Título no Brasil: Gravidade
Título Original: Gravity
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris
Sinopse:
Durante uma missão espacial de conserto do telescópio Hubble, uma tripulação americana passa por uma terrível situação ao ter que enfrentar os efeitos da destruição de um satélite espião russo no espaço. Seus detritos e destroços se tornam verdadeiras ameaças para a sobrevivência de todos. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Direção (Alfonso Cuarón), Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem de Som, Fotografia, Edição e Trilha Sonora Original.
Comentários:
Nunca se viu na história do cinema uma missão espacial tão desastrosa como essa. Absolutamente tudo que poderia dar errado acaba acontecendo. É a lei de Murphy elevada à nona potência. Nem em "Apolo 13" vimos nada parecido. A diferença é que enquanto no filme estrelado por Tom Hanks víamos a reconstituição de uma missão espacial real, aqui em "Gravidade" tudo é ficção e onde há mera ficção a imaginação literalmente ganha asas. De fato o enredo é dos mais imaginativos que já vi e tudo aparece potencializado por uma qualidade técnica simplesmente perfeita, mostrando o nível técnico que o cinema americano alcançou! Claro que muita gente saiu do cinema reclamando pela falta de veracidade de tudo o que acontece mas pensem bem, a vocação de "Gravidade" é realmente de aventura. Estamos na presença de uma aventura espacial que se fosse realizada no passado distante poderia até mesmo ser estrelado por um Errol Flynn da vida.
Não é aquele tipo de filme de ficção que você deva levar muito à sério, pelo contrário, aqui o importante é curtir o show de efeitos digitais e o clima de aventura que atravessa o filme de ponta a ponta. Penso inclusive que "Gravidade" é o mais pipoca de todos os filmes indicados ao Oscar esse ano. Há um clima acentuamente fantasioso que deseja acima de tudo divertir sua platéia. Assim não adiante procurar por algo ao estilo "2001 - Uma Odisséia no Espaço", afinal "Gravidade" não tem essa pretensão. É, como eu disse, uma aventura espacial extremamente bem realizada e nada mais. E por fim o que dizer da Sandra Bullock? Bem, ela tem experiência em desastres, haja visto sua carreira. Bullock é totalmente irregular, concorre ao Oscar em um ano, ao Framboesa de Ouro no outro e segue em frente. Vai do céu ao inferno em questão de meses. Aqui ela praticamente segura o filme inteiro, pois os demais personagens são meramente secundários. Em vista disso merece elogios. Em conclusão temos aqui de fato uma produção extremamente bem realizada, com direção segura e que mantém o ritmo, certamente merecedora de todos os Oscars técnicos que venceu mas que tem em sua essência o puro entretenimento, sem maiores pretensões em se tornar um cult movie no futuro.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Reféns
Título no Brasil: Reféns
Título Original: Trespass
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Karl Gajdusek
Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet
Sinopse:
Kyle Miller (Nicolas Cage) é um comerciante de diamantes que tem uma bela casa e uma família formada por sua linda esposa Sarah (Nicole Kidman) e sua filha Avery (Liana Liberato). Sua rotina feliz porém é brutalmente interrompida quando um grupo de criminosos invade sua casa para roubar as pedras preciosas. A partir daí se instala um jogo mortal de ameaças e violência.
Comentários:
Sinceramente estava esperando um abacaxi daqueles! O filme foi tão criticado em seu lançamento que pensei tratar-se de outro filmeco da carreira de Nicolas Cage. Bobagem, "Reféns" passa longe de ser tão ruim como disseram. Na verdade posso dizer que como thriller e dentro de sua proposta ele cumpre muito bem seus objetivos. O roteiro vai explorando essa situação de desespero, jogando com várias reviravoltas ao longo da projeção. Algumas delas soam forçadas mas outras me agradaram. Kidman está lindissima no começo do enredo, mostrando que idade nem sempre rima com perda da beleza e charme, basta apenas saber envelhecer com elegância. Cage está até bem interessante em seu personagem. Ao invés de ser o herói cool de ação de seus últimos filmes (ruins) ele interpreta um típico pai de família americano que negocia no mercado de diamantes e se vê envolvido numa situação limite. O cineasta Joel Schumacher dirige o filme. Como eu já tive oportunidade de escrever aqui antes ele é um profissional irregular, com altos e baixos na carreira. Esse filme aqui eu colocaria entre seus trabalhos medianos, nem se enfileira com seus melhores momentos e nem tampouco pode ser considerado uma de suas porcarias infames (como aquele Batman que todos odeiam). Um filme com pouco mais de 90 minutos (duração ideal) que certamente se transforma em um bom passatempo para um domingo à tarde preguiçoso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Trespass
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Karl Gajdusek
Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet
Sinopse:
Kyle Miller (Nicolas Cage) é um comerciante de diamantes que tem uma bela casa e uma família formada por sua linda esposa Sarah (Nicole Kidman) e sua filha Avery (Liana Liberato). Sua rotina feliz porém é brutalmente interrompida quando um grupo de criminosos invade sua casa para roubar as pedras preciosas. A partir daí se instala um jogo mortal de ameaças e violência.
