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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Jurassic World: Recomeço

Jurassic World: Recomeço 
Tudo bem, passa longe de ser um dos melhores filmes da franquia, mas penso que exageraram na receptividade negativa desse novo filme da marca "Jurassic Park". Algumas coisas realmente não ficaram boas como o próprio design dos dinossauros mutantes. Aquele último monstrão, na cena clímax, mais se parece com um Alien mal planejado do que um dinossauro real, então realmente ficou bizarro. Deveriam ter usado os bons e velhos dinossauros que estamos acostumados a ver na franquia. E quando esses aparecem temos as melhores sequências do filme. Todas as honras ficam, claro, com o "Rei Tirano", o Tiranossauro Rex, na cena da balsa no rio de correntezas. O Rex é tiro certo! Sempre que aparece em qualquer um dos filmes disso resulta em boas cenas, aliás nas melhores cenas. Está no inconsciente coletivo de todo o público. Não tem como errar. Então aqui temos, um pequeno exemplo de algo que funciona no filme. 

Outra coisa que eu realmente gostei foi da longa sequência com os dinossauros marítimos. Eles realmente nunca foram bem aproveitados nos filmes anteriores. Aqui ganharam um grande espaço. A sequência é de longa duração (quase a metade do filme!) e isso deu origem a uma das melhores cenas do Jurassic até aqui. Só faltou mesmo algumas tomadas submarinas para vermos melhor os bichanos nadando debaixo da linha da água. OK, decisões foram tomadas no roteiro e não há muito o que fazer em relação a isso. Por falar em roteiro, esse é bem esquemático, quase uma aula básica de roteiro do curso de cinema. Preso a determinadas fórmulas, realmente não há muita criatividade e originalidade. De qualquer forma "Jurassic Park" sempre foi pura diversão acima de tudo e nesse aspecto penso que esse novo filme funciona bem. 

Jurassic World: Recomeço (Jurassic World: Rebirth, Estados Unidos, 2025) Direção: Gareth Edwards / Roteiro: David Koepp, Michael Crichton / Elenco: Scarlett Johansson, Mahershala Ali, Jonathan Bailey / Sinopse: Uma expedição é organizada para ir até uma ilha distante, na costa da América do Sul. Ali se realizaram experiências genéticas em um passado recente, cruzando espécies diferentes de dinosssauros, resultando em monstros completamente desconhecidos na natureza do planeta, até então. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

O Primeiro Assalto de Trem

O Primeiro Assalto de Trem
Filme muito bom que reconstitui um assalto real que ocorreu em 1855 quando uma quadrilha de ladrões se reuniu para roubar um carregamento de ouro e dinheiro que seriam usados para pagar o salário dos militares ingleses que estavam em uma campanha no sul da Grã-Bretanha. Esse roubo seria considerado o primeiro de grande porte ocorrido na Inglaterra e de certa maneira copiava o modus operandi que era usado por bandoleiros no oeste dos Estados Unidos. Acabou dando certo, causando um verdadeiro choque dentro da conservadora sociedade inglesa da época. 

O destaque vem do elenco que conta com um ainda jovem Sean Connery, aqui em momento da carreira em que ele tentava se desvincular do personagem mais famoso que havia interpretado nas telas, o agente 007, sim ele mesmo, Bond, James Bond. O curioso é que o ator tentava sair dessa armadilha de ser estigmatizado apenas como Bond, mas ao mesmo tempo não ousava ir muito longe, preferindo filmes mais comerciais, com um jeitão de filme de ação aos moldes do famoso agente inglês da literatura. Ele queria sair de Bond, mas sem deixar de ser um ator comercialmente viável para os estúdios. Se distanciar, mas não muito! Esse filme certamente foi uma escolha certa para ele naquele momento de sua carreira no cinema.

O Primeiro Assalto de Trem (The First Great Train Robbery, Estados Unidos, Reino Unido, 1978) Direção: Michael Crichton / Roteiro: Michael Crichton / Elenco: Sean Connery, Donald Sutherland, Lesley-Anne Down / Sinopse: Quadrilha se une para roubar um valioso carregamento de ouro e dinheiro em um trem. História baseada em fatos reais ocorrida no século XIX. 

