Título no Brasil: Pinóquio
Título Original: Pinocchio
Ano de Produção: 2019
País: Itália
Estúdio: Le Pacte, Rai Cinema, Canal+
Direção: Matteo Garrone
Roteiro: Matteo Garrone
Elenco: Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Marine Vacth. Gigi Proietti
Sinopse:
Após a chegada de um grupo de artistas que apresentam um show de fantoches em sua pequena vila, o artesão Geppetto (Roberto Benigni) decide que vai criar seu próprio boneco de madeira. E assim surge Pinóquio (Federico Ielapi), que ganha vida e se envolve em diversas aventuras.
Comentários:
Bom, uma coisa é certa: se há um povo que pode contar essa história é o povo italiano, já que a obra pertence à cultura dessa nação. E assim temos finalmente a versão do cinema italiano para a fábula do boneco de madeira que sonhava se tornar um menino de verdade. O roteiro procurou ser o mais fielmente possível próximo à literatura. Como se sabe o livro foi escrito por Carlo Collodi em 1883. É um clássico da literatura infantil em todo o mundo, sendo a versão da Disney em animação a adaptação mais conhecida no cinema. Esse filme aqui ganha tintas mais realistas, embora obviamente não se distancie do mundo de fantasia e imaginação de seu autor original. Praticamente tudo que está no livro, está também na tela. E se formos analisar bem o conto de Pinóquio tem como objetivo mesmo ensinar para as crianças o valor do estudo, o respeito aos mais velhos, nunca desobedecendo ordens dadas pelos pais e também o perigo de se mentir, correndo o risco de crescer o nariz ou então virar burrito por confiar em estranhos.
A direção de arte desse filme ficou muito bonita, com ares de vila medieval da Itália do passado. Os personagens, em geral, estão sempre tentando fugir da pobreza e da miséria. Para isso ou se usa da bondade (como o Geppetto, "pai" de Pinóquio) ou então da esperteza (como acontece com a dupla da raposa e do gato, aqui interpretados por ótimos atores italianos). Além de apresentar uma produção realmente belíssima, o filme ainda tem um elenco maravilhoso, passando pelo próprio menino que interpreta o Pinóquio, até a vasta galeria de personagens secundários. Um pouco estranho, algumas vezes até sinistro, esse novo Pinóquio é sem dúvida um filme muito bom, ficando acima inclusive das minhas melhores expectativas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Gasparzinho
Título no Brasil: Gasparzinho, o Fantasminha Camarada
Título Original: Casper
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Amblin Entertainment,
Direção: Brad Silberling
Roteiro: Sherri Stoner
Elenco: Bill Pullman, Christina Ricci, Dan Aykroyd, Malachi Pearson, Rodney Dangerfield, Mel Gibson
Sinopse:
Um terapeuta da vida após a morte e sua filha encontram um jovem fantasma amigável quando se mudam para uma mansão em ruínas, a fim de livrar as instalações dos espíritos malignos. Gasparzinho é o seu nome!
Comentários:
Gasparzinho foi criado em 1939 pela dupla Seymour Reit e Joe Oriolo. Como se pode perceber é um personagem de desenhos animados e histórias em quadrinhos que está prestes a completar 100 anos de sua criação original! Eu me recordo de ter assistido nos anos 80 às primeiras animações do Gasparzinho, algumas delas produzidas na década de 1930. E se não estou enganado foram os mesmos animadores dos desenhos do marinheiro Popeye. E é muito curioso que tenham usado a imagem de um fantasma (que geralmente assusta as crianças) em um personagem infantil. Esse filme aqui foi uma homenagem a essa criação tão sui generis e tão tradicional da cultura pop. Produção de primeira, classe A, com ótimos efeitos digitais. O roteiro não procurou mexer nas características do Gasparzinho, sendo que ele continua sendo o bom e velho fantasminha camarada de sempre. O visual foi o mais próximo possível dos primeiros desenhos do personagem. A produção executiva foi de Steven Spielberg que controlou as principais decisões na realização dessa animação. Ao custo de 50 milhões de dólares, o filme faturou quase 300 milhões de dólares em bilheterias, mostrando que embora fosse um personagem bem antigo, Gasparzinho ainda continuava a ser adorado pelas crianças.
Pablo Aluísio.
Título Original: Casper
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Amblin Entertainment,
Direção: Brad Silberling
Roteiro: Sherri Stoner
Elenco: Bill Pullman, Christina Ricci, Dan Aykroyd, Malachi Pearson, Rodney Dangerfield, Mel Gibson
Sinopse:
Um terapeuta da vida após a morte e sua filha encontram um jovem fantasma amigável quando se mudam para uma mansão em ruínas, a fim de livrar as instalações dos espíritos malignos. Gasparzinho é o seu nome!