Comentários:
Sinceramente estava esperando um abacaxi daqueles! O filme foi tão criticado em seu lançamento que pensei tratar-se de outro filmeco da carreira de Nicolas Cage. Bobagem, "Reféns" passa longe de ser tão ruim como disseram. Na verdade posso dizer que como thriller e dentro de sua proposta ele cumpre muito bem seus objetivos. O roteiro vai explorando essa situação de desespero, jogando com várias reviravoltas ao longo da projeção. Algumas delas soam forçadas mas outras me agradaram. Kidman está lindissima no começo do enredo, mostrando que idade nem sempre rima com perda da beleza e charme, basta apenas saber envelhecer com elegância. Cage está até bem interessante em seu personagem. Ao invés de ser o herói cool de ação de seus últimos filmes (ruins) ele interpreta um típico pai de família americano que negocia no mercado de diamantes e se vê envolvido numa situação limite. O cineasta Joel Schumacher dirige o filme. Como eu já tive oportunidade de escrever aqui antes ele é um profissional irregular, com altos e baixos na carreira. Esse filme aqui eu colocaria entre seus trabalhos medianos, nem se enfileira com seus melhores momentos e nem tampouco pode ser considerado uma de suas porcarias infames (como aquele Batman que todos odeiam). Um filme com pouco mais de 90 minutos (duração ideal) que certamente se transforma em um bom passatempo para um domingo à tarde preguiçoso.
Pablo Aluísio.
Domínio - Prequel do Exorcista
Título no Brasil: Domínio - Prequel do Exorcista
Título Original: Dominion - Prequel to the Exorcist
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions
Direção: Paul Schrader
Roteiro: William Wisher Jr., Caleb Carr
Elenco: Stellan Skarsgård, Gabriel Mann, Clara Bellar
Sinopse:
Dois padres católicos, entre eles Lankester Merrin (Stellan Skarsgård), são enviados para a África para monitorarem a descoberta de uma antiga e desconhecida igreja soterrada pelas areias do deserto. Assim que entram no local descobrem que aquela igreja foge dos padrões convencionais. Dedicada ao anjo Gabriel, que na tradição teria vencido Lúcifer e seus demônios, ela esconde sob seu altar um terrível segredo envolvendo um mal milenar. Ao abrir aquelas portas os padres também abrem, sem saber, os próprios portões do inferno.
Comentários:
Esse filme mostra como foi confusa a volta da franquia "O Exorcista" para os cinemas. Essa produção foi dirigida pelo cineasta Paul Schrader. A produtora Morgan Creek não gostou do resultado. O projeto foi arquivado, embora quase concluído. O cineasta Renny Harlin finalizou assim a versão de "O Exorcista: O Início" e foi mal recebido por público e crítica. A Morgan Creek então voltou atrás e contratou novamente Schrader para terminar seu filme original. E é justamente isso que conferimos aqui em "Dominion: Prequel to the Exorcist". Embora não seja um grande filme consegue ser melhor do que a versão de Harlin, que ficou muito obcecado com efeitos digitais e esqueceu de desenvolver o lado de suspense e terror de sua obra cinematográfica. "Dominion" se mostra mais sofisticado sob esse ponto de vista. O enredo é melhor trabalhado e não abraça tantas soluções apelativas como o filme anterior. Também mostra problemas de produção pois como foi um projeto arquivado, desarquivado e montado meio que às pressas (para ser lançada pela Warner em 2005) mostra uma certa vacilação em torno do desenvolvimento dos acontecimentos e uma pobreza maior em termos de efeitos especiais. Mesmo assim é bem interessante, um projeto que espera-se não seja o último envolvendo a marca "O Exorcista".
Pablo Aluísio.
Título Original: Dominion - Prequel to the Exorcist
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions
Direção: Paul Schrader
Roteiro: William Wisher Jr., Caleb Carr
Elenco: Stellan Skarsgård, Gabriel Mann, Clara Bellar
Sinopse:
Dois padres católicos, entre eles Lankester Merrin (Stellan Skarsgård), são enviados para a África para monitorarem a descoberta de uma antiga e desconhecida igreja soterrada pelas areias do deserto. Assim que entram no local descobrem que aquela igreja foge dos padrões convencionais. Dedicada ao anjo Gabriel, que na tradição teria vencido Lúcifer e seus demônios, ela esconde sob seu altar um terrível segredo envolvendo um mal milenar. Ao abrir aquelas portas os padres também abrem, sem saber, os próprios portões do inferno.
Comentários:
Esse filme mostra como foi confusa a volta da franquia "O Exorcista" para os cinemas. Essa produção foi dirigida pelo cineasta Paul Schrader. A produtora Morgan Creek não gostou do resultado. O projeto foi arquivado, embora quase concluído. O cineasta Renny Harlin finalizou assim a versão de "O Exorcista: O Início" e foi mal recebido por público e crítica. A Morgan Creek então voltou atrás e contratou novamente Schrader para terminar seu filme original. E é justamente isso que conferimos aqui em "Dominion: Prequel to the Exorcist". Embora não seja um grande filme consegue ser melhor do que a versão de Harlin, que ficou muito obcecado com efeitos digitais e esqueceu de desenvolver o lado de suspense e terror de sua obra cinematográfica. "Dominion" se mostra mais sofisticado sob esse ponto de vista. O enredo é melhor trabalhado e não abraça tantas soluções apelativas como o filme anterior. Também mostra problemas de produção pois como foi um projeto arquivado, desarquivado e montado meio que às pressas (para ser lançada pela Warner em 2005) mostra uma certa vacilação em torno do desenvolvimento dos acontecimentos e uma pobreza maior em termos de efeitos especiais. Mesmo assim é bem interessante, um projeto que espera-se não seja o último envolvendo a marca "O Exorcista".
