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sábado, 7 de agosto de 2021

Meu Nome é Radio

O ator Cuba Gooding Jr ganhou o Oscar cedo em sua carreira. Melhor dizendo... foi cedo demais! Com isso ele foi atingido em cheio com a tal "maldição do Oscar" que segundo a lenda urbana acaba destruindo a carreira de atores e atrizes que levaram o cobiçado prêmio máximo de Hollywood em uma fase ainda muito precoce de suas carreiras. Dizem as más línguas que a inveja dos veteranos e veteranas, que muitas vezes ficam décadas sem nem ao menos ser indicados, leva ao boicote da vida artística desses jovens premiados. E depois disso tudo vai por água abaixo, é ladeira à toda velocidade. Até que faz sentido se formos analisar nesse ponto de vista. A inveja e o ressentimento se tornam armas poderosas nas mãos de pessoas poderosas e ricas em Hollywood.

Pois bem, Cuba Gooding Jr pensou que teria novas chances no Oscar com esse "Meu Nome é Radio". Claro que não deu certo! Como escreveu um mordaz crítico nos Estados Unidos, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. E olha que apesar de tudo não considero esse um filme ruim. Poderia até dizer que o roteiro é um pouco fraco, mas não chega a ser nem perto do desprezível. Tem um elenco coadjuvante muito bom, contando com o sempre bom Ed Harris. Só que é aquela coisa, os veteranos não iriam deixar passar em branco as pretensões do Cuba. Com isso ele ganhou uma indicação sim, mas não foi do Oscar, foi do Framboesa de Ouro! Que maldade...

Meu Nome é Radio (Radio, Estados Unidos, 2003) Direção: Michael Tollin / Roteiro: Mike Rich, Gary Smith / Elenco: Cuba Gooding Jr, Ed Harris, Debra Winger / Sinopse: O filme conta a história de um treinador de ensino médio (High School nos Estados Unidos) que precisa lidar com um homem com desenvolvimento mental retardado.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Nem que a Vaca Tussa

Título no Brasil: Nem que a Vaca Tussa
Título Original: Home on the Range
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Will Finn, John Sanford
Roteiro: Will Finn, John Sanford
Elenco: Judi Dench, Cuba Gooding Jr, Jennifer Tilly, Steve Buscemi, Estelle Harris, Randy Quaid

Sinopse:
No velho oeste, três vaquinhas se unem para ajudar a manter a fazenda onde sempre viveram e que agora corre risco por causa de um malfeitor e de dívidas da proprietária, uma senhora bondosa. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação.

Comentários:
Fazia muitos anos que os estúdios Disney não  profuzia mais animações ao estilo clássico, chamado hoje em dia de animação 2D. Assim causou surpresa no mercado quando os executivos da Disney anunciaram a produção dessa animação intitulada "Home on the Range", com técnicas de animação bem tradicionais, sem o uso intensivo da tecnologia digital como havia se tornado comum. Era um desenho animado de acordo com os valores da velha escola. O resultado ficou muito bom, bem nostálgico, muito embora a Disney percebesse que as crianças atuais preferiam mesmo animações digitais, de preferência em 3D. Não foi assim um grande sucesso de bilheteria. De qualquer maneira essa produção serviu para resgatar o antigo modo de fazer esse tipo de filme, o mesmo que havia criado lá atrás toda a tradição cinematográfica da própria Disney.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de março de 2020

Neve pra Cachorro

Título no Brasil: Neve pra Cachorro
Título Original: Snow Dogs
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Brian Levant
Roteiro: Jim Kouf, Tommy Swerdlow
Elenco: Cuba Gooding Jr, James Coburn, Nichelle Nichols, M. Emmet Walsh, Graham Greene, Brian Doyle-Murray

Sinopse:
Quando o dentista de Miami Ted Brooks (Cuba Gooding Jr) descobre que sua mãe biológica faleceu e que ele foi nomeado em seu testamento, ele viaja para o Alasca para reivindicar sua herança. Em vez do grande pedaço de mudança que muitas pessoas esperariam, Ted recebe de herança uma matilha de cães de trenó que era de sua propriedade.

