Título no Brasil: Tron - Uma Odisseia Eletrônica
Título Original: Tron
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Steven Lisberger
Roteiro: Steven Lisberger
Elenco: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, David Warner, Cindy Morgan, Barnard Hughes, Peter Jurasik
Sinopse:
Um hacker de computador é sequestrado no mundo digital e forçado a participar de jogos de gladiadores, onde sua única chance de escapar virá com a ajuda de um programa de segurança. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor figurino (Elois Jenssen, Rosanna Norton) e melhor som (Michael Minkler, Bob Minkler).
Comentários:
"Tron: Uma Odisseia Eletrônica" foi um filme revolucionário em sua proposta de trazer para o cinema o uso de efeitos digitais, feitos por computador. Em um tempo ainda muito incipiente nesse tipo de tecnologia, o filme era realmente algo novo, nunca antes tentando. E apesar de toda a inovação tecnológica o filme não fez sucesso em seu lançamento original. A bilheteria foi decepcionante, a ponto do estúdio ter que arcar com o prejuízo, uma vez que o arrecadado nos cinemas não serviu para cobrir os custos de produção e marketing do filme. Pior foi a decepção depois quando o filme não conseguiu sequer uma indicação ao Oscar de melhores efeitos especiais! O que aconteceu? Penso que o público em 1982 não estava preparado ou devidamente informado sobre os efeitos especiais criados por computadores, algo que, com o tempo, iria se tornar a regra e o padrão em Hollywood. Assim foi mais um caso de filme certo, mas lançado na época errada, ou melhor explicando, um filme realmente à frente de seu tempo. Curiosamente apesar de toda a sua proposta futurista, o filme foi criticado por "não ter alma", por "apresentar carga dramática medíocre" e por ser "frio e insípido ao extremo". Bom, críticas com uma certa dose de razão, porém o filme deve ser elogiado pelo que ele realmente foi, um marco no uso de tecnologia inovadora na sétima arte.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de agosto de 2020
Malditas Aranhas!
Título no Brasil: Malditas Aranhas!
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eight Legged Freaks
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ellory Elkayem
Roteiro: Ellory Elkayem, Randy Kornfield
Elenco: David Arquette, Scarlett Johansson, Kari Wuhrer, Scott Terra, Doug E. Doug, Rick Overton
Sinopse:
No deserto do Arizona acontecimentos estranhos começam a surgir. Os moradores locais afirmam que vieram aranhas gigantes andando por toda parte. E como era previsível de acontecer logo começam os ataques contra os moradores locais. Agora, é cada um por si, tentando sobreviver a esse ataque enfurecido da natureza.
Comentários:
Que tal fazer um filme atual, com efeitos digitais modernos, inspirado nos antigos filmes de terror e sci-fi dos anos 50? Aquelas antigas fitas B que que traziam insetos gigantes destruindo cidades inteiras? Essa foi a ideia dos produtores desse filme (os mesmos de "Independence Day" e "Godzilla"). O diferencial é que esse, ao contrário dos antigos filmes, não iria levar nada à sério. Sempre haveria uma pitada de humor em cada ataque dessas malditas aranhas gigantes. Funcionou? Em termos. Comercialmente o filme não foi muito bem, embora não tenha dado prejuízo e nem tenha sido um fracasso. A crítica se dividiu. Alguns compraram essa ideia como uma homenagem aos filmes clássicos enquanto outros não acharam a menor graça. De minha parte não achei ruim. Os efeitos especiais são nota 10 e o roteiro é bem divertido. Penso que se tivessem tirado o humor e colocado apenas o lado do terror o filme teria funcionado mehor. Afinal nem sempre as pessoas estão com o humor adequado para esse tipo de sátira. O tom sério, muito provavelmente, teria salvado o filme de muitas críticas negativas que surgiram após seu lançamento.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Com Amor, Van Gogh
Esse foi o primeiro filme "pintado" que assisti em minha vida. Explico. Mais de cem artistas foram contratados para criar cenários e ambientações que se inspiravam nas telas do pintor Vincent van Gogh. Isso criou um visual único para o filme, realmente singular. Nunca havia assistido nada parecido. Enquanto os personagens passeiam pela tela, atrás deles vemos referências e natureza, tudo feito de acordo com a visão subjetiva do pintor. No começo, devo confessar, aquele estilo estético criou um certo estranhamento. Porém depois, com o passar do filme, tudo foi se tornando mais familiar. Maravilhosamente comum. E a história do filme também se revelou muito bem escrita, esclarecedora até. Tudo se passa após a morte de Van Gogh. Ele havia se matado com um tiro na base do seu estômago. Deprimido e com problemas financeiros, o artista desaba depois que descobre que seu irmão Theo estava com uma grave doença. Com a perda da esperança e o "fracasso" comercial de sua carreira artística, pois só havia conseguido vender um quadro, ele decide colocar um fim em tudo. De fato foi um triste final de existência para um dos artistas mais geniais da história. Ele nunca foi reconhecido em vida.
