Título no Brasil: O Espelho tem Duas Faces
Título Original: The Mirror Has Two Faces
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Barbra Streisand
Roteiro: André Cayatte, Gérard Oury
Elenco: Barbra Streisand, Jeff Bridges, Lauren Bacall, Pierce Brosnan, Mimi Rogers, George Segal
Sinopse:
Gregory Larkin (Jeff Bridges) é um professor universitário de matemática que tem uma vida sentimenal cheia de problemas. Rose Morgan (Barbra Streisand) também é uma professora universitária, mas da area de psicologia. Quando os dois se conhecem algo acontece. Mas quem disse que esse seria um relacionamento fácil? Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Lauren Bacall) e melhor música original ('ve Finally Found Someone).
Comentários:
Barbra Streisand dirigiu esse belo filme na década de 90 com a intenção de reviver os antigos clássicos românticos de Hollywood, so que com um viés mais moderno. Visualmente o filme realmente parece um daqueles dramas românticos estrelados por Rock Hudson, mas os problemas de relacionamentos explorados pelos personagens era algo bem familiar em 1996, quando o filme chegou aos cinemas. Quando revejo filmes elegantes, charmosos e sofisticados como esse, fico me perguntando o que aconteceu com a carreira de Barbra Streisand no cinema? Veja como ela tinha potencial para fazer ótimos filmes e depois de um tempo sua carreira cinematográfica simplesmente parou! Que grande pena! É algo a se lamentar. E perceba também como ela tinha prestígio nessa época, com cacife de contratar o próprio "James Bond" Pierce Brosnan para um papel secundário! E o que dizer de um dos mitos da Hollywood em seus tempos de ouro, a atriz Lauren Bacall? Todos contribuindo para um filme realmente saboroso de se assistir.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Dirt
Título no Brasil: Dirt - Levantando Poeira
Título Original: Dirt
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: ESX Entertainment
Direção: Alex Ranarivelo
Roteiro: John Ducey
Elenco: Kevin Dillon, DeRon Horton, Christina Moore, Ntare Guma Mbaho Mwine, Dominic DeVore, Matthew Glave
Sinopse:
Dez Truss (DeRon Horton) é um jovem envolvido com roubos de carros que vê sua grande chance de mudar de vida ao ir trabalhar na equipe de automobilismo comandada por Rick Radden (Kevin Dillon). E para sua surpresa ele acaba sendo escalado como piloto na categoria Off-Road, uma das mais populares dos Estados Unidos.
Comentários:
O filme se chama "Dirt" que em português significa "sujeira". E nas corridas de carros mostrados no filme o que não falta é isso mesmo, muita sujeira. As competições são realizadas em pistas de terra, com muita lama e poeira para todos os lados. Os carros são turbinados justamente para levantar muita poeira nesses circuitos barulhentos. Apesar de ser um filme modesto em seu orçamento, o diretor Alex Ranarivelo realizou uma fita bem feita, com ótimas cenas de carros em alta velocidade e uma edição caprichada, algo que nunca pode faltar em filmes de corridas. O roteiro tem muitos clichês e poucas surpresas, mas nesse tipo de produção isso no final das contas nem tem muita importância. O ator Kevin Dillon é irmão de Matt Dillon, esse bem mais conhecido e famoso. São extremamente parecidos, até no jeito de falar, andar e interpretar seus personagens. Ele são de uma família de artistas de longa tradição. Para se ter uma ideia eles são sobrinhos netos de Alex Raymond, o criador de Flash Gordon. Então a arte realmente está no DNA dessa gente. Enfim, um bom filme, pouco conhecido, mas que vale a pena, principalmente para quem aprecia automobilismo em sua face mais radical.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dirt
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: ESX Entertainment
Direção: Alex Ranarivelo
Roteiro: John Ducey
Elenco: Kevin Dillon, DeRon Horton, Christina Moore, Ntare Guma Mbaho Mwine, Dominic DeVore, Matthew Glave
Sinopse:
Dez Truss (DeRon Horton) é um jovem envolvido com roubos de carros que vê sua grande chance de mudar de vida ao ir trabalhar na equipe de automobilismo comandada por Rick Radden (Kevin Dillon). E para sua surpresa ele acaba sendo escalado como piloto na categoria Off-Road, uma das mais populares dos Estados Unidos.
