O Mal de Parkinson atinge milhares de pessoas ao redor do mundo. É uma doença grave, sem cura, que maltrata bastante as pessoas que são diagnosticadas com ela. Esse filme conta a história de um portador de Parkinson. O personagem principal se chama Sir Michael Gifford (Brian Cox). No passado ele foi um grande ator. Um premiado intérprete de Shakespeare tanto no teatro como no cinema. Seu talento o levou a ser condecorado com a ordem do império britânico. Isso tudo porém se torna passado. Ele agora está idoso, sofrendo de Parkinson, em sua grande casa no campo.
Sua filha sabe que ele precisa de uma cuidadora de idosos, mas o veterano ator odeia essa ideia. Ele briga com várias enfermeiras, até que um dia a jovem húngara Dorottya (Coco König) chega para trabalhar cuidando dele. Ela tem algo em comum com o paciente que passa a cuidar. Ela sonha um dia também se tornar uma boa atriz. Isso acaba virando um elo de ligação entre eles. Em pouco tempo Gifford cria uma grande vínculo de amizade com sua cuidadora. E fica novamente feliz quando é convidado para receber um prêmio pela conjunto de sua obra. É a chance de voltar a aparecer em público. Algo que para um artista como ele é tão importante como respirar!
Esse filme inglês é muito bom. Não é comum filmes retratando portadores de Mal de Parkinson. E isso é bem curioso porque é uma doença até muito comum, principalmente em pessoas idosas. O roteiro, de forma inteligente, não exagera nas tintas do drama. Ao invés disso investe na humanidade dos personagens. Isso deu um tom leve que não esperava encontrar em um filme com essa temática. E Brian Cox traz todo o brilho e dignidade necessários para seu papel. Um protagonista maltratado pelos anos, mas ainda assim com uma personalidade forte e decidida, disposto a superar todas as adversidades. É uma bela lição de vida.
A Cuidadora (The Carer, Inglaterra, Hungria, 2016) Direção: János Edelényi / Roteiro: Gilbert Adair, János Edelényi / Elenco: Brian Cox, Coco König, Maitland Chandler, Ruth Posner / Sinopse: O filme conta a história de um veterano ator de teatro e cinema que na velhice passa a sofrer de Mal de Parkinson. Sua vida muda quando ele recebe a vinda de uma nova cuidadora, uma jovem que sonha ser atriz. E tudo se torna mais desafiante quando ele é convidado para receber um prêmio pelo conjunto de sua obra como ator dramático. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Brian Cox).
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de março de 2020
A Manhã Seguinte
Título no Brasil: A Manhã Seguinte
Título Original: The Morning After
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Productions
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: James Cresson
Elenco: Jane Fonda, Jeff Bridges, Raul Julia, Kathy Bates, Diane Salinger, Geoffrey Scott
Sinopse:
Alex Sternbergen (Jane Fonda) é uma atriz decadente e alcoólatra que certa manhã acorda ao lado de um homem desconhecido. Pior do que isso, ele está morto, foi assassinado. Quem o matou? E qual seria a ligação de Alex com o crime? Sua vida estaria em perigo? Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz (Jane Fonda).
Comentários:
Thriller de suspense dos anos 80 que surpreende pelo bom roteiro. Poderia ser facilmente um projeto a ser dirigido por Brian De Palma que nessa época estava em plena forma. Só que o filme acabou sendo indicado para ser dirigido pelo estiloso Sidney Lumet. Ele trouxe um certo charme europeu ao filme, o que ajudou a construir todo o clima de suspense que o roteiro exigia. O elenco do filme é muito bom, com o melhor que havia dentro da indústria cinematográfica da época. Jane Fonda, por exemplo, dispensa maiores apresentações. Ela estava muito popular nos anos 80 por causa de seus vídeos de ginástica. Essas fitas VHS vendiam milhões de cópias e a atriz, que já era muito famosa desde os anos 60, se tornou uma mulher mais rica do que já era. Ela foi indicada ao Oscar por esse papel, algo que foi muito bem-vindo porque ela estava mesmo procurando melhorar nesse aspecto em seus filmes. Jeff Bridges, sempre eficiente, contava ainda com um elenco coadjuvante de primeira linha, com nomes como Raul Julia e Kathy Bates. O roteiro só derrapava um pouco no final, já que a conclusão da história não chegou a agradar a todos. De minha parte não vi problema. Esse é certamente um dos bons filmes desse estilo na década de 1980. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Morning After
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Lorimar Productions
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: James Cresson
Elenco: Jane Fonda, Jeff Bridges, Raul Julia, Kathy Bates, Diane Salinger, Geoffrey Scott
Sinopse:
Alex Sternbergen (Jane Fonda) é uma atriz decadente e alcoólatra que certa manhã acorda ao lado de um homem desconhecido. Pior do que isso, ele está morto, foi assassinado. Quem o matou? E qual seria a ligação de Alex com o crime? Sua vida estaria em perigo? Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor atriz (Jane Fonda).