Comentários:
Gasparzinho foi criado em 1939 pela dupla Seymour Reit e Joe Oriolo. Como se pode perceber é um personagem de desenhos animados e histórias em quadrinhos que está prestes a completar 100 anos de sua criação original! Eu me recordo de ter assistido nos anos 80 às primeiras animações do Gasparzinho, algumas delas produzidas na década de 1930. E se não estou enganado foram os mesmos animadores dos desenhos do marinheiro Popeye. E é muito curioso que tenham usado a imagem de um fantasma (que geralmente assusta as crianças) em um personagem infantil. Esse filme aqui foi uma homenagem a essa criação tão sui generis e tão tradicional da cultura pop. Produção de primeira, classe A, com ótimos efeitos digitais. O roteiro não procurou mexer nas características do Gasparzinho, sendo que ele continua sendo o bom e velho fantasminha camarada de sempre. O visual foi o mais próximo possível dos primeiros desenhos do personagem. A produção executiva foi de Steven Spielberg que controlou as principais decisões na realização dessa animação. Ao custo de 50 milhões de dólares, o filme faturou quase 300 milhões de dólares em bilheterias, mostrando que embora fosse um personagem bem antigo, Gasparzinho ainda continuava a ser adorado pelas crianças.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Lassiter
Título no Brasil: Lassiter, um Ladrão Quase Perfeito
Título Original: Lassiter
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Golden Harvest Company, Pan Pacific Productions
Direção: Roger Young
Roteiro: Roger Young
Elenco: Tom Selleck, Jane Seymour, Lauren Hutton, Bob Hoskins, Joe Regalbuto, Ed Lauter
Sinopse:
Um ladrão de joias é preso e, para evitar a prisão, deve invadir a fortemente protegida Embaixada da Alemanha para roubar milhões em joias. Seus planos porém se tornam bem complicados de se realizar.
Comentários:
Tom Selleck nunca conseguiu se firmar no mundo do cinema. Ele era um astro da TV americana, principalmente depois do sucesso de Magnum, mas sua transição definitiva para o cinema nunca foi completa. Ele fez filmes esporádicos, nenhum de enorme sucesso de bilheteria e até foi cotado para ser James Bond, mas em termos de sétima arte ele nunca conseguiu se mudar para Hollywood. Esse filme aqui foi uma das tentativas de levar Selleck para as telas de cinema. E por falar em Bond, o filme tem vários elementos nesse estilo, mas sem conseguir atingir seu alvo. É um filme fraco, embora apresente uma direção de arte bonita. O ator Tom Selleck até que está bem no papel de um refinado ladrão de joias, ao estilo "Ladrão de Casaca", mas obviamente ele nunca seria Cary Grant mesmo. Hoje em dia é um filme bem raro de se encontrar. Eu me recordo que foi lançado em fita VHS no Brasil, mas já naqueles tempos seu lançamento também foi bem discreto.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lassiter
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Golden Harvest Company, Pan Pacific Productions
Direção: Roger Young
Roteiro: Roger Young
Elenco: Tom Selleck, Jane Seymour, Lauren Hutton, Bob Hoskins, Joe Regalbuto, Ed Lauter
Sinopse:
Um ladrão de joias é preso e, para evitar a prisão, deve invadir a fortemente protegida Embaixada da Alemanha para roubar milhões em joias. Seus planos porém se tornam bem complicados de se realizar.
Comentários:
Tom Selleck nunca conseguiu se firmar no mundo do cinema. Ele era um astro da TV americana, principalmente depois do sucesso de Magnum, mas sua transição definitiva para o cinema nunca foi completa. Ele fez filmes esporádicos, nenhum de enorme sucesso de bilheteria e até foi cotado para ser James Bond, mas em termos de sétima arte ele nunca conseguiu se mudar para Hollywood. Esse filme aqui foi uma das tentativas de levar Selleck para as telas de cinema. E por falar em Bond, o filme tem vários elementos nesse estilo, mas sem conseguir atingir seu alvo. É um filme fraco, embora apresente uma direção de arte bonita. O ator Tom Selleck até que está bem no papel de um refinado ladrão de joias, ao estilo "Ladrão de Casaca", mas obviamente ele nunca seria Cary Grant mesmo. Hoje em dia é um filme bem raro de se encontrar. Eu me recordo que foi lançado em fita VHS no Brasil, mas já naqueles tempos seu lançamento também foi bem discreto.