Comentários:
O filme se chama "Dirt" que em português significa "sujeira". E nas corridas de carros mostrados no filme o que não falta é isso mesmo, muita sujeira. As competições são realizadas em pistas de terra, com muita lama e poeira para todos os lados. Os carros são turbinados justamente para levantar muita poeira nesses circuitos barulhentos. Apesar de ser um filme modesto em seu orçamento, o diretor Alex Ranarivelo realizou uma fita bem feita, com ótimas cenas de carros em alta velocidade e uma edição caprichada, algo que nunca pode faltar em filmes de corridas. O roteiro tem muitos clichês e poucas surpresas, mas nesse tipo de produção isso no final das contas nem tem muita importância. O ator Kevin Dillon é irmão de Matt Dillon, esse bem mais conhecido e famoso. São extremamente parecidos, até no jeito de falar, andar e interpretar seus personagens. Ele são de uma família de artistas de longa tradição. Para se ter uma ideia eles são sobrinhos netos de Alex Raymond, o criador de Flash Gordon. Então a arte realmente está no DNA dessa gente. Enfim, um bom filme, pouco conhecido, mas que vale a pena, principalmente para quem aprecia automobilismo em sua face mais radical.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Coração de Dragão
Título no Brasil: Coração de Dragão
Título Original: DragonHeart
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Patrick Read Johnson, Charles Edward Pogue
Elenco: Dennis Quaid, Sean Connery, Dina Meyer, Pete Postlethwaite, Jason Isaacs, Brian Thompson
Sinopse:
Em uma era de fantasia e dragões, um corajoso cavaleiro medieval chamado Bowen (Dennis Quaid) decide matar todos os dragões de seu reino. Ele acredita que esses seres são responsáveis pelo coração cruel do tirano de sua nação. Ao conhecer o dragão Draco (Sean Connery) que lhe contará toda a verdade, ele finalmente passa a entender o que realmente está acontecendo.
Comentários:
Só nos anos 90 se tornou possível a realização de um filme como esse. A tecnologia digital deu saltos impensáveis no passado e assim se tornou crível a transposição de um personagem inteiramente feito por computação gráfica para as telas de cinema. Esse foi o dragão Draco que foi dublado pelo grande Sean Connery. Não por acaso o filme acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (sob o comando do especialista Scott Squires e sua equipe). Realmente, tecnicamente falando, o filme foi um marco nesse quesito. Em termos gerais também é uma bela fábula juvenil. Provavelmente eu não tenha curtido tanto quanto deveria pois mesmo na época de seu lançamento original eu já tinha passado da faixa etária certa para esse filme, que é especialmente indicado para a garotada ali na faixa dos 12 a 14 anos de idade. Mesmo assim o filme tem um belo visual, design de produção muito bem produzida e boas cenas de ação. Além, é claro, do Sean Connery que mesmo participando apenas com sua voz dá um baile de interpretação no restante do elenco. Sucesso de bilheteria (mais de 160 milhões arrecadados nos cinemas), o filme teve sequências, nenhuma delas digna de nota. Foram filmes lançados diretamente no mercado de vídeo VHS, sem a presença de Sean Connery. Mesmo assim fica a indicação caso o espectador queira ir além desse bom filme de fantasia, espadas e aventuras.
Pablo Aluísio.
Título Original: DragonHeart
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Patrick Read Johnson, Charles Edward Pogue
Elenco: Dennis Quaid, Sean Connery, Dina Meyer, Pete Postlethwaite, Jason Isaacs, Brian Thompson
Sinopse:
Em uma era de fantasia e dragões, um corajoso cavaleiro medieval chamado Bowen (Dennis Quaid) decide matar todos os dragões de seu reino. Ele acredita que esses seres são responsáveis pelo coração cruel do tirano de sua nação. Ao conhecer o dragão Draco (Sean Connery) que lhe contará toda a verdade, ele finalmente passa a entender o que realmente está acontecendo.