Comentários:
Thriller de suspense dos anos 80 que surpreende pelo bom roteiro. Poderia ser facilmente um projeto a ser dirigido por Brian De Palma que nessa época estava em plena forma. Só que o filme acabou sendo indicado para ser dirigido pelo estiloso Sidney Lumet. Ele trouxe um certo charme europeu ao filme, o que ajudou a construir todo o clima de suspense que o roteiro exigia. O elenco do filme é muito bom, com o melhor que havia dentro da indústria cinematográfica da época. Jane Fonda, por exemplo, dispensa maiores apresentações. Ela estava muito popular nos anos 80 por causa de seus vídeos de ginástica. Essas fitas VHS vendiam milhões de cópias e a atriz, que já era muito famosa desde os anos 60, se tornou uma mulher mais rica do que já era. Ela foi indicada ao Oscar por esse papel, algo que foi muito bem-vindo porque ela estava mesmo procurando melhorar nesse aspecto em seus filmes. Jeff Bridges, sempre eficiente, contava ainda com um elenco coadjuvante de primeira linha, com nomes como Raul Julia e Kathy Bates. O roteiro só derrapava um pouco no final, já que a conclusão da história não chegou a agradar a todos. De minha parte não vi problema. Esse é certamente um dos bons filmes desse estilo na década de 1980. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
sábado, 7 de março de 2020
Togo
Esse filme é uma produção da Disney. Assim você já fica sabendo que vai encontrar um filme muito bem realizado do ponto de vista técnico. A história se passa em 1925, no Alasca. Uma vila é atingida por um surto de difteria. As crianças são as mais atingidas. Apenas um medicamento poderia salvar a vida de todas elas. Em pleno inverno, com temperaturas que chegavam a quase 50 graus negativos, a única saída era viajar em uma longa jornada no meio do clima mais hostil possível para pegar os remédios em outra região. E a única forma de ir lá era com trenós de cães treinados. O prefeito então pede a Leonhard Seppala (Willem Dafoe) que faça essa viagem para salvar a vida das crianças.
O roteiro é assim mais um a explorar a jornada do herói, enfrentando os maiores desafios por uma causa nobre. Só que aqui temos um diferencial. Embora o personagem de Dafoe seja importante em tudo o que aconteceu, o grande herói foi o cão líder Togo. Ele ia na frente dos demais cães, passando por todos os desafios no meio de todo aquele inverno rigoroso do Alasca. O filme é até mesmo uma espécie de justiça tardia na história desse animal. Durante anos a imprensa havia dado atenção a outro cão, chamado Baldo. Mas historiadores vasculharam todos os acontecimentos da época, que aconteceram há quase 100 anos, e chegaram finalmente na conclusão que foi Togo e não Baldo o verdadeiro herói dessa jornada. Recentemente inclusive a revista Time elegeu essa husky siberiano como o "animal mais heróico da história". Um título e tanto.
A Disney, que já havia produzido animações sobre Baldo, acabou fazendo uma espécie de mea culpa com essa produção muito boa. É um filme que vai agradar não apenas as crianças, mas aos adultos também. Isso porque é uma aventura ao velho estilo. O trenó com os cães passam pelas maiores aventuras, atravessando lagos de gelo, encostas perigosas e montanhas nevadas. A fotografia do filme é linda, fruto obviamente do cenário natural onde o filme foi rodado. O Alasca é conhecido por suas paisagens deslumbrantes, embora seja um lugar nada propício para o ser humano viver. Enfim, um belo filme que me agradou bastante. Um belo reconhecimento histórico, embora tardio, dos feitos desse cão chamado Togo. Quem disse que apenas os seres humanos poderiam ser heróis?
Togo (Togo, Estados Unidos, 2019) Direção; Ericson Core / Roteiro: Tom Flynn / Elenco: Willem Dafoe, Julianne Nicholson, Christopher Heyerdah / Sinopse: O filme conta a história real do husky Togo. Esse cão, ao lado de outros animais e de seu dono, fizeram uma jornada heróica no Alasca em 1925, com a finalidade de trazer remédios para crianças doentes em uma pequena vila isolada. Filme indicado ao Writers Guild of America.
Pablo Aluísio.
O roteiro é assim mais um a explorar a jornada do herói, enfrentando os maiores desafios por uma causa nobre. Só que aqui temos um diferencial. Embora o personagem de Dafoe seja importante em tudo o que aconteceu, o grande herói foi o cão líder Togo. Ele ia na frente dos demais cães, passando por todos os desafios no meio de todo aquele inverno rigoroso do Alasca. O filme é até mesmo uma espécie de justiça tardia na história desse animal. Durante anos a imprensa havia dado atenção a outro cão, chamado Baldo. Mas historiadores vasculharam todos os acontecimentos da época, que aconteceram há quase 100 anos, e chegaram finalmente na conclusão que foi Togo e não Baldo o verdadeiro herói dessa jornada. Recentemente inclusive a revista Time elegeu essa husky siberiano como o "animal mais heróico da história". Um título e tanto.
