Esse filme é o maior fracasso da temporada. Custou 175 milhões de dólares, mas só conseguiu faturar 14 milhões em seu primeiro final de semana nos Estados Unidos. Um desastre comercial monumental. Conferido os números é hora de se perguntar se o fracasso foi merecido. Lamento dizer, mas foi sim. O diretor Guy Ritchie deveria tomar vergonha na cara e parar de destroçar grandes personagens da literatura e da história. Ele já fez muita bobagem com Sherlock Holmes e agora parecia decidido a aniquilar o mais lendário monarca inglês, o nobre Arthur da Távola Redonda. O que mais me impressiona é que todos os elementos da mitologia de Arthur já estão sobre a mesa. É só adaptar sem fazer besteira que certamente dará certo. Muitos filmes do passado provaram exatamente isso. É praticamente tiro e queda! Dessa maneira não haveria muito como errar, mas Ritchie pelo visto não aprendeu essa lição. Ele resolveu mexer no mito, trocando elementos da história, personagens e o pior de tudo, mexendo na própria personalidade de Arthur. Um crime de lesa majestade!
O ator que dá vida a Arthur nessa nova versão é o motoqueiro de "Sons of Anarchy", o marrento Charlie Hunnam. Quando ele anda, com aquele gingado de motociclista californiano da série, você logo percebe que o filme vai afundar. Ele não tem a classe, a honradez e nem demonstra ter qualquer sinal da bravura do rei da lenda. Ao contrário disso é praticamente um pusilânime, um sujeito covarde que é levado pela espada Excalibur, quase como se fosse uma extensão dela! E ele não se esforça em nada em pelo menos disfarçar um bom sotaque inglês! Nada, sua caracterização do Rei é zero! Muito ruim. Esse é o segundo grande fracasso dele no cinema (o primeiro foi "Círculo de Fogo"), então provavelmente ele vai voltar para as séries, porque no mundo da indústria cinematográfica americana afundar duas vezes nas bilheterias é praticamente fatal. Volte para as motos e casacos de couro, Hunnam!
De fato o único bom ator desse filme é Jude Law. Ele interpreta o tio de Arthur, o sinistro rei Vortigern, que faz de tudo para manter a coroa, até mesmo matar o irmão, a esposa e sua filha. O sujeito é realmente um monstro em todos os aspectos. Mais malvadão do que isso, impossível! Law sobrevive ao desastre, mas para não deixar nada de bom passar ileso, o equivocado Guy Ritchie mais uma vez erra a mão, o soterrando sob toneladas de efeitos digitais! Quando Law finalmente vai enfrentar Arthur, naquela que poderia ser a cena que salvaria o filme, o diretor resolve deixar tudo com cara de vídeo game! Para quem sumiu com o mago Merlin, bem, o que você poderia esperar? Sim, esse é um filme de Rei Arthur, mas sem o Merlin! Sumiram com o velhinho! Depois dessa só restava a Guy Ritchie ser punido pelo público, deixando as salas de cinema completamente vazias! Bem feito.
Rei Arthur: A Lenda da Espada (King Arthur: Legend of the Sword, 2017) Direção: Guy Ritchie / Roteiro: Joby Harold, Guy Ritchie / Elenco: Charlie Hunnam, Jude Law, Eric Bana, Astrid Bergès-Frisbey, / Sinopse: Após ter seu pai morto por seu ambicioso tio, o garoto Arthur é enviado para a cidade de Londres, através do rio, tal como se fosse um Moisés da história inglesa, onde acaba sendo acolhido, crescendo sob os cuidados de mulheres que vivem nos bordéis da cidade. Ele cresce a acaba tirando a espada Excalibur de uma rocha, algo que simboliza seu direito legítimo ao trono da Inglaterra.
Pablo Aluísio.
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sábado, 1 de julho de 2017
sábado, 16 de abril de 2016
Hulk
Título no Brasil: Hulk
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, Michael France
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
Baseado no famoso personagem dos quadrinhos criado por Stan Lee e Jack Kirby, o filme "Hulk" conta a estória de Bruce Banner (Bana), um cientista que acaba sofrendo as consequencias de uma experiência mal sucedida. Após ser exposto a radiação ele se torna um monstro verde enorme conhecido como Hulk, que sai pelas ruas causando destruição e caos. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Com orçamento de 140 milhões de dólares era de se esperar um ótimo filme sobre o Hulk. As expectativas porém não foram cumpridas. O roteiro não é bom, há problemas de timing e o elenco parece deslocado. Um dos grandes erros do estúdio foi contratar o cerebral Ang Lee para dirigir o filme. Não é segredo para ninguém que ele é um cineasta cult por excelência, não recomendado para filmes de cultura pop como esse. Talvez para tentar ser autoral ou algo parecido, Ang Lee encheu o filme de cenas e sequências chatas, sem importância. Nick Nolte divaga olhando para o horizonte... Connelly não sabe como atuar direito em um filme como esse e... tudo parece ir por água abaixo. O mais terrível em Hulk é que ele irritou os mais interessados no filme: os próprios fãs do personagem! Para o público em geral o filme não agradou então era de se esperar que ao menos os fãs saíssem satisfeitos do cinema. Não aconteceu isso. A única coisa boa parece ser os efeitos digitais quando o Hulk resolve encarar seus inimigos. Aos gritos de "Hulk esmaga" ela sai arrebentando com o aparato militar do exército - que seja em animações, seja nos quadrinhos, está sempre atrás do monstro verde. Essas cenas porém só surgem quando o espectador já está de saco cheio do filme, então não vão servir muito de consolo. No geral é isso, o primeiro "Hulk" é uma decepção tão grande quanto o tamanho da fera. Esqueça.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, Michael France
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
Baseado no famoso personagem dos quadrinhos criado por Stan Lee e Jack Kirby, o filme "Hulk" conta a estória de Bruce Banner (Bana), um cientista que acaba sofrendo as consequencias de uma experiência mal sucedida. Após ser exposto a radiação ele se torna um monstro verde enorme conhecido como Hulk, que sai pelas ruas causando destruição e caos. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Com orçamento de 140 milhões de dólares era de se esperar um ótimo filme sobre o Hulk. As expectativas porém não foram cumpridas. O roteiro não é bom, há problemas de timing e o elenco parece deslocado. Um dos grandes erros do estúdio foi contratar o cerebral Ang Lee para dirigir o filme. Não é segredo para ninguém que ele é um cineasta cult por excelência, não recomendado para filmes de cultura pop como esse. Talvez para tentar ser autoral ou algo parecido, Ang Lee encheu o filme de cenas e sequências chatas, sem importância. Nick Nolte divaga olhando para o horizonte... Connelly não sabe como atuar direito em um filme como esse e... tudo parece ir por água abaixo. O mais terrível em Hulk é que ele irritou os mais interessados no filme: os próprios fãs do personagem! Para o público em geral o filme não agradou então era de se esperar que ao menos os fãs saíssem satisfeitos do cinema. Não aconteceu isso. A única coisa boa parece ser os efeitos digitais quando o Hulk resolve encarar seus inimigos. Aos gritos de "Hulk esmaga" ela sai arrebentando com o aparato militar do exército - que seja em animações, seja nos quadrinhos, está sempre atrás do monstro verde. Essas cenas porém só surgem quando o espectador já está de saco cheio do filme, então não vão servir muito de consolo. No geral é isso, o primeiro "Hulk" é uma decepção tão grande quanto o tamanho da fera. Esqueça.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
A Outra
Título no Brasil: A Outra
Título Original: The Other Boleyn Girl
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Focus Features
Direção: Justin Chadwick
Roteiro: Peter Morgan, Philippa Gregory
Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana
Sinopse:
Duas belas irmãs, Ana e Mary Bolena, impulsionada pela ambição cega de sua família, competem pelo amor do Rei Henrique VIII (1491 - 1547), um monarca violento e despótico que passa por uma crise em seu casamento. Sua esposa Catarina de Aragão não consegue lhe dar um herdeiro homem, o que cria um problema para a linha de sucessão do rei e ele, convencido que não terá um varão, decide ir atrás de outras amantes para ocupar o trono da rainha.