Comentários:
Não faz muito tempo comentei aqui no blog o filme "Togo" sobre uma história real (muito bonita, por sinal) envolvendo cães de trenô no Alasca. Esse filme aqui não tem tantas pretensões a não ser animar e divertir. É uma produção da Disney estrelada pelo ator Cuba Gooding Jr. Ele inclusive foi pego em cheio pela tal "maldição do Oscar", aquela que afirma que quando um ator ou atriz são premiados jovens demais, é sinal que a carreira vai afundar rapidamente. Com o Cuba foi assim mesmo, seguindo o script. Ele era ainda bem desconhecido quando foi premiado por sua atuação em "Jerry Maguire" no ano de 1996. Cedo demais para ganhar um prêmio tão importante. E a partir daí, não deu outra, foi ladeira abaixo. Pelo menos ele poderia aproveitar o trenô com os cães para ter uma queda mais segura. No mais o que temos aqui é um filme até que bem produzido, afinal tem o selo da Disney, porém mais recomendado para crianças ou para um tipo de público mais bocó.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Os Donos da Rua

Título no Brasil: Os Donos da Rua
Título Original: Boyz n the Hood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Singleton
Roteiro: John Singleton
Elenco: Cuba Gooding Jr, Laurence Fishburne, Hudhail Al-Amir, Angela Bassett, Lexie Bigham, Morris Chestnut

Sinopse:
O filme "Os Donos da Rua" conta a história de três jovens negros que vivem no gueto Crenshaw de Los Angeles, dissecando questões de raça, relacionamento, violência e perspectivas futuras. Roteiro inspirado em fatos reais. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção e melhor roteiro original.

Comentários:
O melhor momento do diretor John Singleton no cinema. Ele inclusive levou indicação dupla ao Oscar por seu trabalho nesse filme, concorrendo como melhor diretor e roteirista. Nada mal. Aqui o foco é na vida do jovem suburbano, negro e pobre da cidade de Los Angeles. Uma saída para muitos deles seria entrar para o mundo do crime, das gangues violentas, algo que definitivamente nenhum pai iria querer para seus filhos. Laurence Fishburne interpreta o pai que luta para que sua família encontre um destino melhor, incentivando os jovens a praticarem esportes, estudarem, irem para a universidade. O oposto disso seria justamente a vida nas ruas, com uma arma na mão, correndo o risco de morte por parte de uma polícia muitas vezes violenta e racista. Assim "Boyz n the Hood" seria uma espécie de "filme de Spike Lee" com mais violência e ação. A trilha sonora também é destaque, principalmente para os admirares de hip-hop e rap. Enfim, um bom filme que procura retratar o dia a dia da comunidade afro-americana numa periferia de uma grande cidade dos Estados Unidos durante os anos 90.

Pablo Aluísio.

sábado, 15 de novembro de 2014

A Última Bala

Título no Brasil: A Última Bala
Título Original: One In The Chamber 
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Anchor Bay Films
Direção: William Kaufman
Roteiro: Derek Kolstad, Benjamin Shahrabani
Elenco: Cuba Gooding Jr, Dolph Lundgren, Billy Murray, Louis Mandylor

Sinopse:
Depois de ser perseguido ferozmente pelas autoridades dos Estados Unidos, um grupo de criminosos e mercenários resolve ir para a Europa Oriental, onde o mercado negro oferece excelentes oportunidades de trabalho para esse tipo de gente. Uma vez lá começa um perigoso jogo de gato e rato, onde os caçadores se tornam as presas da noite para o dia. Apenas os fortes continuarão de pé ao fim da caçada.

Comentários:
Se tem um ator que foi atingido em cheio pela chamada "Maldição do Oscar" esse foi certamente Cuba Gooding Jr. Ele era apenas um novato no cinema quando levantou a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme "Jerry Maguire" em 1996. Depois disso desceu ladeira abaixo e nunca mais conseguiu chegar nem ao menos perto das glórias conquistadas nesse comecinho de carreira. Para piorar começou a aparecer em um monte de filmes B sem importância, tentando emplacar em praticamente todos os gêneros - da comédia pastelão ao policial - mas jamais conseguiu se firmar em nenhum deles. Agora parte para os filmes de ação. O problema é que simplesmente não convence no papel de um atirador de elite e assassino profissional. Se Dolph Lundgren também não estivesse no elenco seria muito complicado convencer um fã de filmes de ação a encarar essa fita, que inclusive não chegou sequer a ser lançada nos cinemas americanos, indo parar diretamente no mercado de DVD e Blu-Ray. Todo rodado na República Tcheca, onde os custos são bem menores, podemos destacar um ou outro momento mais interessante, porém no geral é realmente um filme bem descartável, desses que não irão fazer muita falta em sua coleção. Melhor mesmo rever a franquia "The Expendables".