E depois de sua morte o jovem filho de um agente postal decide entregar em mãos a última carta escrita por Van Gogh. O problema é que ela estava endereçada a seu irmão Theo, que também estava morto. Então o jovem vai até o último vilarejo onde o pintor viveu, para quem sabe encontrar alguém ali que merecesse receber a carta. E isso abre margem para que ele descubra como viveu seus últimos dias, onde passava as noites, como era visto pelos moradores da região. Dito como louco, Van Gogh havia até mesmo arrancado sua própria orelha para dar de presente a uma prostituta do lugar. Enfim, achei um ótimo filme. Sim, bem diferente em suas propostas visuais, mas mesmo assim um grande filme, belo ao extremo, tal como as imortais pinturas de Van Gogh.
Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent, Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, Suíça, Holanda, 2017) Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Roteiro: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Elenco: Saoirse Ronan, Douglas Booth, Jerome Flynn, Robert Gulaczyk / Sinopse: O jovem filho de um carteiro vai até o último vilarejo onde viveu o pintor Van Gogh para entregar sua última carta. Uma vez lá conhece moradores do local que conheceram a conviveram com o artista. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme de Animação.
Pablo Aluísio.
E depois de sua morte o jovem filho de um agente postal decide entregar em mãos a última carta escrita por Van Gogh. O problema é que ela estava endereçada a seu irmão Theo, que também estava morto. Então o jovem vai até o último vilarejo onde o pintor viveu, para quem sabe encontrar alguém ali que merecesse receber a carta. E isso abre margem para que ele descubra como viveu seus últimos dias, onde passava as noites, como era visto pelos moradores da região. Dito como louco, Van Gogh havia até mesmo arrancado sua própria orelha para dar de presente a uma prostituta do lugar. Enfim, achei um ótimo filme. Sim, bem diferente em suas propostas visuais, mas mesmo assim um grande filme, belo ao extremo, tal como as imortais pinturas de Van Gogh.
Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent, Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, Suíça, Holanda, 2017) Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Roteiro: Dorota Kobiela, Hugh Welchman / Elenco: Saoirse Ronan, Douglas Booth, Jerome Flynn, Robert Gulaczyk / Sinopse: O jovem filho de um carteiro vai até o último vilarejo onde viveu o pintor Van Gogh para entregar sua última carta. Uma vez lá conhece moradores do local que conheceram a conviveram com o artista. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme de Animação.
Pablo Aluísio.