Comentários:
A história de Henrique VIII, o soberbo e absoluto monarca da Inglaterra, já deu origem a vários filmes (alguns clássicos inclusive). Aqui o foco se revela um pouco diferenciado. Ao invés de tentar contar a biografia do rei, suas inúmeras esposas, seus atos de violência e sua mente sendo corrompida gradualmente pelo poder sem freios, o roteiro procura focar em uma outra personagem secundária, que nem sempre foi aproveitada adequadamente nos filmes anteriores. O próprio título já deixa claro que o filme vai se focar na "Outra Garota Bolena". Como se sabe Ana Bolena foi a segunda esposa do rei, um romance complicado, cheios de dramas, já que Henrique VIII não podia se separar de sua primeira esposa que não lhe dava herdeiros masculinos, só dando origem a filhas. Indo contra o Papa e a Igreja ele decidiu romper com Roma, anula seu primeiro casamento e finalmente se uni a Ana Bolena. Esse relacionamento porém foi trágico, pois desconfiado de que estava sendo traído, mandou decapitar Ana Bolena. Isso é o que você basicamente vê em outros filmes sobre Henrique VIII. Aqui o foco porém se direciona para Mary Bolena (Scarlett Johansson), irmã de Ana e que também desfrutou da cama do rei. Enfim, perversão, falta de valores morais e destruição dos laços religiosos por causa de amantes ocasionais, compõe o menu dessa ótima produção. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Other Boleyn Girl
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Focus Features
Direção: Justin Chadwick
Roteiro: Peter Morgan, Philippa Gregory
Elenco: Natalie Portman, Scarlett Johansson, Eric Bana
Sinopse:
Duas belas irmãs, Ana e Mary Bolena, impulsionada pela ambição cega de sua família, competem pelo amor do Rei Henrique VIII (1491 - 1547), um monarca violento e despótico que passa por uma crise em seu casamento. Sua esposa Catarina de Aragão não consegue lhe dar um herdeiro homem, o que cria um problema para a linha de sucessão do rei e ele, convencido que não terá um varão, decide ir atrás de outras amantes para ocupar o trono da rainha.
Comentários:
A história de Henrique VIII, o soberbo e absoluto monarca da Inglaterra, já deu origem a vários filmes (alguns clássicos inclusive). Aqui o foco se revela um pouco diferenciado. Ao invés de tentar contar a biografia do rei, suas inúmeras esposas, seus atos de violência e sua mente sendo corrompida gradualmente pelo poder sem freios, o roteiro procura focar em uma outra personagem secundária, que nem sempre foi aproveitada adequadamente nos filmes anteriores. O próprio título já deixa claro que o filme vai se focar na "Outra Garota Bolena". Como se sabe Ana Bolena foi a segunda esposa do rei, um romance complicado, cheios de dramas, já que Henrique VIII não podia se separar de sua primeira esposa que não lhe dava herdeiros masculinos, só dando origem a filhas. Indo contra o Papa e a Igreja ele decidiu romper com Roma, anula seu primeiro casamento e finalmente se uni a Ana Bolena. Esse relacionamento porém foi trágico, pois desconfiado de que estava sendo traído, mandou decapitar Ana Bolena. Isso é o que você basicamente vê em outros filmes sobre Henrique VIII. Aqui o foco porém se direciona para Mary Bolena (Scarlett Johansson), irmã de Ana e que também desfrutou da cama do rei. Enfim, perversão, falta de valores morais e destruição dos laços religiosos por causa de amantes ocasionais, compõe o menu dessa ótima produção. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Livrai-nos do Mal
Título no Brasil: Livrai-nos do Mal
Título Original: Deliver Us from Evil
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Scott Derrickson, Paul Harris Boardman
Elenco: Eric Bana, Édgar Ramírez, Olivia Munn, Sean Harris
Sinopse:
Livrai-nos do Mal foi baseado nas memórias do detetive e investigador Sarchie (Eric Bana) que começa a investigar uma série de crimes que parecem ter alguma ligação sobrenatural entre si. Eventos inexplicáveis ocorridos no Zoológico da cidade e pessoas que apresentam comportamento incomum, como se tivessem sido possuídas por entidades do mal, parecem confirmar uma ligação entre os crimes horrendos que estão acontecendo.
Comentários:
Os filmes de terror mais bem sucedidos dos últimos tempos têm sido aqueles que andam apostando em fórmulas que deram muito certo no passado, sendo o "O Exorcista" o grande modelo a se seguir. Assim sai de cena o sangue jorrando aos bordões dos filmes do gênero na década de 1980 e entra o suspense, com melhor desenvolvimento de todo um clima de sordidez e suspense no ar e mais cuidado com os personagens em si, criando para eles um background psicológico mais complexo. "Deliver Us from Evil" tenta pegar a onda do sucesso e seguir esse mesmo caminho. O padre jesuíta Mendoza (Édgar Ramírez) é um exemplo disso. Ex-viciado, ele decide abandonar uma vida de sofrimento e decadência para se dedicar à igreja católica. Uma vez lá, se torna um sacerdote exorcista. Seu inimigo obviamente sabe todas as suas fraquezas, mas isso também faz parte de sua redenção pessoal. A fusão de elementos de filmes de terror setentistas e fitas policiais bem mais realistas, acaba sendo o grande trunfo dessa produção, muito embora tenhamos que reconhecer que o filme também apresente pontuais falhas em seu desenvolvimento. O final deixa uma porta aberta para sequências, o que não será uma má ideia, uma vez que essa dupla formada por um policial e um padre pode gerar bons frutos em novos filmes. Se depender de boas cenas, como a do exorcismo que vemos aqui, vale a pena apostar em novas películas no futuro, onde todos os pequenos erros que vemos aqui possam ser contornados.