Pablo Aluísio.
Mortal Kombat
Título no Brasil: Mortal Kombat
Título Original: Mortal Kombat
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Ed Boon, John Tobias
Elenco: Christopher Lambert, Robin Shou, Linden Ashby, Cary-Hiroyuki Tagawa, Bridgette Wilson-Sampras
Sinopse:
Um grupo de desconhecidos lutadores de artes marciais são convocados a viajar até uma ilha misteriosa e distante para competir em um torneio de lutas cujo resultado decidirá o destino do mundo.
Comentários:
Acredite, eu assisti a esse filme em VHS, ainda nos agora distantes tempos das locadoras de vídeo. A marca Mortal Kombat ainda hoje é uma franquia milionária no mundo dos games, mas em termos cinematográficos esse filme foi recebido quase como um trash, um filme B sem qualidade nenhuma. A crítica malhou e massacrou impiedosamente o filme em seu lançamento original. E de fato não há muita arte nessa coisa de colocar dois lutadores brigando entre si. Mal termina um confronto, logo começa outro. OK, isso poderia ser muito adequado no mundo dos games, mas no cinema sempre é preciso trazer algo mais, como por exemplo, uma história, um enredo. E de certo modo esqueceram disso aqui! Mesmo assim, como eu ainda era jovem na época, até que o filme não me aborreceu muito. Questão de perspectiva etária. Hoje em dia provavelmente eu iria assistir a um filme como esse e achar um horror, mas enfim, os tempos são outros e essa versão de Mortal Kombat, apesar dos malhos que sofreu pela crítica, até que não desapontou tanto assim aos fãs dos jogos. Como eu disse, tudo é uma questão de percepção pessoal. Bom para uns, horrendo para outros.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mortal Kombat
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Ed Boon, John Tobias
Elenco: Christopher Lambert, Robin Shou, Linden Ashby, Cary-Hiroyuki Tagawa, Bridgette Wilson-Sampras
Sinopse:
Um grupo de desconhecidos lutadores de artes marciais são convocados a viajar até uma ilha misteriosa e distante para competir em um torneio de lutas cujo resultado decidirá o destino do mundo.
Comentários:
Acredite, eu assisti a esse filme em VHS, ainda nos agora distantes tempos das locadoras de vídeo. A marca Mortal Kombat ainda hoje é uma franquia milionária no mundo dos games, mas em termos cinematográficos esse filme foi recebido quase como um trash, um filme B sem qualidade nenhuma. A crítica malhou e massacrou impiedosamente o filme em seu lançamento original. E de fato não há muita arte nessa coisa de colocar dois lutadores brigando entre si. Mal termina um confronto, logo começa outro. OK, isso poderia ser muito adequado no mundo dos games, mas no cinema sempre é preciso trazer algo mais, como por exemplo, uma história, um enredo. E de certo modo esqueceram disso aqui! Mesmo assim, como eu ainda era jovem na época, até que o filme não me aborreceu muito. Questão de perspectiva etária. Hoje em dia provavelmente eu iria assistir a um filme como esse e achar um horror, mas enfim, os tempos são outros e essa versão de Mortal Kombat, apesar dos malhos que sofreu pela crítica, até que não desapontou tanto assim aos fãs dos jogos. Como eu disse, tudo é uma questão de percepção pessoal. Bom para uns, horrendo para outros.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Um Homem Chamado Ove
Título no Brasil: Um Homem Chamado Ove
Título Original: En man som heter Ove
Ano de Produção: 2015
País: Suécia
Estúdio: Tre Vänner Produktion AB
Direção: Hannes Holm
Roteiro: Hannes Holm, Fredrik Backman
Elenco: Rolf Lassgård, Bahar Pars, Filip Berg, Ida Engvoll, Tobias Almborg, Börje Lundberg
Sinopse:
O filme conta a história de Ove (Rolf Lassgård), um homem na terceira idade, viúvo e sem filhos, conhecido por todos por ser muito ranzinza e rabugento. Ele decide se matar, mas acaba vendo cada tentativa dar errado. Quando uma família de imigrantes iranianos se muda para a casa ao lado, Ove vê sua vida mudar para melhor, embora ele não acreditasse que isso um dia iria acontecer.