Pablo Aluísio.
Missão Babilônia
Título no Brasil: Missão Babilônia
Título Original: Babylon A.D
Ano de Produção: 2008
País: Inglaterra, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Mathieu Kassovitz
Elenco: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Charlotte Rampling, Gérard Depardieu
Sinopse:
Baseado na obra de Maurice G. Dantec, "Babylon A.D" mostra os eventos que ocorrem quando o veterano e mercenário Toorop (Vin Diesel) é contratado para levar uma jovem até os Estados Unidos em segurança. O mundo ao redor está desmoronando em violência extrema e caos social, por isso a viagem não será das mais tranquilas. Além disso a jovem guarda um enorme segredo que mudará inclusive a ciência e a religião tal como conhecemos.
Comentários:
"Missão Babilônia" surpreende. No começo você pensa que vai assistir mais um filme estrelado pelo brucutu Vin Diesel mas assim que o filme começa você vai percebendo que tem algo interessante no ar. A estrutura do roteiro é na média - a velha coisa de cara durão tendo que levar duas mulheres sãs e salvas para os Estados Unidos. Até aí tudo bem. O que há de diferente nessa produção é seu sub texto que consegue se conectar com ícones religiosos tradicionais (como a virgem Maria) sem com isso se tornar nem ofensivo e nem desrespeitoso. A garota que fica sob a proteção do personagem de Vin Diesel não é uma jovem comum. Ela guarda um segredo que se revelará a grande sacada do filme (e que obviamente por respeito a você leitor não vou entregar aqui nessa resenha). Quando tudo é finalmente revelado você pensa consigo mesmo: "Olha, isso foi intrigante e interessante!". A produção também me chamou bastante a atenção pois a trama é passada em um futuro não muito distante e o planeta, superpovoado, não se transformou em um lugar bacana para se viver, muito pelo contrário, o clima é sufocante, as cidades opressivas e o ambiente como um todo bem hostil contra todo mundo. O filme também apresenta um elenco de apoio com atores de classe como Charlotte Rampling (sempre com muita elegância em cena) e Gérard Depardieu (usando uma maquiagem sutil mas bem chamativa). Olhando sob esse ponto de vista "Babylon A.D" é de fato uma caixinha de surpresas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Babylon A.D
Ano de Produção: 2008
País: Inglaterra, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Mathieu Kassovitz
Elenco: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Charlotte Rampling, Gérard Depardieu
Sinopse:
Baseado na obra de Maurice G. Dantec, "Babylon A.D" mostra os eventos que ocorrem quando o veterano e mercenário Toorop (Vin Diesel) é contratado para levar uma jovem até os Estados Unidos em segurança. O mundo ao redor está desmoronando em violência extrema e caos social, por isso a viagem não será das mais tranquilas. Além disso a jovem guarda um enorme segredo que mudará inclusive a ciência e a religião tal como conhecemos.
Comentários:
"Missão Babilônia" surpreende. No começo você pensa que vai assistir mais um filme estrelado pelo brucutu Vin Diesel mas assim que o filme começa você vai percebendo que tem algo interessante no ar. A estrutura do roteiro é na média - a velha coisa de cara durão tendo que levar duas mulheres sãs e salvas para os Estados Unidos. Até aí tudo bem. O que há de diferente nessa produção é seu sub texto que consegue se conectar com ícones religiosos tradicionais (como a virgem Maria) sem com isso se tornar nem ofensivo e nem desrespeitoso. A garota que fica sob a proteção do personagem de Vin Diesel não é uma jovem comum. Ela guarda um segredo que se revelará a grande sacada do filme (e que obviamente por respeito a você leitor não vou entregar aqui nessa resenha). Quando tudo é finalmente revelado você pensa consigo mesmo: "Olha, isso foi intrigante e interessante!". A produção também me chamou bastante a atenção pois a trama é passada em um futuro não muito distante e o planeta, superpovoado, não se transformou em um lugar bacana para se viver, muito pelo contrário, o clima é sufocante, as cidades opressivas e o ambiente como um todo bem hostil contra todo mundo. O filme também apresenta um elenco de apoio com atores de classe como Charlotte Rampling (sempre com muita elegância em cena) e Gérard Depardieu (usando uma maquiagem sutil mas bem chamativa). Olhando sob esse ponto de vista "Babylon A.D" é de fato uma caixinha de surpresas.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de abril de 2014
Cruzada
Título no Brasil: Cruzada
Título Original: Kingdom of Heaven
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Monahan
Elenco: Orlando Bloom, Eva Green, Liam Neeson, Jeremy Irons, Liam Neeson, Alexander Siddig
Sinopse:
Produção de 130 milhões de dólares que recria o contexto histórico das grandes cruzadas quando a Igreja, unida aos nobres europeus da idade média, resolveram libertar Jerusalém e a Terra Santa das mãos dos muçulmanos infiéis. Para isso foi formado um exército que rumou em direção à cidade onde travou-se uma verdadeira batalha pela posse da região.