Pablo Aluísio.
Título Original: Deliver Us from Evil
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Scott Derrickson, Paul Harris Boardman
Elenco: Eric Bana, Édgar Ramírez, Olivia Munn, Sean Harris
Sinopse:
Livrai-nos do Mal foi baseado nas memórias do detetive e investigador Sarchie (Eric Bana) que começa a investigar uma série de crimes que parecem ter alguma ligação sobrenatural entre si. Eventos inexplicáveis ocorridos no Zoológico da cidade e pessoas que apresentam comportamento incomum, como se tivessem sido possuídas por entidades do mal, parecem confirmar uma ligação entre os crimes horrendos que estão acontecendo.
Comentários:
Os filmes de terror mais bem sucedidos dos últimos tempos têm sido aqueles que andam apostando em fórmulas que deram muito certo no passado, sendo o "O Exorcista" o grande modelo a se seguir. Assim sai de cena o sangue jorrando aos bordões dos filmes do gênero na década de 1980 e entra o suspense, com melhor desenvolvimento de todo um clima de sordidez e suspense no ar e mais cuidado com os personagens em si, criando para eles um background psicológico mais complexo. "Deliver Us from Evil" tenta pegar a onda do sucesso e seguir esse mesmo caminho. O padre jesuíta Mendoza (Édgar Ramírez) é um exemplo disso. Ex-viciado, ele decide abandonar uma vida de sofrimento e decadência para se dedicar à igreja católica. Uma vez lá, se torna um sacerdote exorcista. Seu inimigo obviamente sabe todas as suas fraquezas, mas isso também faz parte de sua redenção pessoal. A fusão de elementos de filmes de terror setentistas e fitas policiais bem mais realistas, acaba sendo o grande trunfo dessa produção, muito embora tenhamos que reconhecer que o filme também apresente pontuais falhas em seu desenvolvimento. O final deixa uma porta aberta para sequências, o que não será uma má ideia, uma vez que essa dupla formada por um policial e um padre pode gerar bons frutos em novos filmes. Se depender de boas cenas, como a do exorcismo que vemos aqui, vale a pena apostar em novas películas no futuro, onde todos os pequenos erros que vemos aqui possam ser contornados.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Livrai-nos do Mal
Título no Brasil: Livrai-nos do Mal
Título Original: Deliver Us from Evil
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Scott Derrickson, Paul Harris Boardman
Elenco: Eric Bana, Édgar Ramírez, Olivia Munn, Sean Harris
Sinopse:
O sargento Sarchie (Eric Bana) descobre haver uma ligação entre eventos macabros que andam acontecendo em sua jurisdição. Primeiro ele se vê diante de um crime horrendo, quando uma mãe joga seu filho em um fosso no zoo da cidade. Depois responde ao pedido de socorro de uma mulher vítima de violência doméstica pois seu marido está manifestando estranhos comportamentos. Por fim encontra um recém-nascido numa lata de lixo numa rua deserta e obscura. Todos os crimes possuem uma ligação em comum, nascida muitos anos antes, ainda na intervenção americana no Iraque. Roteiro baseado em fatos reais.
Comentários:
De uma maneira em geral o filme tenta unir dois gêneros, a dos filmes policiais com terror. O resultado até chega a ser interessante, com bons momentos, mas temos que reconhecer que algo ficou pelo meio do caminho. O enredo de fundo é até curioso. Um grupo de soldados americanos no Iraque descobre o que parece ser uma cripta, onde existe um altar de devoção satânica. Depois desse contato a vida de todos eles muda drasticamente. O tempo passa e então encontramos o policial interpretado por Eric Bana tendo que lidar com eventos misteriosos e sobrenaturais em sua cidade. No começo relutante, acaba aceitando a ajuda do padre jesuíta Mendoza (Édgar Ramírez), que deixa claro a ele que existe a clara presença do maligno em todos os acontecimentos. Esse personagem é talvez a melhor coisa do filme. Como ele explica em determinado momento, se trata de um ex-viciado em heroína e outras drogas pesadas que decidiu abandonar essa vida dissoluta para se tornar membro da Igreja Católica, se especializando em exorcismos. Ele será o grande trunfo na luta contra um grupo de pessoas que parecem estar realmente possuídas por forças do mal. E por falar em exorcismos, o filme tem um longo ritual de expulsão do demônio numa sala na delegacia que acaba valendo por praticamente todo o resto. Pena que a trama muitas vezes não seja tão bem desenvolvida até chegar nesse clímax arrebatador. Tipicamente um caso em que a cena final é bem melhor do que o restante do filme. O epílogo deixa a entender que novas sequências podem surgir com a mesma dupla formada pelo tira e o padre. Pensando bem, até que não seria uma má ideia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Deliver Us from Evil
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Scott Derrickson, Paul Harris Boardman
Elenco: Eric Bana, Édgar Ramírez, Olivia Munn, Sean Harris
Sinopse:
O sargento Sarchie (Eric Bana) descobre haver uma ligação entre eventos macabros que andam acontecendo em sua jurisdição. Primeiro ele se vê diante de um crime horrendo, quando uma mãe joga seu filho em um fosso no zoo da cidade. Depois responde ao pedido de socorro de uma mulher vítima de violência doméstica pois seu marido está manifestando estranhos comportamentos. Por fim encontra um recém-nascido numa lata de lixo numa rua deserta e obscura. Todos os crimes possuem uma ligação em comum, nascida muitos anos antes, ainda na intervenção americana no Iraque. Roteiro baseado em fatos reais.