Seberg Contra Todos
Título no Brasil: Seberg Contra Todos
Título Original: Seberg
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Phreaker Films, Bradley Pilz Productions
Direção: Benedict Andrews
Roteiro: Joe Shrapnel, Anna Waterhouse
Elenco: Kristen Stewart, Anthony Mackie, Vince Vaughn, Yvan Attal, Gabriel Sky, Jack O'Connell,
Sinopse:
Na década de 1960 a atriz Jean Seberg (Kristen Stewart) decide apoiar um grupo de ativistas em prol dos direitos civis dos negros liderados por Hakim Jamal (Anthony Mackie). Considerados radicais, o FBI começa a investigar a atriz e as doações que ela realiza para esses e outros movimentos como os Panteras Negras. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
A atriz Jean Seberg foi uma musa da Nouvelle vague. Uma mulher bem à frente de seu tempo. Como podemos notar nesse bom filme ela foi alvo do FBI durante a década de 1960 por dar suporte a pessoas como Hakim Jamal, que era considerado um ativista subversivo e perigoso pelos agentes da agência de investigação. O curioso é que Seberg não apenas deu apoio financeiro para ele, mas também acabou tendo um caso tórrido com o líder negro. A questão é que tanto ela, como ele, eram casados e o FBI acabou aproveitando essa brecha moral para destruir publicamente a reputação da atriz. E ela foi ficando cada vez mais paranoica com tudo, acreditando que estava sendo grampeada em todos os lugares (o que não deixava de ser verdade). Com o psicológico em frangalhos, a atriz acabou sucumbindo, tendo uma morte trágica, se suicidando ainda muito jovem. O filme asssim denuncia não apenas a perseguição ideológica que sofreu ao longo da vida, mas também o uso de aparato oficial, do Estado americano, para intimidar e destruir a vida de uma artista. Se formos pensar bem veremos que o tema anda mais atual do que nunca. Basta olhar o que está acontecendo no cenário político não apenas no Brasil, mas nos Estados Unidos também. A vida de Jean Seberg surge assim como uma grande lição do passado para o momento atual.
Pablo Aluísio.
Título Original: Seberg
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Phreaker Films, Bradley Pilz Productions
Direção: Benedict Andrews
Roteiro: Joe Shrapnel, Anna Waterhouse
Elenco: Kristen Stewart, Anthony Mackie, Vince Vaughn, Yvan Attal, Gabriel Sky, Jack O'Connell,
Sinopse:
Na década de 1960 a atriz Jean Seberg (Kristen Stewart) decide apoiar um grupo de ativistas em prol dos direitos civis dos negros liderados por Hakim Jamal (Anthony Mackie). Considerados radicais, o FBI começa a investigar a atriz e as doações que ela realiza para esses e outros movimentos como os Panteras Negras. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
A atriz Jean Seberg foi uma musa da Nouvelle vague. Uma mulher bem à frente de seu tempo. Como podemos notar nesse bom filme ela foi alvo do FBI durante a década de 1960 por dar suporte a pessoas como Hakim Jamal, que era considerado um ativista subversivo e perigoso pelos agentes da agência de investigação. O curioso é que Seberg não apenas deu apoio financeiro para ele, mas também acabou tendo um caso tórrido com o líder negro. A questão é que tanto ela, como ele, eram casados e o FBI acabou aproveitando essa brecha moral para destruir publicamente a reputação da atriz. E ela foi ficando cada vez mais paranoica com tudo, acreditando que estava sendo grampeada em todos os lugares (o que não deixava de ser verdade). Com o psicológico em frangalhos, a atriz acabou sucumbindo, tendo uma morte trágica, se suicidando ainda muito jovem. O filme asssim denuncia não apenas a perseguição ideológica que sofreu ao longo da vida, mas também o uso de aparato oficial, do Estado americano, para intimidar e destruir a vida de uma artista. Se formos pensar bem veremos que o tema anda mais atual do que nunca. Basta olhar o que está acontecendo no cenário político não apenas no Brasil, mas nos Estados Unidos também. A vida de Jean Seberg surge assim como uma grande lição do passado para o momento atual.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Superman - Homem do Amanhã
Título no Brasil: Superman - Homem do Amanhã
Título Original: Superman - Man of Tomorrow
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Darren Criss, Zachary Quinto, Ike Amadi, Eugene Byrd, David Chen, Alexandra Daddario
Sinopse:
Um jovem Clark Kent vai de sua cidadezinha, Smallville, para Metropolis, onde arranja emprego no Diário Planeta. E isso se dá na mesma ocasião em que a cidade é atacada por dois viloes. Um chamado Lobo vem para caçar Superman. O outro, conhecido apenas como Parasite, absorve todas as energias das pessoas que toca.