Comentários:
Só nos anos 90 se tornou possível a realização de um filme como esse. A tecnologia digital deu saltos impensáveis no passado e assim se tornou crível a transposição de um personagem inteiramente feito por computação gráfica para as telas de cinema. Esse foi o dragão Draco que foi dublado pelo grande Sean Connery. Não por acaso o filme acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (sob o comando do especialista Scott Squires e sua equipe). Realmente, tecnicamente falando, o filme foi um marco nesse quesito. Em termos gerais também é uma bela fábula juvenil. Provavelmente eu não tenha curtido tanto quanto deveria pois mesmo na época de seu lançamento original eu já tinha passado da faixa etária certa para esse filme, que é especialmente indicado para a garotada ali na faixa dos 12 a 14 anos de idade. Mesmo assim o filme tem um belo visual, design de produção muito bem produzida e boas cenas de ação. Além, é claro, do Sean Connery que mesmo participando apenas com sua voz dá um baile de interpretação no restante do elenco. Sucesso de bilheteria (mais de 160 milhões arrecadados nos cinemas), o filme teve sequências, nenhuma delas digna de nota. Foram filmes lançados diretamente no mercado de vídeo VHS, sem a presença de Sean Connery. Mesmo assim fica a indicação caso o espectador queira ir além desse bom filme de fantasia, espadas e aventuras.
Pablo Aluísio.
Evita
Título no Brasil: Evita
Título Original: Evita
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures, Cinergi Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Tim Rice, Alan Parker
Elenco: Madonna, Jonathan Pryce, Antonio Banderas, Jimmy Nail, Laura Pallas, María Luján Hidalgo
Sinopse:
O filme é uma adaptação para o cinema do musical de sucesso baseado na vida de Eva Perón. Evita Duarte era uma atriz argentina de cinema B que acabou se casando com o presidente argentino Juan Domingo Perón, se tornando nesse processo a mulher mais amada e odiada da Argentina. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor música original ("You Must Love Me" de autoria da dupla Andrew Lloyd Webber e Tim Rice).
Comentários:
Para muitos críticos de cinema esse foi o melhor momento da cantora Madonna na sétima arte. O filme é um musical com linguagem mais tradicional, com a grande maioria das cenas cantadas, o que proporcionou para a cantora ter um momento bem ao estilo Broadway em sua carreira no cinema. O diretor Alan Parker inclusive sempre foi um dos cineastas mais talentosos de sua geração. Pessoalmente sempre foi um dos meus diretores de cinema preferidos. Ele conseguiu arrancar da Madonna, sempre criticada por ser uma "atriz amadora", uma interpretação bem convincente. Parker se esforçou bastante nesse sentido. Valeu a pena toda a paciência no set de filmagens. Além da boa produção, com figurinos e reconstituição de época bem perfeita, o filme ainda contou com a promoção da própria música de Madonna. A canção "Don't Cry for Me Argentina" se tornou um hit mundial, fazendo bonito nas paradas de sucesso, ajudando na divulgação do filme como um todo. Eu pessoalmente achei um filme muito bonito visualmente de se ver, embora deva confessar que o excesso de números musicais também pode soar um pouco cansativo para o público comum. De qualquer forma é uma daquelas obras cinematográficas que conseguem ser bem maiores inclusive do que as personalidades que retratam. Nesse aspecto Evita Peron nunca foi tão bem louvada como aqui. Algo bem longe até de sua verdadeira história real.
Pablo Aluísio.
Título Original: Evita
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures, Cinergi Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Tim Rice, Alan Parker
Elenco: Madonna, Jonathan Pryce, Antonio Banderas, Jimmy Nail, Laura Pallas, María Luján Hidalgo
Sinopse:
O filme é uma adaptação para o cinema do musical de sucesso baseado na vida de Eva Perón. Evita Duarte era uma atriz argentina de cinema B que acabou se casando com o presidente argentino Juan Domingo Perón, se tornando nesse processo a mulher mais amada e odiada da Argentina. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor música original ("You Must Love Me" de autoria da dupla Andrew Lloyd Webber e Tim Rice).
Comentários:
Para muitos críticos de cinema esse foi o melhor momento da cantora Madonna na sétima arte. O filme é um musical com linguagem mais tradicional, com a grande maioria das cenas cantadas, o que proporcionou para a cantora ter um momento bem ao estilo Broadway em sua carreira no cinema. O diretor Alan Parker inclusive sempre foi um dos cineastas mais talentosos de sua geração. Pessoalmente sempre foi um dos meus diretores de cinema preferidos. Ele conseguiu arrancar da Madonna, sempre criticada por ser uma "atriz amadora", uma interpretação bem convincente. Parker se esforçou bastante nesse sentido. Valeu a pena toda a paciência no set de filmagens. Além da boa produção, com figurinos e reconstituição de época bem perfeita, o filme ainda contou com a promoção da própria música de Madonna. A canção "Don't Cry for Me Argentina" se tornou um hit mundial, fazendo bonito nas paradas de sucesso, ajudando na divulgação do filme como um todo. Eu pessoalmente achei um filme muito bonito visualmente de se ver, embora deva confessar que o excesso de números musicais também pode soar um pouco cansativo para o público comum. De qualquer forma é uma daquelas obras cinematográficas que conseguem ser bem maiores inclusive do que as personalidades que retratam. Nesse aspecto Evita Peron nunca foi tão bem louvada como aqui. Algo bem longe até de sua verdadeira história real.
