É um dos filmes mais elogiados da nova safra do cinema brasileiro. Realmente temos aqui uma obra-prima, tecnicamente impecável e com um roteiro realmente acima da média. As lentes de Fernando Meirelles focam na vida de um grupo de jovens nascidos e criados dentro de comunidades pobres do Rio de Janeiro. Como não poderia ser diferente, muitos deles migram para o mundo do crime, para a criminalidade. Essa história, socialmente consciente, revela um outro mundo da sociedade carioca, onde se tornar traficante de drogas nos morros violentos da cidade se transforma, muitas vezes, na única saída para a pobreza em que muitos desses jovens vivem.
O crime é assim uma escada social para um futuro com mais dinheiro, status e poder. Não deixa de ser também um retrato da falência moral da sociedade brasileira como um todo. Deixando as questões sociológicas de lado, esse filme foi a mais bem sucedida produção nacional em termos de representatividade no Oscar. O filme foi indicado nas categorias de melhor direção, melhor roteiro, melhor direção de fotografia (César Charlone) e melhor edição (Daniel Rezende). E como se isso não fosse o bantante ainda foi indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro. Em resumo, "Cidade de Deus" é provavelmente (beirando às raias da certeza absoluta) o filme mais brasileiro mais conhecido no exterior. O que também não deixa de ser um orgulho, já que é inegavelmente um dos melhores filmes já produzidos pelo cinema nacional.
Cidade de Deus (Brasil, 2002) Direção: Fernando Meirelles, Kátia Lund / Roteiro: Bráulio Mantovani, baseado no livro escrito por Paulo Lins / Elenco: Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Matheus Nachtergaele / Sinopse: Jovens moradores da cidade de Deus no Rio de Janeiro encontram no mundo do crime uma saída para para suas vidas. O filme conta a história de vários deles, desde a infância até a idade adulta.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Título no Brasil: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Título Original: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Ano de Produção: 1976
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Bruno Barreto, baseado na obra de Jorge Amado
Elenco: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Nelson Xavier, Dinorah Brillanti, Arthur Costa Filho
Sinopse:
Na história temos Dona Flor (Sônia Braga) que após a morte do marido Vadinho (José Wilker) decide se casar novamente com um respeitável dono de farmácia em Salvador. O problema é que ele é mais velho e um grande chato. Vadinho era pura alegria, farrista, vivia de carnaval em carnaval. Era um cafajeste, mas Flor amava ele. E assim ele retorna, do mundo dos mortos, para tentar de novo a sua antiga esposa. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de melhor filme estrangeiro.
Comentários:
Durante muitos anos esse filme foi a maior bilheteria do cinema brasileiro. As razões são até bem fáceis de entender. A atriz Sônia Braga na época era uma das estrelas mais populares das novelas da Globo. Ela representava a pura sensualidade morena da mulher brasileira. Suas novelas, como Gabriela, estavam entre as mais assistidas do país. O interesse em seu trabalho no cinema era natural. O roteiro era baseado em um dos melhores livros da grande obra literária de Jorge Amado e a direção de Bruno Barreto se mostrou perfeita. Com tantos elementos certos, o filme realmente não poderia dar errado. Um dos aspectos interessantes aqui é que o livro de Jorge Amado conseguia, com rara sensibilidade, unir o lado mais sensual do povo brasileiro com suas crenças místicas, espirituais. Vadinho retorna ao mundo dos vivos através do candomblé, uma das ricas heranças culturas da cultura afro em nosso país. Dois elementos, corpo e alma, unidos em uma história divertida e muito simbólica. A alma do povo brasileiro poucas vezes foi tão bem capturada como nesse clássico do cinema nacional. Houve um remake em 2017, mas esqueça esse novo filme. A versão definitiva é justamente essa da década de 1970, simplesmente insuperável.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Ano de Produção: 1976
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Bruno Barreto, baseado na obra de Jorge Amado
Elenco: Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Nelson Xavier, Dinorah Brillanti, Arthur Costa Filho
Sinopse:
Na história temos Dona Flor (Sônia Braga) que após a morte do marido Vadinho (José Wilker) decide se casar novamente com um respeitável dono de farmácia em Salvador. O problema é que ele é mais velho e um grande chato. Vadinho era pura alegria, farrista, vivia de carnaval em carnaval. Era um cafajeste, mas Flor amava ele. E assim ele retorna, do mundo dos mortos, para tentar de novo a sua antiga esposa. Filme indicado ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de melhor filme estrangeiro.
