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sábado, 25 de abril de 2020

Blaze, o Escândalo

Título no Brasil: Blaze, o Escândalo
Título Original: Blaze
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Ron Shelton
Roteiro: Huey Perry
Elenco: Paul Newman, Lolita Davidovich, Jerry Hardin, Gailard Sartain, Jeffrey DeMunn, Richard Jenkins

Sinopse:
Earl Long (Paul Newman) é um político tradicional e populer que consegue se eleger para o cargo de governador da Louisiana, estado do sul dos Estados Unidos, com forte tradição evangélica e conservadora. Só que sua carreira é abalada após a imprensa descobrir um escândalo envolvendo sua vida pessoal. História baseada em fatos reais. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Direção de Fotografia (Haskell Wexler).

Comentários:
É a velha história de político que aparece publicamente como um exemplo, mas que esconde diversos segredos que chocariam seus eleitores. No caso aqui o veterano (e excelente ator) Paul Newman interpretou uma figura que se tornou infame no cenário político americano após a descoberta de que ele tinha um caso amoroso escandaloso com uma prostituta e dançarina de clubes de strip-tease chamada Blaze Starr (Lolita Davidovich). Um espertalhão de boa lábia e mentiroso contumaz, como é comum em políticos populistas. O curioso é que o diretor resolveu selecionar uma atriz completamente novata no cinema para esse papel e logo para contracenar em seu primeiro filme com uma lenda do porte de Newman. Apesar de tudo a dupla deu certo na tela. Lolita foi até muito elogiada por sua atuação na época de lançamento do filme. Outro aspecto curioso desse filme é que o principal biógrafo da vida de Paul Newman, o escritor Shawn Levy, afirmou que Paul Newman aceitou fazer o filme porque a história dele se parecia muito com sua vida pessoa. O ator posava publicamente de bom marido, casado por várias décadas com uma mesma mulher, mas mantinha diversas amantes escondidas, numa verdadeira vida dupla. A vida imita a arte ou a arte imita a vida? Eis a questão.

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 4 de março de 2020

O Expresso Polar

Título no Brasil: O Expresso Polar
Título Original: The Polar Express
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis
Elenco: Tom Hanks, Chris Coppola, Michael Jeter, Nona Gaye, Peter Scolari, Brendan King

Sinopse:
Na véspera de Natal, um jovem garoto embarca em uma aventura mágica em direção ao Pólo Norte. Ele embarga em um trem encantado chamado Polar Express. E na viagem aprende sobre amizade, bravura e o espírito do Natal.

Comentários:
Robert Zemeckis adaptou a novela de  Chris Van Allsburg e escreveu o roteiro desse filme. Só que ao invés de dirigir um filme convencional, com atores de carne e osso, ele decidiu ir por outro caminho, usando a computação gráfica. Utilizando a técnica de captação de movimentos, ele pensou que iria fazer algo próximo da perfeição. Não deu. Eu tive a oportunidade de assistir a esse filme no cinema, com a melhor projeção possível. E sinceramente falando não gostei do visual. Algo soou muito artificial, pouco realista. Claro, jamais seria igual ao mundo real, mas devo dizer que mesmo sob esse ponto de vista a imagem final deixou a desejar, em meu ponto de vista. O curioso é que todas as indicações ao Oscar vieram da parte sonora do filme. Expresso Polar foi indicado nas categorias de Melhor Música Original, Melhor Edição e mixagem de som. Tom Hanks sempre foi um dos atores que mais gostei no cinema. Para preservar sua simpatia e carisma o seu personagem digital não foge em nada de sua imagem real. A única diferença veio de um bigode chamativo. Enfim, não gostei muito. Porém devo dizer que não fazia parte do público alvo dessa produção, quando o assisti. Muito provavelmente as crianças vão apreciar mais. E isso, no final das contas, era o que desejava seus realizadores.

Pablo Aluísio.