Comentários:
Mais uma animação do Superman que foi lançada em DVD nos Estados Unidos. E tal como as anteriores manteve um bom nível. Penso que é uma ótima ideia essa de adaptar histórias clássicos do personagem no mundo dos quadrinhos para esse tipo de longa-metragem de animação. Nem todo mundo tem paciência ou tempo para ler essas sagas que duram edições e mais edições em quadrinhos. Melhor adaptar tudo, transformando em longa-metragem de animação. Fica muito mais fácil para os fãs do personagem Superman. Aqui temos um enredo mais tradicional do Superman, algo mais do dia a dia do personagem. Os destaques vão para os vilões, em especial esse Lobo, que tem cara e jeitão de metaleiro do Kiss e Parasite, que absorve toda a energia daqueles que toca, algo assim na linha dos vampiros do filme "Força Sinistra" dos anos 80. Esse último monstro se revela um problemão porque ele passa a absorver todos os poderes do próprio Superman. Como combater algo assim? Enfim, pura diversão, os fãs do super-herói de Kripton vão certamente curtir esse desenho animado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Superman - Man of Tomorrow
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Chris Palmer
Roteiro: Tim Sheridan
Elenco: Darren Criss, Zachary Quinto, Ike Amadi, Eugene Byrd, David Chen, Alexandra Daddario
Sinopse:
Um jovem Clark Kent vai de sua cidadezinha, Smallville, para Metropolis, onde arranja emprego no Diário Planeta. E isso se dá na mesma ocasião em que a cidade é atacada por dois viloes. Um chamado Lobo vem para caçar Superman. O outro, conhecido apenas como Parasite, absorve todas as energias das pessoas que toca.
Comentários:
Mais uma animação do Superman que foi lançada em DVD nos Estados Unidos. E tal como as anteriores manteve um bom nível. Penso que é uma ótima ideia essa de adaptar histórias clássicos do personagem no mundo dos quadrinhos para esse tipo de longa-metragem de animação. Nem todo mundo tem paciência ou tempo para ler essas sagas que duram edições e mais edições em quadrinhos. Melhor adaptar tudo, transformando em longa-metragem de animação. Fica muito mais fácil para os fãs do personagem Superman. Aqui temos um enredo mais tradicional do Superman, algo mais do dia a dia do personagem. Os destaques vão para os vilões, em especial esse Lobo, que tem cara e jeitão de metaleiro do Kiss e Parasite, que absorve toda a energia daqueles que toca, algo assim na linha dos vampiros do filme "Força Sinistra" dos anos 80. Esse último monstro se revela um problemão porque ele passa a absorver todos os poderes do próprio Superman. Como combater algo assim? Enfim, pura diversão, os fãs do super-herói de Kripton vão certamente curtir esse desenho animado.
Pablo Aluísio.
Manda Chuva
Título no Brasil: Manda Chuva
Título Original: Top Cat
Ano de Produção: 1961 - 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Joseph Barbera, William Hanna
Elenco: Leo DeLyon, Allen Jenkins, Arnold Stang, Maurice Gosfield, Marvin Kaplan, John Stephenson
Sinopse:
Manda Chuva é um gato esperto e malandro que mora nas redondezas vigiadas pelo guarda Belo, que acaba virando alvo de suas jogadas e planos mirabolantes. Ao lado de Batatinha e outros gatos de sua trupe, ele no fundo quer mesmo é dominar todo o seu quarteirão.
Comentários:
No meu ponto de vista a dupla genial formada por Joseph Barbera e William Hanna sempre foi muito subestimada. Isso porque em termos de criatividade e produtividade eles foram superiores a Walt Disney. Criaram mais personagens e tiveram mais ideias para animações do que o criador do Mickey. Disney adaptava contos de fadas de outros autores. Essa dupla criava os seus próprios personagens, dando origem a dezenas de novos desenhos animados todos os anos. O que aconteceu de diferente foi que eles escolheram a televisão e não o cinema, como Disney optou sempre, o que acabou lhes dando menos prestígio. Uma visão distorcido ao meu ver. Porém como criadores eles foram realmente geniais. Essa animação é do começo dos anos 1960, durou apenas uma temporada, mas foi tão reprisada ao longo das décadas seguintes que todas as crianças tinham impressão que havia pelo menos uns 200 episódios produzidos! Na realidade foram feitos apenas 30 desenhos animados! E o gato malandrão Top Cat foi um enorme sucesso, um dos maiores do estúdio de Hanna-Barbera. Fez inclusive muito sucesso no Brasil, onde o Manda Chuva foi dublado por ninguém menos do que Lima Duarte. Bons tempos que não voltam mais...