Comentários:
Durante muitos anos esse filme foi a maior bilheteria do cinema brasileiro. As razões são até bem fáceis de entender. A atriz Sônia Braga na época era uma das estrelas mais populares das novelas da Globo. Ela representava a pura sensualidade morena da mulher brasileira. Suas novelas, como Gabriela, estavam entre as mais assistidas do país. O interesse em seu trabalho no cinema era natural. O roteiro era baseado em um dos melhores livros da grande obra literária de Jorge Amado e a direção de Bruno Barreto se mostrou perfeita. Com tantos elementos certos, o filme realmente não poderia dar errado. Um dos aspectos interessantes aqui é que o livro de Jorge Amado conseguia, com rara sensibilidade, unir o lado mais sensual do povo brasileiro com suas crenças místicas, espirituais. Vadinho retorna ao mundo dos vivos através do candomblé, uma das ricas heranças culturas da cultura afro em nosso país. Dois elementos, corpo e alma, unidos em uma história divertida e muito simbólica. A alma do povo brasileiro poucas vezes foi tão bem capturada como nesse clássico do cinema nacional. Houve um remake em 2017, mas esqueça esse novo filme. A versão definitiva é justamente essa da década de 1970, simplesmente insuperável.
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de dezembro de 2020
Má Educação
Título no Brasil: Má Educação
Título Original: Bad Education
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Cory Finley
Roteiro: Mike Makowsky, Robert Kolker
Elenco: Hugh Jackman, Ray Romano, Welker White, Allison Janney, Annaleigh Ashford, Stephanie Kurtzuba
Sinopse:
Frank Tassone (Hugh Jackman) é um professor de ensino médio que faz parte do conselho escolar de uma conceituada escola de Long Island. Ele é aparentemente um ótimo profissional, que se dá bem com alunos e professores, só que por baixo da imagem impecável se esconde um grande segredo que poderá levar tudo à ruína. Filme premiado pelo Primetime Emmy Awards.
Comentários:
Gostei muito desse novo filme do ator Hugh Jackman. Ele está ótimo no papel de um professor de ensino médio (High School, como é chamado nos Estados Unidos) que perde sua ética e seus freios morais, bem no momento em que tudo parece ir muito bem em sua vida pessoal e profissional. Tudo o que se vê no filme de fato aconteceu e gerou um grande escândalo nos Estados Unidos. Isso porque Tassone passou a usar o cartão corporativo da escola onde trabalhava para seus interesses particulares. O cartão deveria ser usado para comprar materiais e pagar custos da escola, mas ele, pensando estar livre de qualquer fiscalização, começou a gastar o dinheiro público da escola em viagens internacionais de primeira classe, cirurgias plásticas e presentes para seus namorados. Homossexual, se apaixonou por um ex-aluno da escola. Não demorou muito e comprou uma casa para o jovem, com o dinheiro da escola! Também tinha outro relacionamento, que durou anos. Para o antigo namorado comprou um apartamento. De repente ele passou a gastar milhões de dólares de dinheiro público para bancar sua vida pessoal e tudo acabou sendo descoberto por uma aluna, que fazia um artigo para o jornalzinho da escola! Uma história surreal. Bom filme mesmo, que expôe a corrupção que pode nascer no meio escolar. O que vemos nesse filme não deixa de ser um aprendizado e tanto sobre toda essa situação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bad Education
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Cory Finley
Roteiro: Mike Makowsky, Robert Kolker
Elenco: Hugh Jackman, Ray Romano, Welker White, Allison Janney, Annaleigh Ashford, Stephanie Kurtzuba
Sinopse:
Frank Tassone (Hugh Jackman) é um professor de ensino médio que faz parte do conselho escolar de uma conceituada escola de Long Island. Ele é aparentemente um ótimo profissional, que se dá bem com alunos e professores, só que por baixo da imagem impecável se esconde um grande segredo que poderá levar tudo à ruína. Filme premiado pelo Primetime Emmy Awards.