Comentários:
Muita gente não gostou desse "Cruzada". Eu até entendo a razão. Afinal de contas o filme era dirigido por Ridley Scott e só esse fato já levava muitos a pensarem que teríamos pela frente algo parecido com "Gladiador" ou até mesmo "Falcão Negro em Perigo". Trocando em miúdos, muitos pensaram que iriam assistir a um filme com muita adrenalina, só que passada na Idade Média. Quando chegaram ao cinema se depararam com um roteiro cheio de detalhes, mostrando intrigas políticas envolvendo os cruzados. Certamente não é aquele tipo de produção que você vai ver os cavaleiros templários em batalhas sem fim contra os muçulmanos. Há uma preocupação legítima do roteiro em explicar o contexto histórico onde tudo se desenvolveu. Talvez por essa razão muita gente achou o filme simplesmente chato. Não foi o meu caso. Gosto bastante de história e ver um texto assim tão caprichoso em mostrar aqueles eventos me deixou muito satisfeito - e até surpreendido! O filme só não é uma obra prima por causa do elenco que tem suas falhas. Tentaram alçar o inexpressivo Orlando Bloom ao estrelato mas aqui ele prova porque nunca virou um astro. Ainda bem que temos atores do porte de um Jeremy Irons para salvar tudo do mero ordinário. É um filme diferente de Ridley Scott mas muito bom no saldo final, apesar de certos tropeços. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kingdom of Heaven
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Monahan
Elenco: Orlando Bloom, Eva Green, Liam Neeson, Jeremy Irons, Liam Neeson, Alexander Siddig
Sinopse:
Produção de 130 milhões de dólares que recria o contexto histórico das grandes cruzadas quando a Igreja, unida aos nobres europeus da idade média, resolveram libertar Jerusalém e a Terra Santa das mãos dos muçulmanos infiéis. Para isso foi formado um exército que rumou em direção à cidade onde travou-se uma verdadeira batalha pela posse da região.
Comentários:
Muita gente não gostou desse "Cruzada". Eu até entendo a razão. Afinal de contas o filme era dirigido por Ridley Scott e só esse fato já levava muitos a pensarem que teríamos pela frente algo parecido com "Gladiador" ou até mesmo "Falcão Negro em Perigo". Trocando em miúdos, muitos pensaram que iriam assistir a um filme com muita adrenalina, só que passada na Idade Média. Quando chegaram ao cinema se depararam com um roteiro cheio de detalhes, mostrando intrigas políticas envolvendo os cruzados. Certamente não é aquele tipo de produção que você vai ver os cavaleiros templários em batalhas sem fim contra os muçulmanos. Há uma preocupação legítima do roteiro em explicar o contexto histórico onde tudo se desenvolveu. Talvez por essa razão muita gente achou o filme simplesmente chato. Não foi o meu caso. Gosto bastante de história e ver um texto assim tão caprichoso em mostrar aqueles eventos me deixou muito satisfeito - e até surpreendido! O filme só não é uma obra prima por causa do elenco que tem suas falhas. Tentaram alçar o inexpressivo Orlando Bloom ao estrelato mas aqui ele prova porque nunca virou um astro. Ainda bem que temos atores do porte de um Jeremy Irons para salvar tudo do mero ordinário. É um filme diferente de Ridley Scott mas muito bom no saldo final, apesar de certos tropeços. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Billy Bathgate - O Mundo a Seus Pés
Título no Brasil: Billy Bathgate - O Mundo a Seus Pés
Título Original: Billy Bathgate
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Benton
Roteiro: Tom Stoppard, baseado no livro de E.L. Doctorow
Elenco: Dustin Hoffman, Nicole Kidman, Loren Dean, Bruce Willis, Steve Buscemi, Stanley Tucci
Sinopse:
Billy Bathgate (Loren Dean) é um jovem aspirante à gangster que se torna o braço direito do chefão Dutch Schultz (Dustin Hoffman) durante o auge dos sindicatos do crime nos anos 1920 e 1930. Schultz acaba vendo no jovem ambicioso um reflexo dele próprio quando era apenas um iniciante no mundo da máfia americana. Vendo potencial em Billy ele o inicia em um jogo perigoso onde riqueza e fortuna convivem lado a lado com perigo e morte.
Comentários:
Algumas vezes o cinema parece com o mundo do futebol. No papel você tem uma grande equipe, cheia de craques, mas na prática a coisa não funciona. Essa produção tem ótimo elenco, coadjuvantes realmente de luxo, do primeiro time, mas o resultado é muito fraco, nada marcante, tanto que pouca gente lembra desse filme hoje em dia, uma lástima. "Billy Bathgate" foi um fracasso comercial, a maioria ignorou, inclusive a crítica que nem se importou em malhar o filme (dando razão ao velho ditado que "Não se deve chutar cachorro morto"). Uma pena. Eu até mesmo simpatizo com o filme, até porque gosto desse tipo de película, gangsters e tudo mais. Aliás é muito fácil culpar um tipo de gênero por causa de um fracasso de bilheteria. Quando um faroeste não faz sucesso todos se apressam em dizer frases como "filmes de western não fazem mais sucesso". A mesma coisa disseram aqui. Quando a produção naufragou todos se apressaram em afirmar que "filmes de gangster não fazem mais sucesso". Que bobagem! O filme não fez sucesso porque é realmente fraco. Não adianta culpar todo um estilo. Mesmo assim acho que a produção merece uma segunda chance.
Pablo Aluísio.
Título Original: Billy Bathgate
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Benton
Roteiro: Tom Stoppard, baseado no livro de E.L. Doctorow
Elenco: Dustin Hoffman, Nicole Kidman, Loren Dean, Bruce Willis, Steve Buscemi, Stanley Tucci
Sinopse:
Billy Bathgate (Loren Dean) é um jovem aspirante à gangster que se torna o braço direito do chefão Dutch Schultz (Dustin Hoffman) durante o auge dos sindicatos do crime nos anos 1920 e 1930. Schultz acaba vendo no jovem ambicioso um reflexo dele próprio quando era apenas um iniciante no mundo da máfia americana. Vendo potencial em Billy ele o inicia em um jogo perigoso onde riqueza e fortuna convivem lado a lado com perigo e morte.
