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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Todos os Homens da Rainha

Título no Brasil: Todos os Homens da Rainha
Título Original: All the Queen's Men
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Alemanha, Áustria
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stefan Ruzowitzky
Roteiro: Digby Wolfe, Joseph Manduke
Elenco: Matt LeBlanc, Edward Fox, Udo Kier, Eddie Izzard, Karl Markovics, Nicolette Krebitz

Sinopse:
Um grupo de agentes britânicos, liderados por um americano, é enviado para entrar disfarçado em uma fábrica na Alemanha Nazista durante a II Guerra Mundial. Para isso todos os agentes precisam se passar por mulheres

Comentários:
O ator Matt LeBlanc (da série "Friends") tentou várias vezes a transição da TV para o cinema. Uma das tentativas foi essa comédia meio sem graça chamada "All the Queen's Men". O problema aqui é a falta de originalidade e a saturação de uma piada única. Bom, original o roteiro passa longe de ser uma vez que essa coisa de atores vestidos de mulheres já vem sendo utilizado pelo cinema há décadas. Basta lembrar do clássico de Billy Wilder "Quanto Mais Quente Melhor" para perceber bem isso. A outra questão vem da repetição. Ok, marmanjos com roupas de mulheres, tentando imitar os trejeitos femininos, pode até, quem sabe, arrancar algumas risadas, mas repetir a mesma coisa à exaustão faz tudo perder a graça, ficando apenas constrangedor. Assim é um filme para se ver apenas uma vez, dar umas risadinhas amarelas e nada mais. Nem a desculpa de que tudo seria com o objetivo de decifrar a máquina Enigma usada pelos nazistas consegue manter o interesse por muito tempo. Bem descartável mesmo.

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de março de 2013

A Fuga

Título no Brasil: A Fuga
Título Original: Deadfall
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Stefan Ruzowitzky
Roteiro: Zach Dean
Elenco: Eric Bana, Olivia Wilde, Charlie Hunnam, Sissy Spacek, Kris Kristofferson
  
Sinopse:
Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), decidem entrar no mundo do crime. Eles estão cansados do fracasso e da falta de esperanças de um futuro melhor. Assim resolvem agir, mesmo sem pensar muito nas consequências. Dessa forma eles colocam em execução um assalto. As coisas porém não saem como eles pensavam e acabam tendo que fugir para sobreviver. Em fuga após esse roubo em um cassino, eles partem em direções opostas com consequências graves para todos os que cruzam seus caminhos.

Comentários:
Tentativa de transformar o ator Eric Bana em herói de ação ou algo nesse sentido. A trama de “A Fuga” é, em muitos momentos, confusa e inverossímil, mas vamos a ela: Dois irmãos, Addison (Eric Bana) e Liza (Olivia Wilde), assaltam um cassino indígena (muito comum nos EUA) e fogem logo em seguida. Para azar deles, acabam sofrendo um acidente na fuga. Após Addison matar um policial a dupla se separa. Addison tenta escapar a todo custo e Liza acaba pegando carona com um boxeador, Jay (Charlie Hunnam), que está a caminho da casa dos pais para passar o dia de ação de graças (popular feriado americano). Na viagem acabam descobrindo que estão se apaixonando um pelo outro. A partir daí Addison vai se tornando cada vez mais violento enquanto Liza vai ficando cada mais envolvida com o boxeador Jay. “A Fuga” tem alguns problemas básicos. Algumas situações soam forçadas demais: o envolvimento de Jay, o boxeador, com a caronista e criminosa Liza, não consegue convencer muito, mais parecendo uma armação para uma apoteose violenta e irascível. O personagem Addison de Eric Bana vai aos poucos se tornando um psicopata sedento de sangue, sem qualquer motivo aparente que justifique esses atos. Ao que parece tudo não passa de um artifício do roteiro para agradar ao público de produções gore. Referencias a filmes noir e de western surgem aqui e acolá, mas também não conseguem empolgar. De bom apenas aquele clima decadente que sempre ronda as famílias mais pobres dos EUA, aquelas que vivem no limite da sobrevivência em estados nevados e esquecidos. Outro ponto positivo é a chance de rever os veteranos Sissy Spacek e Kris Kristofferson, produtivos e atuando com dignidade. No mais fica aquele gostinho de leve decepção. O filme não conseguiu mesmo ser tão bom quanto poderia.

Pablo Aluísio.