Comentários:
De uma maneira em geral o filme tenta unir dois gêneros, a dos filmes policiais com terror. O resultado até chega a ser interessante, com bons momentos, mas temos que reconhecer que algo ficou pelo meio do caminho. O enredo de fundo é até curioso. Um grupo de soldados americanos no Iraque descobre o que parece ser uma cripta, onde existe um altar de devoção satânica. Depois desse contato a vida de todos eles muda drasticamente. O tempo passa e então encontramos o policial interpretado por Eric Bana tendo que lidar com eventos misteriosos e sobrenaturais em sua cidade. No começo relutante, acaba aceitando a ajuda do padre jesuíta Mendoza (Édgar Ramírez), que deixa claro a ele que existe a clara presença do maligno em todos os acontecimentos. Esse personagem é talvez a melhor coisa do filme. Como ele explica em determinado momento, se trata de um ex-viciado em heroína e outras drogas pesadas que decidiu abandonar essa vida dissoluta para se tornar membro da Igreja Católica, se especializando em exorcismos. Ele será o grande trunfo na luta contra um grupo de pessoas que parecem estar realmente possuídas por forças do mal. E por falar em exorcismos, o filme tem um longo ritual de expulsão do demônio numa sala na delegacia que acaba valendo por praticamente todo o resto. Pena que a trama muitas vezes não seja tão bem desenvolvida até chegar nesse clímax arrebatador. Tipicamente um caso em que a cena final é bem melhor do que o restante do filme. O epílogo deixa a entender que novas sequências podem surgir com a mesma dupla formada pelo tira e o padre. Pensando bem, até que não seria uma má ideia.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de agosto de 2014
Hulk
Título no Brasil: Hulk
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, baseado na obra de Stan Lee
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
O cientista Bruce Banner (Eric Bana) é exposto a uma forte carga de radiação gama que acaba modificando molecularmente seu organismo, fazendo com que se transforme em um monstro verde, com força bruta descomunal, que passa a ser conhecido como Hulk. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Atriz (Jennifer Connelly), Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme que foi muito aguardado desde o anúncio do projeto mas que acabou decepcionando os fãs de adaptações de heróis da Marvel. Muitos criticaram o roteiro, que deixou de lado o aspecto mais movimentado do personagem para desenvolver uma trama arrastada, chata e metida a intelectual. Na realidade o que aconteceu com "Hulk" foi um erro na escolha do diretor. Ang Lee nunca foi o tipo ideal de cineasta para dirigir um filme como esse. Suas pretensões existenciais estão fora do lugar e o filme, que deveria abraçar a pura porrada sem culpas, acabou errando o alvo, deixando os leitores de quadrinhos a ver navios. Tecnicamente "Hulk" é extremamente bem realizado, mas seu roteiro realmente não combina em nada com o tipo de produção que todos estavam esperando. De bom mesmo apenas o elenco vale a pena pois todos estão bem - até mesmo o Nick Nolte que mais parece ter saído de algum manicômio! No final das contas o filme não foi bem nem de crítica e nem de público e a Marvel decidiu que era hora de recomeçar tudo do zero no que dizia respeito ao personagem no cinema. Esse aqui ficou com fama apenas de ter sido uma tentativa mal sucedida de trazer o monstro verde para as telas de cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, baseado na obra de Stan Lee
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
O cientista Bruce Banner (Eric Bana) é exposto a uma forte carga de radiação gama que acaba modificando molecularmente seu organismo, fazendo com que se transforme em um monstro verde, com força bruta descomunal, que passa a ser conhecido como Hulk. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Atriz (Jennifer Connelly), Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme que foi muito aguardado desde o anúncio do projeto mas que acabou decepcionando os fãs de adaptações de heróis da Marvel. Muitos criticaram o roteiro, que deixou de lado o aspecto mais movimentado do personagem para desenvolver uma trama arrastada, chata e metida a intelectual. Na realidade o que aconteceu com "Hulk" foi um erro na escolha do diretor. Ang Lee nunca foi o tipo ideal de cineasta para dirigir um filme como esse. Suas pretensões existenciais estão fora do lugar e o filme, que deveria abraçar a pura porrada sem culpas, acabou errando o alvo, deixando os leitores de quadrinhos a ver navios. Tecnicamente "Hulk" é extremamente bem realizado, mas seu roteiro realmente não combina em nada com o tipo de produção que todos estavam esperando. De bom mesmo apenas o elenco vale a pena pois todos estão bem - até mesmo o Nick Nolte que mais parece ter saído de algum manicômio! No final das contas o filme não foi bem nem de crítica e nem de público e a Marvel decidiu que era hora de recomeçar tudo do zero no que dizia respeito ao personagem no cinema. Esse aqui ficou com fama apenas de ter sido uma tentativa mal sucedida de trazer o monstro verde para as telas de cinema.
Pablo Aluísio.
domingo, 1 de junho de 2014
Tróia
Título no Brasil: Tróia
Título Original: Troy
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Wolfgang Petersen
Roteiro: David Benioff
Elenco: Brad Pitt, Eric Bana, Orlando Bloom, Peter O'Toole
Sinopse:
Baseado na obra de Homero o filme conta a história da lendária guerra de Tróia que supostamente ocorreu no ano de 1193 a.C. Um evento banal envolvendo questões familiares deu origem a um intenso conflito armado entre as poderosas cidades estados de Messênia e Tróia. Liderando os exércitos invasores surge o valente e heróico Aquiles (Brad Pitt). Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Figurino.
Comentários:
Alguns filmes épicos tinham tudo para se tornarem clássicos modernos da sétima arte, o problema é que muitas vezes os produtores optam por realizar blockbusters vazios que visam apenas satisfazer os desejos de uma platéia jovem e pouco interessada em história. Ao invés de contar tudo da forma mais crível possível se opta por enredos fantasiosos e baseados em cenas de ação gratuitas. Esse "Tróia" vai por esse caminho. O cineasta Wolfgang Petersen perdeu o controle sobre o filme e os executivos da Warner impuseram sua visão de realizar um filme feito meramente para alcançar grandes bilheterias na temporada mais competitiva do cinema americano. Ao custo de 175 milhões de dólares, "Tróia" tem tudo que a indústria americana tem de melhor a oferecer em aspectos puramente técnicos, principalmente em seus ótimos efeitos digitais, figurinos luxuosos e cenas de impacto visual. A única coisa que não tem é um bom roteiro que logo se perde em bobagens históricas. Brad Pitt, que sempre considerei um bom ator está particularmente medíocre no papel de Aquiles e como todo o restante do elenco é fraco (alguém vai esperar alguma coisa de Orlando Bloom?) o filme deixa aquela sensação de pastel de vento. Não alimenta e nem enriquece, só engorda.
Pablo Aluísio.
Título Original: Troy
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Wolfgang Petersen
Roteiro: David Benioff
Elenco: Brad Pitt, Eric Bana, Orlando Bloom, Peter O'Toole
Sinopse:
Baseado na obra de Homero o filme conta a história da lendária guerra de Tróia que supostamente ocorreu no ano de 1193 a.C. Um evento banal envolvendo questões familiares deu origem a um intenso conflito armado entre as poderosas cidades estados de Messênia e Tróia. Liderando os exércitos invasores surge o valente e heróico Aquiles (Brad Pitt). Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Figurino.