Comentários:
Algumas vezes o cinema parece com o mundo do futebol. No papel você tem uma grande equipe, cheia de craques, mas na prática a coisa não funciona. Essa produção tem ótimo elenco, coadjuvantes realmente de luxo, do primeiro time, mas o resultado é muito fraco, nada marcante, tanto que pouca gente lembra desse filme hoje em dia, uma lástima. "Billy Bathgate" foi um fracasso comercial, a maioria ignorou, inclusive a crítica que nem se importou em malhar o filme (dando razão ao velho ditado que "Não se deve chutar cachorro morto"). Uma pena. Eu até mesmo simpatizo com o filme, até porque gosto desse tipo de película, gangsters e tudo mais. Aliás é muito fácil culpar um tipo de gênero por causa de um fracasso de bilheteria. Quando um faroeste não faz sucesso todos se apressam em dizer frases como "filmes de western não fazem mais sucesso". A mesma coisa disseram aqui. Quando a produção naufragou todos se apressaram em afirmar que "filmes de gangster não fazem mais sucesso". Que bobagem! O filme não fez sucesso porque é realmente fraco. Não adianta culpar todo um estilo. Mesmo assim acho que a produção merece uma segunda chance.
Pablo Aluísio.
12 Anos de Escravidão
Título no Brasil: 12 Anos de Escravidão
Título Original: 12 Years a Slave
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises, River Road Entertainment
Direção: Steve McQueen
Roteiro: John Ridley, baseado na obra "Twelve Years a Slave" de Solomon Northup
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Michael K. Williams, Michael Fassbender, Lupita Nyong'o, Brad Pitt
Sinopse:
Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um homem livre, pai da família, que mora em Nova Iorque. Educado e culto ele ganha a vida em empregos dignos. Também é um músico talentoso o que lhe rende um convite para se juntar a um grupo de artistas de uma empresa de entretenimento. O que ele nem desconfia é que está entrando em uma cilada. Tudo não passa de mera fachada. Assim que aceita o convite para tocar ele cai nas mãos de sequestradores que o vendem como mão de obra escrava para as fazendas de algodão do sul americano. Lá acaba vivenciando os horrores da escravidão racial. História baseada em fatos reais vencedor de três Oscars: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong'o) e Melhor Roteiro Adaptado (John Ridley).
Comentários:
Apesar de ter vencido o Oscar de Melhor Filme desse ano a produção não conseguiu ainda se tornar um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. O público americano não parece mais disposto a pagar uma entrada de cinema para assistir um filme com uma história tão triste como essa. É uma pena já que embora seja um drama pesado - daqueles que não dão trégua ao público - "12 Anos de Escravidão" é de fato um filme muito bem realizado, socialmente consciente e que toca na velha ferida da escravidão racial que assolou o sul latifundiário, monocultor e racista daquela nação. Para quem não sabe ainda é interessante esclarecer que o negro escravo era considerado uma mera propriedade de seu senhor, não uma pessoa do ponto de vista jurídico. Assim, se era um bem, uma coisa, e não um sujeito de direitos, ele sofria todo e qualquer abuso de seu amo sem que isso acarretasse qualquer problema legal para o ofensor. Era comum no sul o enforcamento de escravos raciais nas grandes plantações. O filme inclusive explora esse aspecto ao mostrar duas cenas de enforcamento. Numa delas temos um interessante plano que dura vários minutos com o personagem principal da história se equilibrando com as pontas dos pés para não morrer enforcado. Enquanto isso em segundo plano as pessoas da fazenda vão levando suas vidas normalmente, não dando a menor importância para Solomon, que quase morre enforcado. Isso demonstra bem o sentimento de desdém para com o escravo cativo.
O filme foi produzido por Brat Pitt que também tem um papel crucial no desenrolar dos fatos - uma pequena participação, é verdade, mas que conta bastante pois seu personagem se torna vital para o clímax do enredo. No geral o elenco está todo muito bem mas como sempre acontece nesse tipo de produção quem acaba se destacando mesmo são os vilões, que no caso são os donos das grandes fazendas de plantação de algodão. Michael Fassbender está excepcionalmente bem, muito intenso em cena. Também merecem elogios a jovem atriz Lupita Nyong'o, que interpreta uma escrava vítima de abuso sexual de seu senhor. Seu Oscar foi certamente merecido. Ao longo de sua trajetória de sofrimento o personagem de Solomon acaba indo de fazenda em fazenda, ora tendo de lidar com senhores mais amenos, ora com verdadeiros psicopatas. Curiosamente todos eles justificando seus atos com a bíblia na mão, citando trechos das escrituras onde escravos eram açoitados caso não obedecessem seus mestres. O roteiro sob esse aspecto se torna muito interessante pois mostra a ligação entre o fanatismo protestante e a escravidão que foi intensamente forte e disseminada justamente nos estados americanos que formam o que até hoje é conhecido como "cinturão bíblico" do sul dos Estados Unidos. Por fim, o mais importante de tudo é mostrar os dois lados daquela nação. O norte rico e próspero, onde não existia a escravidão e o sul, atrasado, agrário, parado no tempo e afundado na mão de obra escrava. Um excelente retrato de uma realidade histórica muito triste que não deve ser esquecida jamais.