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de fevereiro de 2021
Secretária
Título no Brasil: Secretária
Título Original: Secretary
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate
Direção: Steven Shainberg
Roteiro: Erin Cressida Wilson, Mary Gaitskill
Elenco: James Spader, Maggie Gyllenhaal, Jeremy Davies, Lesley Ann Warren, Stephen McHattie, Patrick Bauchau
Sinopse:
Uma jovem, recém-saída de um hospital psiquiátrico, consegue um emprego como secretária de um advogado exigente. Só que logo as coisas mudam de figura. O que era para ser apenas uma relação de trabalho, logo vira algo a mais, invadindo a esfera sexual, explorando o sadomasoquismo entre o novo casal. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Maggie Gyllenhaal).
Comentários:
Esse filme pode ser classificado como uma comédia de humor negro com pitadas de erotismo, mas tudo em um nível bem sutil. O que vale a pena realmente nesse roteiro sui generis é o encontro (e a química) que surge entre a dupla formada por James Spader e Maggie Gyllenhaal. Spader é o advogado, dono de um escritório nada convencional, que contrata a nova secretária. E ele começa joguinhos eróticos com ela - algo que nos dias de hoje iria dar um processo daqueles! De qualquer forma ela aceita o joguinho e então as coisas que começam com inocentes palmadas no bumbum vai subindo de nível. Ele obviamente adora tudo aquilo e ela, por sua vez, vai encarando as situações, que ora são engraçadas (afinal o roteiro aposta nisso), ora bem constrangedoras, como tratar ela como uma estúpida que merece ser punida. Enfim, todo mundo vai apreciar o humor desse filme? Não, não vai. Porém os que aceitarem sua proposta até que vão dar algumas boas risadas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Secretary
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate
Direção: Steven Shainberg
Roteiro: Erin Cressida Wilson, Mary Gaitskill
Elenco: James Spader, Maggie Gyllenhaal, Jeremy Davies, Lesley Ann Warren, Stephen McHattie, Patrick Bauchau
Sinopse:
Uma jovem, recém-saída de um hospital psiquiátrico, consegue um emprego como secretária de um advogado exigente. Só que logo as coisas mudam de figura. O que era para ser apenas uma relação de trabalho, logo vira algo a mais, invadindo a esfera sexual, explorando o sadomasoquismo entre o novo casal. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Maggie Gyllenhaal).
Comentários:
Esse filme pode ser classificado como uma comédia de humor negro com pitadas de erotismo, mas tudo em um nível bem sutil. O que vale a pena realmente nesse roteiro sui generis é o encontro (e a química) que surge entre a dupla formada por James Spader e Maggie Gyllenhaal. Spader é o advogado, dono de um escritório nada convencional, que contrata a nova secretária. E ele começa joguinhos eróticos com ela - algo que nos dias de hoje iria dar um processo daqueles! De qualquer forma ela aceita o joguinho e então as coisas que começam com inocentes palmadas no bumbum vai subindo de nível. Ele obviamente adora tudo aquilo e ela, por sua vez, vai encarando as situações, que ora são engraçadas (afinal o roteiro aposta nisso), ora bem constrangedoras, como tratar ela como uma estúpida que merece ser punida. Enfim, todo mundo vai apreciar o humor desse filme? Não, não vai. Porém os que aceitarem sua proposta até que vão dar algumas boas risadas.
Pablo Aluísio.
Cegos, Surdos e Loucos
Título no Brasil: Cegos, Surdos e Loucos
Título Original: See No Evil, Hear No Evil
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Arthur Hiller
Roteiro: Earl Barret, Arne Sultan
Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder, Joan Severance, Kevin Spacey, Alan North, Anthony Zerbe
Sinopse:
Dave (Gene Wilder) é surdo e Wally (Richard Pryor) é cego. Eles testemunharam um assassinato, mas era Dave quem estava olhando para ela e Wally quem estava ouvindo. E essa situação vai gerar uma série incrível de confusões.
