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domingo, 9 de janeiro de 2022

A Era do Gelo 2

Título no Brasil: A Era do Gelo 2
Título Original: Ice Age - The Meltdown
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Peter Gaulke, Gerry Swallow
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Seann William Scott, Josh Peck, Queen Latifah

Sinopse:
Um mamute, um tigre e um bicho-preguiça (Manny, Sid e Diego) descobrem surpresos que a era do gelo está chegando ao fim e que eles não estão sozinhos naquele mundo gelado. E uma nova aventura recomeça em sua jornada.

Comentários:
Ganha um pirulito o adulto que conseguir distinguir essas animações quando viram franquias, com vários filmes. Todos os filmes de "A Era do Gelo" me parecem muito iguais, apresentando praticamente o mesmo roteiro, filme após filme. As crianças, claro, adoram. É interessante que uma criança consegue assistir a mesma animação por dezenas e dezenas de vezes e ainda gostar quando revê pela centésima vez. Os produtores sabem disso, por isso os filmes geralmente são muito parecidos, mostrando as mesmas situações. Em prol de "A Era do Gelo 2" deve-se dizer que os animadores parecem beber de cenas da época do cinema mudo (pois é, isso mesmo!). Principalmente nas cenas com o esquilo atrás de suas preciosas nozes. Só não me pergunte qual cena pertence a qual filme. Tanto faz se foi o 1,2,3 ou 4. É praticamente a mesma essência. De qualquer maneira, apesar de tudo isso, as crianças vão gostar. E tecnicamente não há mesmo o que criticar. A animação continua tão bem feita quanto o primeiro filme.

Pablo Aluísio.

domingo, 26 de setembro de 2021

A Era do Gelo

Título no Brasil: A Era do Gelo
Título Original: Ice Age
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha
Roteiro: Michael J. Wilson, Michael Berg
Elenco: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Goran Visnjic, Jack Black, Cedric the Entertainer

Sinopse:
Em plena era do gelo, com grande parte do planeta congelado, um inusitado grupo de animais formado por uma preguiça, um tigre e um mamute decidem ajudar uma criança humana perdida a reencontrar sua tribo e seu lar.

Comentários:
Essa animação foi a primeira do que iria se tornar uma franquia de sucesso contando com 4 filmes (pelo menos dos que eu me lembro, pois certamente vi o quarto filme). Bom, se houve tantas continuações é sinal de que realmente fez sucesso. E o mais interessante disso é que há uma pitada da arte verde e amarela aqui, isso porque um dos diretores da animação é brasileiro. Estou em referindo ao talentoso Carlos Saldanha. Esse carioca também iria dirigir um filme que era na realidade uma declaração de amor para sua cidade natal, isso mesmo, ele foi o diretor responsável por outra animação de sucesso, "Rio" de 2011. Assim talentos não faltaram na elaboração desse desenho que acabou se tornando um dos maiores sucessos do estúdio Twentieth Century Fox no segmento das animações milionárias de Hollywood. Simpático e divertido, sem dúvida foi uma das melhores de sua safra.

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Má Educação

Título no Brasil: Má Educação
Título Original: Bad Education
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Cory Finley
Roteiro: Mike Makowsky, Robert Kolker
Elenco: Hugh Jackman, Ray Romano, Welker White, Allison Janney, Annaleigh Ashford, Stephanie Kurtzuba

Sinopse:
Frank Tassone (Hugh Jackman) é um professor de ensino médio que faz parte do conselho escolar de uma conceituada escola de Long Island. Ele é aparentemente um ótimo profissional, que se dá bem com alunos e professores, só que por baixo da imagem impecável se esconde um grande segredo que poderá levar tudo à ruína. Filme premiado pelo Primetime Emmy Awards.