Pablo Aluísio.
Título Original: Top Cat
Ano de Produção: 1961 - 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna-Barbera Productions
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Joseph Barbera, William Hanna
Elenco: Leo DeLyon, Allen Jenkins, Arnold Stang, Maurice Gosfield, Marvin Kaplan, John Stephenson
Sinopse:
Manda Chuva é um gato esperto e malandro que mora nas redondezas vigiadas pelo guarda Belo, que acaba virando alvo de suas jogadas e planos mirabolantes. Ao lado de Batatinha e outros gatos de sua trupe, ele no fundo quer mesmo é dominar todo o seu quarteirão.
Comentários:
No meu ponto de vista a dupla genial formada por Joseph Barbera e William Hanna sempre foi muito subestimada. Isso porque em termos de criatividade e produtividade eles foram superiores a Walt Disney. Criaram mais personagens e tiveram mais ideias para animações do que o criador do Mickey. Disney adaptava contos de fadas de outros autores. Essa dupla criava os seus próprios personagens, dando origem a dezenas de novos desenhos animados todos os anos. O que aconteceu de diferente foi que eles escolheram a televisão e não o cinema, como Disney optou sempre, o que acabou lhes dando menos prestígio. Uma visão distorcido ao meu ver. Porém como criadores eles foram realmente geniais. Essa animação é do começo dos anos 1960, durou apenas uma temporada, mas foi tão reprisada ao longo das décadas seguintes que todas as crianças tinham impressão que havia pelo menos uns 200 episódios produzidos! Na realidade foram feitos apenas 30 desenhos animados! E o gato malandrão Top Cat foi um enorme sucesso, um dos maiores do estúdio de Hanna-Barbera. Fez inclusive muito sucesso no Brasil, onde o Manda Chuva foi dublado por ninguém menos do que Lima Duarte. Bons tempos que não voltam mais...
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de agosto de 2020
Grand Canyon
Título no Brasil: Grand Canyon - Ansiedade de uma Geração
Título Original: Grand Canyon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Lawrence Kasdan, Meg Kasdan
Elenco: Kevin Kline, Steve Martin, Danny Glover, Mary-Louise Parker, Mary McDonnell, Alfre Woodard
Sinopse:
Os destinos de várias pessoas vão se entrelaçando ao longo do tempo. E a vida de cada personagem enfrenta diversas situações delicadas e imprevisíveis. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor roteiro original (Lawrence Kasdan, Meg Kasdan).
Comentários:
Esse filme não pode ser definido como uma comédia como muitas vezes vi em manuais e guias de filmes. Não é muito por essa linha. Há diversas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Kevin Kline, por exemplo, interpreta um sujeito rico cujo carro dá problemas, bem no meio de um bairro negro, com criminosos à espreita. Acaba sendo salvo por Danny Glover, um homem com muita experiência de vida que dirige um caminhão de guincho. Já Steve Martin, aqui de barba e bem diferente, é o executivo de cinema que precisa lidar com atrizes problemáticas. E as mulheres formam a maior parte do arco narrativo do filme, mostrando desde uma jovem com problemas de depressão até uma senhora casada que encontra um bebê no meio dos arbustos de um parque. Enfim, é um filme com várias pequenas histórias que acabam se interligando de uma maneira ou outra. Poderia ser um filme de Robert Altman, mas não é. É isso sim um bom drama dirigido e roteirizado pelo competente e talentoso Lawrence Kasdan. Um bom filme dos anos 90 que anda injustamente esquecido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Grand Canyon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: Lawrence Kasdan, Meg Kasdan
Elenco: Kevin Kline, Steve Martin, Danny Glover, Mary-Louise Parker, Mary McDonnell, Alfre Woodard
Sinopse:
Os destinos de várias pessoas vão se entrelaçando ao longo do tempo. E a vida de cada personagem enfrenta diversas situações delicadas e imprevisíveis. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor roteiro original (Lawrence Kasdan, Meg Kasdan).