Comentários:
Nos dias de hoje essa comédia maluca seria claramente "cancelada". Não seria sem razão. Isso porque o humor é muito fora do politicamente correto, mostrando um deficiente visual e um deficiente auditivo como testemunhas em um crime, sendo perseguidos pelos bandidos e pelos policiais. Assisti na época e sinceramente não achei grande coisa, apesar dos nomes envolvidos. Richard Pryor estava tentando recomeçar na carreira. Em uma piração de cocaína ele havia colocado fogo no próprio corpo. Depois de passar meses em recuperação tentou voltar para o cinema. Gene Wilder lhe deu essa força e os filmes que a dupla fez junto ajudou o veterano comediante a se reerguer na profissão e na vida. Cheio de clichês, essa comédia tem roteiro apelativo que tenta fazer humor com algo que não se deve, no caso com as deficiências das pessoas. E mesmo que você não tenha esse ponto de vista de nada adiantará pois o filme é bem sem graça mesmo. "Cegos, Surdos e Loucos", apesar das tentativas, jamais conseguiu ser uma comédia engraçada. PS: O filme tem uma curiosidade interessante, pois foi um dos primeiros trabalhos de Kevin Spacey. Bom, todo mundo precisa começar de algum jeito, não é mesmo?
Pablo Aluísio.
Título Original: See No Evil, Hear No Evil
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Arthur Hiller
Roteiro: Earl Barret, Arne Sultan
Elenco: Richard Pryor, Gene Wilder, Joan Severance, Kevin Spacey, Alan North, Anthony Zerbe
Sinopse:
Dave (Gene Wilder) é surdo e Wally (Richard Pryor) é cego. Eles testemunharam um assassinato, mas era Dave quem estava olhando para ela e Wally quem estava ouvindo. E essa situação vai gerar uma série incrível de confusões.
Comentários:
Nos dias de hoje essa comédia maluca seria claramente "cancelada". Não seria sem razão. Isso porque o humor é muito fora do politicamente correto, mostrando um deficiente visual e um deficiente auditivo como testemunhas em um crime, sendo perseguidos pelos bandidos e pelos policiais. Assisti na época e sinceramente não achei grande coisa, apesar dos nomes envolvidos. Richard Pryor estava tentando recomeçar na carreira. Em uma piração de cocaína ele havia colocado fogo no próprio corpo. Depois de passar meses em recuperação tentou voltar para o cinema. Gene Wilder lhe deu essa força e os filmes que a dupla fez junto ajudou o veterano comediante a se reerguer na profissão e na vida. Cheio de clichês, essa comédia tem roteiro apelativo que tenta fazer humor com algo que não se deve, no caso com as deficiências das pessoas. E mesmo que você não tenha esse ponto de vista de nada adiantará pois o filme é bem sem graça mesmo. "Cegos, Surdos e Loucos", apesar das tentativas, jamais conseguiu ser uma comédia engraçada. PS: O filme tem uma curiosidade interessante, pois foi um dos primeiros trabalhos de Kevin Spacey. Bom, todo mundo precisa começar de algum jeito, não é mesmo?
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Runaway - Fora de Controle
Título no Brasil: Runaway - Fora de Controle
Título Original: Runaway
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Tom Selleck, Cynthia Rhodes, Gene Simmons, Kirstie Alley, Stan Shaw, G.W. Bailey
Sinopse:
Em um futuro próximo, um policial se especializa em robôs com defeitos, que podem se tornar perigosos para a humanidade. Quando um robô acaba seguindo uma programação para matar humanos, o veterano policial do futuro começa a descobrir uma trama homicida para criar robôs assassinos ... e seu filho se torna um alvo dessas máquinas mortais.