Pablo Aluísio.
Título Original: 12 Years a Slave
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises, River Road Entertainment
Direção: Steve McQueen
Roteiro: John Ridley, baseado na obra "Twelve Years a Slave" de Solomon Northup
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Michael K. Williams, Michael Fassbender, Lupita Nyong'o, Brad Pitt
Sinopse:
Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um homem livre, pai da família, que mora em Nova Iorque. Educado e culto ele ganha a vida em empregos dignos. Também é um músico talentoso o que lhe rende um convite para se juntar a um grupo de artistas de uma empresa de entretenimento. O que ele nem desconfia é que está entrando em uma cilada. Tudo não passa de mera fachada. Assim que aceita o convite para tocar ele cai nas mãos de sequestradores que o vendem como mão de obra escrava para as fazendas de algodão do sul americano. Lá acaba vivenciando os horrores da escravidão racial. História baseada em fatos reais vencedor de três Oscars: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong'o) e Melhor Roteiro Adaptado (John Ridley).
Comentários:
Apesar de ter vencido o Oscar de Melhor Filme desse ano a produção não conseguiu ainda se tornar um sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. O público americano não parece mais disposto a pagar uma entrada de cinema para assistir um filme com uma história tão triste como essa. É uma pena já que embora seja um drama pesado - daqueles que não dão trégua ao público - "12 Anos de Escravidão" é de fato um filme muito bem realizado, socialmente consciente e que toca na velha ferida da escravidão racial que assolou o sul latifundiário, monocultor e racista daquela nação. Para quem não sabe ainda é interessante esclarecer que o negro escravo era considerado uma mera propriedade de seu senhor, não uma pessoa do ponto de vista jurídico. Assim, se era um bem, uma coisa, e não um sujeito de direitos, ele sofria todo e qualquer abuso de seu amo sem que isso acarretasse qualquer problema legal para o ofensor. Era comum no sul o enforcamento de escravos raciais nas grandes plantações. O filme inclusive explora esse aspecto ao mostrar duas cenas de enforcamento. Numa delas temos um interessante plano que dura vários minutos com o personagem principal da história se equilibrando com as pontas dos pés para não morrer enforcado. Enquanto isso em segundo plano as pessoas da fazenda vão levando suas vidas normalmente, não dando a menor importância para Solomon, que quase morre enforcado. Isso demonstra bem o sentimento de desdém para com o escravo cativo.
O filme foi produzido por Brat Pitt que também tem um papel crucial no desenrolar dos fatos - uma pequena participação, é verdade, mas que conta bastante pois seu personagem se torna vital para o clímax do enredo. No geral o elenco está todo muito bem mas como sempre acontece nesse tipo de produção quem acaba se destacando mesmo são os vilões, que no caso são os donos das grandes fazendas de plantação de algodão. Michael Fassbender está excepcionalmente bem, muito intenso em cena. Também merecem elogios a jovem atriz Lupita Nyong'o, que interpreta uma escrava vítima de abuso sexual de seu senhor. Seu Oscar foi certamente merecido. Ao longo de sua trajetória de sofrimento o personagem de Solomon acaba indo de fazenda em fazenda, ora tendo de lidar com senhores mais amenos, ora com verdadeiros psicopatas. Curiosamente todos eles justificando seus atos com a bíblia na mão, citando trechos das escrituras onde escravos eram açoitados caso não obedecessem seus mestres. O roteiro sob esse aspecto se torna muito interessante pois mostra a ligação entre o fanatismo protestante e a escravidão que foi intensamente forte e disseminada justamente nos estados americanos que formam o que até hoje é conhecido como "cinturão bíblico" do sul dos Estados Unidos. Por fim, o mais importante de tudo é mostrar os dois lados daquela nação. O norte rico e próspero, onde não existia a escravidão e o sul, atrasado, agrário, parado no tempo e afundado na mão de obra escrava. Um excelente retrato de uma realidade histórica muito triste que não deve ser esquecida jamais.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
O Encantador de Cavalos
Título no Brasil: O Encantador de Cavalos
Título Original: The Horse Whisperer
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Robert Redford, Eric Roth, baseados na obra de Nick Evans
Elenco: Robert Redford, Kristin Scott Thomas, Sam Neill
Sinopse:
Duas adolescentes sofrem um sério acidente. Uma delas morre e a outra perde sua perna. Traumatizada a garota não consegue mais retomar sua vida. O pai dela deseja que o cavalo que ela estava durante o acidente seja sacrificado mas sua mãe resiste. Em desespero ela resolve seguir com a filha rumo a Montana onde pretende encontrar com Tom Booker (Robert Redford), um especialista em cavalos que irá mudar a vida das duas.