Comentários:
Gostei muito desse novo filme do ator Hugh Jackman. Ele está ótimo no papel de um professor de ensino médio (High School, como é chamado nos Estados Unidos) que perde sua ética e seus freios morais, bem no momento em que tudo parece ir muito bem em sua vida pessoal e profissional. Tudo o que se vê no filme de fato aconteceu e gerou um grande escândalo nos Estados Unidos. Isso porque Tassone passou a usar o cartão corporativo da escola onde trabalhava para seus interesses particulares. O cartão deveria ser usado para comprar materiais e pagar custos da escola, mas ele, pensando estar livre de qualquer fiscalização, começou a gastar o dinheiro público da escola em viagens internacionais de primeira classe, cirurgias plásticas e presentes para seus namorados. Homossexual, se apaixonou por um ex-aluno da escola. Não demorou muito e comprou uma casa para o jovem, com o dinheiro da escola! Também tinha outro relacionamento, que durou anos. Para o antigo namorado comprou um apartamento. De repente ele passou a gastar milhões de dólares de dinheiro público para bancar sua vida pessoal e tudo acabou sendo descoberto por uma aluna, que fazia um artigo para o jornalzinho da escola! Uma história surreal. Bom filme mesmo, que expôe a corrupção que pode nascer no meio escolar. O que vemos nesse filme não deixa de ser um aprendizado e tanto sobre toda essa situação.
Pablo Aluísio.
Spider - Desafie Sua Mente
Título no Brasil: Spider - Desafie Sua Mente
Título Original: Spider
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra
Estúdio: Odeon Films
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Patrick McGrath
Elenco: Ralph Fiennes, Miranda Richardson, Gabriel Byrne, Lynn Redgrave, John Neville, Bradley Hall
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Patrick McGrath, o filme conta a história de um homem com problemas mentais, interpretado pelo ator Ralph Fiennes, que já não consegue separar os delírios de sua mente perturbada, dos fatos reais, da realidade. Ele sempre está revivendo momentos traumáticos de seu passado, na infância, quando algo muito trágico aconteceu com sua mãe.
Comentários:
Esse filme inglês foi muito badalado em Cannes no ano de seu lançamento, a ponto inclusive de concorrer à Palma de Ouro. É um trabalho brilhante da dupla David Cronenberg e Ralph Fiennes. Na direção Cronenberg montou uma narração cinematográfica simplesmente brilhante, onde o espectador entra diversas vezes na mente do protagonista. E isso não é algo fácil de se fazer na tela, uma vez que o personagem em questão é um doente mental, uma pobre criatura que não consegue ser muito funcional na vida, pouco se comunicando com outras pessoas e interagindo ao mínimo com o ambiente em que vive. Ralph Fiennes, que o interpreta, está soberbo no papel. Logo quando ele desce em uma estação de trem em Londres, na primeira cena do filme, descobrimos que aquela pessoa tem sérios problemas. Falando baixinho consigo mesmo, sempre anotando palavras em um pequeno caderninho que leva, ele não consegue socializar com ninguém. Acaba indo, com muitas dificuldades, para uma casa no subúrbio da cidade. O governo inglês mantém esses "lares" para pessoas com doenças mentais. É uma maneira de tirá-los de hospícios, para quem sabe, um dia, viverem uma vida mais normal, mais integrada com a sociedade. É um filme muito bem organizado, que deixa uma sensação de compaixão no espectador. E o final é simplesmente impactante. Passado e presente se mostram da forma mais cruel e surpreendente que se possa imaginar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Spider
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra
Estúdio: Odeon Films
Direção: David Cronenberg
Roteiro: Patrick McGrath
Elenco: Ralph Fiennes, Miranda Richardson, Gabriel Byrne, Lynn Redgrave, John Neville, Bradley Hall
Sinopse:
Baseado no livro escrito por Patrick McGrath, o filme conta a história de um homem com problemas mentais, interpretado pelo ator Ralph Fiennes, que já não consegue separar os delírios de sua mente perturbada, dos fatos reais, da realidade. Ele sempre está revivendo momentos traumáticos de seu passado, na infância, quando algo muito trágico aconteceu com sua mãe.