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O Mordomo da Casa Branca

Título no Brasil: O Mordomo da Casa Branca
Título Original: The Butler
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Follow Through Productions
Direção: Lee Daniels
Roteiro: Danny Strong, Wil Haygood
Elenco: Forest Whitaker, Oprah Winfrey, John Cusack, Mariah Carey, Vanessa Redgrave, Cuba Gooding Jr, James Marsden, Alan Rickman, Jane Fonda

Sinopse: 
Baseado em fatos reais o filme conta a história de Cecil Gaines (Forest Whitaker), pobre e negro, nascido em um dos estados sulistas mais racistas dos Estados Unidos. Após testemunhar seu pai ser morto por um branco que não sofreu qualquer condenação por esse assassinato, ele começa a aprender uma nova profissão, a de serviçal na fazenda rural onde mora. Conforme os anos passam ele começa a melhorar de vida, inclusive trabalhando em grandes hotéis, até ser admitido para ser mordomo na Casa Branca, exercendo essa função por mais de 30 anos.

Comentários:
Filme que tem causado grande repercussão nos Estados Unidos. Não é para menos já que conta a história do homem que vê sua vida passando, servindo como mordomo da Casa Branca, ao mesmo tempo em que vai testemunhando as mudanças sociais pelas quais passa a sociedade americana. Ele chega na Casa Branca durante a presidência de Dwight D. Eisenhower, ainda nos anos 1950, e só se aposenta durante os anos presidenciais do republicano Ronald Reagan. O roteiro é extremamente bem escrito e mostra nos dois filhos de Cecil o destino de muitos jovens negros daquela época. Um deles se torna ativista, entra para os Panteras Negras e começa a lutar pelos direitos civis dos negros. O outro resolve ir por um caminho diferente e se torna soldado do exército americano durante a Guerra do Vietnã. Com isso a família de Cecil acaba sendo um alegoria do que foi toda a história dos negros americanos durante aqueles anos turbulentos.

Conforme a imprensa dos EUA revelou recentemente alguns eventos mostrados no filme são meramente ficcionais mas isso em nada diminui a ótima qualidade cinematográfica desse "O Mordomo da Casa Branca". Em termos de elenco o espectador encontrará uma galeria de estrelas mas como não poderia ser diferente quem rouba todas as atenções é mesmo o ator Forest Whitaker no papel principal. Ele tem uma atuação magistral mostrando o mordomo Cecil desde sua juventude até seus dias de velhice e aposentadoria. A apresentadora de TV Oprah Winfrey interpreta sua esposa e se saí muito bem. Embora não sejam parecidos fisicamente com os personagens que interpretam os atores John Cusack (Nixon), James Marsden (Kennedy) e Alan Rickman (Reagan) conseguem trazer para o filme a essência dos presidentes que interpretam. A direção também é muito bem realizada, procurando nunca cair na pieguice mas sem perder a emoção em nenhum momento. Enfim, grande filme, bela mensagem e uma forma muito didática e agradável de contar parte da história americana do século XX. Seja você ativista ou não, assista, pois é uma excelente obra cinematográfica.