Comentários:
Alguns filmes épicos tinham tudo para se tornarem clássicos modernos da sétima arte, o problema é que muitas vezes os produtores optam por realizar blockbusters vazios que visam apenas satisfazer os desejos de uma platéia jovem e pouco interessada em história. Ao invés de contar tudo da forma mais crível possível se opta por enredos fantasiosos e baseados em cenas de ação gratuitas. Esse "Tróia" vai por esse caminho. O cineasta Wolfgang Petersen perdeu o controle sobre o filme e os executivos da Warner impuseram sua visão de realizar um filme feito meramente para alcançar grandes bilheterias na temporada mais competitiva do cinema americano. Ao custo de 175 milhões de dólares, "Tróia" tem tudo que a indústria americana tem de melhor a oferecer em aspectos puramente técnicos, principalmente em seus ótimos efeitos digitais, figurinos luxuosos e cenas de impacto visual. A única coisa que não tem é um bom roteiro que logo se perde em bobagens históricas. Brad Pitt, que sempre considerei um bom ator está particularmente medíocre no papel de Aquiles e como todo o restante do elenco é fraco (alguém vai esperar alguma coisa de Orlando Bloom?) o filme deixa aquela sensação de pastel de vento. Não alimenta e nem enriquece, só engorda.
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de abril de 2014
Munique
Título no Brasil: Munique
Titulo Original: Munich
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner e Eric Roth, baseado na obra de George Jonas
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Ciarán Hinds, Mathieu Kassovitz
Sinopse:
Durante as Olimpíadas de Munique em 1972 um grupo de terroristas palestinos fazem de reféns e depois matam onze atletas israelenses. Depois da tragédia o serviço secreto de Israel começa a procurar os responsáveis pelo bárbaro crime cometido contra os esportistas. O próprio Estado de Israel então começa uma verdadeira caçada em busca dos assassinos.
Comentários:
Achei um filme muito frio para um tema tão quente! Spielberg obviamente só mostra um lado da história. Ele tem raízes judaicas, o que talvez explique sua postura em relação ao material. O problema político que deu origem a tudo continua em aberto, sem sinal de solução. É uma questão complexa. Infelizmente não vejo solução a curto prazo. Enquanto existirem duas nações em um só território os conflitos não cessarão. De qualquer maneira o diretor tenta lidar com esse tema, o que não é nada comum em sua filmografia. Como bem se sabe Spielberg construiu sua brilhante carreira em cima de filmes fantasiosos que mexiam com a imaginação de seu público acima de tudo. Filmes com conteúdo político são bem raros em sua carreira e do estilo de "Munique" não encontraremos nada parecido. Certa vez li uma entrevista em que Spielberg fazia uma mea culpa sobre si mesmo. Ele afirmou que durante décadas negligenciou suas origens e isso mais cedo ou mais tarde começou a ser cobrado dentro de sua comunidade. Muito provavelmente isso explique a produção desse "Munique". Foi a forma encontrada por Spielberg de pedir desculpas aos seus compatriotas. Infelizmente isso não redime o filme de ser fraco e muitas vezes enfadonho. Melhor mesmo é voltar ao seu velho estilo onde sempre reinou absoluto.
Pablo Aluísio.
Titulo Original: Munich
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner e Eric Roth, baseado na obra de George Jonas
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Ciarán Hinds, Mathieu Kassovitz
Sinopse:
Durante as Olimpíadas de Munique em 1972 um grupo de terroristas palestinos fazem de reféns e depois matam onze atletas israelenses. Depois da tragédia o serviço secreto de Israel começa a procurar os responsáveis pelo bárbaro crime cometido contra os esportistas. O próprio Estado de Israel então começa uma verdadeira caçada em busca dos assassinos.
Comentários:
Achei um filme muito frio para um tema tão quente! Spielberg obviamente só mostra um lado da história. Ele tem raízes judaicas, o que talvez explique sua postura em relação ao material. O problema político que deu origem a tudo continua em aberto, sem sinal de solução. É uma questão complexa. Infelizmente não vejo solução a curto prazo. Enquanto existirem duas nações em um só território os conflitos não cessarão. De qualquer maneira o diretor tenta lidar com esse tema, o que não é nada comum em sua filmografia. Como bem se sabe Spielberg construiu sua brilhante carreira em cima de filmes fantasiosos que mexiam com a imaginação de seu público acima de tudo. Filmes com conteúdo político são bem raros em sua carreira e do estilo de "Munique" não encontraremos nada parecido. Certa vez li uma entrevista em que Spielberg fazia uma mea culpa sobre si mesmo. Ele afirmou que durante décadas negligenciou suas origens e isso mais cedo ou mais tarde começou a ser cobrado dentro de sua comunidade. Muito provavelmente isso explique a produção desse "Munique". Foi a forma encontrada por Spielberg de pedir desculpas aos seus compatriotas. Infelizmente isso não redime o filme de ser fraco e muitas vezes enfadonho. Melhor mesmo é voltar ao seu velho estilo onde sempre reinou absoluto.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de março de 2013
A Fuga
Título no Brasil: A Fuga
Título Original: Deadfall
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stefan Ruzowitzky
Roteiro: Zach Dean
Elenco: Eric Bana, Olivia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris Kristofferson
Sinopse:
Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), decidem entrar no mundo do crime. Eles estão cansados do fracasso e da falta de esperanças de um futuro melhor. Assim resolvem agir, mesmo sem pensar muito nas consequências. Dessa forma eles colocam em execução um assalto. As coisas porém não saem como eles pensavam e acabam tendo que fugir para sobreviver. Em fuga após esse roubo em um cassino, eles partem em direções opostas com consequências graves para todos os que cruzam seus caminhos.
Comentários:
Tentativa de transformar o ator Eric Bana em herói de ação ou algo nesse sentido. A trama de “A Fuga” é, em muitos momentos, confusa e inverossímil, mas vamos a ela: Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), assaltam um cassino indígena (muito comum nos EUA) e fogem logo em seguida. Para azar deles, acabam sofrendo um acidente na fuga. Após Addison matar um policial a dupla se separa. Addison tenta escapar a todo custo e Liza acaba pegando carona com um boxeador, Jay (Charlie Hunnam), que está a caminho da casa dos pais para passar o dia de ação de graças (popular feriado americano). Na viagem acabam descobrindo que estão se apaixonando um pelo outro. A partir daí Addison vai se tornando cada vez mais violento enquanto Liza vai ficando cada mais envolvida com o boxeador Jay. “A Fuga” tem alguns problemas básicos. Algumas situações soam forçadas demais: o envolvimento de Jay, o boxeador, com a caronista e criminosa Liza, não consegue convencer muito, mais parecendo uma armação para uma apoteose violenta e irascível. O personagem Addison de Eric Bana vai aos poucos se tornando um psicopata sedento de sangue, sem qualquer motivo aparente que justifique esses atos. Ao que parece tudo não passa de um artifício do roteiro para agradar ao público de produções gore. Referencias a filmes noir e de western surgem aqui e acolá, mas também não conseguem empolgar. De bom apenas aquele clima decadente que sempre ronda as famílias mais pobres dos EUA, aquelas que vivem no limite da sobrevivência em estados nevados e esquecidos. Outro ponto positivo é a chance de rever os veteranos Sissy Spacek e Kris Kristofferson, produtivos e atuando com dignidade. No mais fica aquele gostinho de leve decepção. O filme não conseguiu mesmo ser tão bom quanto poderia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Deadfall
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stefan Ruzowitzky
Roteiro: Zach Dean
Elenco: Eric Bana, Olivia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris Kristofferson
Sinopse:
Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), decidem entrar no mundo do crime. Eles estão cansados do fracasso e da falta de esperanças de um futuro melhor. Assim resolvem agir, mesmo sem pensar muito nas consequências. Dessa forma eles colocam em execução um assalto. As coisas porém não saem como eles pensavam e acabam tendo que fugir para sobreviver. Em fuga após esse roubo em um cassino, eles partem em direções opostas com consequências graves para todos os que cruzam seus caminhos.