Comentários:
Filme de ficção com o ator Tom Selleck. Nem preciso dizer que o filme ficou terrivelmente datado, com efeitos especiais que hoje em dia parecem pré-históricos. Tudo fruto de uma época em que o cinema ainda era analógico, com direção de arte que prezava mais o lado artesão de seus profissionais, do que propriamente com tecnologia digital de ponta. Esse filme me lembra muito de outro, da mesma época, chamado "Outland - Comando Titânio" com o Sean Connery. São filmes que embora tenham tramas diferentes, se assemelham numa questão: parecem filmes de western que se passam no futuro, em um mundo de distopia. Uma mistura bem diferente. Tirando a presença sempre carismática do "Magnum" Tom Selleck, pouca coisa boa sobreviveu. O filme parece tão antigo como as mais antigas séries Sci-fi da década de 1950. O Michael Crichton só iria encontrar seu caminho na sétima arte muitos anos depois, com a ajuda de Steven Spielberg e certos dinossauros de um mundo perdido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Runaway
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Tom Selleck, Cynthia Rhodes, Gene Simmons, Kirstie Alley, Stan Shaw, G.W. Bailey
Sinopse:
Em um futuro próximo, um policial se especializa em robôs com defeitos, que podem se tornar perigosos para a humanidade. Quando um robô acaba seguindo uma programação para matar humanos, o veterano policial do futuro começa a descobrir uma trama homicida para criar robôs assassinos ... e seu filho se torna um alvo dessas máquinas mortais.
Comentários:
Filme de ficção com o ator Tom Selleck. Nem preciso dizer que o filme ficou terrivelmente datado, com efeitos especiais que hoje em dia parecem pré-históricos. Tudo fruto de uma época em que o cinema ainda era analógico, com direção de arte que prezava mais o lado artesão de seus profissionais, do que propriamente com tecnologia digital de ponta. Esse filme me lembra muito de outro, da mesma época, chamado "Outland - Comando Titânio" com o Sean Connery. São filmes que embora tenham tramas diferentes, se assemelham numa questão: parecem filmes de western que se passam no futuro, em um mundo de distopia. Uma mistura bem diferente. Tirando a presença sempre carismática do "Magnum" Tom Selleck, pouca coisa boa sobreviveu. O filme parece tão antigo como as mais antigas séries Sci-fi da década de 1950. O Michael Crichton só iria encontrar seu caminho na sétima arte muitos anos depois, com a ajuda de Steven Spielberg e certos dinossauros de um mundo perdido.
Pablo Aluísio.
Anjos Rebeldes
Título no Brasil: Anjos Rebeldes
Título Original: The Prophecy
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Gregory Widen
Roteiro: Gregory Widen
Elenco: Christopher Walken, Elias Koteas, Viggo Mortensen, Virginia Madsen, Amanda Plummer, Adam Goldberg
Sinopse:
Na cena de um assassinato bizarro, envolvendo misticismo e magia antiga, o detetive de homicídios de L.A. Thomas Dagget (Elias Koteas) descobre uma profecia celestial letal que agora está se cumprindo na Terra.
Comentários:
Policial começa a investigar uma série de crimes violentos em Los Angeles. Aos poucos vai percebendo que muito provavelmente o crime tenha alguma ligação remota com velhas mitologias religiosas, em especial envolvendo anjos! Como o próprio tira tem um passado ligado à religião, ele começa a usar de seus conhecimentos sobre a milenar guerra entre anjos do bem e do mal, para seguir nas pistas do assassinato. Curioso filme, com história criada pelo mesmo roteirista de "Highlander, o Guerreiro imortal", grande sucesso de bilheteria dos anos 80l. O filme tem bom ritmo e embora em algumas partes seja um pouco confuso, agrada a quem gosta desse tipo de trama com elementos mais místicos e religiosos. Um certo problema surgiu na elaboração da imagem dos próprios anjos que surgem na história. Ficou bem interessante o visual de todos eles.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Prophecy
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Gregory Widen
Roteiro: Gregory Widen
Elenco: Christopher Walken, Elias Koteas, Viggo Mortensen, Virginia Madsen, Amanda Plummer, Adam Goldberg
Sinopse:
Na cena de um assassinato bizarro, envolvendo misticismo e magia antiga, o detetive de homicídios de L.A. Thomas Dagget (Elias Koteas) descobre uma profecia celestial letal que agora está se cumprindo na Terra.