Comentários:
Um filme esteticamente muito belo, com linda fotografia. O roteiro também é especial, um excelente drama que lida com os traumas físicos e psicológicos de quem sofreu uma grande tragédia em sua vida. O personagem de Robert Redford é um achado. Um cowboy de Montana que não entende apenas do trabalho no campo e cavalos mas também sobre a vida em geral. Dono de uma filosofia do homem comum, do trabalhador americano do interior, ele acaba trazendo de volta a jovem traumatizada (interpretada por uma ainda jovem Scarlett Johansson) do estado depressivo onde se encontrava. Aliás elogiar o elenco seria desnecessário. Além de Redford encarnando o verdadeiro "homem de Marlboro" ainda encontramos em cena o ótimo Sam Neill (adoro seu trabalho) e Dianne Wiest (sempre charmosa e elegante). Além de demonstrar raro talento e sensibilidade como ator o filme também prova que o cineasta Robert Redford é tão sensível e profundo quanto seu próprio personagem em cena. A produção tem lindas tomadas do horizonte, onde Redford parece querer homenagear Montana e toda a beleza de sua natureza indomável. O que se sobressai nesse filme é o engradecimento dos bons valores, do homem honesto, do campo, que conhecendo a natureza a fundo acaba descobrindo também todos os segredos da alma humana. Um belo filme, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Horse Whisperer
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Redford
Roteiro: Robert Redford, Eric Roth, baseados na obra de Nick Evans
Elenco: Robert Redford, Kristin Scott Thomas, Sam Neill
Sinopse:
Duas adolescentes sofrem um sério acidente. Uma delas morre e a outra perde sua perna. Traumatizada a garota não consegue mais retomar sua vida. O pai dela deseja que o cavalo que ela estava durante o acidente seja sacrificado mas sua mãe resiste. Em desespero ela resolve seguir com a filha rumo a Montana onde pretende encontrar com Tom Booker (Robert Redford), um especialista em cavalos que irá mudar a vida das duas.
Comentários:
Um filme esteticamente muito belo, com linda fotografia. O roteiro também é especial, um excelente drama que lida com os traumas físicos e psicológicos de quem sofreu uma grande tragédia em sua vida. O personagem de Robert Redford é um achado. Um cowboy de Montana que não entende apenas do trabalho no campo e cavalos mas também sobre a vida em geral. Dono de uma filosofia do homem comum, do trabalhador americano do interior, ele acaba trazendo de volta a jovem traumatizada (interpretada por uma ainda jovem Scarlett Johansson) do estado depressivo onde se encontrava. Aliás elogiar o elenco seria desnecessário. Além de Redford encarnando o verdadeiro "homem de Marlboro" ainda encontramos em cena o ótimo Sam Neill (adoro seu trabalho) e Dianne Wiest (sempre charmosa e elegante). Além de demonstrar raro talento e sensibilidade como ator o filme também prova que o cineasta Robert Redford é tão sensível e profundo quanto seu próprio personagem em cena. A produção tem lindas tomadas do horizonte, onde Redford parece querer homenagear Montana e toda a beleza de sua natureza indomável. O que se sobressai nesse filme é o engradecimento dos bons valores, do homem honesto, do campo, que conhecendo a natureza a fundo acaba descobrindo também todos os segredos da alma humana. Um belo filme, sem dúvida.
Pablo Aluísio.
Hércules
Título no Brasil: Hércules
Título Original: The Legend of Hercules
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Sean Hood, Daniel Giat
Elenco: Kellan Lutz, Liam McIntyre, Liam Garrigan, Gaia Weiss
Sinopse:
Mulher humana, esposa de um tirânico rei, acaba dando a luz a um filho do próprio Zeus. Assim nasce Hércules (Kellan Lutz), um semideus, misto de ser humano com divindade do Olimpo. Dono de uma força sobrenatural Hércules logo se torna vítima das tramas palacianas envolvendo seu meio irmão Iphicles (Liam Garrigan). Enviado para morrer numa campanha no Egito consegue sobreviver como escravo, se tornando gladiador nas areias do Império Romano. Liberto, por atos de bravura e coragem, finalmente consegue voltar para a Grécia onde pretende acertar as contas com todos aqueles que o queriam morto.
Comentários:
Pobre Hércules! Até os dias atuais o famoso personagem da mitologia raramente acertou no cinema. Seu nome virou sinônimo de filme ruim durante décadas, principalmente naqueles filmes italianos de baixo orçamento que invadiram os cinemas durante as décadas de 1950 e 60. Pois bem, se depender desse novo filme o semideus vai continuar esperando na eternidade por algo que preste, porque novamente não deu. Infelizmente até tentei gostar dessa produção mas ficou apenas na vontade. O roteiro não avança e os atores são bem ruins. O tal de Kellan Lutz que interpreta o personagem principal é completamente sem expressão. Um brutamontes inexpressivo. Em termos de elenco o único que se salva um pouquinho é Liam McIntyre, que todos os fãs do seriado "Spartacus" irão reconhecer de imediato. Aliás diga-se de passagem as únicas boas cenas desse filme são justamente aquelas em que se copia na cara dura a estética de violência da série. Mas não adianta se empolgar muito porque "Spartacus" é infinadamente superior a essa película que não diz a que veio e nem consegue agradar ninguém, nem mesmo aos que adoram mitologia grega. O resultado é muito fraco, nada digno de um mito tão importante na história da cultura humana como Hércules. Bem decepcionante no final das contas.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Legend of Hercules
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Sean Hood, Daniel Giat
Elenco: Kellan Lutz, Liam McIntyre, Liam Garrigan, Gaia Weiss
Sinopse:
Mulher humana, esposa de um tirânico rei, acaba dando a luz a um filho do próprio Zeus. Assim nasce Hércules (Kellan Lutz), um semideus, misto de ser humano com divindade do Olimpo. Dono de uma força sobrenatural Hércules logo se torna vítima das tramas palacianas envolvendo seu meio irmão Iphicles (Liam Garrigan). Enviado para morrer numa campanha no Egito consegue sobreviver como escravo, se tornando gladiador nas areias do Império Romano. Liberto, por atos de bravura e coragem, finalmente consegue voltar para a Grécia onde pretende acertar as contas com todos aqueles que o queriam morto.