Comentários:
Gostei muito desse novo filme do ator Hugh Jackman. Ele está ótimo no papel de um professor de ensino médio (High School, como é chamado nos Estados Unidos) que perde sua ética e seus freios morais, bem no momento em que tudo parece ir muito bem em sua vida pessoal e profissional. Tudo o que se vê no filme de fato aconteceu e gerou um grande escândalo nos Estados Unidos. Isso porque Tassone passou a usar o cartão corporativo da escola onde trabalhava para seus interesses particulares. O cartão deveria ser usado para comprar materiais e pagar custos da escola, mas ele, pensando estar livre de qualquer fiscalização, começou a gastar o dinheiro público da escola em viagens internacionais de primeira classe, cirurgias plásticas e presentes para seus namorados. Homossexual, se apaixonou por um ex-aluno da escola. Não demorou muito e comprou uma casa para o jovem, com o dinheiro da escola! Também tinha outro relacionamento, que durou anos. Para o antigo namorado comprou um apartamento. De repente ele passou a gastar milhões de dólares de dinheiro público para bancar sua vida pessoal e tudo acabou sendo descoberto por uma aluna, que fazia um artigo para o jornalzinho da escola! Uma história surreal. Bom filme mesmo, que expôe a corrupção que pode nascer no meio escolar. O que vemos nesse filme não deixa de ser um aprendizado e tanto sobre toda essa situação.  

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de dezembro de 2019

O Irlandês

Frank Sheeran (Robert De Niro) foi uma figura central na história da máfia italiana. O curioso é que ele não era italiano, mas sim irlandês. Mesmo assim conseguiu entrar dentro da cosa nostra, uma organização criminosa onde os laços de sangue eram extremamente importantes. Seu começo foi modesto. Ele era um veterano de guerra que trabalhava como caminhoneiro. Em pouco tempo estava roubando carne de seus caminhões para os chefões de Nova Iorque. Mostrando lealdade foi subindo na escala social da Máfia. Sua função de assassino profissional veio naturalmente. Como um ex-combatente na II Guerra Mundial ele estava acostumado a matar. E em sua opinião não havia muita diferença entre matar sob as ordens de um general ou de um chefão mafioso.

Tudo o que se vê na tela foi baseado em fatos reais. Frank Sheeran conseguiu sobreviver na violenta história da Máfia e anos depois, já velho e preso numa cadeira de rodas em um asilo, contou sua história a um jornalista que escreveu o livro que deu origem ao roteiro desse filme. Para nossa sorte esse rico material foi cair nas mãos de ninguém menos do que o mestre Martin Scorsese. Não é surpresa para nenhum cinéfilo que a história da Máfia sempre foi um prato cheio para esse diretor. E isso desde os tempos de "Os Bons Companheiros", "Cassino" e outros grandes filmes com sua assinatura. O mais importante de tudo foi saber que Frank Sheeran esteve envolvido em diversos momentos importantes da história americana, inclusive transitando ali na periferia dos bastidores da morte do presidente JFK e do polêmico desaparecimento do líder sindicalista Jimmy Hoffa (Al Pacino). Esse último aliás tinha sido tema de um também muito bom filme com Jack Nicholson no papel principal.

Aqui porém temos um diferencial. O toque do mestre Scorsese. Ele sempre um gênio da narrativa cinematográfica e seu talento se mostra justamente na forma como conta sua história. Em pouco menos de três horas e meia de duração ele consegue encaixar tudo, todas as histórias, todos os incríveis acontecimentos que ocorreram ao lado de Frank Sheeran. O único "porém" do filme talvez tenha partido da lealdade entre Scorsese e De Niro. O ator acabou ganhando o papel principal, só que ele, se formos pensar bem, está mais do que "italiano" no filme. E o verdadeiro Sheeran era um irlandês da gema, alto, loiro, forte, um verdadeiro grandalhão. Com De Niro ele não ficou nada parecido com o Sheeran real. Porém é a tal coisa, De Niro é um excelente ator e consegue até mesmo passar por cima disso, com raro talento. E por falar em elenco... todos os grandes atores que algum dia já tinham trabalhado em filmes da Máfia assinados por Scorsese, dão as caras em cena. Fiquei particularmente surpreso com Joe Pesci. Ele está muito envelhecido e muito sóbrio. Nada parecido com os personagens do passado, pequenos patifes que falavam pelos cotovelos. Harvey Keitel tem pouco espaço, mas também chama a atenção e finalmente o ótimo Al Pacino surge com um Hoffa cheio de personalidade, cabeça-dura até o final.