Comentários:
O ator Tom Hanks vai em breve interpretar o personagem Ove em um planejado remake a ser lançado nos dois próximos anos. Isso certamente vai aumentar e muito o interesse nesse muito bom filme sueco, o original, que é sem dúvida um pequeno primor cinematográfico. Embora o personagem principal Ove esteja sempre tentando se matar, não leve essa informação para um lado dramático. Pelo contrário, cada tentativa dele nesse caminho acaba se tornando em uma situação cômica, por mais incrível que isso possa parecer. O filme tem um protagonista na terceira idade, mas isso não significa que o espectador não vá conhecer Ove em sua juventude. Em lembranças somos levados ao passado de Ove, em longos flashbacks. Assim, conhecendo momentos importantes de sua vida, vamos entendendo porque ele age dessa maneira na velhice. Afinal todos somos frutos de nossas próprias experiências. Com um sutil humor que atravessa todo o filme, "Ove" surpreende pela humanidade e pela verdade da história que conta. É um filme muito bom, valorizado por um roteiro muito bem escrito.
Pablo Aluísio.
Título Original: En man som heter Ove
Ano de Produção: 2015
País: Suécia
Estúdio: Tre Vänner Produktion AB
Direção: Hannes Holm
Roteiro: Hannes Holm, Fredrik Backman
Elenco: Rolf Lassgård, Bahar Pars, Filip Berg, Ida Engvoll, Tobias Almborg, Börje Lundberg
Sinopse:
O filme conta a história de Ove (Rolf Lassgård), um homem na terceira idade, viúvo e sem filhos, conhecido por todos por ser muito ranzinza e rabugento. Ele decide se matar, mas acaba vendo cada tentativa dar errado. Quando uma família de imigrantes iranianos se muda para a casa ao lado, Ove vê sua vida mudar para melhor, embora ele não acreditasse que isso um dia iria acontecer.
Comentários:
O ator Tom Hanks vai em breve interpretar o personagem Ove em um planejado remake a ser lançado nos dois próximos anos. Isso certamente vai aumentar e muito o interesse nesse muito bom filme sueco, o original, que é sem dúvida um pequeno primor cinematográfico. Embora o personagem principal Ove esteja sempre tentando se matar, não leve essa informação para um lado dramático. Pelo contrário, cada tentativa dele nesse caminho acaba se tornando em uma situação cômica, por mais incrível que isso possa parecer. O filme tem um protagonista na terceira idade, mas isso não significa que o espectador não vá conhecer Ove em sua juventude. Em lembranças somos levados ao passado de Ove, em longos flashbacks. Assim, conhecendo momentos importantes de sua vida, vamos entendendo porque ele age dessa maneira na velhice. Afinal todos somos frutos de nossas próprias experiências. Com um sutil humor que atravessa todo o filme, "Ove" surpreende pela humanidade e pela verdade da história que conta. É um filme muito bom, valorizado por um roteiro muito bem escrito.
Pablo Aluísio.
Babe
Título no Brasil: Babe, o Porquinho Atrapalhado
Título Original: Babe
Ano de Produção: 1995
País: Austrália
Estúdio: Kennedy Miller Productions
Direção: Chris Noonan
Roteiro: George Miller
Elenco: James Cromwell, Magda Szubanski, Christine Cavanaugh, Hugo Weaving, Miriam Flynn, Russi Taylor
Sinopse:
Baseado na novela infantil escrita por Dick King-Smith, "Babe" conta a história de Babe, um porquinho que vive numa fazenda no interior da Austrália. Criado por cães pastores, ele próprio passa a pastorear ovelhas, para surpresa de seu próprio dono. Filme premiado no Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Scott E. Anderson, Charles Gibson e equipe).
Comentários:
"Babe" é uma fábula. Uma bela fábula cinematográfica. Só que o filme não surpreendia apenas por isso. Na realidade o que deixou muita gente surpresa em seu lançamento nos anos 90 foi o fato de que um filme infantil australiano, até bem pouco conhecido, cair assim nas graças da academia de cinema em Hollywood. O filme recebeu várias indicações ao Oscar, algo que ninguém esperava acontecer. Com uma técnica avançada de efeitos especiais, o filme também acabou se saindo vencedor dessa categoria que sempre foi mais direcionada para os grandes blockbusters da indústria norte-americana. Fora essa categoria técnica o filme ainda foi indicado nas categorias de melhor filme (uma enorme honra!), melhor direção e melhor ator (para o veterano James Cromwell, que interpretou um fazendeiro rude, mas de bom coração). As filmagens foram complicadas, pois filmes feitos com animais sempre dão trabalho. Para se ter uma ideia mais de 30 porcos foram usados para "interpretar" Babe. O resultado é tecnicamente impecável e também muito humano. Babe é um filme que tem alma e coração. Talvez por isso tenha sido tão bem recebido nos Estados Unidos na época.