A Disney, que já havia produzido animações sobre Baldo, acabou fazendo uma espécie de mea culpa com essa produção muito boa. É um filme que vai agradar não apenas as crianças, mas aos adultos também. Isso porque é uma aventura ao velho estilo. O trenó com os cães passam pelas maiores aventuras, atravessando lagos de gelo, encostas perigosas e montanhas nevadas. A fotografia do filme é linda, fruto obviamente do cenário natural onde o filme foi rodado. O Alasca é conhecido por suas paisagens deslumbrantes, embora seja um lugar nada propício para o ser humano viver. Enfim, um belo filme que me agradou bastante. Um belo reconhecimento histórico, embora tardio, dos feitos desse cão chamado Togo. Quem disse que apenas os seres humanos poderiam ser heróis?
Togo (Togo, Estados Unidos, 2019) Direção; Ericson Core / Roteiro: Tom Flynn / Elenco: Willem Dafoe, Julianne Nicholson, Christopher Heyerdah / Sinopse: O filme conta a história real do husky Togo. Esse cão, ao lado de outros animais e de seu dono, fizeram uma jornada heróica no Alasca em 1925, com a finalidade de trazer remédios para crianças doentes em uma pequena vila isolada. Filme indicado ao Writers Guild of America.
Pablo Aluísio.
Neve pra Cachorro
Título no Brasil: Neve pra Cachorro
Título Original: Snow Dogs
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Brian Levant
Roteiro: Jim Kouf, Tommy Swerdlow
Elenco: Cuba Gooding Jr, James Coburn, Nichelle Nichols, M. Emmet Walsh, Graham Greene, Brian Doyle-Murray
Sinopse:
Quando o dentista de Miami Ted Brooks (Cuba Gooding Jr) descobre que sua mãe biológica faleceu e que ele foi nomeado em seu testamento, ele viaja para o Alasca para reivindicar sua herança. Em vez do grande pedaço de mudança que muitas pessoas esperariam, Ted recebe de herança uma matilha de cães de trenó que era de sua propriedade.
Comentários:
Não faz muito tempo comentei aqui no blog o filme "Togo" sobre uma história real (muito bonita, por sinal) envolvendo cães de trenô no Alasca. Esse filme aqui não tem tantas pretensões a não ser animar e divertir. É uma produção da Disney estrelada pelo ator Cuba Gooding Jr. Ele inclusive foi pego em cheio pela tal "maldição do Oscar", aquela que afirma que quando um ator ou atriz são premiados jovens demais, é sinal que a carreira vai afundar rapidamente. Com o Cuba foi assim mesmo, seguindo o script. Ele era ainda bem desconhecido quando foi premiado por sua atuação em "Jerry Maguire" no ano de 1996. Cedo demais para ganhar um prêmio tão importante. E a partir daí, não deu outra, foi ladeira abaixo. Pelo menos ele poderia aproveitar o trenô com os cães para ter uma queda mais segura. No mais o que temos aqui é um filme até que bem produzido, afinal tem o selo da Disney, porém mais recomendado para crianças ou para um tipo de público mais bocó.
Pablo Aluísio.
Título Original: Snow Dogs
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Brian Levant
Roteiro: Jim Kouf, Tommy Swerdlow
Elenco: Cuba Gooding Jr, James Coburn, Nichelle Nichols, M. Emmet Walsh, Graham Greene, Brian Doyle-Murray
Sinopse:
Quando o dentista de Miami Ted Brooks (Cuba Gooding Jr) descobre que sua mãe biológica faleceu e que ele foi nomeado em seu testamento, ele viaja para o Alasca para reivindicar sua herança. Em vez do grande pedaço de mudança que muitas pessoas esperariam, Ted recebe de herança uma matilha de cães de trenó que era de sua propriedade.
Comentários:
Não faz muito tempo comentei aqui no blog o filme "Togo" sobre uma história real (muito bonita, por sinal) envolvendo cães de trenô no Alasca. Esse filme aqui não tem tantas pretensões a não ser animar e divertir. É uma produção da Disney estrelada pelo ator Cuba Gooding Jr. Ele inclusive foi pego em cheio pela tal "maldição do Oscar", aquela que afirma que quando um ator ou atriz são premiados jovens demais, é sinal que a carreira vai afundar rapidamente. Com o Cuba foi assim mesmo, seguindo o script. Ele era ainda bem desconhecido quando foi premiado por sua atuação em "Jerry Maguire" no ano de 1996. Cedo demais para ganhar um prêmio tão importante. E a partir daí, não deu outra, foi ladeira abaixo. Pelo menos ele poderia aproveitar o trenô com os cães para ter uma queda mais segura. No mais o que temos aqui é um filme até que bem produzido, afinal tem o selo da Disney, porém mais recomendado para crianças ou para um tipo de público mais bocó.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 6 de março de 2020
55 Passos
Título Original: 55 Steps
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Bille August
Roteiro: Mark Bruce Rosin
Elenco: Helena Bonham Carter, Hilary Swank, Jeffrey Tambor, Michael Culkin, Jonathan Kerrigan, Tim Plester
Sinopse:
O filme conta a história real de Eleanor Riese (Helena Bonham Carter). Durante a década de 1980 ela foi internada em uma instituição psiquiátrica após ser diagnosticada com esquizofrenia. Durante a internação ela sofreu abusos por causa dos fortes medicamentos que era obrigada a tomar. Desesperada, ela acaba contratando uma advogada para defender seus direitos como paciente.