Comentários:
Esse filme não pode ser definido como uma comédia como muitas vezes vi em manuais e guias de filmes. Não é muito por essa linha. Há diversas situações ocorrendo ao mesmo tempo. Kevin Kline, por exemplo, interpreta um sujeito rico cujo carro dá problemas, bem no meio de um bairro negro, com criminosos à espreita. Acaba sendo salvo por Danny Glover, um homem com muita experiência de vida que dirige um caminhão de guincho. Já Steve Martin, aqui de barba e bem diferente, é o executivo de cinema que precisa lidar com atrizes problemáticas. E as mulheres formam a maior parte do arco narrativo do filme, mostrando desde uma jovem com problemas de depressão até uma senhora casada que encontra um bebê no meio dos arbustos de um parque. Enfim, é um filme com várias pequenas histórias que acabam se interligando de uma maneira ou outra. Poderia ser um filme de Robert Altman, mas não é. É isso sim um bom drama dirigido e roteirizado pelo competente e talentoso Lawrence Kasdan. Um bom filme dos anos 90 que anda injustamente esquecido.
Pablo Aluísio.
Amigos, Sempre Amigos
Título no Brasil: Amigos, Sempre Amigos
Título Original: City Slickers
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Ron Underwood
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel
Elenco: Billy Crystal, Jack Palance, Daniel Stern, Patricia Wettig, Helen Slater, Noble Willingham
Sinopse:
Quase completando 40 anos, um azarado yuppie de Manhattan é convocado para se juntar a seus dois amigos em uma viagem de transporte de gado no oeste americano. Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de melhor ator coadjuvante (Jack Palance).
Comentários:
Era para ser uma comédia de rotina, sem maiores pretensões. A carreira do ator e comediante Billy Crystal ia sempre nessa linha, de divertimento para toda a família, filmes que eram diversões e passatempos inofensivos. E essa fita não fugia muito dessa fórmula, só que surpreendeu todo mundo ao ser premiada em festivais de cinema bem importantes, inclusive a própria Academia que deu a estatueta do Oscar para o veterano ator Jack Palance por sua atuação. Ficou meio óbvio que o Oscar foi dado mesmo pelo conjunto da obra e não exatamente por esse filme em si. Geralmente grandes veteranos que nunca foram premiados em nada durante uma longa carreira acabam vencendo esses "prêmios de consolação". De qualquer forma o papel do bom e velho Palance é interessante e ele se esforça bem para agradar ao público e aos críticos de plantão. Deu certo, é meio esquecível, mas tudo bem, na época funcionou bem, tanto que ele foi premiado em praticamente todos os grandes prêmios do cinema naquele ano. Na noite da premiação do Oscar ele também divertiu todo mundo fazendo flexões em pleno palco para provar que estava em boa forma. Foi um momento engraçado da história do Oscar, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
Título Original: City Slickers
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Ron Underwood
Roteiro: Lowell Ganz, Babaloo Mandel
Elenco: Billy Crystal, Jack Palance, Daniel Stern, Patricia Wettig, Helen Slater, Noble Willingham
Sinopse:
Quase completando 40 anos, um azarado yuppie de Manhattan é convocado para se juntar a seus dois amigos em uma viagem de transporte de gado no oeste americano. Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de melhor ator coadjuvante (Jack Palance).