Comentários:
Esse filme inglês foi muito badalado em Cannes no ano de seu lançamento, a ponto inclusive de concorrer à Palma de Ouro. É um trabalho brilhante da dupla David Cronenberg e Ralph Fiennes. Na direção Cronenberg montou uma narração cinematográfica simplesmente brilhante, onde o espectador entra diversas vezes na mente do protagonista. E isso não é algo fácil de se fazer na tela, uma vez que o personagem em questão é um doente mental, uma pobre criatura que não consegue ser muito funcional na vida, pouco se comunicando com outras pessoas e interagindo ao mínimo com o ambiente em que vive. Ralph Fiennes, que o interpreta, está soberbo no papel. Logo quando ele desce em uma estação de trem em Londres, na primeira cena do filme, descobrimos que aquela pessoa tem sérios problemas. Falando baixinho consigo mesmo, sempre anotando palavras em um pequeno caderninho que leva, ele não consegue socializar com ninguém. Acaba indo, com muitas dificuldades, para uma casa no subúrbio da cidade. O governo inglês mantém esses "lares" para pessoas com doenças mentais. É uma maneira de tirá-los de hospícios, para quem sabe, um dia, viverem uma vida mais normal, mais integrada com a sociedade. É um filme muito bem organizado, que deixa uma sensação de compaixão no espectador. E o final é simplesmente impactante. Passado e presente se mostram da forma mais cruel e surpreendente que se possa imaginar.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de dezembro de 2020
Dor e Glória
Título no Brasil: Dor e Glória
Título Original: Dolor y Gloria
Ano de Produção: 2019
País: Espanha, França
Estúdio: Canal+, Ciné+, El Deseo
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Elenco: Antonio Banderas, Penélope Cruz, Asier Etxeandia, Leonardo Sbaraglia, César Vicente, Asier Flores
Sinopse:
Salvador Mallo (Antonio Banderas) é um velho cineasta que passa a relembrar seus tempos de infância, quando passou por várias dificuldades ao lado de sua mãe Jacinta (Penélope Cruz). Agora, na velhice, precisa lidar com uma série de problemas de saúde, ao mesmo tempo em que começa a se viciar em heroína.
Comentários:
Pedro Almodóvar escreveu o roteiro e dirigiu esse novo filme e fica impossível não pensar que ele colocou inúmeras referências autobiográficas na história. O protagonista é um diretor de cinema praticamente aposentado. Ele tem problemas de saúde e não consegue ficar à altura de suas glórias passadas. Sua carreira como cineasta está praticamente acabada. Homossexual, resolve escrever um texto relembrando seu grande amor do passado. O texto vira uma peça teatral e eis que, do nada, seu antigo namorado bate á sua porta. Ele viu a peça e percebeu imediatamente que se tratava de sua própria história de amor com o velho diretor. Assim vai se fechando mais um ciclo de sua vida. "Dor e Glória" foi bastante aclamado pela crítica no ano passado, conseguindo ter honrosas indicações ao Oscar nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor ator, para Banderas, aqui provavelmente em seu melhor trabalho para o cinema em anos. Isso veio a provar que apesar de seu autorretrato ser pessimista e lamuriento, personificado no protagonista desse filme, que não passa de um cineasta depressivo e frustrado, o próprio Pedro Almodóvar está longe dessa situação lamentável. Ele continua em plena forma na sua profissão. Ao contrário de seu personagem em queda, ele está ainda com o toque mágico para fazer cinema relevante de alta qualidade artística. Palmas para ele!
Pablo Aluísio.
Título Original: Dolor y Gloria
Ano de Produção: 2019
País: Espanha, França
Estúdio: Canal+, Ciné+, El Deseo
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Elenco: Antonio Banderas, Penélope Cruz, Asier Etxeandia, Leonardo Sbaraglia, César Vicente, Asier Flores
Sinopse:
Salvador Mallo (Antonio Banderas) é um velho cineasta que passa a relembrar seus tempos de infância, quando passou por várias dificuldades ao lado de sua mãe Jacinta (Penélope Cruz). Agora, na velhice, precisa lidar com uma série de problemas de saúde, ao mesmo tempo em que começa a se viciar em heroína.
Comentários:
Pedro Almodóvar escreveu o roteiro e dirigiu esse novo filme e fica impossível não pensar que ele colocou inúmeras referências autobiográficas na história. O protagonista é um diretor de cinema praticamente aposentado. Ele tem problemas de saúde e não consegue ficar à altura de suas glórias passadas. Sua carreira como cineasta está praticamente acabada. Homossexual, resolve escrever um texto relembrando seu grande amor do passado. O texto vira uma peça teatral e eis que, do nada, seu antigo namorado bate á sua porta. Ele viu a peça e percebeu imediatamente que se tratava de sua própria história de amor com o velho diretor. Assim vai se fechando mais um ciclo de sua vida. "Dor e Glória" foi bastante aclamado pela crítica no ano passado, conseguindo ter honrosas indicações ao Oscar nas categorias de melhor filme estrangeiro e melhor ator, para Banderas, aqui provavelmente em seu melhor trabalho para o cinema em anos. Isso veio a provar que apesar de seu autorretrato ser pessimista e lamuriento, personificado no protagonista desse filme, que não passa de um cineasta depressivo e frustrado, o próprio Pedro Almodóvar está longe dessa situação lamentável. Ele continua em plena forma na sua profissão. Ao contrário de seu personagem em queda, ele está ainda com o toque mágico para fazer cinema relevante de alta qualidade artística. Palmas para ele!