Comentários:
Tentativa de transformar o ator Eric Bana em herói de ação ou algo nesse sentido. A trama de “A Fuga” é, em muitos momentos, confusa e inverossímil, mas vamos a ela: Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), assaltam um cassino indígena (muito comum nos EUA) e fogem logo em seguida. Para azar deles, acabam sofrendo um acidente na fuga. Após Addison matar um policial a dupla se separa. Addison tenta escapar a todo custo e Liza acaba pegando carona com um boxeador, Jay (Charlie Hunnam), que está a caminho da casa dos pais para passar o dia de ação de graças (popular feriado americano). Na viagem acabam descobrindo que estão se apaixonando um pelo outro. A partir daí Addison vai se tornando cada vez mais violento enquanto Liza vai ficando cada mais envolvida com o boxeador Jay. “A Fuga” tem alguns problemas básicos. Algumas situações soam forçadas demais: o envolvimento de Jay, o boxeador, com a caronista e criminosa Liza, não consegue convencer muito, mais parecendo uma armação para uma apoteose violenta e irascível. O personagem Addison de Eric Bana vai aos poucos se tornando um psicopata sedento de sangue, sem qualquer motivo aparente que justifique esses atos. Ao que parece tudo não passa de um artifício do roteiro para agradar ao público de produções gore. Referencias a filmes noir e de western surgem aqui e acolá, mas também não conseguem empolgar. De bom apenas aquele clima decadente que sempre ronda as famílias mais pobres dos EUA, aquelas que vivem no limite da sobrevivência em estados nevados e esquecidos. Outro ponto positivo é a chance de rever os veteranos Sissy Spacek e Kris Kristofferson, produtivos e atuando com dignidade. No mais fica aquele gostinho de leve decepção. O filme não conseguiu mesmo ser tão bom quanto poderia.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Te Amarei Para Sempre
"Te Amarei Para Sempre" é um filme muito romântico. Seu enredo e argumento não fazem muito sentido mas isso não importa muito pois o roteiro se foca mesmo em contar uma estória de amor. Essa é na realidade a versão americana para o cinema do romance "A Mulher Do Viajante No Tempo" de autoria de Audrey Niffenegger. O título original já explica muita coisa. Na trama acompanhamos a improvável aproximação de Henry (Eric Bana) e Clare (Rachel McAdams). O que parece ser um casal comum na realidade esconde o fato dele ser formado por pessoas que vivem em épocas diferentes. Clare é uma estudante de artes que vive em sua época mas Henry é na realidade uma espécie de viajante no tempo que vai e vem na história conforme lhe convém. Assim de tempos em tempos ele surge na vida de Clare que é completamente apaixonada pelo estranho visitante. O enredo com ares de H.G. Wells tem que ser absorvido e aceito pelo espectador sem grandes indagações logo nas primeiras cenas pois caso contrário o filme simplesmente não funcionará. Assim se você achou tudo fantasioso demais é melhor nem começar a assistir.
A explicação para o fato do personagem de Eric Bana ter essa capacidade de ir e vir no tempo é no mínimo esquisita: ele teria sofrido algum tipo de mutação genética que lhe proporciona esse tipo de poder. O roteiro porém não perde muito tempo com esse tipo de coisa pois como já citei o foco do filme é mesmo no romance entre os pombinhos. Em minha concepção o filme deveria ter deixado de lado esse confuso pano de fundo para contar apenas uma estória de amor convencional. Do jeito que está não atrai nem os fãs de Sci-Fi e nem o público mais cativo de romances. Assim o resultado final vai depender muito da postura do público. Se ele comprar a idéia do argumento pode até vir a se divertir um pouco, caso contrário não existe a menor possibilidade de vir a gostar do filme em si. "Te Amarei Para Sempre" é aquele tipo de produção ao estilo "Ame ou Odeie". Na dúvida arrisque.
Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler's Wife, Estados Unidos, 2009) Direção: Robert Schwentke / Roteiro: Bruce Joel Rubin / Elenco: Michelle Nolden, Alex Ferris, Arliss Howard, Eric Bana, Katherine Trowell, Bart Bedford / Sinopse: Um viajante do tempo se apaixona por uma linda jovem estudante de arte. O romance se torna tão forte que consegue romper até mesmo as limitações de tempo e espaço ao qual todos estamos presos pelas leis da física.
Pablo Aluísio.
A explicação para o fato do personagem de Eric Bana ter essa capacidade de ir e vir no tempo é no mínimo esquisita: ele teria sofrido algum tipo de mutação genética que lhe proporciona esse tipo de poder. O roteiro porém não perde muito tempo com esse tipo de coisa pois como já citei o foco do filme é mesmo no romance entre os pombinhos. Em minha concepção o filme deveria ter deixado de lado esse confuso pano de fundo para contar apenas uma estória de amor convencional. Do jeito que está não atrai nem os fãs de Sci-Fi e nem o público mais cativo de romances. Assim o resultado final vai depender muito da postura do público. Se ele comprar a idéia do argumento pode até vir a se divertir um pouco, caso contrário não existe a menor possibilidade de vir a gostar do filme em si. "Te Amarei Para Sempre" é aquele tipo de produção ao estilo "Ame ou Odeie". Na dúvida arrisque.
Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler's Wife, Estados Unidos, 2009) Direção: Robert Schwentke / Roteiro: Bruce Joel Rubin / Elenco: Michelle Nolden, Alex Ferris, Arliss Howard, Eric Bana, Katherine Trowell, Bart Bedford / Sinopse: Um viajante do tempo se apaixona por uma linda jovem estudante de arte. O romance se torna tão forte que consegue romper até mesmo as limitações de tempo e espaço ao qual todos estamos presos pelas leis da física.