Comentários:
Policial começa a investigar uma série de crimes violentos em Los Angeles. Aos poucos vai percebendo que muito provavelmente o crime tenha alguma ligação remota com velhas mitologias religiosas, em especial envolvendo anjos! Como o próprio tira tem um passado ligado à religião, ele começa a usar de seus conhecimentos sobre a milenar guerra entre anjos do bem e do mal, para seguir nas pistas do assassinato. Curioso filme, com história criada pelo mesmo roteirista de "Highlander, o Guerreiro imortal", grande sucesso de bilheteria dos anos 80l. O filme tem bom ritmo e embora em algumas partes seja um pouco confuso, agrada a quem gosta desse tipo de trama com elementos mais místicos e religiosos. Um certo problema surgiu na elaboração da imagem dos próprios anjos que surgem na história. Ficou bem interessante o visual de todos eles.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Pinóquio
Título no Brasil: Pinóquio
Título Original: Pinocchio
Ano de Produção: 2019
País: Itália
Estúdio: Le Pacte, Rai Cinema, Canal+
Direção: Matteo Garrone
Roteiro: Matteo Garrone
Elenco: Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Marine Vacth. Gigi Proietti
Sinopse:
Após a chegada de um grupo de artistas que apresentam um show de fantoches em sua pequena vila, o artesão Geppetto (Roberto Benigni) decide que vai criar seu próprio boneco de madeira. E assim surge Pinóquio (Federico Ielapi), que ganha vida e se envolve em diversas aventuras.
Comentários:
Bom, uma coisa é certa: se há um povo que pode contar essa história é o povo italiano, já que a obra pertence à cultura dessa nação. E assim temos finalmente a versão do cinema italiano para a fábula do boneco de madeira que sonhava se tornar um menino de verdade. O roteiro procurou ser o mais fielmente possível próximo à literatura. Como se sabe o livro foi escrito por Carlo Collodi em 1883. É um clássico da literatura infantil em todo o mundo, sendo a versão da Disney em animação a adaptação mais conhecida no cinema. Esse filme aqui ganha tintas mais realistas, embora obviamente não se distancie do mundo de fantasia e imaginação de seu autor original. Praticamente tudo que está no livro, está também na tela. E se formos analisar bem o conto de Pinóquio tem como objetivo mesmo ensinar para as crianças o valor do estudo, o respeito aos mais velhos, nunca desobedecendo ordens dadas pelos pais e também o perigo de se mentir, correndo o risco de crescer o nariz ou então virar burrito por confiar em estranhos.
A direção de arte desse filme ficou muito bonita, com ares de vila medieval da Itália do passado. Os personagens, em geral, estão sempre tentando fugir da pobreza e da miséria. Para isso ou se usa da bondade (como o Geppetto, "pai" de Pinóquio) ou então da esperteza (como acontece com a dupla da raposa e do gato, aqui interpretados por ótimos atores italianos). Além de apresentar uma produção realmente belíssima, o filme ainda tem um elenco maravilhoso, passando pelo próprio menino que interpreta o Pinóquio, até a vasta galeria de personagens secundários. Um pouco estranho, algumas vezes até sinistro, esse novo Pinóquio é sem dúvida um filme muito bom, ficando acima inclusive das minhas melhores expectativas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pinocchio
Ano de Produção: 2019
País: Itália
Estúdio: Le Pacte, Rai Cinema, Canal+
Direção: Matteo Garrone
Roteiro: Matteo Garrone
Elenco: Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Marine Vacth. Gigi Proietti
Sinopse:
Após a chegada de um grupo de artistas que apresentam um show de fantoches em sua pequena vila, o artesão Geppetto (Roberto Benigni) decide que vai criar seu próprio boneco de madeira. E assim surge Pinóquio (Federico Ielapi), que ganha vida e se envolve em diversas aventuras.
Comentários:
Bom, uma coisa é certa: se há um povo que pode contar essa história é o povo italiano, já que a obra pertence à cultura dessa nação. E assim temos finalmente a versão do cinema italiano para a fábula do boneco de madeira que sonhava se tornar um menino de verdade. O roteiro procurou ser o mais fielmente possível próximo à literatura. Como se sabe o livro foi escrito por Carlo Collodi em 1883. É um clássico da literatura infantil em todo o mundo, sendo a versão da Disney em animação a adaptação mais conhecida no cinema. Esse filme aqui ganha tintas mais realistas, embora obviamente não se distancie do mundo de fantasia e imaginação de seu autor original. Praticamente tudo que está no livro, está também na tela. E se formos analisar bem o conto de Pinóquio tem como objetivo mesmo ensinar para as crianças o valor do estudo, o respeito aos mais velhos, nunca desobedecendo ordens dadas pelos pais e também o perigo de se mentir, correndo o risco de crescer o nariz ou então virar burrito por confiar em estranhos.
