark Gatiss, Olivia Williams / Sinopse: O filme mostra a vida de uma filha que precisa lidar com o pai que está sofrendo sérios sintomas de demência causada por sua idade avançada. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor ator (Anthony Hopkins), melhor roteiro adaptado, melhor atrix coadjuvante (Olivia Colman), melhor edição (Yorgos Lamprinos) e melhor design de produção (Peter Francis, Cathy Featherstone).

Pablo Aluísio.

Um Sonho Dentro de um Sonho

Título no Brasil: Um Sonho Dentro de um Sonho
Título Original: Slipstream
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Strand Releasing, Destination Films
Direção: Anthony Hopkins
Roteiro: Anthony Hopkins
Elenco: Anthony Hopkins, Stella Hopkins, Christian Slater, John Turturro, Michael Clarke Duncan, Camryn Manheim

Sinopse:
O veterano roteirista Felix Bonhoeffer (Anthony Hopkins) começa a viver estranhas experiências enquanto trabalha em seu novo roteiro para o cinema, um filme de suspense e assassinatos. De repente seus personagens começam a surgir em seu mundo real, causando perplexidade em sua mente. Estaria enlouquecendo?

Comentários:
O que fazer depois de ser considerado um dos melhores atores de sua geração, ou melhor dizendo, o melhor ator ainda vivo atuando no cinema? Para Anthony Hopkins a resposta para esse tipo de questão veio em um desafio novo na sua carreira, dirigir um filme e escrever o seu próprio roteiro. "Um Sonho Dentro de um Sonho" não deixa de ser um filme interessante, só não espere por uma história linear que faça muito sentido. Na realidade o que temos aqui são cenas mais ou menos avulsas que privilegiam a noção de sensações, ao invés de procurar por uma narrativa convencional. Muitas vezes títulos nacionais de filmes estrangeiros são péssimos, mas no caso aqui o nome do filme no Brasil captou perfeitamente o espírito da película, pois o que temos é justamente isso mesmo, sonhos que dão origem a outros sonhos e por aí vai, ao infinito. Não procure por lógica, procure apenas sentir esse exercício de experimentalismo cinematográfico de autoria do grande e talentoso ator Anthony Hopkins.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Você Deveria Ter Partido

Título no Brasil: Você Deveria Ter Partido
Título Original: You Should Have Left
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio:  Blumhouse Productions
Direção: David Koepp
Roteiro: David Koepp, Daniel Kehlmann
Elenco: Kevin Bacon, Amanda Seyfried, Avery Tiiu Essex, Colin Blumenau, Lowri Ann Richards, Eli Powers

Sinopse:
Um casal, prestes a entrar numa crise conjugal, decide viajar para o País de Gales para passar um mês de férias. Eles alugam uma casa bem isolada, no alto de uma colina e a partir do momento que entram nela começam a acontecer situações sem explicação, de natureza sobrenatural.

Comentários:
Mais um filme da companhia cinematográfica Blumhouse, especialista em filmes de terror. Aqui tentaram reciclar a velha história das casas mal assombradas. O problema é que esse tipo de filme só funciona bem com velhas mansões vitorianas, com aquele clima gótico que já ganha o jogo antes mesmo de surgir os acontecimentos sobrenaturais. O problema é que a casa desse filme é moderna, com arquitetura sóbria, linhas frias, sem charme, sem maiores atrativos. O roteiro tenta passar por cima disso explicando que no local onde a casa foi construída havia no passado uma velha torre, que lendas diziam ter sido construído pelo Diabo. Mesmo assim a coisa toda não se desenvolve bem. E olha que esse mesmo roteiro até tem boas ideias, como a explicação sobre o passado do personagem de Kevin Bacon e suas falhas como ser humano. Terror psicológico dos bons. Porém muito do suspense se perde por causa do cenário mesmo, que mais parece uma casa de algum yuppie de Nova Iorque. Não, sou da opinião de que filmes com casas com eventos sobrenaturais precisam ter um certo design de coisa antiga, secular e sinistra. Da maneira que fizeram esse filme muito potencial de suspense simplesmente se perdeu.

Pablo Aluísio.

Ela Vai Ter um Bebê

Título no Brasil: Ela Vai Ter um Bebê
Título Original: She's Having a Baby
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Hughes
Roteiro: John Hughes
Elenco: Kevin Bacon, Elizabeth McGovern, Alec Baldwin, James Ray, Holland Taylor, William Windom

Sinopse:
Jake Briggs (Kevin Bacon) se casa com a jovem e bela Kristy (Elizabeth McGovern). E como jovens recém-casados, eles ​​descobrem como estão despreparados estão para o futuro juntos. E as coisas se complicam ainda mais quando ela revela que está esperando um filho!

Comentários:
Depois do sucesso de "Footloose - Ritmo Quente" o ator Kevin Bacon recebeu inúmeras propostas para atuar em outros musicais dos anos 80. Só que ele decidiu que não ia cair nessa. Assim procurou por outros tipos de roteiros. Acabou firmando uma boa parceria com o diretor John Hughes, que também procurava por mudar os rumos de sua carreira. Ele foi diretor dos melhores filmes sobre adolescentes dos anos 80. Considerado um verdadeiro mestre nesse estilo ele então escreveu o roteiro desse que foi considerado seu primeiro filme sobre temas mais maduros. Seu primeiro filme adulto. O tema girava em torno de um jovem casal que tinha que lidar com os problemas envolvendo um casamento e a chegada do primeiro filho. Era baseado, de certa forma, na própria vida de Hughes. Quem curtia seus filmes mais leves, sobre jovens no ensino médio, levou um certo susto. Porém o fato é que esse é um filme muito bom, que resistiu bem ao tempo. Um dos melhores da produtiva e bem sucedida carreira do diretor. Uma bela crônica sobre jovens adultos tentando encontrar seu lugar no mundo.

Pablo Aluísio.