Comentários:
Bom filme que toca numa questão importante envolvendo os direitos das pessoas que são internadas e levadas a tomar medicação sem seu próprio consentimento. O caso da Eleanor Riese, que lutava pelo direito de se recusar a tomar certos remédios, foi parar na Suprema Corte dos Estados Unidos. Quem a defendia era uma jovem advogada chamada Colette Hughes (Hilary Swank). A batalha nos tribunais foi longa, desgastante e sofrida, mas acabou criando uma importante jurisprudência que defendia diversos direitos dos pacientes. O filme conta tudo com muita delicadeza, ao também explorar a personalidade da protagonista. E aqui vão todos os parabéns para a atriz Helena Bonham Carter. Ela encarnou Eleanor, com todos os seus problemas mentais, com uma humanidade digna de aplausos. Quem conhece o trabalho dela sabe o quanto Helena é talentosa. O diferencial é que nesse filme ele conseguiu desenvolver muito bem sua personagem, com a ajuda inestimável da também muito talentosa Hilary Swank. E assim deixo a indicação para quem aprecia bom cinema, tratando de assuntos importantes e relevantes. O filme aliás é especialmente indicado para profissionais de saúde pelo tema tratado.
Pablo Aluísio.
Encontros e Desencontros
Título no Brasil: Encontros e Desencontros
Título Original: Lost in Translation
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Focus Features
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Elenco: Bill Murray, Scarlett Johansson, Giovanni Ribisi, Catherine Lambert, Kazuyoshi Minamimagoe, François du Bois
Sinopse:
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela do cinema americano. Ele poderia estar feliz por visitar o Japão, mas passando por uma crise existencial e de depressão, tudo parece um farto pesado para carregar. As coisas só melhoram um pouco após ele conhecer uma jovem garota. Filme Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Sofia Coppola). Indicado nas categorias de Melhor Ator (Bill Murray) e Melhor Direção (Sofia Coppola).
Comentários:
Há algo de muito curioso na carreira de Sofia Coppola no cinema. Como atriz ela sempre foi criticada severamente pelos críticos de cinema. Como diretora ela geralmente é louvada e celebrada! Sempre reações do tipo oito ou oitenta. Tudo exageradamente polarizado. Esse filme aqui foi um queridinho dos jornalistas que escrevem sobre cinema. Quando foi lançado logo ganhou o título de obra-prima. A reação em ondas de elogios (que hoje sei, foi muito exagerada) me fez ir assistir no cinema. E aí... foi meio decepcionante! Achei o filme pretensioso demais, com duração excessiva e em muitos momentos bastante chato. Até porque vamos convir que assistir a um filme onde o personagem principal passa por uma crise existencial associada a um claro momento depressivo não é mesmo a coisa mais divertida do mundo! Tem que entrar no espírito de melancolia que o filme propõe e esse definitivamente não era o meu caso. Reconheco todos os méritos de Bill Murray que teve a coragem de fazer algo completamente diferente em sua carreira. Essa inclusive foi a primeira e única indicação ao Oscar em sua vida artística. Avalio como muito bom o trabalho do elenco de apoio e direção, mas sinceramente falando não gostei do filme. Achei pedante, arrastado e bem tedioso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Lost in Translation
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Focus Features
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Elenco: Bill Murray, Scarlett Johansson, Giovanni Ribisi, Catherine Lambert, Kazuyoshi Minamimagoe, François du Bois
Sinopse:
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela do cinema americano. Ele poderia estar feliz por visitar o Japão, mas passando por uma crise existencial e de depressão, tudo parece um farto pesado para carregar. As coisas só melhoram um pouco após ele conhecer uma jovem garota. Filme Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Sofia Coppola). Indicado nas categorias de Melhor Ator (Bill Murray) e Melhor Direção (Sofia Coppola).