Pablo Aluísio.
Medo Ponto com Br
Título no Brasil: Medo Ponto com Br
Título Original: Feardotcom
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: William Malone
Roteiro: Moshe Diamant, Josephine Coyle
Elenco: Stephen Dorff, Natascha McElhone, Stephen Rea, Udo Kier, Amelia Curtis, Jeffrey Combs
Sinopse:
Um detetive da cidade de Nova York investiga mortes misteriosas que ocorrem 48 horas depois que os usuários acessam um site chamado feardotcom. Qual seria o segredo que estaria por trás desse website tão mortal?
Comentários:
Thriller policial com doses de terror e suspense. Nos Estados Unidos surgiu com o subtítulo de "O último site que você verá na sua vida". No Brasil chegou a fazer um certo sucesso. Agora, nada justifica o péssimo título nacional, afinal é um filme estrangeiro, com história passada em Nova Iorque. Por qual razão então usaram o ".br"? O mais correto seria que o filme aqui em nosso país se chamasse simplesmente "Medo.com". Pronto, mais simples e menos idiotizado. No mais o filme tem algumas boas cenas e a presença do bom ator Stephen Dorff. Ele que nunca ganhou uma chance de verdade no cinema. Ele se destacou apenas em "Os Cinco Rapazes de Liverpool", onde interpretou o ex-Beatle Stuart Sutcliffe. Na TV recentemente esteve interpretando também um detetive em "True Detective", uma das melhores coisas que a HBO produziu nos últimos anos. Já esse filme do começo dos anos 2000 é apenas regular. Para assistir uma vez e depois esquecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Feardotcom
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: William Malone
Roteiro: Moshe Diamant, Josephine Coyle
Elenco: Stephen Dorff, Natascha McElhone, Stephen Rea, Udo Kier, Amelia Curtis, Jeffrey Combs
Sinopse:
Um detetive da cidade de Nova York investiga mortes misteriosas que ocorrem 48 horas depois que os usuários acessam um site chamado feardotcom. Qual seria o segredo que estaria por trás desse website tão mortal?
Comentários:
Thriller policial com doses de terror e suspense. Nos Estados Unidos surgiu com o subtítulo de "O último site que você verá na sua vida". No Brasil chegou a fazer um certo sucesso. Agora, nada justifica o péssimo título nacional, afinal é um filme estrangeiro, com história passada em Nova Iorque. Por qual razão então usaram o ".br"? O mais correto seria que o filme aqui em nosso país se chamasse simplesmente "Medo.com". Pronto, mais simples e menos idiotizado. No mais o filme tem algumas boas cenas e a presença do bom ator Stephen Dorff. Ele que nunca ganhou uma chance de verdade no cinema. Ele se destacou apenas em "Os Cinco Rapazes de Liverpool", onde interpretou o ex-Beatle Stuart Sutcliffe. Na TV recentemente esteve interpretando também um detetive em "True Detective", uma das melhores coisas que a HBO produziu nos últimos anos. Já esse filme do começo dos anos 2000 é apenas regular. Para assistir uma vez e depois esquecer.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Logan Lucky
Título no Brasil: Logan Lucky - Roubo em Família
Título Original: Logan Lucky
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: FilmNation Entertainment
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Jules Asner
Elenco: Channing Tatum, Adam Driver, Daniel Craig, Riley Keough, Katie Holmes, Seth MacFarlane
Sinopse:
A família Logan, um grupo de caipiras, decide roubar todo o dinheiro arrecadado no grande prêmio da Nascar em Charlotte, na Carolina do Norte. Antes disso porém eles precisam tirar da cadeia o especialista em arrombamento de cofres Joe Bang (Daniel Craig) e isso não vai ser muito fácil de fazer.