Pablo Aluísio.
Título Original: Babe
Ano de Produção: 1995
País: Austrália
Estúdio: Kennedy Miller Productions
Direção: Chris Noonan
Roteiro: George Miller
Elenco: James Cromwell, Magda Szubanski, Christine Cavanaugh, Hugo Weaving, Miriam Flynn, Russi Taylor
Sinopse:
Baseado na novela infantil escrita por Dick King-Smith, "Babe" conta a história de Babe, um porquinho que vive numa fazenda no interior da Austrália. Criado por cães pastores, ele próprio passa a pastorear ovelhas, para surpresa de seu próprio dono. Filme premiado no Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (Scott E. Anderson, Charles Gibson e equipe).
Comentários:
"Babe" é uma fábula. Uma bela fábula cinematográfica. Só que o filme não surpreendia apenas por isso. Na realidade o que deixou muita gente surpresa em seu lançamento nos anos 90 foi o fato de que um filme infantil australiano, até bem pouco conhecido, cair assim nas graças da academia de cinema em Hollywood. O filme recebeu várias indicações ao Oscar, algo que ninguém esperava acontecer. Com uma técnica avançada de efeitos especiais, o filme também acabou se saindo vencedor dessa categoria que sempre foi mais direcionada para os grandes blockbusters da indústria norte-americana. Fora essa categoria técnica o filme ainda foi indicado nas categorias de melhor filme (uma enorme honra!), melhor direção e melhor ator (para o veterano James Cromwell, que interpretou um fazendeiro rude, mas de bom coração). As filmagens foram complicadas, pois filmes feitos com animais sempre dão trabalho. Para se ter uma ideia mais de 30 porcos foram usados para "interpretar" Babe. O resultado é tecnicamente impecável e também muito humano. Babe é um filme que tem alma e coração. Talvez por isso tenha sido tão bem recebido nos Estados Unidos na época.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Legado Explosivo
Título no Brasil: Legado Explosivo
Título Original: Honest Thief
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Ingenious Media
Direção: Mark Williams
Roteiro: Steve Allrich, Mark Williams
Elenco: Liam Neeson, Kate Walsh, Robert Patrick, Jai Courtney, Jeffrey Donovan, Anthony Ramos,
Sinopse:
Tom Dolan (Liam Neeson) é ulm ladrão de bancos, especializado em arrombar cofres antigos de pequenas agências bancárias de interior. Quando se apaixona por Annie Wilkins (Kate Walsh), ele decide deixar essa vida de crimes para trás. Liga para o FBI para se entregar, mas dá azar. Acaba caindo nas máos de dois agentes corruptos que só estão interessados no dinheiro que ele roubou durante todos aqueles anos, uma pequena fortuna de 9 milhões de dólares. Agora é lutar para sair vivo desse jogo sujo.
Comentários:
No meio da pandemia esse foi um dos filmes lançados nos cinemas para tentar a revitalização do mercado cinematográfico. Faturou até o momento algo em torno de 45 milhões de dólares e provavelmente não vai dar prejuízo ao estúdio, pois é um filme de orçamento enxuto. De maneira em geral "Legado Explosivo" é um bom filme de ação. A história é bem objetiva e não se perde muito tempo com detalhes dispensáveis. O roteiro explora um certo background biográfico do protagonista, mas sem entrar muito fundo nisso. O vale a pena é contar o enredo de um criminoso que deseja se redimir, se entregar para a lei, devolvendo o dinheiro roubado, mas que encontra pela frente agentes federais corruptos que ao invés de lhe ajudarem nesse processo só pensam em roubar eles mesmos todo a grana que foi fruto de anos e anos de roubos a bancos. Os tiras são ladrões e o ladrão de bancos é honesto (daí o título original do filme). O roteiro caminha para um estilo mais sóbrio e crível, por isso não vá esperando por espetaculares cenas de ação, nada disso. O tom aqui é de pé no chão, realismo. E nesse aspecto surge o grande mérito do filme, explorando algo que poderia mesmo acontecer na crônica policial de uma grande cidade americana. Nada de exageros ou cenas impossíveis. Penso que esse seria um caminho certo a ser seguido pelos filmes de ação daqui em diante. Afinal o público já está meio cansado de cenas espalhafatosas demais.
Pablo Aluísio.