Comentários:
Há algo de muito curioso na carreira de Sofia Coppola no cinema. Como atriz ela sempre foi criticada severamente pelos críticos de cinema. Como diretora ela geralmente é louvada e celebrada! Sempre reações do tipo oito ou oitenta. Tudo exageradamente polarizado. Esse filme aqui foi um queridinho dos jornalistas que escrevem sobre cinema. Quando foi lançado logo ganhou o título de obra-prima. A reação em ondas de elogios (que hoje sei, foi muito exagerada) me fez ir assistir no cinema. E aí... foi meio decepcionante! Achei o filme pretensioso demais, com duração excessiva e em muitos momentos bastante chato. Até porque vamos convir que assistir a um filme onde o personagem principal passa por uma crise existencial associada a um claro momento depressivo não é mesmo a coisa mais divertida do mundo! Tem que entrar no espírito de melancolia que o filme propõe e esse definitivamente não era o meu caso. Reconheco todos os méritos de Bill Murray que teve a coragem de fazer algo completamente diferente em sua carreira. Essa inclusive foi a primeira e única indicação ao Oscar em sua vida artística. Avalio como muito bom o trabalho do elenco de apoio e direção, mas sinceramente falando não gostei do filme. Achei pedante, arrastado e bem tedioso.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de março de 2020
Dolittle
Antes de mais nada, esqueça completamente os filmes feitos com esse personagem que foram estrelados por Eddie Murphy. Realmente aqui temos um novo recomeço, sem ligação nenhuma com os filmes anteriores. O que foi uma boa ideia. O estúdio investiu 175 milhões de dólares nessa nova produção. Foi uma aposta alta. O filme porém tem decepcionado nas bilheterias em seus primeiros dias de exibição Apesar do marketing milionário, as pessoas não estão indo ao cinema para assistir ao filme. Isso pode significar que não haverá franquia, ficando tudo por aqui mesmo, apenas em um filme. Sem grandes lucros, sem novos filmes.
Esse novo filme procura ser mais fiel ao personagem original, por isso toda a história é passada na era vitoriana. Isso deu uma direção de arte (design de produção) de primeira linha para o filme. Tecnicamente é um daqueles filmes bem bonitos de se assistir, com computação gráfica perfeita. Os animais estão todos lá. Aquele clima de obra infantil, para libertar a imaginação das crianças, também está presente. Afinal são animais falantes, coisa que os pequenos adoram. Pena que esqueceram de escrever um roteiro melhor. Tudo soa genérico e sem graça. É um filme bonito, sem dúvida, mas igualmente sem alma.
Robert Downey Jr não encontrou o tom certo para sua atuação. Ela vai soar bem esquisito para as crianças (que afinal de contas é o público alvo desse filme). O ator tem tendência a soar caricato, mesmo em outros filmes. Aqui ele perdeu a linha completamente. Ficou até mesmo estranho, esquisito, bizarro mesmo. O desastre só não é completo por causa de um detalhe técnico do filme. Ele acabou sendo salvo pela galeria de animais que o cerca, como um urso polar, uma girafa, um gorila, etc. As crianças vão prestar mais atenção nesses bichos digitais do que no protagonista. Outro aspecto que me chamou a atenção foi a edição. Parece que o filme foi cortado meio às pressas, para não ultrapassar uma hora de meia de duração (para não cansar a criançada). Isso deu uma rapidez nada interessante ao filme. Parece mais pressa de terminar do que qualquer outra coisa. Enfim, temos aqui um filme que não agradou muito nem o público e nem muito menos a crítica. Não foi dessa vez que acertaram nessa adaptação.
Dolittle (Dolittle, Estados Unidos, Inglaterra, China, 2020) Direção: Stephen Gaghan / Roteiro: Stephen Gaghan, Dan Gregor, baseados na obra de Hugh Lofting / Elenco: Robert Downey Jr, Antonio Banderas, Michael Sheen, Emma Thompson, Ralph Fiennes / Sinopse: O Dr. John Dolittle (Robert Downey Jr) decide se isolar do mundo após a morte de sua esposa. Seu isolamento é interrompido quando a rainha manda que ele vá até o palácio. Ela está morrendo de uma doença misteriosa. Dolittle, que tem a capacidade de falar com os animais, descobre que ela foi envenenada. Assim ele parte em uma grande aventura em busca do fruto da árvore do Éden, que salvará a vida da monarca.
Pablo Aluísio.
Esse novo filme procura ser mais fiel ao personagem original, por isso toda a história é passada na era vitoriana. Isso deu uma direção de arte (design de produção) de primeira linha para o filme. Tecnicamente é um daqueles filmes bem bonitos de se assistir, com computação gráfica perfeita. Os animais estão todos lá. Aquele clima de obra infantil, para libertar a imaginação das crianças, também está presente. Afinal são animais falantes, coisa que os pequenos adoram. Pena que esqueceram de escrever um roteiro melhor. Tudo soa genérico e sem graça. É um filme bonito, sem dúvida, mas igualmente sem alma.
Robert Downey Jr não encontrou o tom certo para sua atuação. Ela vai soar bem esquisito para as crianças (que afinal de contas é o público alvo desse filme). O ator tem tendência a soar caricato, mesmo em outros filmes. Aqui ele perdeu a linha completamente. Ficou até mesmo estranho, esquisito, bizarro mesmo. O desastre só não é completo por causa de um detalhe técnico do filme. Ele acabou sendo salvo pela galeria de animais que o cerca, como um urso polar, uma girafa, um gorila, etc. As crianças vão prestar mais atenção nesses bichos digitais do que no protagonista. Outro aspecto que me chamou a atenção foi a edição. Parece que o filme foi cortado meio às pressas, para não ultrapassar uma hora de meia de duração (para não cansar a criançada). Isso deu uma rapidez nada interessante ao filme. Parece mais pressa de terminar do que qualquer outra coisa. Enfim, temos aqui um filme que não agradou muito nem o público e nem muito menos a crítica. Não foi dessa vez que acertaram nessa adaptação.