Comentários:
Era para ser uma comédia de rotina, sem maiores pretensões. A carreira do ator e comediante Billy Crystal ia sempre nessa linha, de divertimento para toda a família, filmes que eram diversões e passatempos inofensivos. E essa fita não fugia muito dessa fórmula, só que surpreendeu todo mundo ao ser premiada em festivais de cinema bem importantes, inclusive a própria Academia que deu a estatueta do Oscar para o veterano ator Jack Palance por sua atuação. Ficou meio óbvio que o Oscar foi dado mesmo pelo conjunto da obra e não exatamente por esse filme em si. Geralmente grandes veteranos que nunca foram premiados em nada durante uma longa carreira acabam vencendo esses "prêmios de consolação". De qualquer forma o papel do bom e velho Palance é interessante e ele se esforça bem para agradar ao público e aos críticos de plantão. Deu certo, é meio esquecível, mas tudo bem, na época funcionou bem, tanto que ele foi premiado em praticamente todos os grandes prêmios do cinema naquele ano. Na noite da premiação do Oscar ele também divertiu todo mundo fazendo flexões em pleno palco para provar que estava em boa forma. Foi um momento engraçado da história do Oscar, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Rocketeer
Título no Brasil: Rocketeer
Título Original: The Rocketeer
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Joe Johnston
Roteiro: Dave Stevens, Danny Bilson
Elenco: Billy Campbell, Jennifer Connelly, Timothy Dalton, Alan Arkin, Paul Sorvino, Ed Lauter
Sinopse:
Cliff (Billy Campbel) é um jovem piloto que descobre um protótipo de jetpack, um jato que poderia levantar vôo, acoplando em suas costas. Ele então decide combater o crime usando de um disfarce, passando a ser conhecido por todos como Rocketeer. E enquanto vai prendendo todos os vilões, decide investir também no amor de sua vida.
Comentários:
Inegavelmente bem produzido, afinal não deixava de ser um produto Disney, esse "The Rocketeer" não conseguiu fazer sucesso. Pelo que me lembre não conseguiu sequer espaço no circuito comercial de cinemas no Brasil, sendo lançado diretamente em vídeo. Eu me recordo que assisti justamente assim, alugando o VHS nas locadoras. O que aconteceu para que o resultado comercial não fosse tão bom? Acredito que tenha sido o filme certo, mas na época errada. Nos anos 90 não havia essa febre de filmes com super-heróis. Hoje em dia, mesmo personagens de segunda linha, conseguem algum sucesso comercial, mas em 1991 isso não acontecia. O Rocketeer também era pouco conhecido, praticamente ninguém conhecia esse personagem que usava de uma velha tecnologia para impressionar. Uma espécie de homem a jato ou homem movido a foguete. Quem iria se interessar em suas aventuras naquele começo de anos 90? Além disso o personagem tem suas histórias passadas na era dos antigos seriados de aventuras no cinema, ainda nos tempos das matinês, lá pela década de 1930. Isso rendeu uma bela direção de arte ao filme, mas esse bom gosto vintage não se reverteu em interesse do público. Assim o tal Rocketeer, que mais parecia um foguete antigo, caiu tão rapidamente como havia subido aos céus. Coisas de Hollywood.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Rocketeer
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Joe Johnston
Roteiro: Dave Stevens, Danny Bilson
Elenco: Billy Campbell, Jennifer Connelly, Timothy Dalton, Alan Arkin, Paul Sorvino, Ed Lauter
Sinopse:
Cliff (Billy Campbel) é um jovem piloto que descobre um protótipo de jetpack, um jato que poderia levantar vôo, acoplando em suas costas. Ele então decide combater o crime usando de um disfarce, passando a ser conhecido por todos como Rocketeer. E enquanto vai prendendo todos os vilões, decide investir também no amor de sua vida.
Comentários:
Inegavelmente bem produzido, afinal não deixava de ser um produto Disney, esse "The Rocketeer" não conseguiu fazer sucesso. Pelo que me lembre não conseguiu sequer espaço no circuito comercial de cinemas no Brasil, sendo lançado diretamente em vídeo. Eu me recordo que assisti justamente assim, alugando o VHS nas locadoras. O que aconteceu para que o resultado comercial não fosse tão bom? Acredito que tenha sido o filme certo, mas na época errada. Nos anos 90 não havia essa febre de filmes com super-heróis. Hoje em dia, mesmo personagens de segunda linha, conseguem algum sucesso comercial, mas em 1991 isso não acontecia. O Rocketeer também era pouco conhecido, praticamente ninguém conhecia esse personagem que usava de uma velha tecnologia para impressionar. Uma espécie de homem a jato ou homem movido a foguete. Quem iria se interessar em suas aventuras naquele começo de anos 90? Além disso o personagem tem suas histórias passadas na era dos antigos seriados de aventuras no cinema, ainda nos tempos das matinês, lá pela década de 1930. Isso rendeu uma bela direção de arte ao filme, mas esse bom gosto vintage não se reverteu em interesse do público. Assim o tal Rocketeer, que mais parecia um foguete antigo, caiu tão rapidamente como havia subido aos céus. Coisas de Hollywood.
