Mostrando postagens com marcador Robert Schwentke. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Robert Schwentke. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A Série Divergente - Insurgente

Título no Brasil: A Série Divergente - Insurgente
Título Original: Insurgent
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Summit Entertainment
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Brian Duffield, Akiva Goldsman
Elenco: Shailene Woodley, Kate Winslet, Ansel Elgort, Theo James, Octavia Spencer, Zoë Kravitz
  
Sinopse:
Em um mundo dividido em facções para evitar novas guerras a jovem divergente Beatrice "Tris" Prior (Shailene Woodley) passa a ser perseguida pela poderosa Jeanine Matthews (Kate Winslet) que quer usar Tris como ferramenta para abrir um artefato que pertenceu aos fundadores. O tal objeto parece ter algo extremamente importante em seu interior, uma mensagem em forma de holograma, que trará inúmeras respostas para a humanidade. Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards.

Comentários:
Esse é o segundo filma da franquia "Divergente", baseada em uma série de livros de sucesso entre o público adolescente. O primeiro filme, que assisti em 2014, não me agradou muito. Como acontece com quase todas as adaptações literárias pude perceber vários problemas, inclusive a necessidade de se contar nos menores detalhes o universo onde as estórias se passavam, sem ter o tempo necessário para se fazer isso direito. Nunca li os livros escritos pela autora Veronica Roth, mas pelo que li e ouvi da opinião de fãs do material original tudo aqui ficou realmente mal adaptado, sem estrutura narrativa, com muitos erros, omissões e falhas de adaptação. Para quem acompanhou "Divergente" na literatura a coisa realmente pode parecer bem pior. No meu caso, como não estava muito interessado no material original, até posso dizer que esse segundo filme é bem mais interessante do que o primeiro. A coisa toda flui melhor e o roteiro me pareceu bem mais organizado e estruturado. Há um ciclo narrativo bem delimitado, com começo, meio e fim, sem tantas pontas soltas e inconclusivas como vimos no filme anterior. Também achei de bom gosto a produção. Em "Insurgente" capricharam mais nos efeitos especiais, criando uma bonita direção de arte. Provavelmente aprenderam com os erros que foram cometidos antes. A atriz Shailene Woodley é carismática, mas acredito que jamais chegará no nível de uma Jennifer Lawrence. Ela corre, pula, salta, briga e até tem espaço para algumas cenas levemente dramáticas. Deu conta do recado. Já a estrela Kate Winslet serve para emprestar seu nome para a produção, embora em termos de atuação também não tenha muito o que fazer. No geral não há muito mais a se extrair de um filme como esse porque ele essencialmente é um produto teen, com todas as limitações que esse tipo de mercado impõe. Não é algo indicado para maiores de 16 anos. Se não for o seu caso, aproveite, pois certamente vai se divertir.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de setembro de 2013

R.I.P.D. - Agentes do Além

Nick (Ryan Reynolds) é um tira corrupto. Ao lado de outro policial, Hayes  (Kevin Bacon), ele resolve dividir o produto de um furto mas depois começa a se arrepender do que fez. Durante uma batida policial Hayes resolve então aproveitar a confusão para matar Nick, antes que ele, com peso na consciência, coloque tudo a perder. Morto, Nick se vê no mundo espiritual. Lá é designada por uma "burocrata celestial" para uma força policial do além conhecida como R.I.P.D. ("Rest in Peace Departament", ou em tradução livre, "Descanse em Paz Departamento"). A função dos agentes que fazem parte dessa agência é capturar fugitivos mortos que tentam fugir do inferno. Para trabalhar ao seu lado é designado o veterano tira Roy (Jeff Bridges). Ele havia sido xerife no velho oeste quando estava vivo e está há muitos anos trabalhando na R.I.P.D. Juntos terão que colocar as mãos em um artefato milenar que tem o poder de abrir definitivamente as portas do inferno, o que libertaria os maiores e mais desprezíveis criminosos da história da humanidade. E assim começa esse esquisito, para não dizer o mínimo, filme que tenta unir filmes policiais com temáticas de além-túmulo. Mas não precisa se preocupar pois a produção adota um tom de pura comédia ao estilo "MIB - Homens de Preto" só que ao invés de caçar ETs esses agentes do além partem em busca de mortos que tentam fugir do castigo eterno.

Uma das primeiras coisas que chamam a atenção aqui é o elenco acima da média que conta com grandes nomes de Hollywood. Jeff Bridges, por exemplo, repete de certa forma o personagem que ele fez em "Bravura Indômita", só que obviamente tudo aqui levado na pura galhofa. Só me admira mesmo que um ator de seu nível tenha participado de um filme assim, que certamente nada vai acrescentar em sua carreira. Afinal de contas a produção nada mais é do que um filme dirigido ao público adolescente que lota cinemas de shopping com muita pipoca e coca-cola. Outra surpresa é ver o bom Kevin Bacon fazendo o tira corrupto que mata o parceiro logo nas primeiras cenas. Impossível não lembrar seu papel na série "The Following", que aliás é extremamente superior a qualquer coisa que vemos aqui. Mas afinal o que esses dois bons atores estão fazendo em algo desse tipo? Sinceramente não tenho a menor ideia! Por fim o ator Ryan Reynolds tenta se recuperar do grande fracasso de "Lanterna Verde". Vai conseguir? Só o tempo dirá. De qualquer forma parece que ele se recusa a crescer como ator pois fica entrando em projetos como esse, bem bobinhos e descartáveis. Em suma, RIPD tem elementos de muitos filmes que você já viu na vida, desde "Ghost", "MIB" até "Os Caça-Fantasmas". A diferença básica era que essas produções eram muito, muito superiores.