Pablo Aluísio.

sábado, 12 de outubro de 2013

Pearl Harbor

Nas vésperas do ataque à base da marinha americana em Pearl Harbor, fato histórico que motivou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o militar Rafe (Ben Affleck) acaba se apaixonando pela bela enfermeira de base Evelyn (Kate Beckinsale). Enquanto isso seu grande amigo Danny (Josh Hartnett) entra para as força aérea americana para lutar em uma provável guerra que está prestes a eclodir. O destino de ambos se cruzarão após o infame ataque a Pearl Harbor. Para muitos críticos de cinema o fato é que não se fazem mais bons filmes de guerra como antigamente. Nem toda a tecnologia do mundo em efeitos digitais consegue mudar esse panorama. Essa produção é sempre citada como um exemplo disso. Na verdade "Pearl Harbor" foi uma tentativa de repetir o sucesso de Titanic. O esquema do roteiro é praticamente o mesmo: um lindo romance bem no meio de um grande acontecimento histórico.
Não deu lá muito certo. O casal protagonista não mostra química entre si: Ben Affleck (mais canastrão do que nunca) e Kate Beckinsale simplesmente não convencem.

De bom o filme tem a melhor e a mais perfeita reconstituição em computação gráfica do ataque à base americana no Havaí mas isso, sob um ponto de vista crítico, é muito pouco para justificar tanta trama desnecessária e cansativa. O filme é longo demais e pretensioso além da conta. Também pudera, o diretor é um dos mais vazios de sua geração em Hollywood. Não há como negar, dessa safra de cineastas Michael Bay só não é pior mesmo que Roland Emmerich! Ambos não conseguem fazer cinema de verdade. Recentemente Bay abriu o jogo e confessou que faz filmes para adolescentes, daqueles que infestam os multiplex de shopping centers da vida. Assim esse "Pearl Harbor" passa longe de ser um filme do naipe de "A Um Passo da Eternidade". Aliás comparar as duas obras chega mesmo a ser uma grande heresia.

Pearl Harbor (Idem, Estados Unidos, 2001) Direção: Michael Bay / Roteiro: Randall Wallace / Elenco: Ben Affleck, Kate Beckinsale, Josh Hartnett, Cuba Gooding Jr, Jon Voight, Alec Baldwin / Sinopse: Dois amigos, que se consideram irmãos, vivenciam momentos diferentes em suas vidas antes e depois do grande ataque japonês ao porto militar americano de Pearl Harbor no Havaí durante a Segunda Guerra Mundial.

Pablo Aluísio.

sábado, 5 de janeiro de 2008

American Crime Story

Todo mundo ainda se lembra do caso de assassinato da ex-esposa de O.J. Simpson. Essa morte foi tão explorada pela mídia que chegou a cansar, saturar. Depois de alguns anos o ator John Travolta resolveu produzir essa série que conta justamente esse acontecimento trágico. Para quem não recorda em detalhes é uma boa oportunidade para conferir os bastidores de tudo o que aconteceu. A jovem esposa de O.J. foi assassinada juntamente ao lado de seu suposto namorado no corredor de sua bela casa em um bairro chique de Los Angeles. Ela foi esfaqueada várias vezes no pescoço com requintes de extrema brutalidade. O mesmo aconteceu com o rapaz que estava com ela no momento do crime.

Com histórico de violência doméstica logo as suspeitas recaíram sobre O.J. Várias pistas confirmavam isso, até sangue dele foi encontrado na cena do crime, mas... provando que a justiça americana não é lá essa maravilha toda que dizem por aí. ele acabou inocentado pela força de seu status de celebridade e dinheiro, muito dinheiro. Claro que uma série onde todos já sabem de antemão o que vai acontecer (O.J. escapou da prisão apesar de ter todas as provas contra ele) o programa perde um pouco da graça, Mesmo assim esse primeiro episódio me deixou bem satisfeito. Além do bom elenco que conta com um John Travolta com forte maquiagem (o ator interpreta o advogado Robert Shapiro) o roteiro é muito interessante e até mesmo revelador. Vale a pena acompanhar.

American Crime Story 1.01 - From the Ashes of Tragedy (EUA, 2016) Direção: Ryan Murphy / Roteiro: Jeffrey Toobin, Scott Alexander / Elenco: Cuba Gooding Jr, John Travolta, David Schwimmer, Nathan Lane, Bruce Greenwood./ Sinopse: A série resgata o conturbado caso envolvendo o ídolo do esporte americano OJ Simpson. Ele foi acusado de ter matado sua ex-esposa e o namorado dela na ocasião de sua morte. Levado a julgamento o caso teve um desfecho que chocou a sociedade americana.

Pablo Aluísio.