Pablo Aluísio.
Barton Fink
Título no Brasil: Barton Fink - Delírios de Hollywood
Título Original: Barton Fink
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Circle Films, Working Title Films
Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: John Turturro, John Goodman, Judy Davis, Michael Lerner, John Mahoney, Tony Shalhoub
Sinopse:
Um renomado dramaturgo de Nova York é atraído para a Califórnia para escrever para o cinema e descobre a verdade infernal da indústria cinematográfica de Hollywood. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Michael Lerner), melhor direção de arte (Dennis Gassner) e melhor figurino (Richard Hornung).
Comentários:
Nessa altura já podemos dizer que todo e qualquer filme envolvendo os irmãos Coen é um bom motivo para ir ao cinema. Eles realmente se destacaram ao longo desses anos como cineastas e roteiristas de muito talento. E por falar em roteiro, esse filme aqui é uma auto referência ao cinema americano. O protagonista é um sujeito talentoso que decide cruzar o país para tentar uma carreira de roteirista em Hollywood e aí... a lógica, ou a falta de lógica, da indústria do cinema começa a enlouquecer o pobre sujeito. O filme vai numa crescente de perda de contato com a realidade, tudo resultando em um clímax bem ao estilo do que de pior poderia existir em Hollywood. Claro, uma forma dos irmãos Coen levar um passo à frente, na base da fina ironia, as próprias críticas que eles têm de Hollywood. Por fim não poderia deixar de tecer elogios ao ator John Turturro. Ele está perfeito nesse que foi o papel de sua vida. Sua atuação foi tão marcante nessa película que até hoje, mesmo após tantos anos, ainda me lembro desse filme quando vejo o ator em qualquer outra produção. E de fato, devo dizer, ele nunca mais teve tanta oportunidade de mostrar seu talento. De maneira em geral sua carreira passou a ser feita apenas de papéis coadjuvantes a partir daqui. Uma injustiça com seu potencial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Barton Fink
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Circle Films, Working Title Films
Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: John Turturro, John Goodman, Judy Davis, Michael Lerner, John Mahoney, Tony Shalhoub
Sinopse:
Um renomado dramaturgo de Nova York é atraído para a Califórnia para escrever para o cinema e descobre a verdade infernal da indústria cinematográfica de Hollywood. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Michael Lerner), melhor direção de arte (Dennis Gassner) e melhor figurino (Richard Hornung).
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Nessa altura já podemos dizer que todo e qualquer filme envolvendo os irmãos Coen é um bom motivo para ir ao cinema. Eles realmente se destacaram ao longo desses anos como cineastas e roteiristas de muito talento. E por falar em roteiro, esse filme aqui é uma auto referência ao cinema americano. O protagonista é um sujeito talentoso que decide cruzar o país para tentar uma carreira de roteirista em Hollywood e aí... a lógica, ou a falta de lógica, da indústria do cinema começa a enlouquecer o pobre sujeito. O filme vai numa crescente de perda de contato com a realidade, tudo resultando em um clímax bem ao estilo do que de pior poderia existir em Hollywood. Claro, uma forma dos irmãos Coen levar um passo à frente, na base da fina ironia, as próprias críticas que eles têm de Hollywood. Por fim não poderia deixar de tecer elogios ao ator John Turturro. Ele está perfeito nesse que foi o papel de sua vida. Sua atuação foi tão marcante nessa película que até hoje, mesmo após tantos anos, ainda me lembro desse filme quando vejo o ator em qualquer outra produção. E de fato, devo dizer, ele nunca mais teve tanta oportunidade de mostrar seu talento. De maneira em geral sua carreira passou a ser feita apenas de papéis coadjuvantes a partir daqui. Uma injustiça com seu potencial.
Pablo Aluísio.
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