Título Original: Honest Thief
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Ingenious Media
Direção: Mark Williams
Roteiro: Steve Allrich, Mark Williams
Elenco: Liam Neeson, Kate Walsh, Robert Patrick, Jai Courtney, Jeffrey Donovan, Anthony Ramos,
Sinopse:
Tom Dolan (Liam Neeson) é ulm ladrão de bancos, especializado em arrombar cofres antigos de pequenas agências bancárias de interior. Quando se apaixona por Annie Wilkins (Kate Walsh), ele decide deixar essa vida de crimes para trás. Liga para o FBI para se entregar, mas dá azar. Acaba caindo nas máos de dois agentes corruptos que só estão interessados no dinheiro que ele roubou durante todos aqueles anos, uma pequena fortuna de 9 milhões de dólares. Agora é lutar para sair vivo desse jogo sujo.
Comentários:
No meio da pandemia esse foi um dos filmes lançados nos cinemas para tentar a revitalização do mercado cinematográfico. Faturou até o momento algo em torno de 45 milhões de dólares e provavelmente não vai dar prejuízo ao estúdio, pois é um filme de orçamento enxuto. De maneira em geral "Legado Explosivo" é um bom filme de ação. A história é bem objetiva e não se perde muito tempo com detalhes dispensáveis. O roteiro explora um certo background biográfico do protagonista, mas sem entrar muito fundo nisso. O vale a pena é contar o enredo de um criminoso que deseja se redimir, se entregar para a lei, devolvendo o dinheiro roubado, mas que encontra pela frente agentes federais corruptos que ao invés de lhe ajudarem nesse processo só pensam em roubar eles mesmos todo a grana que foi fruto de anos e anos de roubos a bancos. Os tiras são ladrões e o ladrão de bancos é honesto (daí o título original do filme). O roteiro caminha para um estilo mais sóbrio e crível, por isso não vá esperando por espetaculares cenas de ação, nada disso. O tom aqui é de pé no chão, realismo. E nesse aspecto surge o grande mérito do filme, explorando algo que poderia mesmo acontecer na crônica policial de uma grande cidade americana. Nada de exageros ou cenas impossíveis. Penso que esse seria um caminho certo a ser seguido pelos filmes de ação daqui em diante. Afinal o público já está meio cansado de cenas espalhafatosas demais.
Pablo Aluísio.
Garota Exemplar
Título no Brasil: Garota Exemplar
Título Original: Gone Girl
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Fincher
Roteiro: Gillian Flynn
Elenco: Ben Affleck, Rosamund Pike, Neil Patrick Harris, Tyler Perry, Carrie Coon, Kim Dickens
Sinopse:
Nick Dunne (Ben Affleck) liga para a polícia para comunicar o desaparecimento de sua esposa Amy (Rosamund Pike). No passado ela serviu de inspiração para a criação de uma popular personagem de livros infantis chamada Amy exemplar. Por isso o caso começa a chamar muito a atenção da mídia. Em pouco tempo o marido começa a ser o principal suspeito de um provável crime cometido contra a própria mulher.
Comentários:
Esse filme foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz para Rosamund Pike. Realmente o filme é todo dela. Interpretando uma esposa que parece ser mesmo exemplar, ela tece várias camadas de uma personalidade complexa para sua personagem. O espectador assim é levado de um lado para o outro no decorrer do filme. Ora se solidarizando com a dor de uma mulher casada com um homem infiel e em alguns momentos violento, ora se surpreendendo completamente ao descobrir a verdadeira face de "Amy exemplar". A história desse filme tem pelo menos duas grandes reviravoltas. A primeira, em meu ponto de vista, acontece cedo demais, o que poderá levar alguns a entender que o filme acaba se arrastando mais do que devia (afinal são duas horas e meia de duração). Porém passado esse primeiro plot twist, o enredo ganha novos contornos, onde as posições se invertem para os personagens. Quem era vilão, passa a ser mocinho e vice versa. Funciona? Sim, mantém a atenção. Só que de maneira em geral concordo que o final mais cínico e pessimista, premiando de certo modo atos psicopatas, vai incomodar alguns espectadores. Nem sempre o bem vence no final como bem podemos conferir nesse bom filme chamado "Garota Exemplar". Se nunca viu, corra atrás. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gone Girl
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Fincher
Roteiro: Gillian Flynn
Elenco: Ben Affleck, Rosamund Pike, Neil Patrick Harris, Tyler Perry, Carrie Coon, Kim Dickens
Sinopse:
Nick Dunne (Ben Affleck) liga para a polícia para comunicar o desaparecimento de sua esposa Amy (Rosamund Pike). No passado ela serviu de inspiração para a criação de uma popular personagem de livros infantis chamada Amy exemplar. Por isso o caso começa a chamar muito a atenção da mídia. Em pouco tempo o marido começa a ser o principal suspeito de um provável crime cometido contra a própria mulher.