Comentários:
Esse filme foi inspirado em um fato real que ficou conhecido nos Estados Unidos como o "Roubo dos caipiras". Um bando de criminosos praticamente amadores, caipirões do interior do país, decidiram fazer um ousado roubo, colocando toda a grana de uma conhecida corrida da Nascar em sacos de lixo. O problema era sair dali com todo esse dinheiro sem despertar suspeitas. Filme muito bom, bem divertido, que em minha opinião foi muito mal divulgado em seu lançamento nos cinemas. Não é a toa que a bilheteria ficou bem abaixo do esperado. E o mais absurdo de tudo é saber que o filme contava com um ótimo elenco. Channing Tatum é o líder do bando, um cara até honesto e legal, que perde tudo ao ficar desempregado. O irmão dele é interpretado por Adam Driver, um sujeito que perdeu o braço numa linha de montagem. Riley Keough, a neta de Elvis, é a caçula da família. Garota esperta, boa motorista de carros velozes. E para completar o núcleo central do bando temos o próprio 007, ou melhor dizendo, o ator Daniel Craig. Cumprindo pena numa prisão ele precisa dar o fora, para participar do roubo. Enfim, bom filme que passou meio despercebido, injustamente aliás.
Pablo Aluísio.
Título Original: Logan Lucky
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: FilmNation Entertainment
Direção: Steven Soderbergh
Roteiro: Jules Asner
Elenco: Channing Tatum, Adam Driver, Daniel Craig, Riley Keough, Katie Holmes, Seth MacFarlane
Sinopse:
A família Logan, um grupo de caipiras, decide roubar todo o dinheiro arrecadado no grande prêmio da Nascar em Charlotte, na Carolina do Norte. Antes disso porém eles precisam tirar da cadeia o especialista em arrombamento de cofres Joe Bang (Daniel Craig) e isso não vai ser muito fácil de fazer.
Comentários:
Esse filme foi inspirado em um fato real que ficou conhecido nos Estados Unidos como o "Roubo dos caipiras". Um bando de criminosos praticamente amadores, caipirões do interior do país, decidiram fazer um ousado roubo, colocando toda a grana de uma conhecida corrida da Nascar em sacos de lixo. O problema era sair dali com todo esse dinheiro sem despertar suspeitas. Filme muito bom, bem divertido, que em minha opinião foi muito mal divulgado em seu lançamento nos cinemas. Não é a toa que a bilheteria ficou bem abaixo do esperado. E o mais absurdo de tudo é saber que o filme contava com um ótimo elenco. Channing Tatum é o líder do bando, um cara até honesto e legal, que perde tudo ao ficar desempregado. O irmão dele é interpretado por Adam Driver, um sujeito que perdeu o braço numa linha de montagem. Riley Keough, a neta de Elvis, é a caçula da família. Garota esperta, boa motorista de carros velozes. E para completar o núcleo central do bando temos o próprio 007, ou melhor dizendo, o ator Daniel Craig. Cumprindo pena numa prisão ele precisa dar o fora, para participar do roubo. Enfim, bom filme que passou meio despercebido, injustamente aliás.
Pablo Aluísio.
Testemunha Ocular
Título no Brasil: Testemunha Ocular
Título Original: I Witness
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Alemanha
Estúdio: Promark Entertainment Group
Direção: Rowdy Herrington
Roteiro: Colin Greene, Robert Ozn
Elenco: Jeff Daniels, James Spader, Portia de Rossi, Clifton Collins Jr, Wade Williams, Jordi Caballero
Sinopse:
Depois de 27 corpos serem descobertos em um túnel destruído em Tijuana, um homem tenta desvendar o mistério antes de se tornar a próxima vítima. Para seu infortúnio porém as coisas começam a ficar mais complicadas, com uma grande explosão de violência na fronteira entre Estados Unidos e México.
Comentários:
Filme muito bom, mostrando a questão da entrada dos cartéis mexicanos dentro dos Estados Unidos. Cada vez mais poderosos, essas quadrilhas cruzaram a fronteira, solidificando ramos de atividade criminosa além da faixa de fronteira. E o mais trágico é saber que o dinheiro que fortalecem grupos como esses, são provenientes da mesma sociedade americana que compra o produto (as drogas, em especial cocaína) desses narcotraficantes mexicanos. O elenco está todo afiado. Jeff Daniels, sempre um bom ator, dá vida ao homem que tenta encontrar uma saída naquele caos. Com barba e longos cabelos, mal parece o ator que surgiu nos anos 80 em filmes mais leves, sendo geralmente comédias. Ao seu lado no filme, só ator bom. Um ainda jovem (e com cabelos) James Spader interpreta mais um personagem dúbio, mais um em sua longa carreira de papéis de homens vis e perigosos. Ele sempre foi perfeito para esse tipo de papel. É um dos grande motivos para se assistir a esse filme. Em suma, gostei mesmo desse bom thriller policial, com muita violência e ação na fronteira americana. Vale a pena conhecer pelas atuações e pelo roteiro, bem acima da média.