Pablo Aluísio.
sábado, 10 de novembro de 2012
Falcão Negro em Perigo
"Falcão Negro em Perigo" é um filme de guerra stricto sensu. O que significa isso? Significa que seu roteiro não perde tempo com aspectos externos ao que ocorre fora do front, do campo de batalha. Há uma situação de combate no centro da trama e é nisso que o filme literalmente centra fogo. Sem perda de tempo com abobrinhas ou maior desenvolvimento dos combatentes. Eles são militares, estão sob fogo cruzado e vão rebater com artilharia pesada. Simples assim. No fundo é um projeto muito pessoal do diretor Ridley Scott. Muito provavelmente comovido pelos acontecimentos de 11 de setembro ele resolveu filmar esse evento histórico real que aconteceu no distante país africano da Somália. Esse é um daqueles países que vive mergulhado em sangrentas guerras civis sem fim. Mostra bem a triste realidade da África, como se não bastasse ser o continente mais miserável do planeta ainda é dominado por ditadores sanguinários quem nem pensam duas vezes em exterminar seu próprio povo. E justamente lá que chega um grupo de militares especializados das forças armadas norte-americanas formada pelos esquadrões Delta Force e Rangers. Eles estão no país em busca de terroristas internacionais mas bem no meio da missão um acidente acontece e eles ficam sob fogo cerrado do inimigo. A partir daí o filme não perde mais tempo, com ação da primeira à última cena.
O resultado soa bem realizado mas por vezes confuso e violento além da conta. Não foi intenção de Ridley Scott filmar mais uma patriotada americana mas lidando com um tema desses ficou quase impossível de não cair na armadilha. Não há um personagem central que chame a atenção e o foco do espectador e assim é inevitável que o público fique meio perdido no meio de tantos tiroteios, gritos, edição nervosa e frenética. É curioso que um diretor como Ridley Scott tenha dirigido um filme assim, que se esquece completamente de dar uma noção melhor a quem assiste dos personagens em cena. Tecnicamente não há como negar que o filme beira à perfeição - tanto que venceu os Oscars técnicos de seu ano (Som, Edição e Montagem). Se fosse menos frenético provavelmente teria ganho mais simpatias dos membros da Academia em outras categorias importantes. Muito se comentou em seu lançamento da semelhança com Soldado Ryan mas esse tipo de comparação realmente não procede uma vez que "Falcão Negro em Perigo" é muito mais modesto em suas pretensões. Visto como pura adrenalina o filme realmente funciona muito bem, porém como obra cinematográfica faltou um pouco mais de capricho na apresentação de seus personagens. Mesmo com essa falha é válido recomendar a produção, principalmente para os fãs de filmes mais viscerais.
Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, Estados Unidos, 2001) Direção: Ridley Scott / Roteiro:: Ken Nolan / Elenco: Josh Hartnett, Ewan McGregor, William Fichtner, Eric Bana, Tom Sizemore, Jason Isaacs, Jeremy Piven, Sam Shepard, Orlando Bloom. / Sinopse: Durante a Guerra Civil da Somália um grupo de soldados americanos são enviados ao front com o objetivo de capturar membros terroristas leais ao ditador do país. Dois helicópteros Black Hawk são derrubados durante a operação e os militares americanos encurralados no local entram em uma ferrenha batalha campal contra as forças da região.
Pablo Aluísio.
O resultado soa bem realizado mas por vezes confuso e violento além da conta. Não foi intenção de Ridley Scott filmar mais uma patriotada americana mas lidando com um tema desses ficou quase impossível de não cair na armadilha. Não há um personagem central que chame a atenção e o foco do espectador e assim é inevitável que o público fique meio perdido no meio de tantos tiroteios, gritos, edição nervosa e frenética. É curioso que um diretor como Ridley Scott tenha dirigido um filme assim, que se esquece completamente de dar uma noção melhor a quem assiste dos personagens em cena. Tecnicamente não há como negar que o filme beira à perfeição - tanto que venceu os Oscars técnicos de seu ano (Som, Edição e Montagem). Se fosse menos frenético provavelmente teria ganho mais simpatias dos membros da Academia em outras categorias importantes. Muito se comentou em seu lançamento da semelhança com Soldado Ryan mas esse tipo de comparação realmente não procede uma vez que "Falcão Negro em Perigo" é muito mais modesto em suas pretensões. Visto como pura adrenalina o filme realmente funciona muito bem, porém como obra cinematográfica faltou um pouco mais de capricho na apresentação de seus personagens. Mesmo com essa falha é válido recomendar a produção, principalmente para os fãs de filmes mais viscerais.
Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, Estados Unidos, 2001) Direção: Ridley Scott / Roteiro:: Ken Nolan / Elenco: Josh Hartnett, Ewan McGregor, William Fichtner, Eric Bana, Tom Sizemore, Jason Isaacs, Jeremy Piven, Sam Shepard, Orlando Bloom. / Sinopse: Durante a Guerra Civil da Somália um grupo de soldados americanos são enviados ao front com o objetivo de capturar membros terroristas leais ao ditador do país. Dois helicópteros Black Hawk são derrubados durante a operação e os militares americanos encurralados no local entram em uma ferrenha batalha campal contra as forças da região.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Star Trek
Essa história é muito longa. Começou há muitos anos na TV norte-americana. Depois de um cancelamento precoce renasceu no cinema, deu origem a muitos filmes, livros, fãs clubes, franquias, etc. Se existe um produto cultural que mereça ser chamado de universo, esse é o de Jornada nas Estrelas porque realmente é um universo próprio de produtos dos mais variados tipos. Além disso Star Trek conta com a legião de fãs mais devota que existe dentro da cultura pop. Seus fãs clubes são extremamente bem organizados e sempre são realizadas convenções, encontros e tudo o mais que você possa imaginar. Mexer com algo assim é mais do que melindroso. Assim quando a Paramount anunciou a intenção de recriar as estórias da tripulação original da nave Enterprise o rebuliço foi generalizado. Poderia um outro grupo de atores jovens dar vida aos famosos personagens da série original como Capitão Kirk, Spock e cia? Mesmo com alguns protestos o estúdio resolveu levar em frente o projeto. Entregou o filme nas mãos do conhecido J.J. Abrams (De Lost e muitas outras séries de TV) e pagou para ver o resultado dessa aventura.
Quando o resultado chegou nas telas a grande maioria dos fãs respirou aliviada. No tempos atuais, quando a tecnologia digital torna possível qualquer cena, o estúdio investiu a bagatela de 140 milhões de dólares naquele filme que prometia se tornar um novo começo, uma nova série de filmes de sucesso. Esse novo Star Trek realmente é um bom filme, tem excelente produção e como não poderia deixar de ser um roteiro bem escrito. Aliás é bom ter em mente que a longevidade de Jornada nas Estrelas se deve muito aos seus textos, pois os roteiros da série sempre foram extremamente originais e inovadores. Para o fã da velha guarda deve realmente ter sido um enorme prazer ver todas as naves de sua infância e juventude sob uma nova roupagem, extremamente high tech, proporcionada pela tecnologia de nossos dias. O elenco era certamente o ponto mais delicado desse novo filme. Certamente atores como William Shatner e Leonard Nimoy serão sempre insubstituíveis mas até que a moçada aqui não decepciona. O filme fez bonito nas bilheterias mas a Paramount esperava por um resultado mais expressivo. Não faz mal, o caminho está aberto e novos filmes virão nos próximos anos. Os trekkers certamente agradecem.