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Westworld - Onde Ninguém Tem Alma

Título no Brasil: Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
Título Original: Westworld
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Yul Brynner, Richard Benjamin, Linda Gaye Scott, James Brolin, Alan Oppenheimer, Victoria Shaw

Sinopse:
Os robôs de um moderno centro de diversões, que recria cenários da Roma Imperial, do Velho Oeste e da Idade Média, passam por problemas técnicos e se tornam assassinos, ameaçando os visitantes do local. Filme indicado ao Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de ficção do ano.

Comentários:
Muitos anos antes do parque de diversões de "Jurassic Park" se transformar em um inferno na Terra, o mesmo autor da saga dos dinossauros, o escritor Michael Crichton, também usou um parque temático para desenvolver suas histórias. Em "Westworld" o visitante poderia se sentir no velho oeste, com cenários e figurinos reproduzindo os filmes de faroeste. E para dar um toque a mais, que tal robôs especialmente programados para transformar essa experiência em algo bem real e concreto? Yul Brynner interpretava uma dessas máquinas, um sujeito bem de acordo com os vilões dos antigos filmes de western. O problema surge quando algo dava errado e de simples peça figurativa ele começava a realmente matar pessoas inocentes. Claro, hoje em dia você vai se lembrar da série de sucesso produzida pelo HBO, mas entenda que tudo, todo esse universo, surgiu aqui nesse filme da década de 1970. Embora obviamente envelhecido pelo tempo, o filme ainda consegue surpreender. E as cenas em que Yul Brynner passa fogo em visitantes inocentes vai ficar em sua mente por um bom tempo, tenha certeza disso.

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Runaway - Fora de Controle

Título no Brasil: Runaway - Fora de Controle
Título Original: Runaway
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton
Elenco: Tom Selleck, Cynthia Rhodes, Gene Simmons, Kirstie Alley, Stan Shaw, G.W. Bailey

Sinopse:
Em um futuro próximo, um policial se especializa em robôs com defeitos, que podem se tornar perigosos para a humanidade. Quando um robô acaba seguindo uma programação para matar humanos, o veterano policial do futuro começa a descobrir uma trama homicida para criar robôs assassinos ... e seu filho se torna um alvo dessas máquinas mortais.

Comentários:
Filme de ficção com o ator Tom Selleck. Nem preciso dizer que o filme ficou terrivelmente datado, com efeitos especiais que hoje em dia parecem pré-históricos. Tudo fruto de uma época em que o cinema ainda era analógico, com direção de arte que prezava mais o lado artesão de seus profissionais, do que propriamente com tecnologia digital de ponta. Esse filme me lembra muito de outro, da mesma época, chamado "Outland - Comando Titânio" com o Sean Connery. São filmes que embora tenham tramas diferentes, se assemelham numa questão: parecem filmes de western que se passam no futuro, em um mundo de distopia. Uma mistura bem diferente. Tirando a presença sempre carismática do "Magnum" Tom Selleck, pouca coisa boa sobreviveu. O filme parece tão antigo como as mais antigas séries Sci-fi da década de 1950. O Michael Crichton só iria encontrar seu caminho na sétima arte muitos anos depois, com a ajuda de Steven Spielberg e certos dinossauros de um mundo perdido.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Coma

Título no Brasil: Coma
Título Original: Coma
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio:  Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Crichton
Roteiro: Michael Crichton, Robin Cook
Elenco: Michael Douglas, Geneviève Bujold, Richard Widmark, Rip Torn, Lois Chiles

Sinopse:
Uma jovem médica de um hospital, chamada Susan Wheeler (interpretada pela atriz Geneviève Bujold), começa a perceber um padrão de ocorrências estranhas com os pacientes. De repente, pacientes saudáveis ​​desenvolvem complicações e acabam em coma. Ela começa a investigar e o que descobre é surpreendente.

Comentários:
Interessante filme com Michael Douglas. Embora o roteiro em determinado momento venha a cair nas bobagens típicas das teorias de conspirações malucas, o fato é que até chegar lá e de certa forma estragar o filme, tudo é bem desenvolvido, inclusive com bom uso de suspense. Pena que, como já escrevi, a coisa desande mesmo. Na década de 1970 filmes como essa, que ficaram conhecidos genericamente como Disaster Movies, entraram na moda de forma definitiva. O público adorava esse tipo de cenário, com o apocalipse batendo à porta. Mal sabiam as pessoas o que estava por vir, porque em dias de coronavírus esse drama médico fica parecendo brincadeira de criança. Filme premiado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de Melhor Atriz (Geneviève Bujold).

Pablo Aluísio.