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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Flash Gordon

Título no Brasil: Flash Gordon
Título Original: Flash Gordon
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Starling Films, Famous Films
Direção: Mike Hodges
Roteiro: Lorenzo Semple Jr, Michael Allin
Elenco: Sam J. Jones, Max von Sydow, Ornella Muti, Timothy Dalton, Melody Anderson, Brian Blessed

Sinopse:
Um jogador de futebol americano chamado Flash Gordon e seus amigos viajam inesperadamente para um planeta distante e desconhecido de nome Mongo e lutam contra a tirania de Ming, o Impiedoso, para salvar a Terra de sua dominação e destruição.

Comentários:
Não há como negar, se existe um filme que ficou datado em todos esses anos sem dúvida foi esse "Flash Gordon". Figurinos, cenários e principalmente efeitos especiais soam hoje em dia completamente absurdos, obsoletos e até mesmo ridículos. O personagem é um ícone da ficção, da cultura Sci-fi, um dos primeiros a serem criados e merecia coisa melhor. Penso inclusive que na época de lançamento original do filme esse visual já era controverso. Afinal filmes mais antigos como os do marinheiro Simbad eram bem melhores produzidos do que essa fita. O elenco tem altos e baixos. O sujeito que interpreta Flash (não vou chamá-lo de ator, porque não merece) o tal de Sam J. Jones, é um dos piores canastrões que já tive o desprazer de assistir. Só lamento que o grande Max von Sydow tenha participado dessa patifaria. Na pele de Mink, o Impiedoso, ele conseguiu se tornar a melhor coisa do filme. Pois é, certos atores são tão talentosos que sobrevivem a praticamente (quase) tudo nessa vida. Por fim e antes que me esqueça, outro ponto positivo do filme vem da música tema, do Queen. Essa é muito melhor do que o próprio filme.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Vivendo na América

Esse filme foi produzido pelo mestre Francis Ford Coppola. Foi basicamente por essa razão que acabei assistindo. Na verdade o filme quase foi dirigido por ele, mas nas vésperas do começo das filmagens ele decidiu apenas produzir por causa de problemas de saúde. O próprio Coppola então passou a bola para o cineasta belga Dominique Deruddere que acabou fazendo um bom trabalho. Claro, se o filme tivesse sido dirigido por Coppola provavelmente teríamos outra obra prima em mãos, porém do jeito que ficou não está mal, muito pelo contrário.

É um filme nostálgico, com história passada na década de 1920. Sob os olhos de um garoto vamos acompanhando a vida de um casal de imigrantes italianos recém chegado nos Estados Unidos. A adaptação de imigrantes em uma outra cultura, outra nação, é muitas vezes o tema central do enredo, mas também há espaço para o pueril e o bucólico. O pai tem problemas com bebidas e jogatina, os demais membros da família também não escapam de problemas pessoais e familiares. Em suma, basicamente um pequeno retrato da própria sociedade. O resultado final é muito bom, valorizado pelo ótimo elenco. Só faltou mesmo, para falar a verdade, a direção do velho Coppola, mas aí já seria esperar demais.

Vivendo na América (Wait Until Spring, Bandini, Estados Unidos, Bélgica, 1989) Direção: Dominique Deruddere / Roteiro: Dominique Deruddere, baseado na novela escrita por John Fante / Elenco: Joe Mantegna, Ornella Muti, Faye Dunaway. Burt Young / Sinopse: A história de uma família de imigrantes italianos nos Estados Unidos no começo do século XX, tudo visto sob os olhos de um garoto que tenta se adaptar à nova vida.

Pablo Aluísio.

domingo, 19 de abril de 2015

Oscar

Não se sabe até hoje a razão, mas o fato é que no começo dos anos 90 Stallone colocou na cabeça que era um sujeito engraçado. Tentando mudar radicalmente de imagem ele resolveu estrelar duas comédias que ajudaram a sedimentar uma época bem ruim para o ator em termos de bilheteria e sucesso comercial. Ambos os filmes fracassaram (de forma justa, aliás) e mostraram de forma definitiva que não, Stallone realmente não tinha talento para filmes de humor. Nesse "Oscar" ainda temos uma boa produção, luxuosa até, fruto da confiança que os produtores ainda colocavam em seu nome por causa da sucessão de sucessos que emplacou nos anos 80.

Depois do fracasso comercial a estrela de Stallone começou a perder seu brilho. Para piorar, como se não bastassem as péssimas críticas e a bilheteria decepcionante, Stallone ainda teve que arcar com as vexatórias indicações ao Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Ator (Stallone, pagando por seu ego cego), Pior Atriz Coadjuvente (sim, ela mesma, Marisa Tomei, saindo direto do prêmio máximo da academia para o vexame completo) e Pior Diretor (que pena, John Landis, pelo conjunto da obra nem merecia algo assim). Dessa maneira fica a recomendação: não assista ao filme, você não vai achar graça nenhuma e certamente ficará com a sensação de perder seu tempo.

Oscar - Minha Filha Quer Casar (Oscar, Estados Unidos, 1991) Direção: John Landis / Roteiro: Claude Magnier, Michael Barrie / Elenco: Sylvester Stallone, Ornella Muti, Don Ameche, Maria Tomei / Sinopse: Comédia estrelada pelo herói de filmes de ação Sylvester Stallone.

Pablo Aluísio.