Dolittle (Dolittle, Estados Unidos, Inglaterra, China, 2020) Direção: Stephen Gaghan / Roteiro: Stephen Gaghan, Dan Gregor, baseados na obra de Hugh Lofting / Elenco: Robert Downey Jr, Antonio Banderas, Michael Sheen, Emma Thompson, Ralph Fiennes / Sinopse: O Dr. John Dolittle (Robert Downey Jr) decide se isolar do mundo após a morte de sua esposa. Seu isolamento é interrompido quando a rainha manda que ele vá até o palácio. Ela está morrendo de uma doença misteriosa. Dolittle, que tem a capacidade de falar com os animais, descobre que ela foi envenenada. Assim ele parte em uma grande aventura em busca do fruto da árvore do Éden, que salvará a vida da monarca.
Pablo Aluísio.
Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas
Título no Brasil: Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas
Título Original: Big Fish
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Ewan McGregor, Albert Finney, Jessica Lange, Helena Bonham Carter, Billy Crudup, Alison Lohman
Sinopse:
Roteiro baseado no romance escrito por Daniel Wallace. O filme conta a história de um filho que precisa voltar para sua cidade natal pois seu pai está morrendo. Isso o leva a relembrar fatos de sua infância e juventude, quando seu pai contava histórias fantasiosas e impossíveis de acontecer, embora insistisse em dizer que era tudo verdade.
Comentários:
Eu gostei bastante desse filme. O diretor Tim Burton quase sempre é lembrado por seus filmes mais ligados ao mundo da fantasia, com toda aquela direção de arte bem característica de suas obras. De fato Tim Burton, em cada filme que fez, sempre deixou sua marca registrada em cada cena, criando uma verdadeira identidade visual em sua filmografia. Esse filme "Big Fish" é um dos mais ternos e humanos do cineasta. Aqui ele volta ao passado para refletir sobre o relacionamento entre pai e filho. Ele agora vive um bom momento na sua vida profissional, mas tem que parar tudo para rever seu pai, provavelmente pela última vez. O velho está morrendo. Um contador de histórias absurdas, considerado um mentiroso em série por muitos, o pai está partindo para sua última jornada, enquanto o filme revive o passado, tentando conectar seus sentimentos com suas lembranças mais antigas. Um filme belo, com ótimo roteiro e um elenco realmente acima da média. Do Tim Burton certamente é um dos melhores. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora Incidental (Danny Elfman). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Albert Finney), Melhor Trilha original (Danny Elfman) e Melhor Música Original ("Man of the Hour" de Eddie Vedder).
Pablo Aluísio.
Título Original: Big Fish
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Ewan McGregor, Albert Finney, Jessica Lange, Helena Bonham Carter, Billy Crudup, Alison Lohman
Sinopse:
Roteiro baseado no romance escrito por Daniel Wallace. O filme conta a história de um filho que precisa voltar para sua cidade natal pois seu pai está morrendo. Isso o leva a relembrar fatos de sua infância e juventude, quando seu pai contava histórias fantasiosas e impossíveis de acontecer, embora insistisse em dizer que era tudo verdade.
Comentários:
Eu gostei bastante desse filme. O diretor Tim Burton quase sempre é lembrado por seus filmes mais ligados ao mundo da fantasia, com toda aquela direção de arte bem característica de suas obras. De fato Tim Burton, em cada filme que fez, sempre deixou sua marca registrada em cada cena, criando uma verdadeira identidade visual em sua filmografia. Esse filme "Big Fish" é um dos mais ternos e humanos do cineasta. Aqui ele volta ao passado para refletir sobre o relacionamento entre pai e filho. Ele agora vive um bom momento na sua vida profissional, mas tem que parar tudo para rever seu pai, provavelmente pela última vez. O velho está morrendo. Um contador de histórias absurdas, considerado um mentiroso em série por muitos, o pai está partindo para sua última jornada, enquanto o filme revive o passado, tentando conectar seus sentimentos com suas lembranças mais antigas. Um filme belo, com ótimo roteiro e um elenco realmente acima da média. Do Tim Burton certamente é um dos melhores. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora Incidental (Danny Elfman). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Albert Finney), Melhor Trilha original (Danny Elfman) e Melhor Música Original ("Man of the Hour" de Eddie Vedder).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de março de 2020
Adoráveis Mulheres
Dos nove filmes que concorreram ao Oscar de Melhor Filme desse ano, esse era o último que faltava assistir em minha lista. É mais uma adaptação do famoso livro "Little Women" da escritora Louisa May Alcott. Nem preciso dizer que é um clássico absoluto da literatura. Já havia assistido a outras versões, inclusive ao bom filme feito nos anos 1990, mas devo dizer que realmente essa é a melhor adaptação já feita para o cinema. O roteiro é muito bem escrito, estruturado de uma forma que passado e presente convivem muito bem. E tudo é tão ágil que faz com que o filme se desenvolva de forma excepcional. Você nem perceberá as duas horas de duração do filme passando.