Comentários:
Esse filme foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz para Rosamund Pike. Realmente o filme é todo dela. Interpretando uma esposa que parece ser mesmo exemplar, ela tece várias camadas de uma personalidade complexa para sua personagem. O espectador assim é levado de um lado para o outro no decorrer do filme. Ora se solidarizando com a dor de uma mulher casada com um homem infiel e em alguns momentos violento, ora se surpreendendo completamente ao descobrir a verdadeira face de "Amy exemplar". A história desse filme tem pelo menos duas grandes reviravoltas. A primeira, em meu ponto de vista, acontece cedo demais, o que poderá levar alguns a entender que o filme acaba se arrastando mais do que devia (afinal são duas horas e meia de duração). Porém passado esse primeiro plot twist, o enredo ganha novos contornos, onde as posições se invertem para os personagens. Quem era vilão, passa a ser mocinho e vice versa. Funciona? Sim, mantém a atenção. Só que de maneira em geral concordo que o final mais cínico e pessimista, premiando de certo modo atos psicopatas, vai incomodar alguns espectadores. Nem sempre o bem vence no final como bem podemos conferir nesse bom filme chamado "Garota Exemplar". Se nunca viu, corra atrás. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
As Duas Faces de um Crime
Título no Brasil: As Duas Faces de um Crime
Título Original: Primal Fear
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Gregory Hoblit
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: Richard Gere, Edward Norton, Laura Linney, John Mahoney, Alfre Woodard, Frances McDormand
Sinopse:
O advogado Martin Vail (Richard Gere) aceita defender um jovem acusado de ter matado o arcebispo da cidade de Chigado, um caso escandaloso que abala as estruturas da comunidade. Será ele um inocente acusado injustamente ou um psicopata frio que usa os meandros da lei para sair impune da justiça? Filme indicado ao BAFTA Awards, ao Oscar e ao Globo de Ouro.
Comentários:
Ótimo drama de tribunal. O ator Edward Norton foi indicado ao Oscar por sua atuação e acabou sendo premiado com o Globo de Ouro pelo filme. Aliás um dos aspectos mais claros dessa produção vem justamente do trabalho de Edward Norton. Ele roubou todas as atenções, deixando o galã Richard Gere em segundo plano, embora ele fosse o protagonista do filme, interpretando esse advogado criminalista muito charmoso e cheio de classe. Embora seja um filme que agrada a todos os tipos de públicos, esse é bem mais recomendado para os profissionais da área jurídica. Isso porque o roteiro (que foi baseado no livro escrito por William Diehl) explora os diversos caminhos legais que um advogado inteligente e sagaz pode percorrer para livrar seu cliente de uma pena pesada. E tudo leva para um final, um desfecho, que considerei muito bem elaborado. Vai ser perturbador para alguns, mas no meu caso achei tudo extremamente coerente com a história como um todo. Enfim, ótimo filme, gostei bastante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Primal Fear
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Gregory Hoblit
Roteiro: Steve Shagan
Elenco: Richard Gere, Edward Norton, Laura Linney, John Mahoney, Alfre Woodard, Frances McDormand
Sinopse:
O advogado Martin Vail (Richard Gere) aceita defender um jovem acusado de ter matado o arcebispo da cidade de Chigado, um caso escandaloso que abala as estruturas da comunidade. Será ele um inocente acusado injustamente ou um psicopata frio que usa os meandros da lei para sair impune da justiça? Filme indicado ao BAFTA Awards, ao Oscar e ao Globo de Ouro.
Comentários:
Ótimo drama de tribunal. O ator Edward Norton foi indicado ao Oscar por sua atuação e acabou sendo premiado com o Globo de Ouro pelo filme. Aliás um dos aspectos mais claros dessa produção vem justamente do trabalho de Edward Norton. Ele roubou todas as atenções, deixando o galã Richard Gere em segundo plano, embora ele fosse o protagonista do filme, interpretando esse advogado criminalista muito charmoso e cheio de classe. Embora seja um filme que agrada a todos os tipos de públicos, esse é bem mais recomendado para os profissionais da área jurídica. Isso porque o roteiro (que foi baseado no livro escrito por William Diehl) explora os diversos caminhos legais que um advogado inteligente e sagaz pode percorrer para livrar seu cliente de uma pena pesada. E tudo leva para um final, um desfecho, que considerei muito bem elaborado. Vai ser perturbador para alguns, mas no meu caso achei tudo extremamente coerente com a história como um todo. Enfim, ótimo filme, gostei bastante.