O saldo final da mistura de todos esses elementos ficou muito bom. Nos Estados Unidos o filme foi exibido em poucas salas de cinema, já que é uma produção de Scorsese e De Niro para a Netflix. Com as telas ocupadas de super-heróis haveria mesmo pouco espaço para os filmes de um mestre como Scorsese. Quem perde é o público mais jovem, atolado em enlatados da Marvel e DC até o pescoço. Mal sabem a qualidade do cinema de um Martin Scorsese. Esse filme provavelmente não será lembrado no Oscar por causa disso, mas não custa nada recomendar a todos que amam a sétima arte. É um grande filme, daqueles que não fazem feio se comparados com as obras primas do passado. Por fim uma última pergunta (Spoiler): Teria mesmo Sheeran matado Hoffa? Até´hoje há dúvidas sobre essa confissão do irlandês. Como se sabe Hoffa desapareceu e nunca mais foi encontrado. O que teria acontecido com ele na verdade? O filme traz uma resposta que ainda não é plenamente aceita entre os historiadores e especialistas em sua história. De qualquer forma não deixa de ser muito interessante.

O Irlandês (The Irishman, Estados Unidos, 2019) Direção: Martin Scorsese / Roteiro: Steven Zaillian, escrito a partir do livro original escrito por Charles Brandt / Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci, Harvey Keitel, Ray Romano, Anna Paquin, Domenick Lombardozzi , Paul Herman / Sinopse: O filme conta a história real de Frank Sheeran (1920 - 2003), um assassino profissional que fez parte da Máfia italiana nos Estados Unidos durante várias décadas.

Pablo Aluísio. 

domingo, 7 de outubro de 2012

A Era do Gelo 4

Quarta continuação da franquia de animação Ice Age. Essa é a galinha dos ovos de ouro dos estúdios Fox. Os personagens são carismáticos, os enredos são redondinhos e a clima de humor infantil conquistou muitos fãs durante todos esses anos. O curioso é que mesmo estando na quarta aventura a série não parece perder fôlego, conquistando ótimas bilheterias ao redor do mundo. Apesar do público não mostrar sinais de cansaço com o filme a verdade pura e simples é que os roteiros começaram a dar voltas, sem ir para lugar nenhum. Aqui os roteiristas resolveram acrescentar novos personagens, sendo vários deles piratas dos sete mares – numa óbvia tentativa de pegar carona em outra franquia de grande sucesso, “Piratas do Caribe”. O resultado é irregular, sem novidades, batendo nas mesmas teclas de sempre.

O projeto foi desde o começo idealizado pelo talentoso cineasta brasileiro Carlos Saldanha. O sucesso lhe daria carta branca para desenvolver novos projetos, alguns bem pessoais como a animação “Rio”. Pra falar a verdade se formos comparar os dois filmes, essa franquia é bem superior. Um dos trunfos de “A Era do Gelo” é o esquilinho que sempre está em busca de seu alimento preferido. Em gags cômicas muito divertidas, que lembram inclusive as antigas animações televisivas como “Tom e Jerry” e “Papa Léguas”, o personagem encanta as crianças, principalmente as mais pequeninas. Então é isso, a Era do Gelo segue com sua galeria de personagens amados pelas crianças como o mamute Manny (Ray Romano / Diogo Vilela), o tigre dente-de-sabre Diego (Denis Leary / Márcio Garcia) e a atrapalhada preguiça Sid (John Leguizamo / Tadeu Mello). Não esquecendo também da simpática avó de Sid e sua mascote preciosa (que vai ser uma grata surpresa para a garotada). Essa quarta aventura não traz nada de novo mas isso parece ser irrelevante para o público alvo que não parece disposto a abrir mão de todos eles.

A Era do Gelo 4 (Ice Age: Continental Drift, Estados Unidos, 2012) Direção: Steve Martino, Mike Thurmeier / Roteiro: Michael Berg, Jason Fuchs, Mike Reiss / Elenco: Ray Romano, Denis Leary, John Leguizamo, Queen Latifah / Elenco nacional: Diogo Vilela, Márcio Garcia, Tadeu Mello, Cláudia Jimenez / Sinopse: Após o colapso de uma placa da terra em decorrência de mudanças climáticas, os simpáticos Manny, Diego, Sid e sua avó se lançam nos sete mares onde enfrentarão piratas, sereias e todos os tipos de aventuras. 

Pablo Aluísio.