A história conta a vida de quatro jovens irmãs durante a guerra civil americana. Os homens foram para o campo de batalha, inclusive o pai das meninas. Elas então precisam sobreviver naqueles tempos duros, mas sem perder a graça e a felicidade da juventude que possuem. É um tempo para se tornarem mulheres felizes.
Cada uma delas tem sua própria personalidade, muito bem construída pelo roteiro. Jo (Saoirse Ronan) é a mais inteligente e sagaz. Ela quer ser escritora e começa a vender seus contos para um jornal local. Sua independência e forte personalidade a torna imune aos conceitos e caminhos que uma mulher da época precisava seguir. Ela não pensa em casamento e quer ter uma vida livre. Meg (Emma Watson) é a mais tradicional. Adora vestidos e bailes e planeja arranjar um bom casamento em seu futuro. É a mais bonita e promissora entre as irmãs. Amy (Florence Pugh) quer ser pintora. É uma garota bonita, também com personalidade explosiva. Para a tia é a única que pode se salvar, arranjando um casamento com um homem rico. Por fim há a tímida Beth (Eliza Scanlen), Pianista talentosa, terá o destino mais trágico entre as irmãs.
O filme, como não poderia deixar de ser, é uma delícia de se assistir. As jovens atrizes "duelam" entre si (no bom sentido, claro). Quem se sai melhor é justamente Saoirse Ronan. Eu já sabia que ela iria ofuscar suas colegas de elenco. Muito talentosa, já demonstrava que era excelente atriz quando era apenas uma garotinha de olhos grandes. Curiosamente Emma Watson não se destaca. Ela até pode ser uma celebridade e a mais famosa entre as garotas, mas aqui, no quesito puramente de atuação, ela fica até bem apagadinha. Ser celebridade e ser uma grande atriz são coisas diversas. Quem me surpreendeu foi a inglesa Florence Pugh. Dona de uma dicção perfeita (assista o filme legendado) ela tem as melhores cenas ao lado da grande Meryl Streep, que faz o papel de sua tia conservadora. Enfim, um filme realmente ótimo. Um dos melhores do ano. Aqui sim, tivemos uma indicação mais do que merecida.
Adoráveis Mulheres (Little Women, Estados Unidos, 2019) Direção: Greta Gerwig / Roteiro: Greta Gerwig, baseada no romance escrito por Louisa May Alcott / Elenco: Saoirse Ronan, Emma Watson, Florence Pugh, Eliza Scanlen, Laura Dern, Meryl Streep, Timothée Chalamet, Bob Odenkirk, Tracy Letts / Sinopse: Durante a guerra civil americana, quatro jovens vão tentando levar uma vida normal, dentro da medida do possível, tentando realizar seus sonhos, procurando o amor em suas vidas. Filme Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Figurino (Jacqueline Durran). Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Saoirse Ronan), Melhor Atriz Coadjuvante (Florence Pugh), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora Original (Alexandre Desplat).
Pablo Aluísio.
A história conta a vida de quatro jovens irmãs durante a guerra civil americana. Os homens foram para o campo de batalha, inclusive o pai das meninas. Elas então precisam sobreviver naqueles tempos duros, mas sem perder a graça e a felicidade da juventude que possuem. É um tempo para se tornarem mulheres felizes.
Cada uma delas tem sua própria personalidade, muito bem construída pelo roteiro. Jo (Saoirse Ronan) é a mais inteligente e sagaz. Ela quer ser escritora e começa a vender seus contos para um jornal local. Sua independência e forte personalidade a torna imune aos conceitos e caminhos que uma mulher da época precisava seguir. Ela não pensa em casamento e quer ter uma vida livre. Meg (Emma Watson) é a mais tradicional. Adora vestidos e bailes e planeja arranjar um bom casamento em seu futuro. É a mais bonita e promissora entre as irmãs. Amy (Florence Pugh) quer ser pintora. É uma garota bonita, também com personalidade explosiva. Para a tia é a única que pode se salvar, arranjando um casamento com um homem rico. Por fim há a tímida Beth (Eliza Scanlen), Pianista talentosa, terá o destino mais trágico entre as irmãs.