Star Trek (Star Trek, Estados Unidos, 2009) Direção: J. J. Abrams / Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Eric Bana, Winona Ryder, Zoe Saldana, Karl Urban, Bruce Greenwood, John Cho, Leonard Nimoy, Simon Pegg, Anton Yelchin. / Sinopse: Décimo primeiro filme da franquia Jornada Nas Estrelas o filme traz de volta os personagens da série original da TV. No enredo acompanhamos os primeiros passos de James T. Kirk (Chris Pine) na Academia da Frota Estelar. Lá conhece o estranho vulcano Spock (Zachary Quinto). Juntos partirão para grandes aventuras indo onde nenhum homem jamais esteve.
Pablo Aluísio.
Quando o resultado chegou nas telas a grande maioria dos fãs respirou aliviada. No tempos atuais, quando a tecnologia digital torna possível qualquer cena, o estúdio investiu a bagatela de 140 milhões de dólares naquele filme que prometia se tornar um novo começo, uma nova série de filmes de sucesso. Esse novo Star Trek realmente é um bom filme, tem excelente produção e como não poderia deixar de ser um roteiro bem escrito. Aliás é bom ter em mente que a longevidade de Jornada nas Estrelas se deve muito aos seus textos, pois os roteiros da série sempre foram extremamente originais e inovadores. Para o fã da velha guarda deve realmente ter sido um enorme prazer ver todas as naves de sua infância e juventude sob uma nova roupagem, extremamente high tech, proporcionada pela tecnologia de nossos dias. O elenco era certamente o ponto mais delicado desse novo filme. Certamente atores como William Shatner e Leonard Nimoy serão sempre insubstituíveis mas até que a moçada aqui não decepciona. O filme fez bonito nas bilheterias mas a Paramount esperava por um resultado mais expressivo. Não faz mal, o caminho está aberto e novos filmes virão nos próximos anos. Os trekkers certamente agradecem.
Star Trek (Star Trek, Estados Unidos, 2009) Direção: J. J. Abrams / Roteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Eric Bana, Winona Ryder, Zoe Saldana, Karl Urban, Bruce Greenwood, John Cho, Leonard Nimoy, Simon Pegg, Anton Yelchin. / Sinopse: Décimo primeiro filme da franquia Jornada Nas Estrelas o filme traz de volta os personagens da série original da TV. No enredo acompanhamos os primeiros passos de James T. Kirk (Chris Pine) na Academia da Frota Estelar. Lá conhece o estranho vulcano Spock (Zachary Quinto). Juntos partirão para grandes aventuras indo onde nenhum homem jamais esteve.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Hanna
"Hanna" é um filme completamente diferente do que eu esperava. Para falar a verdade pensei que o filme fosse mais ao estilo do antigo clássico "Sangue Sobre a Neve" mas não é nada disso. É uma nova tentativa de Hollywood em trazer algum tipo de inovação para o cansado e saturado sub gênero dos filmes de espionagem fundados em ação e tecnologia. A premissa da garotinha que foi projetada para no futuro se tornar um tipo de super agente me lembrou imediatamente de Nikita, aquele filme com Bridget Fonda que anos depois virou seriado de TV pela Warner (coisa que acredito vá acontecer com Hanna mais cedo ou mais tarde pois o enredo é adequado para esse tipo de formato). Em termos de roteiro e argumento "Hanna" não tem muitas novidades. O ponto positivo é que mesmo superficialmente tenta-se trazer alguma profundidade para o personagem da garotinha mas tirando isso o resultado é vazio mesmo.
A melhor coisa desse filme é a presença das boas atrizes Saoirse Ronan e Cate Blanchett. A Ronan faz o papel de Hanna. É uma jovem atriz bem talentosa que já tnha me chamado a atenção desde que a vi pela primeira vez em "Desejo e Reparação". Depois disso ela ainda fez bons filmes como "Um Olhar no Paraíso". É muito promissora e sempre mostra boa presença e carisma. Já Cate Blanchett repete de certa forma o mesmo papel de espiã do mal que havia feito em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal". Até o modelito do cabelo é igual. Mesmo assim por sua bela presença em cena consegue deixar o espectador interessado, se o roteiro fosse melhor provavelmente teria brilhado mais. "Hanna" é isso, um thriller de ação nada original mas que pode ser um passatempo sem maiores compromissos se você não exigir muito. No final das contas o que mais me deixou admirado aqui foi saber que um diretor tão cult como Joe Wright (dos filmes "Desejo e Reparação" e "Orgulho e Preconceito") acabou dirigindo uma fitinha de ação como essa! Estará ele atrás do sucesso em Hollywood a qualquer preço? Quem sabe...
Hanna (Hanna, Estados Unidos, 2011) Direção de Joe Wright / Roteiro: Seth Lochhead, David Farr / Elenco: Saoirse Ronan, Cate Blanchett, Eric Bana / Sinopse: Jovem criada em uma floresta distante de nome Hanna (Saoirse Ronan) descobre que na verdade faz parte de um projeto ultra segredo do governo para a criação de super soldados do futuro.
Pablo Aluísio.
A melhor coisa desse filme é a presença das boas atrizes Saoirse Ronan e Cate Blanchett. A Ronan faz o papel de Hanna. É uma jovem atriz bem talentosa que já tnha me chamado a atenção desde que a vi pela primeira vez em "Desejo e Reparação". Depois disso ela ainda fez bons filmes como "Um Olhar no Paraíso". É muito promissora e sempre mostra boa presença e carisma. Já Cate Blanchett repete de certa forma o mesmo papel de espiã do mal que havia feito em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal". Até o modelito do cabelo é igual. Mesmo assim por sua bela presença em cena consegue deixar o espectador interessado, se o roteiro fosse melhor provavelmente teria brilhado mais. "Hanna" é isso, um thriller de ação nada original mas que pode ser um passatempo sem maiores compromissos se você não exigir muito. No final das contas o que mais me deixou admirado aqui foi saber que um diretor tão cult como Joe Wright (dos filmes "Desejo e Reparação" e "Orgulho e Preconceito") acabou dirigindo uma fitinha de ação como essa! Estará ele atrás do sucesso em Hollywood a qualquer preço? Quem sabe...
Hanna (Hanna, Estados Unidos, 2011) Direção de Joe Wright / Roteiro: Seth Lochhead, David Farr / Elenco: Saoirse Ronan, Cate Blanchett, Eric Bana / Sinopse: Jovem criada em uma floresta distante de nome Hanna (Saoirse Ronan) descobre que na verdade faz parte de um projeto ultra segredo do governo para a criação de super soldados do futuro.
Pablo Aluísio.
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