Pablo Aluísio.
Título Original: I Witness
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Alemanha
Estúdio: Promark Entertainment Group
Direção: Rowdy Herrington
Roteiro: Colin Greene, Robert Ozn
Elenco: Jeff Daniels, James Spader, Portia de Rossi, Clifton Collins Jr, Wade Williams, Jordi Caballero
Sinopse:
Depois de 27 corpos serem descobertos em um túnel destruído em Tijuana, um homem tenta desvendar o mistério antes de se tornar a próxima vítima. Para seu infortúnio porém as coisas começam a ficar mais complicadas, com uma grande explosão de violência na fronteira entre Estados Unidos e México.
Comentários:
Filme muito bom, mostrando a questão da entrada dos cartéis mexicanos dentro dos Estados Unidos. Cada vez mais poderosos, essas quadrilhas cruzaram a fronteira, solidificando ramos de atividade criminosa além da faixa de fronteira. E o mais trágico é saber que o dinheiro que fortalecem grupos como esses, são provenientes da mesma sociedade americana que compra o produto (as drogas, em especial cocaína) desses narcotraficantes mexicanos. O elenco está todo afiado. Jeff Daniels, sempre um bom ator, dá vida ao homem que tenta encontrar uma saída naquele caos. Com barba e longos cabelos, mal parece o ator que surgiu nos anos 80 em filmes mais leves, sendo geralmente comédias. Ao seu lado no filme, só ator bom. Um ainda jovem (e com cabelos) James Spader interpreta mais um personagem dúbio, mais um em sua longa carreira de papéis de homens vis e perigosos. Ele sempre foi perfeito para esse tipo de papel. É um dos grande motivos para se assistir a esse filme. Em suma, gostei mesmo desse bom thriller policial, com muita violência e ação na fronteira americana. Vale a pena conhecer pelas atuações e pelo roteiro, bem acima da média.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
A Hora do Pesadelo 5
Título no Brasil: A Hora do Pesadelo 5 - O Maior Horror de Freddy
Título Original: A Nightmare on Elm Street - The Dream Child
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Wes Craven, John Skipp
Elenco: Robert Englund, Lisa Wilcox, Kelly Jo Minter, Danny Hassel, Erika Anderson, Nicholas Mele
Sinopse:
A jovem grávida Alice encontra Freddy Krueger golpeando a mente adormecida de seu filho ainda não nascido, na esperança de renascer no mundo real. Quinto filme da franquia oficial do personagem Freddy Krueger a chegar nos cinemas.
Comentários:
Apenas um ano depois do lançamento do filme anterior, a New Line se apressou em lançar esse "A Hora do Pesadelo 5". E aqui se confirma a máxima que diz, no melhor estilo sabedoria popular, que a pressa é inimiga da perfeição. Ao contrário do volume 4, que considero até muito bom, esse aqui se perde em ideias ruins e roteiro mal escrito. Quiseram também misturar "O Bebê de Rosemary" com "A Hora do Pesadelo" e tudo ficou bem estranho (e ruim). O diretor Stephen Hopkins era praticamente um novato quando entrou no set de filmagens dessa produção. Sua falta de experiência se revela na tela. Ele, anos depois, iria dirigir filmes bem melhores, com destaque para "O Predador 2: A Caçada Continua" que rodaria apenas um ano depois desse quinto filme com Freddy Krueger. Porém aqui, nesse filme, ele deixou muito a desejar. Filmes da franquia "A Hora do Pesadelo" podem se perder na linha que separa sonhos de realidade. E esse foi justamente o maior problema desse filme. Com roteiro tão confuso, o público simplesmente deixou de se importar. Com isso o filme não foi bem nas bilheterias, rendendo menos da metade do filme anterior. A franquia começava a demonstrar que estava saturada, já na década de 1980.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Nightmare on Elm Street - The Dream Child
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Wes Craven, John Skipp
Elenco: Robert Englund, Lisa Wilcox, Kelly Jo Minter, Danny Hassel, Erika Anderson, Nicholas Mele
Sinopse:
A jovem grávida Alice encontra Freddy Krueger golpeando a mente adormecida de seu filho ainda não nascido, na esperança de renascer no mundo real. Quinto filme da franquia oficial do personagem Freddy Krueger a chegar nos cinemas.