Pablo Aluísio.
Mulher-Maravilha 1984
Título no Brasil: Mulher-Maravilha 1984
Título Original: Wonder Woman 1984
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Patty Jenkins
Roteiro: Patty Jenkins, Geoff Johns
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Kristen Wiig, Pedro Pascal, Robin Wright, Connie Nielsen
Sinopse:
Uma pedra misteriosa, que dá ao seu possuidor o dom de realizar seus desejos, vai parar nas mãos de um empresário falido desesperado para ter poder e dinheiro. Ele imediatamente faz uso dessa pedra dos desejos e transforma o mundo em um enorme caos. Apenas Diana (Gal Gadot) terá condições de enfrentar Max Lord (Pedro Pascal) e seus planos maquiavélicos.
Comentários:
Esse novo filme da Mulher-Maravilha foi severamente criticado. Malharam o filme sem dó e nem piedade. Por isso fui assistir com expectativas baixas. Em minha forma de ver as coisas o filme precisava apenas ser divertido, nada mais. E foi justamente isso que aconteceu. É um filme que entrega justamente isso. Não tem nada a ver com ser uma obra-prima do cinema, nem nada parecido. Não é Shakespeare e sim DC Comics. O roteiro tem apenas que divertir, não discutir as grandes questões e segredos do universo. Nada disso. É um filme de pura diversão, cultura pop em essência. Como uma boa edição de história em quadrinhos, o roteiro segue aquela fórmula básica que todos já conhecemos. Tem a heroína, tem um vilão que quer dominar o mundo e no meio disso um totem, um objeto que todos perseguem. Velho sistema que funciona há décadas e décadas. Diante dessa postura em relação a esse filme digo que me diverti, gostei mesmo do resultado. É um filme com bastante fantasia, boas cenas de ação e um elenco que não decepciona. Eu acredito que houve muita má vontade em relação a esse novo filme da Mulher-Maravilha. É pura diversão pop, entretenimento acima de tudo. Apesar de ter duas horas e meia de duração também não achei chato. Chato é quem criticou esperando por algo que o filme não se propôs a entregar. É apenas um filme de super-herói ou no caso aqui de Super-heroína. Nesse nicho funciona muito bem. Não espere muito e procure se divertir. Apenas se divirta comendo muita pipoca.
Pablo Aluísio.
Título Original: Wonder Woman 1984
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Patty Jenkins
Roteiro: Patty Jenkins, Geoff Johns
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Kristen Wiig, Pedro Pascal, Robin Wright, Connie Nielsen
Sinopse:
Uma pedra misteriosa, que dá ao seu possuidor o dom de realizar seus desejos, vai parar nas mãos de um empresário falido desesperado para ter poder e dinheiro. Ele imediatamente faz uso dessa pedra dos desejos e transforma o mundo em um enorme caos. Apenas Diana (Gal Gadot) terá condições de enfrentar Max Lord (Pedro Pascal) e seus planos maquiavélicos.
Comentários:
Esse novo filme da Mulher-Maravilha foi severamente criticado. Malharam o filme sem dó e nem piedade. Por isso fui assistir com expectativas baixas. Em minha forma de ver as coisas o filme precisava apenas ser divertido, nada mais. E foi justamente isso que aconteceu. É um filme que entrega justamente isso. Não tem nada a ver com ser uma obra-prima do cinema, nem nada parecido. Não é Shakespeare e sim DC Comics. O roteiro tem apenas que divertir, não discutir as grandes questões e segredos do universo. Nada disso. É um filme de pura diversão, cultura pop em essência. Como uma boa edição de história em quadrinhos, o roteiro segue aquela fórmula básica que todos já conhecemos. Tem a heroína, tem um vilão que quer dominar o mundo e no meio disso um totem, um objeto que todos perseguem. Velho sistema que funciona há décadas e décadas. Diante dessa postura em relação a esse filme digo que me diverti, gostei mesmo do resultado. É um filme com bastante fantasia, boas cenas de ação e um elenco que não decepciona. Eu acredito que houve muita má vontade em relação a esse novo filme da Mulher-Maravilha. É pura diversão pop, entretenimento acima de tudo. Apesar de ter duas horas e meia de duração também não achei chato. Chato é quem criticou esperando por algo que o filme não se propôs a entregar. É apenas um filme de super-herói ou no caso aqui de Super-heroína. Nesse nicho funciona muito bem. Não espere muito e procure se divertir. Apenas se divirta comendo muita pipoca.
Pablo Aluísio.
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