R.I.P.D. - Agentes do Além (R.I.P.D, Estados Unidos, 2013) Direção: Robert Schwentke / Roteiro: Phil Hay, Matt Manfredi / Elenco: Ryan Reynolds, Jeff Bridges, Kevin Bacon, Mary-Louise Parker / Sinopse: Policial assassinado é incorporado a uma agência do além cujo objetivo é capturar fugitivos do inferno.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Te Amarei Para Sempre

"Te Amarei Para Sempre" é um filme muito romântico. Seu enredo e argumento não fazem muito sentido mas isso não importa muito pois o roteiro se foca mesmo em contar uma estória de amor. Essa é na realidade a versão americana para o cinema do romance "A Mulher Do Viajante No Tempo" de autoria de Audrey Niffenegger. O título original já explica muita coisa. Na trama acompanhamos a improvável aproximação de Henry (Eric Bana) e Clare (Rachel McAdams). O que parece ser um casal comum na realidade esconde o fato dele ser formado por pessoas que vivem em épocas diferentes. Clare é uma estudante de artes que vive em sua época mas Henry é na realidade uma espécie de viajante no tempo que vai e vem na história conforme lhe convém. Assim de tempos em tempos ele surge na vida de Clare que é completamente apaixonada pelo estranho visitante. O enredo com ares de H.G. Wells tem que ser absorvido e aceito pelo espectador sem grandes indagações logo nas primeiras cenas pois caso contrário o filme simplesmente não funcionará. Assim se você achou tudo fantasioso demais é melhor nem começar a assistir.

A explicação para o fato do personagem de Eric Bana ter essa capacidade de ir e vir no tempo é no mínimo esquisita: ele teria sofrido algum tipo de mutação genética que lhe proporciona esse tipo de poder. O roteiro porém não perde muito tempo com esse tipo de coisa pois como já citei o foco do filme é mesmo no romance entre os pombinhos. Em minha concepção o filme deveria ter deixado de lado esse confuso pano de fundo para contar apenas uma estória de amor convencional. Do jeito que está não atrai nem os fãs de Sci-Fi e nem o público mais cativo de romances. Assim o resultado final vai depender muito da postura do público. Se ele comprar a idéia do argumento pode até vir a se divertir um pouco, caso contrário não existe a menor possibilidade de vir a gostar do filme em si. "Te Amarei Para Sempre" é aquele tipo de produção ao estilo "Ame ou Odeie". Na dúvida arrisque.

Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler's Wife, Estados Unidos, 2009) Direção: Robert Schwentke / Roteiro: Bruce Joel Rubin / Elenco: Michelle Nolden, Alex Ferris, Arliss Howard, Eric Bana, Katherine Trowell, Bart Bedford / Sinopse: Um viajante do tempo se apaixona por uma linda jovem estudante de arte. O romance se torna tão forte que consegue romper até mesmo as limitações de tempo e espaço ao qual todos estamos presos pelas leis da física.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Red - Aposentados e Perigosos

Título no Brasil: Red - Aposentados e Perigosos
Título Original: Red
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Summit Entertainment
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber
Elenco: Bruce Willis, Helen Mirren, Morgan Freeman, John Malkovich, Richard Dreyfuss
 
Sinopse:
Frank Moses (Bruce Willis) é um agente aposentado da CIA. Ele vive de uma pensão paga pelo governo dos Estados Unidos. Sua vidinha suburbana muda completamente quando descobre estar sendo alvo de uma teia de conspirações de sua antiga agência. Para sobreviver recorre aos seus antigos colegas de trabalho, os agentes aposentados Joe (Morgan Freeman), Marvin (John Malkovich) e Victoria (Helen Mirren).

Comentários:
Sinceramente falando "Red - Aposentados e Perigosos" é uma abobrinha daquelas, um besteirol que tenta conciliar comédia, filmes de espionagem e ação desenfreada (bem caricatural, é bom frisar). Tenta ser muitas coisas ao mesmo tempo mas no final não se sai bem em nada. O tiro saiu pela culatra. Complicado entender como um elenco tão interessante, formado por pessoas talentosas (como Helen Mirren e Morgan Freeman), aceitou embarcar em algo assim, um filme cujo roteiro é primário. Veteranos das telas, parecem apenas brincar em cena, nunca se levando à sério. Não teria sido melhor reunir tantos bons atores em um roteiro menos bobo? "Red" só funciona se você estiver em sintonia com seu estilo mais básico de filmes de ação, caso contrário pode se tornar um grande aborrecimento. Bruce Willis vai seguindo sua sucessão de filmes rasos e ruins. O ator já está nessa há pelo menos uma década. Sem renovação, Willis está estagnado há anos, totalmente parado no tempo. Não participa de nada mais que seja relevante ou de importância. Seus personagens hoje em dia são meras caricaturas de seus papéis do passado onde ainda conseguia chamar alguma atenção. O pior é que aqui ele está bem acompanhado de um bom elenco, mas isso não faz diferença. Confesso que ver Helen Mirren, uma atriz desse nível, em cena usando uma metralhadora antiaérea me deixou constrangido. Uma profissional desse porte fazendo cenas horríveis como essa é realmente algo a se esquecer. Um disparate sem tamanho, com certeza. Outra questão: por que fizeram um filme tão longo assim? Não ensinaram a esse diretor que abobrinhas devem ser de curta duração? Pois é, parece que não. O filme tem um duração excessiva sem estória nenhuma a contar. Enfim, "Red - Aposentados e Perigosos" é como aquela piada sem graça que parece não acabar nunca. Um momento ruim na carreira de tantos atores bons.

Pablo Aluísio.