O filme, como não poderia deixar de ser, é uma delícia de se assistir. As jovens atrizes "duelam" entre si (no bom sentido, claro). Quem se sai melhor é justamente Saoirse Ronan. Eu já sabia que ela iria ofuscar suas colegas de elenco. Muito talentosa, já demonstrava que era excelente atriz quando era apenas uma garotinha de olhos grandes. Curiosamente Emma Watson não se destaca. Ela até pode ser uma celebridade e a mais famosa entre as garotas, mas aqui, no quesito puramente de atuação, ela fica até bem apagadinha. Ser celebridade e ser uma grande atriz são coisas diversas. Quem me surpreendeu foi a inglesa Florence Pugh. Dona de uma dicção perfeita (assista o filme legendado) ela tem as melhores cenas ao lado da grande Meryl Streep, que faz o papel de sua tia conservadora. Enfim, um filme realmente ótimo. Um dos melhores do ano. Aqui sim, tivemos uma indicação mais do que merecida.
Adoráveis Mulheres (Little Women, Estados Unidos, 2019) Direção: Greta Gerwig / Roteiro: Greta Gerwig, baseada no romance escrito por Louisa May Alcott / Elenco: Saoirse Ronan, Emma Watson, Florence Pugh, Eliza Scanlen, Laura Dern, Meryl Streep, Timothée Chalamet, Bob Odenkirk, Tracy Letts / Sinopse: Durante a guerra civil americana, quatro jovens vão tentando levar uma vida normal, dentro da medida do possível, tentando realizar seus sonhos, procurando o amor em suas vidas. Filme Vencedor do Oscar na categoria de Melhor Figurino (Jacqueline Durran). Indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Saoirse Ronan), Melhor Atriz Coadjuvante (Florence Pugh), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora Original (Alexandre Desplat).
Pablo Aluísio.
O Expresso Polar
Título no Brasil: O Expresso Polar
Título Original: The Polar Express
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis
Elenco: Tom Hanks, Chris Coppola, Michael Jeter, Nona Gaye, Peter Scolari, Brendan King
Sinopse:
Na véspera de Natal, um jovem garoto embarca em uma aventura mágica em direção ao Pólo Norte. Ele embarga em um trem encantado chamado Polar Express. E na viagem aprende sobre amizade, bravura e o espírito do Natal.
Comentários:
Robert Zemeckis adaptou a novela de Chris Van Allsburg e escreveu o roteiro desse filme. Só que ao invés de dirigir um filme convencional, com atores de carne e osso, ele decidiu ir por outro caminho, usando a computação gráfica. Utilizando a técnica de captação de movimentos, ele pensou que iria fazer algo próximo da perfeição. Não deu. Eu tive a oportunidade de assistir a esse filme no cinema, com a melhor projeção possível. E sinceramente falando não gostei do visual. Algo soou muito artificial, pouco realista. Claro, jamais seria igual ao mundo real, mas devo dizer que mesmo sob esse ponto de vista a imagem final deixou a desejar, em meu ponto de vista. O curioso é que todas as indicações ao Oscar vieram da parte sonora do filme. Expresso Polar foi indicado nas categorias de Melhor Música Original, Melhor Edição e mixagem de som. Tom Hanks sempre foi um dos atores que mais gostei no cinema. Para preservar sua simpatia e carisma o seu personagem digital não foge em nada de sua imagem real. A única diferença veio de um bigode chamativo. Enfim, não gostei muito. Porém devo dizer que não fazia parte do público alvo dessa produção, quando o assisti. Muito provavelmente as crianças vão apreciar mais. E isso, no final das contas, era o que desejava seus realizadores.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Polar Express
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis
Elenco: Tom Hanks, Chris Coppola, Michael Jeter, Nona Gaye, Peter Scolari, Brendan King
Sinopse:
Na véspera de Natal, um jovem garoto embarca em uma aventura mágica em direção ao Pólo Norte. Ele embarga em um trem encantado chamado Polar Express. E na viagem aprende sobre amizade, bravura e o espírito do Natal.
Comentários:
Robert Zemeckis adaptou a novela de Chris Van Allsburg e escreveu o roteiro desse filme. Só que ao invés de dirigir um filme convencional, com atores de carne e osso, ele decidiu ir por outro caminho, usando a computação gráfica. Utilizando a técnica de captação de movimentos, ele pensou que iria fazer algo próximo da perfeição. Não deu. Eu tive a oportunidade de assistir a esse filme no cinema, com a melhor projeção possível. E sinceramente falando não gostei do visual. Algo soou muito artificial, pouco realista. Claro, jamais seria igual ao mundo real, mas devo dizer que mesmo sob esse ponto de vista a imagem final deixou a desejar, em meu ponto de vista. O curioso é que todas as indicações ao Oscar vieram da parte sonora do filme. Expresso Polar foi indicado nas categorias de Melhor Música Original, Melhor Edição e mixagem de som. Tom Hanks sempre foi um dos atores que mais gostei no cinema. Para preservar sua simpatia e carisma o seu personagem digital não foge em nada de sua imagem real. A única diferença veio de um bigode chamativo. Enfim, não gostei muito. Porém devo dizer que não fazia parte do público alvo dessa produção, quando o assisti. Muito provavelmente as crianças vão apreciar mais. E isso, no final das contas, era o que desejava seus realizadores.
Pablo Aluísio.
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