A direção de arte desse filme ficou muito bonita, com ares de vila medieval da Itália do passado. Os personagens, em geral, estão sempre tentando fugir da pobreza e da miséria. Para isso ou se usa da bondade (como o Geppetto, "pai" de Pinóquio) ou então da esperteza (como acontece com a dupla da raposa e do gato, aqui interpretados por ótimos atores italianos). Além de apresentar uma produção realmente belíssima, o filme ainda tem um elenco maravilhoso, passando pelo próprio menino que interpreta o Pinóquio, até a vasta galeria de personagens secundários. Um pouco estranho, algumas vezes até sinistro, esse novo Pinóquio é sem dúvida um filme muito bom, ficando acima inclusive das minhas melhores expectativas.
Pablo Aluísio.
Gasparzinho
Título no Brasil: Gasparzinho, o Fantasminha Camarada
Título Original: Casper
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Amblin Entertainment,
Direção: Brad Silberling
Roteiro: Sherri Stoner
Elenco: Bill Pullman, Christina Ricci, Dan Aykroyd, Malachi Pearson, Rodney Dangerfield, Mel Gibson
Sinopse:
Um terapeuta da vida após a morte e sua filha encontram um jovem fantasma amigável quando se mudam para uma mansão em ruínas, a fim de livrar as instalações dos espíritos malignos. Gasparzinho é o seu nome!
Comentários:
Gasparzinho foi criado em 1939 pela dupla Seymour Reit e Joe Oriolo. Como se pode perceber é um personagem de desenhos animados e histórias em quadrinhos que está prestes a completar 100 anos de sua criação original! Eu me recordo de ter assistido nos anos 80 às primeiras animações do Gasparzinho, algumas delas produzidas na década de 1930. E se não estou enganado foram os mesmos animadores dos desenhos do marinheiro Popeye. E é muito curioso que tenham usado a imagem de um fantasma (que geralmente assusta as crianças) em um personagem infantil. Esse filme aqui foi uma homenagem a essa criação tão sui generis e tão tradicional da cultura pop. Produção de primeira, classe A, com ótimos efeitos digitais. O roteiro não procurou mexer nas características do Gasparzinho, sendo que ele continua sendo o bom e velho fantasminha camarada de sempre. O visual foi o mais próximo possível dos primeiros desenhos do personagem. A produção executiva foi de Steven Spielberg que controlou as principais decisões na realização dessa animação. Ao custo de 50 milhões de dólares, o filme faturou quase 300 milhões de dólares em bilheterias, mostrando que embora fosse um personagem bem antigo, Gasparzinho ainda continuava a ser adorado pelas crianças.
Pablo Aluísio.
Título Original: Casper
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Amblin Entertainment,
Direção: Brad Silberling
Roteiro: Sherri Stoner
Elenco: Bill Pullman, Christina Ricci, Dan Aykroyd, Malachi Pearson, Rodney Dangerfield, Mel Gibson
Sinopse:
Um terapeuta da vida após a morte e sua filha encontram um jovem fantasma amigável quando se mudam para uma mansão em ruínas, a fim de livrar as instalações dos espíritos malignos. Gasparzinho é o seu nome!
Comentários:
Gasparzinho foi criado em 1939 pela dupla Seymour Reit e Joe Oriolo. Como se pode perceber é um personagem de desenhos animados e histórias em quadrinhos que está prestes a completar 100 anos de sua criação original! Eu me recordo de ter assistido nos anos 80 às primeiras animações do Gasparzinho, algumas delas produzidas na década de 1930. E se não estou enganado foram os mesmos animadores dos desenhos do marinheiro Popeye. E é muito curioso que tenham usado a imagem de um fantasma (que geralmente assusta as crianças) em um personagem infantil. Esse filme aqui foi uma homenagem a essa criação tão sui generis e tão tradicional da cultura pop. Produção de primeira, classe A, com ótimos efeitos digitais. O roteiro não procurou mexer nas características do Gasparzinho, sendo que ele continua sendo o bom e velho fantasminha camarada de sempre. O visual foi o mais próximo possível dos primeiros desenhos do personagem. A produção executiva foi de Steven Spielberg que controlou as principais decisões na realização dessa animação. Ao custo de 50 milhões de dólares, o filme faturou quase 300 milhões de dólares em bilheterias, mostrando que embora fosse um personagem bem antigo, Gasparzinho ainda continuava a ser adorado pelas crianças.
Pablo Aluísio.
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