Comentários:
Pobre Hércules! Até os dias atuais o famoso personagem da mitologia raramente acertou no cinema. Seu nome virou sinônimo de filme ruim durante décadas, principalmente naqueles filmes italianos de baixo orçamento que invadiram os cinemas durante as décadas de 1950 e 60. Pois bem, se depender desse novo filme o semideus vai continuar esperando na eternidade por algo que preste, porque novamente não deu. Infelizmente até tentei gostar dessa produção mas ficou apenas na vontade. O roteiro não avança e os atores são bem ruins. O tal de Kellan Lutz que interpreta o personagem principal é completamente sem expressão. Um brutamontes inexpressivo. Em termos de elenco o único que se salva um pouquinho é Liam McIntyre, que todos os fãs do seriado "Spartacus" irão reconhecer de imediato. Aliás diga-se de passagem as únicas boas cenas desse filme são justamente aquelas em que se copia na cara dura a estética de violência da série. Mas não adianta se empolgar muito porque "Spartacus" é infinadamente superior a essa película que não diz a que veio e nem consegue agradar ninguém, nem mesmo aos que adoram mitologia grega. O resultado é muito fraco, nada digno de um mito tão importante na história da cultura humana como Hércules. Bem decepcionante no final das contas.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
O Jogo da Paixão
Título no Brasil: O Jogo da Paixão
Título Original: Tin Cup
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises, Warner Bros
Direção: Ron Shelton
Roteiro: John Norville, Ron Shelton
Elenco: Kevin Costner, Rene Russo, Don Johnson
Sinopse:
Há muito tempo Roy McAvoy (Kevin Costner) deixou de ser uma estrela dos esportes. Nos bons tempos era um campeão e um dos mais populares astros do golf americano. Seu temperamento complicado e suas apostas erradas acabaram com sua carreira. Envelhecido, ganha a vida dando aulas do esporte para crianças e aposentados. Morando numa cidadezinha perdida no Texas ele acaba reencontrando sua grande chance de voltar ao topo no amor e na sua vida profissional.
Comentários:
Dando prosseguimento à análise da filmografia de Kevin Costner (estamos quase chegando ao final da lista) gostaria de lembrar agora desse bem subestimado "Tin Cup". Esse foi o filme lançado imediatamente após o retumbante fracasso comercial de "Waterworld - O Segredo das Águas". Costner aprendeu a duras penas que estrelismo e megalomania formam uma mistura explosiva para qualquer carreira. Assim ele procurou se reencontrar, achar o caminho do sucesso que havia perdido. A solução foi apelar para sua antiga imagem de ator símbolo dos mais altos valores da cultura americana. E para isso nada mais animador do que abraçar novamente um personagem envolvido com romance e esporte. Costner já tinha se dado bem em roteiros assim, basta lembrar de "O Campo dos Sonhos" e em menor escala "Sorte no Amor". Ao seu lado surge um elenco de atores bem simbólicos dos anos 80, como por exemplo Don Johnson, o eterno detetive James Crockett da série "Miami Vice". Ele aqui está como um dos vertices do triângulo amoroso entre ele, Costner e a bela Rene Russo. No geral não há nada de muito marcante no filme mas na época do VHS funcionava muito bem para uma noite sem nada mais a fazer do que curtir apenas um romancezinho leve e divertido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tin Cup
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises, Warner Bros
Direção: Ron Shelton
Roteiro: John Norville, Ron Shelton
Elenco: Kevin Costner, Rene Russo, Don Johnson
Sinopse:
Há muito tempo Roy McAvoy (Kevin Costner) deixou de ser uma estrela dos esportes. Nos bons tempos era um campeão e um dos mais populares astros do golf americano. Seu temperamento complicado e suas apostas erradas acabaram com sua carreira. Envelhecido, ganha a vida dando aulas do esporte para crianças e aposentados. Morando numa cidadezinha perdida no Texas ele acaba reencontrando sua grande chance de voltar ao topo no amor e na sua vida profissional.
Comentários:
Dando prosseguimento à análise da filmografia de Kevin Costner (estamos quase chegando ao final da lista) gostaria de lembrar agora desse bem subestimado "Tin Cup". Esse foi o filme lançado imediatamente após o retumbante fracasso comercial de "Waterworld - O Segredo das Águas". Costner aprendeu a duras penas que estrelismo e megalomania formam uma mistura explosiva para qualquer carreira. Assim ele procurou se reencontrar, achar o caminho do sucesso que havia perdido. A solução foi apelar para sua antiga imagem de ator símbolo dos mais altos valores da cultura americana. E para isso nada mais animador do que abraçar novamente um personagem envolvido com romance e esporte. Costner já tinha se dado bem em roteiros assim, basta lembrar de "O Campo dos Sonhos" e em menor escala "Sorte no Amor". Ao seu lado surge um elenco de atores bem simbólicos dos anos 80, como por exemplo Don Johnson, o eterno detetive James Crockett da série "Miami Vice". Ele aqui está como um dos vertices do triângulo amoroso entre ele, Costner e a bela Rene Russo. No geral não há nada de muito marcante no filme mas na época do VHS funcionava muito bem para uma noite sem nada mais a fazer do que curtir apenas um romancezinho leve e divertido.
Pablo Aluísio.
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