Comentários:
Apenas um ano depois do lançamento do filme anterior, a New Line se apressou em lançar esse "A Hora do Pesadelo 5". E aqui se confirma a máxima que diz, no melhor estilo sabedoria popular, que a pressa é inimiga da perfeição. Ao contrário do volume 4, que considero até muito bom, esse aqui se perde em ideias ruins e roteiro mal escrito. Quiseram também misturar "O Bebê de Rosemary" com "A Hora do Pesadelo" e tudo ficou bem estranho (e ruim). O diretor Stephen Hopkins era praticamente um novato quando entrou no set de filmagens dessa produção. Sua falta de experiência se revela na tela. Ele, anos depois, iria dirigir filmes bem melhores, com destaque para "O Predador 2: A Caçada Continua" que rodaria apenas um ano depois desse quinto filme com Freddy Krueger. Porém aqui, nesse filme, ele deixou muito a desejar. Filmes da franquia "A Hora do Pesadelo" podem se perder na linha que separa sonhos de realidade. E esse foi justamente o maior problema desse filme. Com roteiro tão confuso, o público simplesmente deixou de se importar. Com isso o filme não foi bem nas bilheterias, rendendo menos da metade do filme anterior. A franquia começava a demonstrar que estava saturada, já na década de 1980.
Pablo Aluísio.
A Hora do Pesadelo 4
Título no Brasil: A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos
Título Original: A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Wes Craven, William Kotzwinkle
Elenco: Robert Englund, Rodney Eastman, John Beckman, Hope Marie Carlton, Kristen Clayton, Duane Davis
Sinopse:
Freddy Krueger retorna mais uma vez para aterrorizar os sonhos dos Dream Warriors restantes, bem como os de uma jovem que pode ser capaz de derrotá-lo para sempre. Filme indicado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de terror do ano.
Comentários:
Nunca foi o típico filme da carreira do diretor Renny Harlin. A praia dele sempre foi outra, de filmes de ação com muita pancadaria e troca de tiros com metralhadoras, mas devo dizer que ele surpreendeu nesse filme da série "A Nightmare on Elm Street". Ele trouxe um visual muito bem produzido, caprichado mesmo, para esse quarto filme. Diria até que é o filme mais diferenciado da franquia. Os efeitos especiais na década de 1980 nem era tão perfeitos, porém ele superou isso com uma direção de arte realmente muito boa, acima da média. A bilheteria também foi considerada top de linha, acima do previsto pelo estúdio New Line. Para um filme que custou pouco mais de 14 milhões de dólares, a soma de 98 milhões arrecadados foi considerada excelente, o que levaria Freddy Krueger a voltar em mais filmes nos anos que viriam. Já o diretor Renny Harlin não quis continuar na série. Ele largou o famoso personagem dos filmes de terror e foi dirigir "Duro de Matar 2" que iria se tornar um dos maiores sucessos de sua carreira.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Wes Craven, William Kotzwinkle
Elenco: Robert Englund, Rodney Eastman, John Beckman, Hope Marie Carlton, Kristen Clayton, Duane Davis
Sinopse:
Freddy Krueger retorna mais uma vez para aterrorizar os sonhos dos Dream Warriors restantes, bem como os de uma jovem que pode ser capaz de derrotá-lo para sempre. Filme indicado pela Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria de melhor filme de terror do ano.
Comentários:
Nunca foi o típico filme da carreira do diretor Renny Harlin. A praia dele sempre foi outra, de filmes de ação com muita pancadaria e troca de tiros com metralhadoras, mas devo dizer que ele surpreendeu nesse filme da série "A Nightmare on Elm Street". Ele trouxe um visual muito bem produzido, caprichado mesmo, para esse quarto filme. Diria até que é o filme mais diferenciado da franquia. Os efeitos especiais na década de 1980 nem era tão perfeitos, porém ele superou isso com uma direção de arte realmente muito boa, acima da média. A bilheteria também foi considerada top de linha, acima do previsto pelo estúdio New Line. Para um filme que custou pouco mais de 14 milhões de dólares, a soma de 98 milhões arrecadados foi considerada excelente, o que levaria Freddy Krueger a voltar em mais filmes nos anos que viriam. Já o diretor Renny Harlin não quis continuar na série. Ele largou o famoso personagem dos filmes de terror e foi dirigir "Duro de Matar 2" que iria se tornar um dos maiores sucessos de sua carreira.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)